Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 30
Inesperada Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de dedicar esse capítulo à Dinhaáh. Obrigada pela recomendação querida!
Agradecer também os lindos comentários que vocês deixaram. Meu muito obrigada!
E aqui está a resposta para a pergunta de muitos...



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Os dias passaram muito rápidos e quando se deram conta, uma semana já havia transcorrido. Eles realmente estavam se entendendo e desfrutando do matrimônio. Agora estavam fazendo de tudo para que o casamento desse certo. Enfim eram marido e mulher na própria concepção da palavra. Aproveitavam todo o momento de folga que tinham para estar com os amigos, para estarem juntos e para namorar.

Com o passar do tempo os enjoos e tonturas de Sara se intensificaram. Vez ou outra tinha de correr urgentemente para o banheiro a fim de colocar para fora o pouco que havia conseguido comer. Além disso, ainda havia o sono. Era cada vez mais difícil manter-se desperta ou mesmo levantar-se da cama para ir ao trabalho. Muitas vezes Gil a chamou carinhosamente de preguiçosa.

Ela dormia confortavelmente na cama deles, sentindo o cheiro dele que estava impregnado nos lençóis. O clima era convidativo, um friozinho agradável entrava pela janela, instigando-a a permanecer um pouco mais na cama, ainda que soubesse que já era hora de levantar-se para se arrumar para ir ao Laboratório. Espreguiçou-se demoradamente juntando coragem para levantar-se. Gil já havia se levantado e estava se arrumando.

— Levante-se minha preguiçosa. Precisamos nos arrumar para ir trabalhar.

Com muita luta ela conseguiu deixar sua cama quentinha. E no momento em que pôs o pé no chão, um enjoo a assaltou. Correu para o banheiro e vomitou.

Seus olhos ardiam e lagrimejavam devido a força provocada pelo mal estar. Limpou e depois lavou a boca para livrar-se daquele gosto amargo. Sentia-se fraca. Sentou-se na beirada da cama esperando recompor-se.

— Você precisa ir ao médico minha querida – ele a alertou preocupado com a situação em que ela se encontrava – Já faz algum tempo que você não se sente bem...

— Não é nada! – ela respondeu tentando esconder sua preocupação – Você vai ver que esse mal estar todo é somente por causa do estresse. Passamos por muitas coisas e temos trabalhado muito. Não se preocupe, estou bem.

— Tem certeza? – ele perguntou sem parecer convencido.

— Tenho – ela garantiu.

— Me promete que se esse mal estar continuar, você vai procurar um médico? – ele quase suplicou.

— Prometo! – ela prometeu.

–o-

Não demoraram em se aprontarem e partirem. Sara havia melhorado, pelo menos era o que ela garantira para Grissom. Chegaram ao laboratório em poucos minutos. Foram direto para a sala de convivência onde os outros já lhes aguardavam. Sara em silêncio, sentou-se ao lado de Catherine. Grissom permaneceu em pé.

— Mulher, que cara é essa? Parece que você não dormiu e a tarde foi muito proveitosa! – Catherine sussurrou maliciosamente em seu ouvido.

— Não enche Cath! – Sara respondeu no mesmo tom de voz e virou-se para ouvir o que Gil tinha para falar.

— Boa noite pessoal! – ele saudou a todos.

Toda a equipe respondeu a saudação.

—Bem, aqui estão os casos dessa noite...

E seguiu falando. Dividiu a equipe em dois grupos: Catherine, Sara e Nick em um e Warrick, Greg e ele em outro. Sara havia torcido para que não ficasse no mesmo grupo que Catherine, porém não teve jeito.

Quando estavam a ponto de sair, o mundo girou e de repente tudo ficou escuro para Sara. Ela desmaiou. Foi uma correria. Grissom a colocou em um sofá e tentou reanimá-la sem sucesso. Estava preocupado. Ela iria ao médico de qualquer maneira. Estava a ponto de desistir quando ela acordou atordoada.

— O que aconteceu?

— Você desmaiou. Deu-nos o maior susto – Grissom respondeu – Vocês podem ir, eu fico aqui com ela – ele disse para os demais.

— De jeito nenhum! - Sara opôs – Não vou ficar aqui como uma mulherzinha indefesa. Eu vou!

— Mas Sar! – ele tentou argumentar.

— Sem mas. Eu estou bem e vou para o campo com o pessoal – ela falou enquanto se levantava.

— Tudo bem! – Grissom deu-se por vencido – Já vi que não tenho escolha.

Ele chamou Catherine a um canto e disse:

— Fique de olho nela Cath. Qualquer coisa que aconteça, se ela passar mal de novo me avise.

A loura concordou.

–o-

Chegaram ao seu destino sem problemas. Dave já se encontrava no local fazendo uma análise prévia sobre a vítima. Decidiram que Nick iria com Dave para o laboratório para aguardar o resultado da autópsia. Elas analisaram a cena e enquanto colhiam as evidências, Cath deixou escapar uma sonora risada.

— Do que você está rindo? – Sara estava curiosa.

— Sarinha, minha linda, me responda uma coisa. Lá na sala de convivência foi a primeira vez que você se sentiu mal? – ela perguntou sem rodeios.

— Não. Já venho me sentindo mal faz um tempo. Venho sentindo enjoos, tonturas, muito sono e por último o desmaio, como você viu.

Catherine sorriu ainda mais alto. Suas suspeitas estavam quase se confirmando.

— Será que você não percebeu Sara?

— Percebi o que?

— Que você está grávida! – a loura falou sorrindo.

— Eu não posso estar grávida! – Sara exclamou.

— Claro que pode! Você é uma mulher casada, sexualmente ativa, claro que pode estar grávida. Aí na sua barriga tem um Grissomzinho ou uma Sarinha a caminho. Passei por esses mesmos sintomas quando fiquei grávida da Lindsey. Faz quanto tempo que você não menstrua?

Ela parou um pouco para pensar. Recordou que desde que descobrira que havia se casado com Grissom sua menstruação não vinha. Catherine tinha razão –infelizmente – Por mais intimidador que fosse, Catherine estava certa. Ela podia estar grávida de Grissom.

— Dois meses – ela respondeu depois de fazer as contas mentalmente – Acho melhor ir a um laboratório.

— Já contou para o Grissom sobre essa possibilidade?

— Ainda não. Quero ter certeza, primeiro.

Ela achou melhor não comentar, mas a verdade é que estava em dúvida a respeito de muitas coisas. Como Grissom reagiria se ela estivesse mesmo grávida? Ele havia falado que assumiria o bebê, mas ele havia falado apenas como uma suposição. E se fosse verdade? E se em seu ventre se desenvolvesse o fruto de seu amor por Grissom? De uma coisa tinha certeza: se ela estivesse mesmo grávida, então ela e Grissom haviam feito amor na noite da bebedeira.

–o-

Ela não esperou muito. Assim que terminou o turno, foi para um laboratório a fim de fazer o exame de sangue e acabar de vez com aquele suspense. Entrou na sala e esperou um pouco para que colhessem a amostra. A demora maior foi esperar o resultado. Duas horas depois, a enfermeira que a atendera, uma mulher na casa dos cinquenta anos, pele negra, cabelos crespos negros, amarrados em um rabo de cavalo, entregou-lhe o resultado e sumiu.

Passou os olhos e observou o papel que continha um monte de expressões que ela não entendia. Uma palavra saltou-lhe aos olhos:

POSITIVO

Que será que queria dizer? Quando a enfermeira apareceu novamente, ela perguntou:

— Com licença, a senhora pode me ajudar? – ela perguntou educadamente.

— Claro! O que você precisa?

— Eu não estou entendendo o que está escrito nesse exame.

A enfermeira pediu licença e pegou o papel das mãos de Sara. Leu- o por alguns minutos e abriu um imenso sorriso.

— Parabéns senhora! Você será mamãe – ela a felicitou com genuína alegria.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Vocês não perdem por esperar os próximos!
Bjinhos da Bia