Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 37
E o Sexo dos bebês é...


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou com mais um capítulo! É, eu sei que dessa vez demorei mas peço que não me matem, pelo menos por enquanto kkkkkk (pensando bem, não me matem nunca porque se matarem, não haverá mais fanfic ~ super dramática e chantagista kkkk)
Espero que gostem e boa leitura



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Enfim havia chegado o dia da terceira consulta. Eles estavam super ansiosos. Todos no laboratório, sem exceção – inclusive Ecklie – lhes perguntavam qual era o sexo dos bebês e eles sempre respondiam a mesma coisa: que não sabiam ainda. Também fora por isso que ainda não haviam decorado o quarto onde as crianças ficariam. Precisavam saber primeiro se seus filhos eram meninos ou meninas. Sabiam que por serem gêmeos univitelinos, eles seriam do mesmo sexo.

Entraram no consultório de Luciana apreensivos.

— Boa tarde! – ela os saudou sorridente. Aquele sorriso fez com que toda a apreensão que eles estavam sentindo ao entrarem no ambiente fosse embora como num passe de mágica. Ela tinha o dom de acalmá-los. Ela os fez entrar e sentar.

Conversaram sobre a saúde de Sara, sobre sua rotina, se estava seguindo todas as orientações que ela havia passado.

— Como você já entrou no quarto mês, vocês estão liberados para terem relações sexuais. Mas vão com calma, nada de sexo selvagem – descontraiu Luciana.

Os dois coraram envergonhados.

Para acabar com o constrangimento, a doutora Becker encaminhou Sara para a ala do exame. Era hora de ver seus filhos. Como sua barriga já estava maior, Luciana optou pelo ultrassom pélvico. Sara deitou na maca, levantou sua blusa até a altura dos seios e baixou a calça que usava até os quadris. Becker passou um gel gelado sobre o ventre estufado da paciente e deslizou o transdutor fazendo com que a imagem dos fetos aparecesse na tela.

— Preparados para uma grande emoção?

— Emoção? – eles estranharam.

— Querem ouvir os corações dos fetos? – ela perguntou animada, já conhecendo a resposta.

— Sim – eles responderam com muita expectativa.

Luciana apertou algumas teclas e logo escutaram dois coraçõezinhos batendo fortes.

Sara e Grissom choraram de emoção. Aquilo era música para seus ouvidos, uma verdadeira sinfonia. Saber que dois seres cresciam em seu ventre lhes enchia de alegria.

— Já dá para saber o sexo dos fetos. Querem saber? – ela perguntou também adivinhando a resposta. Era sempre a mesma.

Eles se entreolharam em uma conversa muda.

— Não – eles responderam em uníssono.

Becker espantou-se. Nunca em sua carreira de obstetra, havia visto pais que não quisessem saber o sexo dos filhos. Quase sempre os casais estavam muito ansiosos para saber se teriam um menino ou uma menina.

— Vocês são o único casal que conheço que não querem saber o sexo.

— Pode parecer estranho doutora, mas nós queremos saber sim. Apenas queremos compartilhar essa descoberta com nossos amigos – Grissom explicou – Por isso pedimos que você anote o sexo dos bebês em um papel e coloque em um envelope, por favor.

Luciana fez conforme o que eles pediram, sem, contudo entender o que eles pretendiam fazer. Achava aquilo uma loucura. Seria bem mais fácil já saber o sexo dos filhos na hora. Deixaram o consultório satisfeitos, e embora morressem de curiosidade de saber o que estava escrito naquele papel, conseguiram mantê-lo a salvo de suas vistas curiosas.

Seguiram para uma confeitaria próxima de sua casa e encomendaram dois pequenos bolos. Entregaram o envelope para o balconista.

— Se o sexo dos bebês for masculino, o recheio deve ser azul e se for femino, deve ser rosa, entendeu? – Grissom o instruiu.

— E como vão querer a decoração dos bolos?

— Todo em azul e rosa – respondeu Sara – em cima quero dois sapatinhos, um rosa e um azul.

O atendente anotou o pedido. A entrega ficou marcada para o dia seguinte no laboratório. Aquele seria o dia em que descobririam, junto som seus amigos o sexo dos bebês.

–o-

O grande dia havia chegado. Aquele seria o dia da revelação. A confeitaria entregou pontualmente os bolos de acordo com o que havia sido pedido. Grissom reuniu a todos na sala de convivência. Ainda decidiu decorar a sala com alguns balões rosa e azul.

— Bem, reunimos todos aqui para um momento muito importante para nós. O grande momento de sabermos o sexo de nossos filhos – Grissom anunciou – E como vocês fazem parte de nossa família, decidimos compartilhar isso com vocês – ele explicou passando a mão pela cintura de Sara.

Os bolos estavam em cima da mesa que ficava em um canto da sala. Seguiram para detrás da mesa, cada um diante de um bolo.

— E o sexo dos nossos bebês é... – eles fizeram suspense.

Cortaram os bolos ao mesmo tempo. Era chegada a hora. Quando retiraram as primeiras fatias viram o recheio azul.

— Meninos! Seremos pais de dois meninos! – comentou Grissom emocionado. Seus amigos vibraram com a notícia.

Abraçou Sara fortemente, depositou um beijo em sua testa – Obrigado querida! Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo.

— Beijo na testa? – reclamou Catherine – Isso merece um beijo de verdade. Queremos um beijo na boca daqueles de cinema.

Não precisaram pedir outra vez, Grissom aproximou seus lábios dos dela e beijou-a com vontade, com volúpia, como se dependesse daquele beijo para viver. Teve apenas um leve vislumbre de seus amigos batendo palmas e assoviando, comemorando com eles os dois Grissomzinhos que viriam ao mundo.


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Notas finais do capítulo

Aqui está! O que acharam? Gostaram? Mais para frente saberemos os nomes das crianças!
Aguardando os comentários lindos de vocês!!
Bjinhos da Bia!!