I Hate Everything About You escrita por Juuhh


Capítulo 14
Eu sei.


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! COMO ESTÃOOOO? Gente, vou falar para vcs, meninos são umas bostas, ontem eu estava conversando com minha amiga e estávamos falando sobre isso, acabou com a gente postando um monte de caretas no facebook! Eu ri tanto. Amigas são para isso né? E saibam que vocês são minhas melhores amigas, gostam de THG, gostam de ler, e sempre colocam alguma coisa nos comentarios. Eu queria agradecer, porque estou muito feliz com vcs me acompanhando. Eu estav pensando em criar um grupo do Whats Zapp ma ainda vou pensar nisso, mas eu amo vcs e saibam que vcs são muito importantes para mim. Obrigada, viu? Estou emocionada aqui kkkkkk. Okay, vão ler o capitulo. Dedicado a todas vcs. É puro Penniss



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Bagunço seus cabelos ao mesmo tempo que brinco com eles. Peeta passa seus braços pela minha cintura e me puxa para perto. O impacto do meu corpo contra o dele faz com que encostemos na parede fria do elevador. Seu corpo quente contra o meu gelado causa um choque entre nós. Peeta inverte as posições me bloqueando de sair.

Esses lábios grossos, carnudos e vermelhos são a minha perdição. Peeta é tão... eu o odeio. Odeio por tudo. Por ser ele aqui nesse elevador. Por ser os lábios dele que me deixa nas nuvens. Eu odeio Peeta tanto. Mas me odeio a cima de tudo. Depois de tudo eu não consigo parar de gostar dele. Não consigo viver sem esses olhos azuis. Mas não suporto também o fato de que ele se tornou uma pessoa não distante do cara que ele era antigamente, ele se afastou de mim e do mundo. Se afastou para ser o cara em que me irrita, mas não irritar com o objetivo de provocar, ele me irritou e me irrita para me ver sofrer, me irritou com o objetivo de me humilhar na frente de todos. Eu não entendi o que eu fiz para ele, eu só queria o proteger. Proteger da dor e do sofrimento da morte. Da perna de alguém. A cima de tudo, era a irmã gêmea dele. Mas eu não consegui. Não consegui, porque ele não deixou. E quem acabou sofrendo fui eu. Perdi duas pessoas no mesmo ano. E as mais importantes. Agora e aqui eu posso ver a falta de um abraço da Lesly.

– Katniss?- Peeta.- Porque parou?

– Porque eu não te entendo. Porque eu te odeio.- Aperto no andar que o elevador está, não importa qual, eu só quero sair.

– Ei! Espera- Peeta puxa meu braço. Sinto as lagrimas na minha linha d’água.- Vamos conversar?

– Não!- Me solto.

– Eu em quem não te entendo!- Peeta me segue pelo corredor.- Você que me agarrou! Aonde está indo?

– Eu não sei!- Paro e olho para as portas dos quartos.

– Agora chega. Me fala o que está acontecendo. Porque eu juro que não entendo.

– O que eu te fiz?- Pergunto na maior sinceridade depois de um tempo.

– Como?

– Porque se afastou?- Me viro.- Porque se afastou de mim?

– Katniss, eu...

– Responde, por favor.

Ele espera um tempo me analisando. Mais analisando com dor, um olhar que quebra o meu coração. Eu queria uma resposta, um pedido de desculpas e que ele evaporasse da minha frente. Eu não queria ouvir mais nada, isso doía. Mais eu fiquei lá, olhando ele e esperando.

– Eu tive medo.- Diz Peeta com os olhos cheios de lagrimas.- Eu não queria perder mais ninguém, Kat. Eu não queria perder o amor da minha vida. Eu não queria perder você. Eu tive medo, fiquei com trauma de que alguém mais saísse da minha vida.

– E por isso você saiu da minha vida?

– Por isso eu mudei, quis que as pessoas que ficassem perto de mim não tivesse significado para mim. Quis me afastar para não me magoar. Soa egoísta, mas eu não agüentaria perder mais ninguém. E eu procurei de todas as formas possíveis me afastar.

– E suas formas foi me humilhando?!- Começo a me alterar.

– Você estava sempre tão perto, tão atenta. Que eu quis te magoar para você me odiar! EU fiquei com garotas, eu fiz tudo isso só para te afastar.

Minha mão voa na cara de Peeta ao mesmo tempo que as lagrimas caiem.

– SABE O QUANTO EU SOFRI?

Limpo as minha lagrimas, mas Peeta não parece nem um pouco incomodado em limpar as suas. Passo a mão no rosto com vontade de pular da janela.

– E porque decidiu voltar atrás?

– Porque eu te queria de volta. Eu queria te sentir, te abraçar, eu estava morrendo por dentro, eu não agüentava mais ver aquele seu olhar quando eu te humilhava. Eu apodreci por dentro. Eu quis morrer. Mas não conseguia fazer você parar de me olhar como se eu fosse um mané.Não vai falar nada?- Pergunta ele depois de ver que eu só o olhava.

– Me lembro perfeitamente do dia da morte dela,Peeta. Eu me culpo todos os dias da morte dela. Eu fui desatenta. Eu poderia ter ido com ela buscar aquela maldita... aquela... Os pesadelos me atormentam sempre, por tudo o que eu passei. E Lesly aparece sempre pálida e sem vida, seus olhos azuis não tinham mais brilho, eu... eu sinto muito.- As lagrimas vieram com tudo. Saia soluço do meu choro e eu estava fazendo um barulho estranho enquanto tentava respirar no meio daquele choro todo.

Peeta me rodeia com os seus braços e sussurra com a voz embriagada do choro- Eu também.

Naquela hora eu não sabia em qual parte da minha fala a sua afirmação se encaixava. Se ele também se culpava, se ele também tinha pesadelos ou se ele sentia muito. Mas eu não me atrevi a perguntar. Lesly morreu muito nova, e a perda de alguém é devastador, todos que já passaram por isso sabem. E eu agora, consigo sentir a dor e aflição do Peeta. Talvez ele esteja errado em muitas partes, Mad escolheu se apoiar e ajudar os outros como eu. Madge e Lesly eram muito apegadas, também eram gêmeas, então não tem como não ser unidas. Mas Mad quis dizer que Lesly estava bem, claro que ela chorou muito, ficou em depressão, mas ela era muito otimista com tudo. Queria ver todos sorrindo. Enquanto Peeta já ficou obscuro e frio. Não queria mais falar com ninguém por um bom tempo. E o que todo mundo sabe é que ele falou para a Glimmer me dizer que ele não queria mais nada comigo. Chorei horrores. Eu costumava ser forte. Mas meu mundo desabou assim que vi o caixão de Lesly sumir naquele buraco. Agora eu estou bem mais sensível.

Meu amor pelo Peeta nunca sumiu e nunca vai sumir, não só porque ele foi o primeiro garoto nem nada disso, talvez pelo conviver, mas eu tenho certeza de que eu amo o Peeta e sempre o amei como o cara em que eu gostaria de me casar. Eu nunca falei isso para ninguém e talvez nunca mais fale já que agora minha vida está sendo levada para outros rumos. Namorei o Nicholas e terminei com ele pelo simples fato de não conseguir me acostumar com outros lábios. Isso soa clichê, mais sim, é o que eu sinto.

– Eu te amo.- Sussurra Peeta acariciando meu cabelo.

Sabe quando seu mundo congela, o coração para, a respiração trava, sua língua não se mexe e seu pensamento fica uma confusão? Foi o que senti. A minha consciência gritava para que eu saísse daqueles braços, meu cérebro dava alerta vermelha, mas meu coração apitava: se declara, é a hora.

Uma coisa que minha consciência me lembra e me faz parar para pensar. Peeta não se recuperou totalmente, eu não me recuperei totalmente. E se... e se ele quiser só curtir com a minha cara?

– Eu sei.- Digo e ele ri. Peeta coloca a mão no meu rosto e acaricia, fecho os meus olhos por um segundo por puro prazer daquela caricia. Quando abro os olhos Peeta já está a milímetros de distancia da minha boca. Mas ele ainda me olha, agora se divertindo com minha cara de surpresa. Nós dois por algum motivo fechamos os olhos como se nada tivesse acontecido. Nosso beijo começa com algo calmo e doce. Um pequeno selinho. Mas quem melhora o beijo sou eu. Minhas mãos vão para suas costas o arranhando enquanto Peeta me pega no seu colo, entrelaço minhas pernas na sua cintura e ele se senta banquinho luxuoso que tem na parede do corredor. Peeta pede passagem com a língua e libero, uma das coisas que gosto nos beijos de Peeta é que ele sabe explorar todos os cantos da minha boca com a sua língua.

Minhas mãos vai para o cabelo dele enquanto Peeta trabalha no meu pescoço. Meus arrepios já estavam freqüentes. Solto um pequeno gemido e voltamos para nosso beijo. Mordo sue lábio inferior e Peeta geme meu nome. Novamente separamos para respirar um pouco e brinco um pouco com sua orelha. Mordo seu lóbulo.

– Kat...- Geme mais uma vez Peeta e voltamos para as bocas. Peeta começa a desamarrar o laço da minha saída de praia.

– PEET!-Advinha quem gritou?

Saio rápido do colo de Peeta e levanto constrangida. Não por causa da presença das vacas, mas pelo o que eu Peeta iríamos fazer se elas não tivessem chegado.

– Droga!- Murmura Peeta.- Glim!- Peeta se faz né?

Fico encarando ele por um tempo.

– Mais o que estava acontecendo aqui?!- Cashmere pede uma explicação.

– Apenas estávamos sendo namorados- Digo seca.

– Ciúmes, Kat?- Peeta sussurra.

– Não fui eu em quem se declarou agora pouco.- Rebato.

– Como?

– Katniss é minha namorada, Cashmere!- Peeta fala como se fosse obvio.

– Mas...

– Peeta... er... eu já vou indo. Tenho que... me trocar.- Digo olhando para todos os lados menos para ele.

– Espera. Eu te levo, afinal, eu já tinha dito antes.- Não falo nada quando Peeta nem se despediu das vacas. Entro no elevador e tanto quanto o meu e quanto o do Peeta, nossos rostos enrubescem. Começo a rir muito e coloco a mão no rosto para ele não ver como eu estou com vergonha.

As portas se abrem e eu vou andando rápido até a porta do meu quarto. Me viro e Peeta está na minha frente me encarando.

– Então é só isso?- Ele pergunta.

– Só mais uma coisinha.- Meto a mão na cara do Peeta.- Isso é por você não ter me falado antes.- E de novo minha mão voa na cara dele.- Esse é por você ter me humilhado.- E outro.- Esse é por você ter ficando no celular o tempo todo.- E só mais outro.- E esse é por você ser lindo.

Peeta agarrara minhas mãos com rostinho dele marcado e fala.- Seu tapa dói, sabia?

– E agora isso é por...- Começo a falar e Peeta fecha os olhos esperando a dor. Mas aproximo minha boca da dele e o beijo rápido. Tento abrir a porta rápido mais ele me vira pela cintura.- Droga.- Rio.

– E esse? É pelo o que?- Quando ele vê que eu não vou responde-lo e tento virar de novo ele me agarra ainda mais.- Agora é minha vez.

– O que? Vai me bater?

– Não. – Peeta avança sues lábios contra o meu e eu coloco a mão no seu peitoral tentando empurrá-lo. Mentira, eu nem queira que ele parasse. Mas eu não posso perder a chance de irritá-lo Mordo com força seu lábio inferior.

– Tenho que ir.

– Ai! Cara, quando você vai parar de me bater?

Entro rápido e bato a porta na cara dele.

Pulo na cama suspirando e todas as meninas me olham curiosas enquanto o Peeta bate na porta.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Vejo vcs nos reviews.
PS: Gente, vcs nunca vão me abandonar né? Pq mais para frente vai acontecer umas coisas que vcs vão ficar muito tristes mas vai ter que ser preciso. E eu prometo recompensar.



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