Sad Serenade escrita por Miss Stilinski
Notas iniciais do capítulo
Oláa, bem, agradeço a Rebeca, por comentar. Obrigada, hermosa *--*
Lembrem-se de que são memórias, por isso está em itálico ;)
Sad Serenade
Ato I
Momentos felizes
Passam na minha cabeça
Nós dois dissemos que terminamos e
Eu acredito desta vez
Rose Weasley:
O sol ofuscavam meus olhos. Coloquei minhas mãos para protegê-los da luz, quando alguém me estendeu óculos escuros. Eu para o lado e vi que ele sorria para mim, deixando-me corada (mais do que eu estava pelo calor do sol).
— Você precisa mais do que eu — disse ele, ainda com um sorriso nos lábios. Eu os aceitei e ele andou ao meu lado pelo resto do caminho até minha casa. — Meu nome é Scorpius Malfoy. Moro ali. — E apontou para a casa vizinha à minha.
— Somos vizinhos — falei, tentando não demonstrar que eu já o havia visto.
— Mesmo? Isso é bem legal — e me olhou com seus olhos azuis divertidos. Ele parecia ser aquele tipo de garoto que aparece nas televisões, em propagandas... Scorpius era alto, magro, de cabelos louros platinados e olhos azuis tão cinzas, que pareciam mais dias nublados. Mas eles pareciam tão brilhantes e convidativos!
Nós caminhamos ao lado do outro, conversando sobre coisas banais, até que ele parou em frente a minha casa, sorrindo, como se estivesse prestes a compartilhar um segredo. Ah, e como ele estava!
— Quero que saiba que... eu já a havia visto. Da janela do meu quarto — ele disse e eu realmente arregalei os olhos. Mas Scorpius riu. — Gostei de você...?
— Rose Weasley — respondi num fiapo de voz.
— Não se envergonhe, Rose Weasley. Eu vi você primeiro — eu abri a boca, porém não disse nada. Ele sorriu mais ainda. — Vejo você amanhã na escola, Rose.
Lisa Carter:
— Uni, duni, tê. Salemê, minguê, um sorvete colorê, o otário escolhido foi... você! — gritei para James, que revirou os olhos, mas sorriu.
— Qual foi o objetivo disso, Lis? — Ele perguntou, pegando-me no colo e me levando para a sala de estar.
— Até parece que você não sabe... Leve-me na suas costas — pedi e ele colocou-me no chão e eu dei impulso para subir em suas costas. — Entre você, Hugo e Albus, eu escolho você: o mais idiota — e dei um sorriso, beijando-lhe o pescoço.
James riu e apertou mais a minha coxa. Depois de brigar durante seis anos, aprendemos que realmente nos amávamos. Ele pedira aos meus pais permissão para me namorar e eu vi que ele havia mudado. Ser aquele garoto galinha, que não ligava para as garotas, que só as tratava como lixo, não fazia mais parte dele.
E saber que ele havia me escolhido (a garota irritante, cujo sempre o atormentara com comentários irônicos, sorrisos de escárnio e era eternamente ignorada por ele), pois nós dois nunca nos demos bem, era algo extraordinário. E eu cismava que não gostava dele, mas, no final, acabei sendo igual às outras. Com apenas um diferencial: eu não era burra. Se ele queria ficar comigo, teria de dançar conforme a minha coreografia.
E, por incrível que pareça, ele estava disposto. Quando ele disse que gostava de mim, eu não acreditei. O fiz passar por um monte de testes, os quais ele fizera sem reclamar. Vendo esse fato, eu perguntei por que ele gostava de mim. Ele respondera que sempre gostara. A melhor amiga de sua prima.
— Ah, então eu sou o mais idiota? — Ele perguntou, tentando me girar em suas costas.
— Sempre foi. Não sei como você nunca percebeu isso — revirei os olhos, mas ele não pôde ver. James balançou a cabeça e eu vi seu sorriso maroto brincar no canto de seus lábios. Passei os dedos por eles e James beijou a ponta deles.
Tia Gina apareceu de repente na porta. James deu uma parada e um grito, tirando uma das mãos da minha perna e a colocando no peito. Eu ri e desci das suas costas, zombando do gritinho de menina que ele dera.
— Olá, Gina — cumprimentei depois de zombar do filho mais velho dela, sendo puxada pela cintura por mãos grandes, para ficar encaixada à lateral do corpo de James.
— Oi, Lisa. Rose acabou de ligar e está eufórica. Ela quer que você vá à casa dela — disse tia Gina com um sorriso agradável.
— A preguiça é forte. Até parece que a casa dela não fica ao lado da sua — respondi e Gina riu. — Quer vir comigo? — olhei para o meu namorado.
— Não, obrigado — James recusou e eu ergui uma das sobrancelhas. — Eu não estou afim de ouvir Rose falar sobre o vizinho novo. Deixo isso para você, que tem paciência.
— Bobo — dei-lhe a língua e virei-me para Gina. — Ok, eu vou indo lá. Até daqui a pouco, Sirius.
Eu segui para a porta da frente e estava quase saindo, quando ele me puxou de volta e me girou. Meu corpo chocou-se contra o dele, que levantou meu rosto e beijou meus lábios. Sorri entre o beijo e atirei meus braços em volta de seu pescoço, enquanto ele abraçava toda a minha cintura.
**********
Toda a dor que eu escondo
Deixo tocá-la durante a noite
Uma triste, triste serenata
Triste serenata
Ela parecia mesmo deixar a dor transparecer e qualquer um podia ver. Estava doendo tanto, que a música se tornava realmente uma serenata triste, cujo muitos dali se identificaram.
As memórias continuavam a vir, com força. Apenas uma garota ali entendia como a cantora se sentia, pois a mesma sentia a dor igualmente.
**********
Rose Weasley:
Escondi-me antes que ele me visse, quando Lisa entrou em meu quarto gingando como sempre. Eu a olhei significativamente e ela olhou para a janela. Ela sempre fora doidinha, só não pensei que ela fosse insana, pois a louca deu um tchauzinho para ele.
Lisa me olhou.
— Ele acenou de volta... e fez sinal para eu esperar. — Comentou ela, lentamente.
— Louca! — sibilei, mas ela não prestou atenção; olhava fixamente para a janela. — O que ele está fazendo?
— Ele pegou um caderno e uma caneta... agora está escrevendo alguma coisa — respondeu ela e eu dei uma espiada, para ver se ela estava zombando da minha cara. Era verdade, tornei a me esconder. Eu a vi sorrir. — Ele escreveu que te viu e que sabe que está escondida aí e que é para você não se esconder. — Lisa me olhou e alargou ainda mais o sorriso. — Acho melhor você colocar seus óculos e pegar papel e caneta.
Eu a olhei, jurando que a mataria com um olhar. Mas ela sorriu inocentemente e não daeu para ficar com raiva dela. Lisa era uma pessoa que não dava para ficar muito tempo chateada; ela era a minha melhor amiga e namorava meu primo.
Levantei e corri para pegar o que ela disse, voltando para onde ela estava e começando a escrever. Lisa sentou-se em minha cama e me observou escrever.
— O que está escrito aí? - Lisa inquiriu.
— Eu estou perguntando como ele me viu — e mostrei para ele. Vi-o sorrir e escrever alguma coisa. Depois de alguns segundos, ele me mostrou o que havia escrito.
"Eu estava esperando que você fizesse isso. Por isso fiquei o tempo todo passando de um lado para o outro." Eu ri e Lisa perguntou o que ele havia escrito. Eu repeti e ela me acompanhou na risada.
— Ele está tão na sua! — Ela disse e eu revirei os olhos. — Responda, não fique me olhando com essa cara de trouxa. — Fiz o que ela mandou e escrevi que aquilo era perseguição. Scorpius riu e escreveu.
"Não quando ambos estamos interessados um no outro." Sorri e passei para a Lisa, que me pedia os relatos. Ela riu e eu escrevi, perguntando como ele tirara aquela conclusão. Ele escreveu: "Se você não estivesse interessada, não teria se escondido naquela hora."
"Você é muito esperto". Ele riu e escreveu a resposta. "Sim, eu sou. Quer me conhecer melhor?" Eu respondi. "Claro que quero." Scorpius passou para a outra folha do caderno de desenho. "Então por que não desce e ficamos no jardim? Aceita?"
"Sim."
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Espero que gosto e...
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