Novos Começos escrita por Tenshikass


Capítulo 11
Capítulo 11 - À flor da pele.




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...

— Bom dia, meu amor, que cara é essa? — Ino perguntou enquanto me entregava um copo de café expresso.

— Bom dia pode até ser, já a noite...

No fim da tarde de domingo...

Quando nos aproximamos do portão da minha casa, — ainda de mãos dadas — eu me detive imediatamente enquanto tentava acreditar nos meus olhos. Sagi e Karin estavam parados na calçada, conversando. Sasuke soltou minha mão e se aproximou deles primeiro.

— Karin, que surpresa.

— E bota surpresa nisso. O que faz aqui? — Eu completei me aproximando dos três.

— Então, é que eu achei essa daí no mercado, acabamos nos cumprimentando, ela me disse que estava indo ver o Sasuke, eu contei que talvez ele passasse por aqui já que vocês dois saíram juntos. — Meu irmão respondeu no lugar dela.

— E por cumprimentar ele quis dizer me dar um sermão pelo nosso desentendimento na escola, princesinha jujuba. — Ela revirou os olhos para Sagi e depois deu um sorrisinho cínico na minha direção.

— Não começa, Karin. — Retruquei.

— Princesas são legais, é só um elogio. — Nada no tom de voz ou expressão corporal dela fazia menção em me elogiar.

— Estava indo me ver? Precisa de algo? — Sasuke nos cortou antes que virasse mais uma discussão infantil e sem sentido.

— Na verdade sim, Sasuke — o jeito com o qual ela quase gemia falando o nome dele me deixava maluca. — Meu carro está com algum problema e dessa vez não consegui dar um jeito sozinha, não conheço nenhum mecânico confiável por aqui, poderia me ajudar?

— Não era melhor pedir ao Itachi? Ele é melhor do que eu nisso.

A família Uchiha era dona da maior frota de agências de carros da nossa província e a quinta maior no nosso país. Eles tinham desde fábricas com modelos próprios à oficinas de consertos mecânicos. Tudo começou com os bisavós de Sasuke e hoje todo o negócio era administrado pelo pai dele. Os irmãos Uchihas aprenderam tudo sobre esse mundo — querendo ou não — desde muito cedo e eram muito habilidosos nos trabalhos manuais.

— Hoje a oficina está fechada e eu não sabia se ele estaria em casa, ele é todo complicado..., mas aceitaria a ajuda de quem estivesse lá, porém, acabei vindo parar aqui. — Ela falava toda doce e colocava o dedo indicador em cima do queixo.

— Bem, eu vou entrando, preciso guardar essas compras, bom te ver, Sasuke. Até mais, Karin.

— Bom te ver também, Sagi.

— Até mais, obrigada. — Karin não usava o mesmo tom doce com o meu irmão, mas também não era sarcástico como o que usava comigo. — Então, vamos?

— Sim, me dê só um momento. — Sasuke pediu e ela se afastou um pouco de nós, nem se deu ao trabalho de me dar tchau e eu continuava ali plantada vendo todos os meus planos com o Uchiha irem ralo abaixo.

— Fica pra próxima? — Ele disse.

— Ahn, tá bom, parece urgente. — Não consegui evitar soar decepcionada.

— É... Te vejo amanhã.

Eu fiz que sim com a cabeça, fechei os olhos e forcei um sorriso tímido, ele foi embora. Ouvi o som dos seus passos se afastando, quando tive coragem para abrir os olhos novamente, vi a silhueta dos dois logo a frente, Karin estava andando agarrada ao braço dele, com a cabeça apoiada em seu ombro. Antes de sequer poder me dar ao luxo de ferver de ciúmes, uma tristeza enorme me atingiu, ver os dois daquele jeito me fez voltar a pensar o quão íntimos eram e se ela havia o dado o colar que estava usando. Por todo o caminho enquanto segurava sua mão, pensei em tocar no assunto, mas tive um medo horrível de estragar o clima bom entre nós, de ouvi-lo dizer que não se lembrava, ou que realmente não se importava com aquilo, com os meus sentimentos. Eu fui covarde mais uma vez e agora minhas mãos estavam geladas, assim como a corrente fria pousada sob meu peito.

...

— Sakura? — Ino estalou os dedos na minha frente.

— O que? Ah, desculpa. Estava longe. — Tomei um gole do café.

— Percebi, pensei que tivesse ocorrido tudo bem ontem, na medida do possível é claro.

— E foi, quer dizer, é bem difícil pra nós ainda, mas fomos um bom suporte um pro outro... — Baixei o olhar para o copo de café e lembrei de Sasuke e Karin andando abraçados juntos.

— Tem mais coisa aí, né? — Ino suspirou. — Você tem que se animar, melhorar essa cara, hoje é o dia do teste que você esteve esperando tanto!

— Eu vou ser uma atriz, certo? Deixo pra mudar minha cara no palco.

— Seu humor é tão agradável. Okay, fica aí de cara amarrada, os meninos amam rugas.

— Cala a boca, Ino. E por que mesmo você sumiu ontem?

— Eu saí de novo com o Gaara. — Um sorriso suave se formou em seus lábios.

— Olha só, não é que as coisas estão ficando sérias mesmo?

— Não é nada disso, nós fomos dar uma volta de bicicleta por aí, depois jantar, nada demais... E se quer saber, o clima romântico só estava na minha cabeça. — Ela riu timidamente e corou, estava totalmente apaixonada pelo ruivo, mas segundo a própria, pela primeira vez, não sabia se ele também estava.

— Ele é tão misterioso assim, é? “parece alguém que eu conheço...”

— É, tipo o Sasuke, mas acho que ainda mais enigmático.

— Entendi, pelo menos vocês se divertiram. “pare de ler meus pensamentos”

— Com certeza mais que você, não dormiu direito né? Olha esse pés de galinha. — Ela cutucou com o indicador a lateral do meu olho direito.

— Ótimo, pode zoar, caçoa mais, tá ajudando MUITO. — Quando terminei de falar, dobramos uma esquina e vimos Naruto e Hinata andando de mãos dadas. Já sabíamos o resultado do encontro dos dois, ambos enviaram a mesma mensagem sem muitos detalhes, porém reveladora: “nos beijamos”.

AAAWWWWWN — Gritamos em uníssono pulando em cima dos dois.

— Vocês ficam mesmo TÃO LINDOS JUNTOS! — Eu exclamei enquanto apertava a bochecha dos dois.

— O-O-O-br-br-brigada. — O rosto da Hyuuga estava em chamas, mal conseguia falar direito.

— Vocês estão deixando a gente sem graça... — Naruto tentava fazer eu soltar sua bochecha.

— Desculpa, mas vocês demoraram tanto pra assumir que era quase uma fanfic pra gente. — Ino gargalhava.

— Ok. Ok. Eu já sei o que vocês querem, ‘ttebayo. Já sabíamos que vocês fariam essa confusão e pediriam. Nós deixamos.

YYYYAAAAYYYY — Gritamos, as poucas pessoas na rua àquela hora da manhã nos olhavam abismados. Eles pararam e nos afastamos um pouco na frente deles, peguei meu celular, desbloqueei e liguei a câmera.

— Digam ‘XIS CASAL’ — Tirei a primeira foto dos dois juntos e de bônus quase matei a Hinata de constrangimento no meio da rua.

— S-Satisfeitas? — Aquela podia até ser a timidez normal dela, mas dava para ver o quanto seus olhos estavam iluminados, felizes, apaixonados.

— Claro, ficou linda, Hina, não vamos mais encher vocês! — Eu afirmei enquanto observava a foto no celular.

— Fale por você. — Ino ria enquanto andava ao meu lado.

Enquanto andávamos, Naruto às vezes a puxava para mais perto e depositava um beijo no topo de sua cabeça e ela se recostava no braço dele confortavelmente, claramente os dois estavam vivendo um momento alheio à nós e ao movimento da cidade, senti uma pontada de inveja.

...

— Fugindo de mim? — Uma voz soou ao pé do meu ouvido e se eu já não estivesse sentada, teria caído, levei a mão ao peito.

— Pelos deuses, Itachi, você vai me matar de verdade qualquer hora dessas. — Ele se sentou no degrau ao meu lado, estava no prédio do teatro sozinha até aquele momento, estava nervosa demais para assistir as primeiras aulas antes do teste — ou apenas não queria dar de cara com Sasuke e Karin.

Não vai ser desse jeito... — sorriu malicioso — está fugindo de mim?

— Claro que não, por que eu estaria? — Tentei ignorar o início da frase.

— Porque você me deve um encontro. — Senti minhas mãos suarem, ele não tinha esquecido daquilo.

— Ahn, é, mas não estou fugindo, só queria me concentrar melhor e aí eu vim pra cá. — Tentei desconversar.

— Fica tranquila, é que eu te procurei na sua sala, mas ninguém soube me dizer onde você estava, aí eu pensei que saberia como te achar. — Ele se inclinou para trás, apoiou os ombros no degrau de cima e esticou as pernas, o que levantou um pouco sua blusa e deixou parte do seu abdômen à mostra, fiquei de lado para olhá-lo, o “caminho da felicidade” bem-marcado expondo um pouco seu osso... e esse caminho sumia para dentro da sua calça.

— E eu posso te ajudar em alguma coisa? — Subi o olhar para o seu rosto.

“a última coisa que eu consigo fazer é ficar tranquila perto de você”

— Pode, sai comigo amanhã. E não só pra dar uma volta, digo, sair mesmo. Jantar. Que tal?

— É... — Aquilo foi inesperado e ao mesmo tempo não foi, eu sabia que ele formalizaria um convite a qualquer momento, mas não imaginei que seria tão rápido.

— Não precisa me responder agora, mas eu adoraria que você aceitasse. — Ele se ergueu para frente novamente, me encarou e passou a mão pelos meus cabelos colocando uma mecha atrás da minha orelha — a essa altura já tinha se tornado um hábito —, seus olhos cintilavam e parecia que eu tinha caído no meio de uma constelação.

— Vou pensar. — Foi tudo o que eu respondi, mas estávamos nos encarando tão intensamente que eu pensei que algo mais aconteceria — e foi quando ele chegou mais perto, perto o suficiente para eu sentir sua respiração se misturar com a minha. Não desviei o olhar e ele sustentou a proximidade por alguns instantes, até deixar a cabeça cair e soltar uma risada pesada. Quando eu achei que o clima todo tinha sido cortado ele levantou a cabeça e ao encontrar meu olhar agora confuso, disse quase num sussurro:

Ainda não... — E passou o polegar pelos meus lábios suavemente. Se levantou e tornou a subir as escadas em direção à saída do prédio. Do jeito que eu estava, sentada virada lateralmente para onde ele esteve um segundo antes, eu fiquei. Minha cabeça não era capaz de processar nada claramente, mas o meu corpo tremia desejando o que não aconteceu.

...

— Yo, Itachi! Onde você estava, cara? — Dei de cara com Sasori próximo a entrada do prédio principal.

— Eu tinha que ver uma pessoa.

— Hm, sei, perdeu a aula de educação física, se bem que o Hidan ficou implicando com todo mundo metade do tempo, inclusive ele e o tal de Haruno Sagi quase saíram na mão. — Ele suspirou.

— Foi mal, na próxima a gente o manda pra enfermaria pela paz mundial. — Sasori riu e continuou a conversa, mas meus pensamentos estavam longe, estavam nela.

Será que ela sabe o esforço que eu fiz para não a agarrar? Aqueles olhos me desafiando, sustentando os meus, aqueles lábios macios... eu podia a devorar ali mesmo. Mas eu não queria estragar tudo.

Ainda não é a hora... — Pensei alto.

— O que?

— Nada, estou preocupado com alguns pedidos especiais da oficina, como você sabe só eu e o Hidan os fazemos, não me entenda mal, ele trabalha bem, mas estamos um pouco atrasados nas entregas. — Desconversei, mas não era mentira, eu só não estava realmente tão atolado assim.

— Sério? Por que não me disse antes? Eu e o Deidara podemos te ajudar se quiser.

— Ele não está trabalhando no nosso concorrente?

— Ah, não mais, ele meio que xingou o chefe e... — Sasori ficou constrangido e corou enquanto coçava a cabeça, nenhum de nós tinha um gênio fácil, nem erámos as melhores pessoas do mundo, eu não fazia ideia do porquê de ele ser amigo de qualquer um de nós.

— Entendi, bom, como eu sou o chefe, não me importo se aquele idiota impulsivo me xingar, desde que seja no mínimo educado com os clientes. Vou esperar vocês lá. — Dei um tapa em suas costas para firmar a proposta, o que pareceu o deixar extremamente animado.

Seguimos direto para nossa sala de aula, mas meu corpo estava no automático, eu queria estar em outro lugar.

...

No horário do intervalo, por coincidência ou por providência de algum tipo de demônio, todos estávamos reunidos no mesmo lugar: Em uma mesa redonda do refeitório ao ar livre se encontravam Itachi, Hidan, Sasori e Konan, na mesa cumprida retangular logo ao lado, Sagi, Shikamaru, TenTen, Naruto, Hinata, Ino, Gaara, Karin, Neji e eu. A única que de novo tinha dado um jeito de desaparecer era a Sakura.

— E então, Sasuke, tudo bem por você? — Shikamaru perguntou.

— Sobre?

— Você não estava ouvindo, né? — disse Naruto.

— Desembucha logo, tudo bem o que?

— Gaara entrar na banda. — Gaara falou em terceira pessoa e acenou para mim como se dissesse “planeta terra chamando, estou aqui”.

— Ah, claro, desculpe Gaara, seria ótimo, acho que assim finalmente estaremos completos.

— Eu já quero passe livre para os ensaios, hein! — disse TenTen.

— Se é assim nós também vamos assistir alguns, né Hinata? — Ino estava sentada ao lado da Hyuuga e tocou seu ombro no dela.

— Seria ótimo. — Ela respondeu timidamente.

— Uau, como você tem tempo livre né, loirinha? — Alfinetou Karin, que estava sentada ao meu lado do outro lado da mesa, de frente para Ino.

— Ka, não começa vai, ‘ttebayo. — Se intrometeu Naruto.

— Não é tempo de sobra, é ter amigos, de verdade, sabe? Ah foi mal, eu acho que não sabe, ninguém te suporta. — Retrucou Ino, ela se levantou e se inclinou para frente batendo as palmas da mão na mesa, o que chamou atenção de outras pessoas ao nosso redor.

— Olha aqui sua... — Karin se levantou de imediato em resposta e encarou Ino, mas antes que elas fizessem algo mais, ele surgiu vindo da outra mesa.

— Garotas! Minhas deusas! É hora da refeição, não vamos quebrar a paz, nem as belas unhas de vocês.

— Cala a boca, Itachi! — As duas responderam juntas e se irritaram com isso também, mas acabaram tornando a se sentar.

— E chegou quem não faltava. — disse Sagi.

— Haruno! Soube que você quase levou uma surra hoje mais cedo, mas o meu amigo deve estar perdendo o jeito.

— Hey, eu ouvi isso, babaca! — disse Hidan gargalhando enquanto se aproximava, ele depositou um dos braços no ombro do meu irmão e olhou diretamente para Sagi. — Se você quiser, eu posso quebrar essa sua cara metida agora.

Todos se levantaram e começou uma confusão generalizada. Shikamaru tentava segurar Sagi e Gaara que discutiam e queriam partir para cima de Hidan e Itachi, Sasori tentava parar os dois. Naruto e Hinata apartavam a confusão que recomeçará entre Ino e Karin. Por algum motivo que eu não sabia, Konan e TenTen começaram a se estranhar. Neji continuava sentado olhando o quer que fosse em seu celular e não estava nem aí para nenhum de nós. Eu simplesmente me sentei de novo, enterrei o rosto em minhas mãos e esperei que alguém viesse arrastar todos nós para a diretoria, ou para uma delegacia. Enquanto isso, as outras pessoas no refeitório como de praxe, gritavam à favor da continuidade da confusão.

PAROU! — Uma voz quase robótica soou acima de todas as outras e todos se viraram em sua direção.

Sakura estava em cima de uma mesa atrás da nossa, segurando seu celular ligado em aplicativo de amplificação de sons. Conseguindo total atenção — incluindo a de Neji —, ela desceu e veio em direção a nossa mesa.

— Eu não faço a mínima ideia do que diabos vocês estão fazendo, ou porque acharam que hoje e aqui era o melhor lugar para todo esse circo, — ela falava alto, mas sem berrar, ninguém fez menção de dizer nada, então ela continuou — e nem quero saber, mas daqui 20 minutos irão começar os testes no teatro e a maioria aqui está inscrito, certo? Sei que não é da conta de vocês — ela olhou para o grupinho do Itachi —, mas isso é muito importante pra mim e eu não vou deixar vocês estragarem tudo ao ponto de terem que adiar o teste. Já chega!

Todos estavam muito irritados, mas dada a forte interrupção, apenas foram se dispersando, permanecendo eu, ela, Itachi e Neji na mesa.

— Me desculpa, eu perdi a linha. — A voz do meu irmão pareceu tão arrependida que eu nem acreditei que fosse ele.

— Deixa pra lá, me pareceu que todo mundo resolveu perder a noção juntos. — O jeito que os dois trocaram olhares me perturbou um pouco.

— Você é boa nisso. — Neji se pronunciou pela primeira vez e a fez parar de encarar Itachi.

— Esses idiotas sempre acabam brigando, é quase como uma experiência de carreira. — Ela começou a desembrulhar a embalagem que guardava seu almoço e apontou seu garfo para mim e Itachi como exemplos.

— Entendi. — Ele riu e voltou a mexer no celular.

— Por onde você andou? — Eu disse chamando sua atenção.

— Eu precisava de foco, estava no teatro.

— E conseguiu?

— Ah, sim, um pouco. — Vi seus olhos rapidamente se moverem de soslaio para meu irmão.

Senti um nó de desespero se formar na minha garganta. “o que vocês dois...?”

Itachi soltou um risinho cínico e olhou de maneira prepotente em minha direção, retirou um de seus cigarros mentolados do bolso e se levantou. — Vejo você depois, gatinha selvagem.

— Até depois. — Ela se despediu, notei que corou levemente e sorriu discretamente, e dessa vez não repreendeu o apelido. — Queria saber onde eu estava, precisa de alguma coisa? — Ela falou comigo e eu voltei a mim torcendo não estar com a perplexidade estampada na minha cara.

— Não, não, bem, eu tenho umas coisas para fazer, bom almoço. — Me levantei e sai andando, pude ouvi-la dizer “okay” enquanto me afastava.

Um calafrio percorreu meu corpo, ela havia sumido por quase todo o primeiro período, e ele a estava procurando... e agora aconteceu aquela troca de olhares. Tentei me convencer que era só impressão, ou quem sabe ciúmes, mas algo me dizia que alguma coisa rolou entre os dois, afinal, ele aceitara o desafio quando nos confrontamos em frente ao teatro uma semana atrás e desde então a rodeava o tempo todo... Aquela troca de olhares me perturbou mais do qualquer bobagem que meu irmão pudesse ter me dito, ela... estava gostando dele?

...


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Notas finais do capítulo

Te cuida, Sasuke ;P

Obrigada por ler ♥



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