The One That Got Away - Scorose escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 1
The One That Got Away


Notas iniciais do capítulo

Olá!Sempre que aparecer negrito é porque é uma recordação, ok?Espero que não seja muito confuso.beijinhos ♥



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– Boa noite a todos! – Ouvi o tio Harry desejar.

Estávamos no Ministério da Magia. Hoje comemoramos 30 anos longe de Voldemort e toda a família Potter-Weasley foi convidada. Eu, embora fosse uma Weasley, estava ali por outro motivo.

Eu iria cantar na festa! Eu adorava cantar mas nunca o tinha feito para um público tão grande. Todos os bruxos famosos estavam ali. Maldita a hora em que o Harry me ouviu cantar.

Ele estava na estação de comboios à espera da irmã. Ao contrário de toda a sua família, ele não era estudante de Hogwarts, em vez disso estudava na Bulgária.

Scorpius Malfoy.

Quando o vi senti o rubor subir á minha cara e suspirei. Foi amor… ok, também não exageremos, foi uma paixão á primeira vista.

Quando cheguei a casa, corri para o meu violão e tentei compor uma música. Lembrei-me dos seus olhos cinzas e de como os nossos olhares se cruzaram, e sorri. Como iria por o que senti naquele momento numa música? Além disso, ele era um Malfoy! Um Malfoy!

Eu nunca poderia admitir que estava interessada num Malfoy… mas eu daria tudo só para provar aqueles lábios, que tinham um sorriso irónico.

Eu costumava ser bastante transparente nas minhas canções. Tudo o que via e sentia ia direito para a pauta, e desta vez não foi diferente. Comecei a dedilhar o meu violão ao mesmo tempo que cantava o que me vinha à cabeça.

I threw a wish in the well

Don't ask me, I'll never tell

I looked to you as it fell

And now you're in my way

I trade my soul for a wish

Pennies and dimes for a kiss

I wasn't looking for this

But now you're in my way

Your stare was holdin'

Ripped jeans, skin was showin'

Hot night, wind was blowin'

Where you think you're going, baby?

Hey, I just met you

And this is crazy

But here's my number

So call me, maybe?

It's hard to look right

At you baabeh

But here's my number

So call me, maybe?

– Tu cantas lindamente – ouvi alguém dizer.

Assustada, larguei o violão e virei-me para a porta, onde vi Harry Potter sorrir-me.

– Tio? Há quanto tempo está ai?

– O suficiente para te ouvir cantar – assegurou. – Porque nunca nos disseste que sabias cantar?

– Medo, talvez – admiti.

A partir desse dia, o meu tio nunca mais me deixou. Toda a família ficou a saber do meu talento musical e agora não havia volta a dar. Eu iria cantar para o ministério da magia inteiro.

– Quero agradecer a todos por estarem aqui comigo e com os meus amigos! – Harry apontou para os meus pais e sorriu. – É uma grande honra ser o vosso anfitrião esta noite. Para começar, eu gostaria de partilhar com vocês um episódio familiar – sorriu-me. – Há uns anos atrás, eu descobri que tinha na família um enorme talento musical! – Ouviu-se uma onda de cochichos mas o meu tio ignorou. Lily apertou-me a mão por debaixo da mesa e eu sorri-lhe. – A minha própria sobrinha! E nenhum de nós imaginou isso – apontou para a família. – Então eu adoraria que vocês partilhassem este momento comigo. Rose, poderias cantar para nós?

Senti todos os olhares caírem em mim e corei.

– Vai, Rosie – encorajou-me Al.

Levantei-me e dirigi-me ao palco, sentindo as costas quentes dos olhares que me lançavam. Pois, ninguém acredita que a Rose Weasley, a ruiva que trabalha no departamento de aurores, possa cantar. Subi ao palco, sendo ajudada pelo meu tio que me estendia a mão.

– Boa noite – desejei ao microfone. Percorri a sala e paralisei quando o vi.

O que é que ele estava ali a fazer?! Os nossos olhares cruzaram-se. Azul e Cinza! Arrepiei-me e foi tal como na primeira vez que nos falamos.

Scorpius tornou-se amigo do meu primo Al, então estava a passar as férias connosco n’A Toca, no entanto nunca falamos. Ele tinha sido transferido para Hogwarts no seu último ano, foi para Slytherin, a casa de Albus, e, embota eu o visse todos os dias, nunca falei com ele naquele ano.

A noite estava agradável pelo que resolvi sentar-me no banco de baloiço que havia no jardim. Retirei o violão da minha mala que tinha um feitiço de extensão indetetável, e comecei a tocar.

I'm losing myself
Trying to compete
With everyone else
Instead of just being me
Don't know where to turn
I've been stuck in this routine
I need to change my ways
Instead of always being weak
I don't wanna be afraid
I wanna wake up feeling beautiful..today
And know that I'm okay
Cause everyone's perfect in unusual ways
So you see, I just wanna believe in me.

Parei. Havia escrito aquela música há alguns dias atrás, no dia da formatura. Estava tão habituada a esconder-me nos estudos que agora estava perdida. Não sabia o que fazer!

– Cantas bem!

Eu sabia quem era sem precisar de me virar. Durante meses eu escutei aquela voz um pouco rouca mas suave.

– Obrigada Malfoy – agradeci sem me virar.

Senti o baloiço afundar e soube que ele se tinha sentado ao meu lado.

– És a Rose, certo? – Ele perguntou. Olhei para ele, um pouco sem acreditar. Quer dizer, ele era amigo dos meus primos e estava ali em casa há quase uma semana, e não sabia quem eu era?! Assenti. Sorriu. – Sou o Scorpius.

– Eu sei – afirmei. – Normalmente, eu sei quem são as pessoas com quem partilho a casa. – Não consegui evitar ser irónica. Para minha surpresa, ele riu-se.

– Eu também sabia quem eras – defendeu-se. – Mas é uma ótima maneira de por conversa! – Sorri. – E então, tocas violão?

– Sim – confirmei embora fosse óbvio.

– Desde quando?

– Aprendi aos 12 anos – informei.

– Porque eu não sabia disso?

– Porque ninguém mais sabe – esclareci. – A minha família só soube que eu cantava e tocava no verão passado.

– Porquê?

– Foi sem querer.

Ele sorriu.

– Não é isso – afirmou. – Porque é que eles não sabiam?

– Eu não queria que ninguém soubesse!

– E agora?

– Continuo a não querer – afirmei.

– O teu desejo está a salvo comigo, Rose Weasley – assegurou ele. – Mas apenas se continuares a cantar.

E aquela noite acabou com o nosso primeiro beijo. Podia até ser precipitado, mas foi o melhor beijo da minha vida.

O que ele estava ali a fazer? Haviam-se passado anos desde a última vez que o vi. 2 anos, para ser exata!

– Bem, eu gostaria de cantar uma música que eu mesma escrevi, se não houver problemas – falei para o microfone. Vi algumas pessoas acenarem e sorrirem. – Eu escrevi esta música há cerca de um ano e meio, mais ou menos.

Começava-me a arrepender de ter escolhido aquela música. Quer dizer, a música era sobre ele, e ele estava ali!

Fiz sinal à banda atrás de mim e os primeiros acordes da música começaram.

Vi Harry sair do palco e juntar-se á minha família que me sorria. Apertei mais o microfone na minha mão, com o nervosismo.

Summer after high school when we first met
We make out in your Mustang to Radio head
And on my 18th birthday we got that chain tattoos

Toquei na minha pequena tatuagem, no meu pulso esquerdo. Uma metade um coração, Scorpius tinha tatuado a outra metade. Lembro-me de como ele fez fita quando entramos no tatuador muggle.

Scorpius afirmava que com magia doía menos, mas eu gostava dos muggles e insisti para que fosse feito do jeito deles.

Used to steal your parents' liquor and climb to the roof
Talk about our future like we had a clue
Never plan that one day I'd be losing you

Todas os nossos planos vieram-me á cabeça naquele momento. Cruzei o meu olhar com o dele e arrepiei-me. Ele olhava-me com os olhos a brilhar.

And in another life I would be your girl
We keep all our promises, be us against the world
And in other life I would make you stay
So I don't have to say you were the one that got away
The one that got away

– Prometes, Scorp? – Perguntei receosa.

– Prometo, Rosie – afirmou o loiro. – Nada me vai afastar de ti! Nada! Nós vamos casar e ter uma data de filhos…

– Muitos? – Sorri.

– Uma equipa de Quiddicth inteira – brincou ele. – Para podermos jogar todos quando eles crescerem.

– Nesse caso, não teriam de ser duas?

Scorp sorriu.

– Rosie, por mim podem ser quantos tu quiseres – e beijou-me.

I was dreaming you were my Johnny Cash
Never one, we got the other, we made a pact
Sometimes when I miss you, I put those records on, whoa

– O que estás a ouvir? – Perguntou Scorpius enquanto entrava no meu quarto. Era estranho como os meus pais não se importavam com ele ser meu namorado. Quer dizer, tantos anos a avisar-me sobre os Malfoy e depois viram amigos deles. Vá entender.

Levantei-me da cama e abracei-o, sentindo o cheiro a menta.

– Vieste! – Disse sorridente.

– Era suposto, certo? – Brincou ele. – Então, o que estás a ouvir?

Alcancei a aparelhagem muggle e desliguei-a.

– Nada – disse. – São só algumas músicas em lembram de ti. Costumo ouvi-las quando sinto saudades tuas.

Scorpius pareceu surpreso.

– Eu também faço isso – admitiu. Levantei uma sobrancelha, confusa. – Quando sinto saudades tuas eu oiço música. Lembra-me de ti!

– Vamos fazer um pacto então – sugeri. Ele esperou que eu continuasse. – Sempre que um de nós estiver longe, vamos ouvir uma música especifica, ok?

Ele sorriu.

– Que musica Rose?

– Depois vemos isso – e beijei-o, selando o nosso acordo.

Someone said you had your tattoo removed
Saw you downtown singing the blues
It's time to face the music, I'm longer your muse

Lembrei–me de todas as vezes que Scorpius dizia que eu era a sua musa. Aquela que o fazia jogar melhor, que o incentivava a melhorar, a ser um homem melhor. E, na altura, eu acreditava. Mas agora sei que já não ocupo esse lugar.

Scorp era um jogador famoso e aparecia em quase todas as revistas. Durante os dois anos que ele esteve longe, houve várias reportagens onde se perguntavam o que significava a sua tatuagem, e ele nunca respondeu. Agora , havia rumores de que ele planeava removê-la.

And in another life I would be your girl
We keep all our promises, be us against the world
And in another life, I would make you stay
So I don't have to say you were the one that got away
The one that got away

Cantei o refrão a olhara para ele, e ele nunca desviou os olhos de mim. Ele sabia para quem era a música. Mas como não saber? A música era quase como um diário da nossa relação!

All these money can't buy me a time machine, no
Can't replace you with a million rings, no
I should've told you what you meant to me, whoa
'Cause now I pay the price

Andava rapidamente ao encontro dele.

– Eu entrei – gritei quando o vi e corri na sua direção. – Eu entrei! Estás a olhar para a mais nova Auror!

Ele sorriu, mas havia algo de errado.

– Eu fui aceite numa das melhores equipas de Quidditch – informou ele.

Paralisei. Era o seu sonho! Mas isso implicava que ele fosse embora!

– Vais embora? Tu prometeste – acusei, esquecendo toda a felicidade por ter conseguido o emprego dos meus sonhos.

– Eu sei Rose – ele assegurou. – Tu podias vir comigo!

– O quê? E abandonar a minha família? Eles nunca me deixariam ir – afirmei.

– E se tu te tornasses minha família? – Sugeriu ele.

– O quê?

Vi Scorpius ajoelhar-se e retirar do bolso uma caixa de veludo.

– Rose Granger Weasley, aceitas casar comigo e fazer-me o homem mais feliz do mundo? – Propôs ele. Paralisei de novo.

Ele queria casar-se? Comigo? Para eu ir com ele?

– Scorpius, eu… - porque não lhe conseguia responder. Era o que eu queria, certo? Era? Iria eu mesmo querer casar tão cedo, principalmente agora que consegui a vaga de auror?

– Rose? – Ele estava receoso. O seu olhar transmitia medo.

– Eu não posso Scorp – senti lágrimas no meu olhar. – Eu não me posso casar tão cedo. Não agora!

Scorp levantou-se e eu vi-o transformar-se num Malfoy. Eu viu ficar frio e distante.

– Tu não queres casar comigo para te tornares famosa como Auror? – Acusou, e sem me deixar responder continuo. – Mas deixa que te diga que a fama e o dinheiro não te farão feliz!

E sem dizer mais nada, saiu.

No dia seguinte, Scorpius partiu para a Bulgária, deixando-me para trás. Nunca mais o vi ou falei com ele. Até agora. Ele parado ali a ver-me cantar uma música sobre ele.

In another life I would be your girl
We keep all our promises, be us against the world
And in another life, I would make you stay
So I don't have to say you were the one that got away
The one that got away

A música parou e ouvi aplausos, mas os meus olhos não desviavam dos olhos cinzentos que me encaravam.

– Muito bem Rose – afirmou Harry, a meu lado, chamando-me a atenção. – Muito obrigada, querida!

Assenti e dirigi-me ao meu lugar.

Toda a minha família sorria e dava-me os parabéns. Eu, por outro lado, estava apática! Ele estava ali! Porque ninguém se designou a informar-me?!

O jantar foi servido e eu mantive-me calada, ao contrário da minha família que não parava de falar. Depois, uma banda chegou e as mesas foram afastadas com magia de modo a que os convidados tivessem espaço para dançar.

– Rose – a voz rouca chegou-me aos ouvidos.

O meu corpo reagiu automaticamente, ficando rígido.

– Scorpius – cumprimentei sem olhar para o loiro ao meu lado.

– Linda musica – elogiou.

– Obrigada – disse e permiti-me um pequeno sorriso na sua direção. – Não sabia que tinhas voltado.

Ele sorriu, e eu quase o agarrei ali. Bolas, nem depois de dois anos ele deixava de me provocar estas reações.

– Voltei ontem – informou. – Vou jogar por Inglaterra.

Arqueei uma sobrancelha.

– A Bulgária não te quis? És assim tão mau jogador?

Ele riu-se e eu arrepiei-me. Aquele som!

– Sou bom até de mais – revirei os olhos. – A Inglaterra ofereceu-me uma proposta melhor. E como vai a carreira de auror?

Olhei para ele. Azul e cinza!

– Bastante bem – informei.

– Foi o que ouvi dizer.

– Andas a perguntar por mim? – Perguntei ironicamente.

– Calhou entrares na minha conversa com o teu primo – Scorpius apontou para Al.

Olhei-o surpresa.

– O Albus sabia que tu ias voltar? – Perguntei chocada. O troll não me disse nada!

– O teu primo é o meu melhor amigo, Rose – esclareceu ele. – O Al não perdeu o contacto comigo!

Autch! Essa doeu!

– Ainda bem para ele – disse friamente. – Se me deres licença eu tenho de ir á casa de banho.

Sem esperar a resposta, virei-me e comecei a andar até ao jardim.

Ele não podia estar ali! Não podia! Não depois de se ter ido embora durante dois anos!

– Não me parece que aqui seja a casa de banho!

Cretino! Seguiu-me!

– Não? – Ironizei. – Oh, pois, tens razão! Eu vou á procura dela para aqueces lados – apontei para a entrada da festa, mas quando passei por ele senti o meu braço ser puxado.

– Senti a tua falta – afirmou ele, olhando-me nos olhos.

– Que engraçado, não notei isso – fui sarcástica. – Afinal, durante dois anos, as únicas noticias que tinha tuas eram por revistas.

– Rosie – implorou ele. – Não sejas assim! Sabes tão bem como eu porque me fui embora!

– Sei! Por seres teimoso e não me deixares explicar as coisas! – Acusei. – Tu nunca ouves ninguém e depois esperas que as pessoas te oiçam. Pois bem, Malfoy, eu não vou fazer figura de parva de novo…

Fui calada com um beijo!

Um beijo! Quem é que o idiota pensa que é?

Tentei afastá-lo mas ele era mais forte que eu e, ao fim de alguns segundos, eu já retribuía. Quem eu queria enganar? Nada mudara nos meus sentimentos! Ainda continuava a amá-lo! Ainda ouvia aquela música sempre que sentia saudades dele. Do seu cheiro e do seu sabor.

Afastamo-nos por falta de ar.

– Eu não parei de pensar em ti um único momento em que estive longe – admitiu ele. – E sei que fui um idiota em ter ido embora daquela maneira, mas agora estou aqui!

Senti os meus olhos arderem.

– Tu foste embora! Tu deixaste-me depois de prometer que não o farias!

– Eu estava magoado por tu recusares – admitiu. – Eu sou um idiota, mas amo-te! E isso não irá mudar nunca!

Afastei-me dele.

– Eu preciso de tempo, Scorpius – informei e viu assentir, tristemente.

– Tudo bem Rose – disse ele de cabeça baixa. – Eu entendo!

Virei as costas e comecei a andar. Afastei-me dele.

Senti lágrimas correrem pelas minhas faces.

– O teu desejo está a salvo comigo, Rose Weasley – assegurou ele. – Mas apenas se continuares a cantar.

– Ainda bem, Scorpius Malfoy. E o que queres que eu cante?

Ele fingiu pensar e depois sorriu.

– A tua preferida!

Suspirei e comecei a dedilhar no violão.

Your beautiful eyes
Stare right into my eyes
And sometimes I think of you late at night
I don't know why
I wanna be somewhere
Where you are
I wanna be where

You're here
Your eyes are lookin' into mine
So baby make me fly
My heart has never felt this way before
I'm lookin' through your
I'm lookin' through your eyes

Cantei a música toda a olhar para os olhos cinzas que me observavam de perto, e nunca me senti tão feliz.

Quando parei, Scorpius foi se aproximando de mim e eu senti o meu coração acelerar. Ele ia-me beijar?! Oh meu Merlin!

Os seus lábios quentes encostaram-se aos meus. Eles completavam-se como se fossem feitos uns para os outros. Senti o seu sabor a menta.

Scorpius pediu passagem com a língua e eu dei-lha. O meu violão foi para o lado, e senti duas mãos na minha cintura.

Senti-me completa! Pela primeira vez na minha vida eu, Rose Weasley, senti-me completamente feliz!

Parei de andar!

Eu amava-o, mas ele magoara-me ao ir-se embora. Mas agora estava ali!

Quem é que eu queria enganar? Eu amava-o! Todas as noites lembrava-me dele antes de adormecer. Todos os dias ansiava pelo seu toque!

E agora ele estava ali e eu estava a recusá-lo?

–Eu sou uma idiota – sussurrei para mim, mesma.

Virei-me e viu a afastar-se.

– Scorp! – Gritei. Ele olhou para mim surpreso. Aproximei-me dele, rapidamente. – Qual foi a primeira musica que eu te dediquei? – Ele ficou confuso. – A musica que eu cantei antes de nos beijarmos a primeira vez?

– Eu não me lembro do nome – admitiu, - mas era algo sobre os meus olhos.

Sorri. Ele lembrava-se.

– Então, se eu amo tanto os teus olhos como poderia ficar longe deles mais tempo? – Perguntei a sorrir.

Antes que ele entende-se o significado das minhas palavras, lancei-me sobre ele e beijei-o. Scorp retribuiu na hora.

Sorrimos durante o beijo e, no fim, colamos as nossas testas.

– Eu amo-te Rose!

– Eu amo-te Scorpius! E desta vez não te vou deixar ir embora!


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Notas finais do capítulo

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