Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 10
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo para vocês! Viu? Nem demorei muito dessa vez... kkkkkkkk
Espero que gostem e se divirtam, assim como eu estou me divertindo ao escrever a fic.
Dedico esse capítulo a duas pessoas muito especiais para mim: à Creatività, minha gêmea, minha flor do campo ( que voltou a escrever, eeeehhhh) e à SariinhaGSRForever, minha pequena. Obrigada meninas por me incentivarem a escrever!!



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Ela ainda estava atônita. Não acreditava que realmente havia acontecido. Aquele beijo não estava em seus planos. Estava sonhando? Se estivesse não queria acordar. Aqueles lábios suculentos sobre os seus era uma perdição. Havia ido para o escritório de Grissom a fim de por um ponto final naquele casamento inesperado, e, no entanto, se vira nos braços dele concordando com uma proposta sem cabimento. Ficariam casados durante um ano. Um ano! Como seria dividir a mesma casa com Grissom? Tomar café da manhã com ele? Dormir com ele? Apagou o último pensamento de sua mente. Nem em sonho iria dividir a mesma cama com Grissom. Jamais! Cumpriria o acordo, porém dormir com ele, estava fora de cogitação.

Olhou para Grissom na esperança de que ele dissesse alguma coisa. Nada! Ele permanecia calado, perdido em seus pensamentos. Sentia-se curiosa para saber o que se passava naquela mente extraordinária. Por mais que não lhe alegrasse o futuro que lhe esperava, um casamento sem amor, tinha que admitir que Grissom tinha uma inteligência de dar inveja a outros investigadores.

Grissom por sua vez se sentia frustrado. Por mais que tivesse conseguido o que queria, o que tanto desejava, o sentimento de frustração o perseguia. De repente, conseguir o acordo com Sara lhe pareceu errado. Não entendia o porquê de não conseguir falar para ela tudo o que sentia, como ele a amava. Por que tudo tinha que ser tão difícil e complicado? Ela tinha o dom de desconcertá-lo. Aqueles lindos olhos o deixavam louco.

Eles ainda permaneciam em silêncio, parados um na frente do outro. O tempo pareceu parar. O acordo estava selado: Manteriam o casamento por um ano. Tentariam de tudo para que esse matrimônio desse certo. Teriam esse tempo para aprender a viver como marido e mulher, sem, no entanto, dividir o mesmo leito.

A consciência das mudanças pelas quais passariam atingiu Sara como um raio. Ela já não viveria mais sozinha. Teria um marido e um lar. Seria uma nova responsabilidade. Não sabia se estava preparada. Mas como dizia o velho ditado “quem está na chuva é para se molhar”, ela pagaria para ver. Não tinha como voltar atrás.

_ Grissom, como vamos fazer? Não podemos estar casados e trabalhar juntos. É contra as leis do laboratório...

_ Eu sei minha querida – disse Grissom com voz suave. O som daquelas palavras lhe parecera agradáveis. Desejou intimamente que fossem verdadeiras – Não se preocupe! Eu já cuidei disso.

Sara gostou de ouvi-lo falar daquela maneira. Também desejou em seu íntimo que ela fosse realmente sua querida. No entanto, não demonstrou. Apenas perguntou:

_ O que você fez?

_ Você logo descobrirá – disse em tom misterioso – Venha, precisamos falar com o pessoal. Os meninos já sabem que eu me casei ontem.

Grissom pegou os casos da noite enquanto tomou o braço de Sara, levando-a para fora do ambiente em que estavam.

Ao ouvir pela boca de Grissom que seus companheiros haviam descoberto sobre o casamento de Grissom, Sara empalideceu. Ela deixou-se levar para fora do escritório de Grissom. Seu corpo já não lhe obedecia. Não era possível... Ela tentou organizar seus pensamentos.

_ A Catherine descobriu que eu me casei - Sara relembrou a expressão da amiga ao descobrir o seu segredo – Ela ficou uma fera!

_ Nossos amigos não são bobos. Basta eles somarem um mais um para descobrirem que na verdade os dois casamentos são na realidade um só. Então é melhor que nós expliquemos tudo – Grissom explicou enquanto caminhavam.

_ O quê? Você vai contar que nos casamos após uma noite de bebedeira? Nem pensar! Nem por cima do meu cadáver...

_ Assim você me insulta Sara! Deixe comigo que explicarei tudo – Grissom disse com um sorriso maroto nos lábios.

Passou a mão pela cintura fina de Sara, a qual sentiu um arrepio correr por sua pele delicada. Continuaram a seguir pelo corredor para a sala de convivência. Chegaram em pouco tempo. Era hora de enfrentar as feras que eram seus amigos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? Me digam o que estão achando!! Comentar não cai o dedinho e recomendar também não (fica a dica! kkkkkkkk)
Até o próximo capítulo!