I Hate Everything About You escrita por Juuhh


Capítulo 34
Nosso Novo Ano.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi meus amores... Tudo bem ??? Finalmente eu pude postar, to amando escrever essa nova fase da fic.. Vão acontecer tantas coisasssssss... Mal posso esperar, agora estou animada! O capitulo ta enormeeee, eu me empolguei um pouco. Ainda vou responder vocês, mas vamos lá, gosto de conversar!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/501434/chapter/34

Eu sempre quis amigos verdadeiros. Mas amigos de verdade mesmo, não daqueles que você passa algumas horas rindo e chamando de “amigo”, mas sim aquele que você tem uma intimidade, que você pode contar com ele em qualquer momento, que você consegue compreender um “não” e sabe exatamente a hora de parar e levar a sério dependendo da situação. Eu procurei por muito tempo. Mas de tanto procurar, eu não percebi os que já tinha. Ou a amiga que eu sempre tive. Minha mãe.

Ela sempre me falou que os meus melhores amigos eram a minha família. Mas eu também sempre a contrariei falando que meus melhores amigos eram aqueles que moravam perto. Esses de hoje. Demorei muito para perceber, e por causa disso, tive que aprender na pele. É claro que já tive uma briga feia com todos eles. Dessas de ficar sem falar por muito tempo e voltar pra casa chorando e querendo morrer. E toda vez que um de nós brigávamos, todo o grupo se calava e ninguém se juntava te ficar tudo em ordem. E assim que tudo isso acontecia, sem querer explicação, minha família me ajudava, e era, ainda é, um sentimento tão bom que toda vez faz com que eu conte tudo o que aconteceu, tudo o que antes eu não queria pensar.

( Eu sofri muito por amizades. Sei que todo mundo tem um tipo de melhor amigo diferente. Mas a minha melhor amiga era a melhor de todas. Até que nas férias do final do ano, ela mudou. Ela simplesmente matou a minha melhor amiga. E pegou o corpo dela. Fingiu ser a minha menininha. E agora ta lá, sem direito algum, vivendo como se fosse outra pessoa. Mas eu tive que passar por isso, porque me aproximei, como jamais pensei que poderia acontecer, da minha irmã e minha mãe. Elas são as melhores amigas que alguém pode ter. Sei que muitos não tem irmãos. Mas todos tem uma mãe, ou pelo menos um pai – até mesmo de consideração- e sem duvidas, são as melhores pessoas para conversar. Na virada de 2014 para 2015 perdi mais de cinco pessoas mais que especiais pra mim, não perder de morrer, perder de mudar, sabe? Duas delas minhas garotinhas. Por motivos de falta de atenção, entre outros, por motivos que eu nunca imaginei que as perderia. Foi um trauma pra mim. E por enquanto, meu coração tem medo de se machucar da mesma forma que me machuquei esses dias. Eu não desejo isso nem pras inimigas kkk... Quem quiser falar comigo sobre isso... Reviews. /Ju. )

Mas mesmo tendo esse espaço guardado apenas para minha família. Tem outros espaços, muitos espaços no meu coração para meus melhores amigos. ( Mas a Kat ta bem com isso) Eu os achei e eles me acharam. Sou uma pessoa de sorte.

Pra você ver, eu tenho tanta sorte que vou viajar com todos eles. Ah, é campeonato de basquete, então todos os pais de todos os “garotões” do time vão. Primeiro vamos passar a virada em NY e depois vamos para Atlanta. Onde vai acontecer os jogos. Não sei as outras pessoas do time, mas meus amigos vão comigo para esses lugares.

Eu tinha que estar dormindo agora, mas estou conversando com Mad pela janela do Peeta, que foi visitar sei lá quem com Finnick. Eu nunca consigo dormir nessas situações. Vamos de madrugada para o aeroporto. Graças a Deus não são muitas horas de vôo. Minhas malas já estão prontas... Não, tem muita coisa ainda, só minha mãe que trouxe algumas roupas passadas. Ainda tenho que ver o que vou levar...

– Katniss, tem o casamento da Nana ainda... Dá pra acreditar que vamos ser madrinhas?- Mad fala.

Recebemos a alguns dias atrás um outro papel sobre o casamento de Braw e da Ariana, nossos amigos de Paris, falando sobre onde vamos ficar, onde tem que comprar o vestido, e é claro, o porque de sermos as madrinhas dela...

– Foi tudo tão rápido. Eu estou muito animada, cara. Visitar Paris de novo, por favor né...- Ouço passos no corredor e pulo na cama, sabendo que é minha mãe vindo ver se estou dormindo. Não dá tempo de me arrumar, então só jogo o cabelo um pouco na cara pra caso eu pisque.

Logo que eu fecho os olhos, a porta se abre, ainda bem que a luz já tava desligada. Bate uma vontade de rir só de imaginar a cara de confusa da Madge quando eu pulei na cama. Agora é só torcer pra ela ter entendido.

__________________________ 3:00 da manhã ___________________________

– Katniss, acorda! KATNISS!- Levanto assustada e vejo meu pai com a cara toda amassada. – Sua mãe pediu pra te acordar, vamos logo.

Levanto e vou em direção ao armário. O humor do meu pai logo de manhã é tão agradável. Assim que ele fecha a porta, caio na cama tonta de sono. Demora mais de dez minutos para eu tomar coragem para levantar. Mas vou ao banheiro um pouco mais animada só de lembrar que vamos viajar. Tomo um banho super rápido, escovo os dentes e faço minha higiene pessoal .Hoje é dia 31. Falta tão pouco... Apenas algumas horas.

Prendo meu cabelo num coque um pouco bagunçado. Até parece que vou lavá-lo nessa hora. Visto uma calça preta e na parte de cima uma blusa branca de frio, junto de um moletom cinza. Prendo uma gargantilha no pescoço – que me faz lembrar o colar lindo que Peeta me deu quando não namorávamos de verdade. Ah é, não namoramos de verdade ainda.- preta com um símbolo de paz e amor. Calço uma bota de salto pequeno grosso. Por fim, pego meu sobretudo.

– Droga, minha mala!- A vejo toda aberta e com quase nada dentro e no chão com varias coisas espalhadas. Corro contra o tempo pra pegar tudo, mas não deu pra deixar tudo organizado. Então coloquei várias coisas na mala de mão e na minha bolsa. Tipo roupa, calçinha e coisas bem variadas.

Quando vou ver, já são quatro da manhã e Cato já ta me apressando. Família chata essa, hein.

Temos que chegar no aeroporto quatro e meia. Eu acho que não vai dar tempo. Só acho. Pegamos todas as malas sem nenhuma cerimônia e saímos de casa indo colocar tudo no carro. Já estavam todos na frente da minha casa enfiando tudo em seus carros também.

– É hoje! É hoje! – Abraço as minhas amigas, mas entro rápido no carro porque estou morrendo de frio. E vejo Peeta sussurrando um “ é assim? Deixa você” e rio já que nem tinha lembrado de abraçar os garotos.

Minha mãe coloca Prim na cadeirinha do meio e Cato vai do lado direito e eu do esquerdo como sempre. Prim ta capotada. Ainda ta tudo escuro e me bate um sono.

– Ta animado, Cato? – Sorrio o vendo olhar para Clove que acena para ele e entra no carro.

– Todo o time esperou tanto por isso. O papai esperou tanto por isso. Já que vamos ganhar, eu estou animado.

– Quem garante que vocês vão ganhar?

– Ah, maninha, faça-me o favor. Olha quem ta jogando?

– Ah é, esqueci que estou falando com o Cato.- Coloco a mão na cabeça e ele dá de ombros se virando pra janela e encostando a cabeça no vidro. Faço o mesmo e meus pais entram também.

***

– Vôo 306, direto para Nova York. Daqui a três minutos portão de embarque será fechado.

– Katniss, você tem chiclete?- Peeta pergunta meio grosso. Sempre que ele fica com sono fica assim.

– Tenho na minha bolsa. Pode pegar.- Me viro novamente para continuar conversando com Annie.- Mas tipo, se você continuar a tomar teus medicamentos e a doença desaparecer?

– Eu acho que é impossível. Não sei direito, amiga. Mas por enquanto ta tudo bem.- Ela fala sorrindo.

– Amor, você pode vir aqui comigo rapidinho? – Finnick chega e senta- se virando para ela.

– Posso sim, amor.- Annie o beija levantando com as mãos juntas da de Finnick. – Já volto, Katniss.

– Gente... O que seria esses absorventes na tua bolsa, Katniss?- Olho pra Johanna e Peeta que mexem na minha bolsa rindo. E pra ficar ainda melhor, Johanna fala tão alto que todo mundo parou quando ouviu a palavra “ABSORVENTE”.

– Você não pediu chiclete, Peeta?! – O olho com raiva.

– O coitado tava mexendo em tudo e não achava o bendito chiclete, Katniss. Ai eu fui ajudar. Mas achei isso jogado na sua bolsa.- Ela explica rindo. Eu tinha esquecido que não arrumei minha mala a tempo e enfiei varias coisas nas outras bolsas.

– Ah, cala a boca, Johanna. Parece que nunca viu um absorvente!- Puxo a bolsa da mão do Peeta e jogo a caixinha de chiclete pra ele.

– Não precisa ficar com raiva, Kat.- Johanna ria da minha cara.- Pronto, eu te faço companhia até a Annienoca voltar.

Começo a conversar com Johanna sobre o casamento do Braw, é muito tempo para muita ansiedade. Mas chega a hora de ir e sem nenhuma cerimônia, todos nós entramos no avião. Eu sentei ao lado de Peeta, Cato ao lado dele e Clove ao lado de Cato. Eu fiquei na janela. Eram apenas acentos de quatro lugares.

– Katniss, estavam falando que o Lucas sofreu um acidente.- Peeta comenta preocupado.

– Ah é, a minha mãe falou comigo, mas ela disse também que ele já ta fora de perigo.- Respondo. – Foi acidente de carro, né?

– Aham, só estava ele, o pai e a irmã mais nova. Mas foi ele que teve ferimentos mais graves. Fui visitá-lo ontem com Finnick.

– E como ele estava?

– Dormindo com sedativo. O medico disse que as vezes a dor é muito forte e que precisam sedá-lo.

– Quando voltarmos, iremos visitá-lo, ok?- Sorrio passando a mão no seu rosto. Ele sorri de volta e beija minha mão.

– Que carinha é essa?

– Conversei com Annie sobre a doença dela.- Suspiro olhando o avião decolar. Espero um tempinho pra continuar e Peeta não me apressa. Só me observa. – E se ela tiver que fazer a cirurgia? E se der errado? E se ela...

– Ei, vai ficar tudo bem. Não vai acontecer nada com a Cresta. Ok? Ta tudo bem.- Ele me puxa encostando minha cabeça em seu peito e fazendo movimentos circulares nas minhas costas com a mão. Concordo com a cabeça e fecho meus olhos com força tentando tirar todo esse pensamento da minha mente. Nem percebo, mas de tanto sono, acabo dormindo.

Sempre tive muito medo de acontecer algo com as pessoas que eu amo. Todo mundo tem esse medo, eu sei. Mas é que são todos tão especiais que quando perdemos alguém, uma parte de nós morre. Um pedaço da alegria se vai junto da pessoa. E por muito tempo, você só pensa nela e o quanto podia ter a abraçado mais vezes. E a culpa fica com você para sempre. Você nunca esquece.

Caí no sono com o receio de sonhar com isso. É isso que acontece. Meus pensamentos se transformam em sonhos...Sonhos não, pesadelos. Mas bem, bem, bem longe eu conseguia sentir o carinho de Peeta no meu cabelo e um de seus braços me protegendo. Até que eu consegui dormir tranqüila, sem nenhuma imagem aparecendo na minha mente.

Acordei duas vezes apenas, uma porque Peeta me acordou para vez o sol nascer enquanto todos dormiam. Só a gente acordado.

– Eu amo todas essas cores.- Ele sussurra olhando a janelinha. Ao invés de eu me virar para ver todas essas cores, prefiro olhar toda a feição do seu rosto. Que amo bem mais. – Tudo isso é tão perfeito. Toda essa mistura, como tudo se completa. – Ele olha pra mim de novo, percebendo que eu estava o encarando. Antes que ele possa falar alguma coisa, eu o beijo.

Eu não estava com pressa, mas também não estava lenta. Ele não ficou surpreso e me puxou mais pra frente para tirar todo o espaço possível que nos separava. Nossas línguas se juntam e conseguimos sentir o gosto de cada um. O beijo diminui enquanto vamos perdendo o fôlego. Nos separamos com vários selinhos. Encostamos nossas testas e permaneço com os olhos fechados, inalado sua colônia só pra mim.

– Você é muito linda, Katniss.- Sussurra Peeta no meu ouvido me fazendo arrepiar e desce para o meu pescoço encostando o nariz e dando beijos por onde passa. Levanto um pouco a cabeça aproveitando aquela sensação. Sorrio e Peeta vai subindo com os beijos pelo meu queixo e me beija novamente, mas antes que ele possa me beijar completamente, me viro e beijo o nódulo da sua orelha. Ele aperta minha cintura e voltamos a nos beijar. Sua mão vai subindo e os beijos vão acelerando. Paro de tentar ficar no comando e deixo que ele me guie.

– Não é porque eu to dormindo que você pode abusar da minha filha, Peeta.- Meu pai, que estava a duas fileiras a frente da gente, fala e faz Peeta se ajeitar na cadeira rapidinho. Reviro os olhos e rio um pouco. Nem nessas horas meu pai não me deixa em paz. Seguro o rosto de Peeta com as duas mãos e dou um beijinho rápido nele. Voltando a minha posição anterior. Mas antes de voltar a dormir de novo, vejo por alguns minutos todas as cores que ele tanto ama pela janela.

E a segunda vez que eu acordei foi pra comer e usar o banheiro. Depois disso, dormi a viagem toda. Então passou super rápido. Assim que pousamos em New York, alugamos uma mini vã e meu pai foi alugar a vã para os garotos do time para usar em Atlanta. Era dez da manhã, então fomos para o hotel Pandora, que tem uma vista incrível. E alugamos a cobertura. Que nem pagamos muito, já que metade foi brinde dos organizadores de basquete.

Não fomos sair, já que todos estavam cansados. Tinha vários quartos, então as famílias pegaram os seus e todos foram dormir. Quando foi mais ou menos duas da tarde, saímos para passear. Meninas para um lado e meninos para o outro. Fomos procurar a roupa para o Ano Novo e nos arrumar em algum salão. Temos uma festa no restaurante super conhecido – só por algumas pessoas, porque eu não conheço – que tem a cobertura para ver a contagem regressiva de Times Square Garden.

– Gente, eu preciso comprar a calcinha amarela. Quero muito dinheiro pra esse 2015, minha gente. – Johanna fala rindo. Estamos visitando essas lojas que ficam no centro. E eu já tenho a minha roupa. Comprei um salto de quinze meia pata, com uma saia longa cintura alta branca com dois cortes dos dois lados deixando umas partes das minhas pernas á mostra. Uma cropped bem curta branca com renda embaixo e vários acessórios.

Todo mundo já comprou as roupas, mas falta as partes de baixo. Que todo o ano tem uma nova cor. Dessa vez eu escolhi azul. E quando achamos, já estávamos mortas.

– Vamos parar para almoçar? Gente, eu não agüento mais.- Annie fala ofegante. Por incrível que pareça, está fazendo sol aqui.

– É melhor ela se sentar, gente.- Fox.

– É verdade, vamos Annie, você quer ajuda?- Jojo.

– Senta aqui, ó.- Mad aponta para um banquinho que tem um senhor.- Moço, você pode dar licença só um pouquinho, minha amiga precisa sentar.

– Meninas, o que é isso? – Annie nos encara. – Parem de me tratar assim, eu sei que estão preocupadas, mas como todas vocês, eu estou cansada. Mas minha saúde vai bem. Não quero que tenham tanto cuidado assim. Sinto como se fosso morrer.

– Annie, não fala assim!- A repreendo e ela bufa.

– Não fiquem com essas caras. Ta tudo bem. Mas eu realmente estou com fome.

É o último dia do ano. Pode comer fast-food sem peso na consciência. Paramos no restaurante Andy’s que é bem mais tradicional, mas as porções são gigantes.

– Temos que passar na MAC antes, porque precisamos comprar as maquiagens.

– Mas o salão já faz, filha.- Minha mãe responde.

– Não é por causa do ano novo. Eu quero aproveitar um pouco New York.

***

Daqui a pouco começa a contagem regressiva. Depois que terminamos de comer, fomos comprar algumas coisas extras nas lojas e depois fomos direto para o salão nos arrumar lá. Agora ta todo mundo aqui. Alguns com as cores que simboliza algo. Outros só de branco mesmo.

Essa festa é dos amigos da minha mãe, que é estilista, que passou a ser por hobby depois que ganhou a Prim. Alguns são bem conhecidos por causa da grande rede de restaurantes Mellark’s.

– Literalmente, um minuto de atenção.- Peeta liga o microfone, todo lindo de bermuda e camiseta branca. – Eu sei que é véspera de Ano Novo mas eu preciso fazer isso, ta? Passei a minha vida toda ao lado de uma certa pessoa, eu gostaria muito de contar toda nossa historia. Mas tem mais partes do que alguns sabem, e isso eu quero deixar só pra gente por enquanto... Olha, eu pensei em mil declarações que eu poderia fazer, quis decorar tudo de frente ao espelho, mas eu realmente não sei o que acontece comigo.. Sem querer me gabar, mas já me gabando, eu sou muito bom nas palavras, no que eu falo, tanto com poucas pessoas tanto quanto em publico. Só que quando eu vou falar sobre essa certa pessoa, tudo o que decorei, tudo que planejei me deixa na mão e não consigo achar as palavras certas para a certa pessoa. Então vou de um jeito bem tradicional.

– Fala logo! – Grita alguém da multidão todo animado.

– Bem.. Eu tenho duas coisas para falar, qual você quer saber primeiro, Katniss? “Quer namorar comigo”? ou “Eu te amo”? Estamos começando mais um ano, e dessa vez, vamos substituir todas as coisas ruins que passamos por todas coisas boas que vamos passar assim que você responder “ Sim, Peeta Gatão Gostoso Lindo Mellark, eu aceito namorar com você”. Faltam vinte segundos para um novo ano, um novo recomeço, que só quero seguir em frente, se você seguir ao meu lado. Já estávamos praticamente namorado, mas quero algo mais organizado. – Ele se ajoelha de costas para a contagem regressiva onde contam 10 segundos. – Katniss, você aceita namorar comigo?

Espero um pouco, tentando absorver o que acabara de acontecer. Olho acima do ombro do loiro que espera ansioso pela minha resposta. Três segundos. Recomece, Katniss.

– Eu aceito, Peeta.- Corro até o “palco” que ele ta em cima e o abraço. Após isso, fogos sobem e explodem no ar. É ano novo. É mais um ano, onde tudo é possível de novo, novas possibilidades, novos pensamentos. Ele é a pessoa certa para mim, que sem duvidas, é o garoto que eu amo e que sempre amei. Meu garoto loiro. Agora meu namorado. É claro que sofremos muito, mas como ele disse, tudo será substituído por novas alegrais. Vamos passar por tudo juntos.

– Eu te amo.- Peeta me beija e todos batem palma, não só por causa do pedido, mas sim para a chegada de 2015.

– Eu te amo muito, muito, muito.

Foi distribuído taças com champanhe para todos. E brindamos.

– Vem amor.- Brindamos e cruzamos os braços virando as taças. – Feliz Ano Novo!

Abraço muito minha família e amigos desejando-lhes um bom 2015. Todos nós vamos para a sacada terminar de ver os fogos. Peeta me abraça por trás e percebo que todos os casais estão assim. É tão engraçado pensar que Peeta e eu agora – ainda- somos um casal.

Ano novo é assim, você confunde 2014 com 2014, troca sempre as datas. Tem sempre aquela piada “ nossa, já colocaram decoração de natal, faltam 365 dias para tal”

Depois disso, todos aproveitamos a festa na cobertura com vista para Time Square Garden. E comemos muito, beijei muito apenas meu namorado, abracei muito também.

***

– Opa, desculpe ai, senhorita! – Sinto uma bola de vôlei se chocar contra a minha bunda. Quando vou olhar, vejo um sorriso malicioso saindo do rosto de Peeta. Reviro os olhos e não falo nada.

Hoje é dia dois de janeiro e já estamos em Atlanta. Estamos aproveitando um dia na praia, amanhã é o último dia tranqüilo dos meninos, porque ai começa a correria de véspera de campeonato.

As únicas coisas que eu como na praia é camarão frito e peixe frito sem espinho. São as únicas coisas que eu como, bacalhau também, mas não costuma ter. Por enquanto eu e as meninas estamos tomando sol... Esse clima em Atlanta não é muito normal, mas até que ta bem fresquinho, o sol não está muito forte.

– Posso roubar minha namorada rapidinho?- Peeta chega e pergunta para minhas amigas.

– Demorou, colega.- Johanna fala.

– Ei!- Reclamo. Seguro na mão de Peeta para levantar e ele me ajuda. – E então?- Começamos a andar pela areia.

– O casamento do Treinador e da tia estão chegando... E o time tava pensando em fazer uma festa pra eles, sabe?

– Seria uma boa idéia, se minha mãe já não reservou algum programa bem estilo Effie pra eles...- O olho.- Mas espera, você me chamou aqui só para isso?

– Você queria alguma coisa a mais?- Ele pergunta sorrindo de lado.

– Eu? Eu não...- Finjo não entender.- Perguntei por perguntar mesmo...

– Aham... Então vem aqui.- Ele segura na minha nuca e me puxa mais para perto, fazendo nossas bocas se encontrarem. Rodeio seu pescoço com meus braços o abraçando. Começamos a rir quando nos desequilibramos e caímos na areia, eu em cima dele. Peeta afasta uma mexa solta para detrás da minha orelha e me beija novamente.

– Você não vai entrar?- Pergunto me referindo ao mar quando me sento ao seu lado.

– Vou... Mas a água nem deve ta fria, né?

– Ué, eu não sei...- Respondo.

– Seria uma pena se eu molhasse todo seu cabelo, né?

– Seria uma pena se eu deformasse toda essa carinha gostosa.- Aperto suas bochechas.- Isso foi uma ameaça, amorzinho.

– Eu pago para ver.- Antes que eu possa raciocinar, já estou gritando e rindo enquanto Peeta me segura nos braços e sai correndo em direção ao mar. Ele afunda um pouco as minhas perdas na água e ta muito fira, por isso começo a gritar ainda mais. Ele rodopia e depois me afunda.

– Idiota!- Tento correr atrás dele, mas o mesmo desvia fazendo com que eu caísse de novo no mar.

Todos entram correndo também, mas ta muito frio isso aqui.

– Vamos apostar uma corrida. É o seguinte, todo mundo vai da margem do mar até onde conseguir. Se você cair, ta fora.- Meu pai sugere e todos concordam.

– Mas e se não cair?- Pergunta Marvel.

– Te garanto, Marvel, vocês vão cair.

Minha mãe que estava sentada na areia com Prim e a mãe da Jojo, falaram que iam gritar “já”. Quando as ouvimos gritar, todo mundo saiu correndo. Seus pés ficam pesados, seu corpo vai começando a afundar, mal tínhamos chegado em uma profundidade até a coxa, varias pessoas já tinham caído. Inclusive eu. Quando fui ver, tava a Johanna, meu pai, Cato e Finnick correndo, quase que jogando a perna pro céu. Meu pai é tão criança que ele empurrou Cato e Finnick só para ganhar. Mas no fim, Johanna ganhou.

– Licença pessoa, que a Jojo ta passando...

Passamos o dia todo na praia brincando e comendo....

CONTINUA

FELIZ 2014 PARA TODOS.

OBS: 2015.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Arrisque-se mais, meus amores. Coloque-se a prova de tudo. Todos os teus medos podem ser enfrentados. Toda sua vergonha pode ser vencida. Toda insegurança pode ser derrotada. Novas oportunidades surgiram. No mínimo, você terá mais 365 chances para ter um novo recomeço. Novas amizades, novos sorrisos e novas historias. Não deixe que seus sonhos sumam, não deixe que pessoas saiam das suas vidas, mas permita-se experimentar novas coisas. Veja você mesmo o mundo. Valorize todos e tudo o que está a sua volta. Fale mais, sorria mais, abrace mais. Acredito que a cada dia que passa, ao mesmo tempo mais tempo de vida e menos tempo também. O fim dos tempos estão chegando. A água ta acabando, está fazendo muito calor. Olha o tanto de tempo que já passou, não acha que tudo ta rápido demais? Deus está adiantando as horas. Parece que não, mas é. Aproveite tudo. Mas tudo o que você tiver vontade, não tudo mesmo sendo o que você não quer. Você não precisa provar nada para ninguém. Não queria ser alguma coisa que você é. Pense bem antes de fazer alguma coisa. Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das conseqüências. Tenha o bom senso de escolher o que é melhor para você e o que fará você feliz. Eu te amo e desejo um ano cheio de vitorias, ok? Não se esqueçam de mim. Eu sempre vou estar aqui, para tudo. Mias um ano que começa, mais um ano que todos nós nos juntamos para aproveitar uma coisa que realmente gostamos. PS: A desorganizada aqui só posta o capítulo em fevereiro. Palmas, gente...

BEIJOCAS MEUS AMORESSS!!! JÁ VOU POSTAR O OUTRO. DESSA VEZ VAI SER RÁPIDO!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I Hate Everything About You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.