Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 32
A Consulta


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capítulo! E espero que vocês não me matem kkkkkkkk
Uma nova personagem se junta a esse grupo. Espero que gostem!!!



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Gilbert Grissom não conseguia expressar o quanto estava feliz com a notícia de que seria pai. Era o seu maior sonho. Principalmente a mãe sendo Sara Sidle que para sua felicidade era sua esposa.

Ele ajoelhou-se diante da mãe de seu filho, o grande amor de sua vida.

— O que você está fazendo Gil? – ela perguntou incomodada com aquela situação – Levante-se! – ela ordenou.

Não obedeceu. Em resposta ao pedido de Sara, ele levou seus lábios para a barriga ainda lisa dela e a beijou. Em seguida, levou uma de suas mãos ao ventre dela e o acariciou terna e suavemente.

— Eu te amo, meu filho! Papai te ama! Saiba que você é muito querido e esperado – ele sussurrou para o bebê ainda em formação.

Sara não conteve a emoção. Se um dia tivera dúvidas quanto a contar para Grissom sobre a gravidez, agora tal dúvida já não existia. Contar para Gil sobre o bebê fora a coisa mais acertada. Tinha certeza de que ele seria um excelente pai, o mais carinhoso de todos. Resolveu provocá-lo um pouco.

— Você fala como se tivesse certeza de que será um menino. E se for menina?

— Se for menina, serei o pai de uma linda princesa, o qual terá que fazer aulas de artes marciais para manter os gaviões longe – ele comentou rindo da própria piada.

— Só você mesmo Gil – ela comentou também rindo do comentário de Grissom – Não importa qual seja o sexo do bebê. O importante é que ele ou ela nasça com saúde.

— Por falar nisso, você sabe com quantas semanas está?

— Ainda não. A enfermeira do laboratório disse que só dá para saber a idade gestacional com o ultrassom e eu ainda preciso de um bom obstetra.

— Uma boa obstetra – ele a corrigiu – Eu conheço uma. Foi a obstetra de Catherine. Ela é muito boa. Seu nome é Luciana Becker.

— Vou ligar para o consultório dela e marcar uma consulta.

— Sara, no dia da consulta quero ir junto.

— Eu jamais pensaria diferente. Quero a sua presença Gil. Quero que esteja presente nesse momento tão especial – ela comentou emocionada.

Grissom ligou para o consultório da doutora Becker e por sorte conseguiu a consulta para o dia seguinte a tarde. Ainda não haviam contado nada para seus amigos. Acharam melhor saber como estava o bebê para poder anunciar as boas novas.

–o-

Eles estavam ansiosos. Muito ansiosos. Chegaram bem antes do horário marcado para não ter perigo de se atrasarem. Como marinheiros de primeira viagem, Sara e Grissom tinham muitos receios. A criança mais próxima de quem Grissom chegara perto fora Lindsey, filha de Catherine e mesmo assim, não ousou pegá-la no colo até que ela tivesse completado um ano, por medo de quebrá-la. Com Sara não era diferente, uma menina que viveu grande parte de sua vida em orfanatos e em lares adotivos, que não tinha irmãos, o mais próximo que chegou de um bebê foi com as crianças dos casos que investigara. Como eles poderiam ser bons pais? Será que eles conseguiriam?

Eles estavam sentados no sofá bege da sala de espera da clínica da doutora Luciana, aguardando que fossem chamados. Havia muitos casais ali em vários estágios da gravidez: havia mulheres com a barriga completamente lisa, outras com a barriga um pouco saliente, e algumas com a barriga tão enorme que pareciam a ponto de dar a luz. Ela se pegou imaginando quando sua barriga iria aparecer. Como seria a sensação?

— Senhora Sidle? Senhora Sara Sidle – a secretária loura e alta a chamou – Pode entrar. A doutora Luciana está lhe esperando.

Eles seguiram o mesmo caminho percorrido pela jovem secretária. Chegaram diante de uma grossa porta de madeira com uma placa de aço que dizia:

Drª Luciana Becker

Ginecologista e Obstetra.

A porta foi aberta pela jovem loura. Entraram um pouco receosos e tímidos. Não sabiam como começar.

— Boa tarde! – saudou-os uma mulher morena de cabelos negros levemente cacheados, na casa dos quarenta anos. Poderia ser menos.

— Boa tarde! – eles a saudaram de volta.

— Sejam bem vindos! Sintam-se a vontade e sentem-se!

Não havia como não se sentir a vontade naquele consultório. Era decorado com muita simplicidade e singeleza, ao mesmo tempo era aconchegante. Havia uma mesa de madeira, uma poltrona de couro em que a médica estava sentada, e as poltronas também de couro para os pacientes. Ao fundo havia uma estante com livros e pequenos manequins de mulheres grávidas – dava para ver o bebê –em diversas fases da gestação. Do lado esquerdo ficava um biombo que escondia uma maca e toda a aparelhagem para o ultrassom.

— Em que posso ajudá-los? – a doutora falou carinhosamente.

— Viemos aqui por indicação de uma amiga nossa. Ela é ou foi sua paciente. Não me lembro bem. Minha esposa está grávida e queremos saber como está o bebê – Grissom respondeu.

— Quem é a paciente? – ela indagou curiosa.

— Catherine Willows – eles responderam juntos.

— Lembro-me de Catherine. Ela ainda é minha paciente. Você já fez algum exame, senhora Sidle? – ela perguntou diretamente para Sara.

— Apenas um exame de sangue. A enfermeira do laboratório onde realizei o exame me disse que para saber a idade gestacional precisava do ultrassom.

Doutora Becker concordou.

— Mais do que isso. Para cuidar da saúde do bebê e da mamãe, precisamos do pré-natal. Ele é muito importante. Quando foi sua última menstruação?

Sara parou para pensar um pouco, fez alguns cálculos e respondeu:

— Há dois meses – enquanto ela falava a data exata, Becker anotava em um prontuário.

— Muito bem. Vamos aos exames? Pode ficar tranquila que eu não mordo – ela tentou acalmar a paciente – Por enquanto você fica aqui papai. Quando puder juntar-se a nós, eu lhe chamo – ela falou para Grissom.

Luciana levou-a para detrás do biombo, pesou-a, apalpou os seios para saber se não havia nenhum nódulo, aferiu a pressão e fez mais alguns exames. Por fim pediu para que ela tirasse toda a roupa e pusesse a bata da clínica, se deitasse na maca de exames com as pernas abertas dobradas sobre os estribos. Pediu também que ela ficasse relaxada. A doutora Becker calçou as luvas, preparou o transdutor intra-vaginal com um preservativo e um pouco de gel e o introduziu com delicadeza na vagina de Sara.

— Papai pode vir – ela o chamou para participar da ultrassonografia. Experiente como era não o deixou participar dos preparativos.

— Prontos para verem seu bebê pela primeira vez?

Eles assentiram.

Quando Luciana começou a movimentar o transdutor para ver o feto, ela franziu o cenho.

— Algum problema, doutora? – perguntou Gil preocupado.

— Sim. Temos um problema. Vocês não terão um bebê.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favor, esperem o próximo capítulo antes de me apedrejarem!
Bjinhos da Bia Evil!!!