Entre o amor e o Odio escrita por Dark Angel


Capítulo 1
Capítulo unico




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 A noite cai sobre Nerima, local onde alguns anos atrás parecia muito com um lugar normal. 
Tudo mudou após a mudança de um certo Jovem de 16 anos, lutador de artes marciais. O jovem está 
hospedado na casa de um amigo de seu pai. Os dois, seu pai e o amigo, armaram para ele um 
noivado, e desde então, nada foi normal. 

    A garota com que o jovem foi noivado é Akane Tendo, 16 anos também. Neste exato momento, 
ela está deitada em sua cama, exausta de mais um dia que esquivara-se de todo o tipo de gente... 
caras com bocas elásticas, meninas estéricas querendo adotar um bolinho de peixe com o nome de 
"Martina", semi-cegos, chinesas.... Uf! O estranho é que Akane não consegue dormir. Deve ter 
sido excesso de adrenalina no cérebro. "Ou será que estou me sentindo culpada" ela pensa em 
meio a tantas coisas que correm em sua mente. "Tá certo, eu sempre espanco o Ranma, mas parece 
que hoje foi meio sem motivo.... será que ele está brabo comigo?" 

    No andar de baixo da grande casa da família Tendo, está Ranma, o tal jovem cuja vida mudou 
depois de um certo treinamento na china. "aquela.... moleca! Como é que uma garota pode ser tão
estúpida e tão..." ele pausa. Não sabe o que pensar sobre ela. Ela é tão estúpida com ele, mas, 
mesmo assim, hoje ela tinha batido nele e pediu desculpas... E o rosto dela quando disse 
aquilo... "e tão...." Bonita? Naahhh.... Aquela pirralha não é bonita! "Agh! Não vou conseguir 
dormir com a cabeça doendo desse jeito!". Ranma se levanta. "Preciso tomar alguma coisa para 
dor." 

    "Não, ele não deve estar, eu pedi desculpas! Mas, mesmo assim, tá certo, foi a Shampoo que 
se atirou em cima dele, ele não tinha culpa, mas.... porque eu não consigo aceitar a idéia de 
ver o Ranma com outra garota?" ela pensa, então se levanta de sua cama. "Eu.... nem gosto 
dele". "acho que vou tomar um copo de leite morno. Se eu não dormir logo vou ficar doida com 
tanta coisa me passando pela cabeça!". No que ela se levanta, P-chan acorda e acompanha Akane 
com os olhos se retirar do quarto. 

    "Ah! Isso deve servir!" Ranma pensa assim que bebe um copo de água. Por menos que um copo 
de água possa significar para uma dor de cabeça, se você imaginar o motivo da dor acaba achando 
que qualquer coisa funciona. Não é qualquer um que sai vivo depois de ser soterrado por uma 
máquina de refrigerante da Pepsi©. "Hummm, se bem que... será que alguém guarda alguma aspirina 
por aqui? Acho que ia ser melhor se eu acendesse as luzes." Ranma caminha em direção ao 
interruptor. Sua cabeça dói tanto que ele esquece por alguns instantes que um verdadeiro 
artista marcial nunca deixa sua guarda baixa. Pro inferno com isso! A cabeça do pobre coitado 
tinha sido surrada com todo o tipo de coisa grande e pesada que você pode imaginar hoje, ele 
poderia se dar ao luxo de relaxar e tentar aproveitar pelo menos uma aspirina e uma boa noite 
de sono! 

    Ranma alcança o interruptor, mas sente que havia alguma coisa entre seus dedos e o dito 
cujo. As luzes se acendem e revelam Akane, que tinha entrado pela outra porta da cozinha. Os 
dois estão frente à frente, Akane com sua mão no interruptor da luz, e Ranma com sua mão sobre 
a dela. 

    Eles estão próximos, bem próximos... digamos que à alguns centímetros de um beijo. 

    *SLAP!* 

    Akane está bufando de susto logo após estapear a cara de Ranma, que está com a mão no rosto 
com os olhos arregalados. "Sua jamanta!! Que que eu fiz dessa vez? Eu lá ía saber que você 
resolveu dar uma de alma penada e ficar acordade de noite?!" "Como é que é? Você quase me 
ataca desprotegida e EU sou a jamanta? IDIOTA!!" Ela se prepara para acertar mais um tapa, 
quando uma voz masculina e furiosa os surpreende. "RANMAAAAAAAAAA!!!" 

    Ryouga apareceu atrás de Akane, que se esquiva de susto. Ele está.... molhado? Mas como? 
Antes que qualquer um tente perguntar, ele fala " Ranma, seu animal! O que você fez para a 
Akane dessa vez?!" "Ryouga? O que faz por aqui? E porque está tão molhado, você pode pegar um 
resfriado!" Eep!!! Ela vai descobrir, Ryouga pensa. Que burrada! Como é que ele pôde ser tão 
tolo? Aparecer molhado àquela hora da noite na casa dos Tendo? "AH! Ahha! Ahahaha! Opa! Acho 
que me perdi! O.... banheiro, é por aqui, né? ãh... o banheiro público, digo, fica nessa 
rua...?". "Não, Ryouga, você tem que pegar a rua principal, mas primeiro tem que sair aqui de 
casa..." Akane respondeu com um sorriso encantador, que quase derrubou Ryouga de seus pés. 
"Hey, P-chan, além de perdido agora é burro?" Ryouga olha para Ranma, que acabou de falar 
aquilo com um sorriso imbecil no rosto. como ele ousa chamá-lo de P-chan em frente a sua amada? 
"P-chan? Do que você está falando, Ranma? P-chan está dormindo no meu quarto. Ryouga, é melhor 
você ir se secar." Ryouga sacode sua cabeça para cima e para baixo freneticamente e segue em 
direção à.... sala de treino? Ah, sim, o senso de direção dele, claro. 

    "Esse cara nunca muda. sabe-se lá o que se passa pela cbeça dele quando ele está caminhando 
para se perder tão fácil". Ranma diz isso e posiciona suas mãos atrás d nuca, com uma expressão 
de desdém no rosto. Akane vira-se para ele: "Eu não esqueci de você ainda!" Ela se coloca em 
posição de ataque, e ele faz o mesmo no momento em que ela ataca. 

    *WOMP* 

    "AahA!!!" 

    "ãh.... Akane? Tudo bem?" Akane está caída logo a frente de Ranma. Uma ponta de tapete 
solta. Como é que pode? Um tapete derrubar uma lutadora de karatê faixa preta? Ela se encontra 
numa situação confusa, não sabe se fica mais braba pelo tapete ou por estar numa cena tão 
vergonhosa em frente de Ranma. "Há!! Só você mesmo para atacar sem olhar onde pisa!! Hehehe!" 
Akane sente tanto ódio aquela hora que não consegue conter as lágrimas. Seu pé dói, ela não 
consegue se por de pé. Seu _orgulho_ dói. Tamanho vexame. 

    "E.... Ela tá chorando?" Ranma pensa consigo. "A-Akane, tá tudo bem? Digo, quer que eu..." 
"Sai daqui!!" Ela interrompe. Akane está vestindo seu pijama amarelo, bem folgado, com tecidos 
leves. Seu cabelo não está muito arrumado. Sua expressão de ódio é trocada por uma de dor e 
tristeza. Ranma percebe estar então admirando ela. Como pode isso ser? Alguém com quem briga o 
tempo todo, ele está achando a moleca teimosa da Akane..... Bonita? 

    "O... o que que você está fazendo, Ranma? Me larga!" Ranma ignora as reclamações e ergue 
Akane em seus braços. "Você não pode se levantar, pode? Eu já sou culpado por muita coisa, 
dessa vez eu tenho que ajudar mesmo." Akane emudece. Está certo, ela não pode caminhar, ia 
acabar tendo que pedir ajudar para ter onde se apoiar até chegar ao seu quarto. Mas ela não 
tinha em mente estar nos braços de Ranma. Não que ela nunca tivessa passado por tal experiência, 
várias vezes Ranma já havia salvo a vida de Akane, e muitas dessas vezes ela acabou em seus 
braços. Mas sempre em ocasiões em que ela nunca pode perceber o quão confortável isso poderia 
ser... Ranma tem seus braços fortes, musculosos por ser um lutador. Ele torna o caminho da 
cozinha para o quarto de Akane uma viajem extremamente confortável, Akane conclui. No caminho 
das escada, ela deita sua cabeça no ombro dele e fecha os olhos. Ranma percebe, o que faz seu 
coração desparar. "Droga! O que que deu nela? Aliás, o que que deu em mim? Porque eu eu estou 
tão nervoso?" ele pensa. 

    Os dois chegam no quarto da Akane. Ranma deita Akane em sua cama tentando o máximo fazer 
isso sem machucá-la. "Espera um pouco que eu já volto" ele diz e sai correndo. Akane permanece 
sentada em sua cama, com os olhos fixados na porta por onde Ranma acabara de sair. Ele acabou 
de fazer isso mesmo? Digo, desde quando Ranma é agradável comigo, ela pensa. 

    "O cheiro dele, é tão agradável...." 

    "Pronto, cheguei!" Ranma entra interrompendo os pensamentos de Akane. Ele tem em mãos uma 
caixinha de primeiros socorros. A mesma caixinha que Akane usa quando ele volta machucado para 
casa. "Irônico." Akane pensa quando percebe a caixinha. Ranma senta-se no lado de Akane e 
posiciona o pé machucado de Akane em seu colo. Akane congela. "Só um garota como você com a 
delicadeza de um gorila para conseguir se machucar sozinha. Akane, como é que você consegue ser 
tão imbecil?" Pronto. Tava bom demais para ser verdade. "Como é que é? Com quem você pensa que 
está falando, se você veio até aqui só para ficar me insultando eu..." "Tá, tá, sem confusão." 
Ele diz isso e começa a enfaixar delicadamente o pé de Akane. Mãos macias, ela pensa. Como pode 
uma pessoa tão bruta ser tão delicado quando quer? Os dois permanecem em silêncio enquanto 
Ranma enfaixa o pé de Akane. 

    "Pronto. Eu vou prá cama agora. Isso não deve ter sido nada, acho que amanhã você não vai 
nem sentir." Ele está emburrado.... comigo? Akane pensa e entreabre a boca para pedir 
desculpas, não sabendo por que. "Dorme bem." *SLAM* Akane fica observando a porta fechada por 
onde Ranma acabara de sair. Parece ser quase impossível entender o que se passa pela cabeça 
dele. "ele acabou de enfaixar o meu pé com tanto carinho, me trouxe nos braços para cá, e me 
disse aquele monte de desaforo...". Ela se deita e tenta esquecer, em vão. Akane pensa em 
Ranma a noite toda. Só consegue ser vencida pelo cansaço quando quase de manhã. 

    O dia amanhece. Akane esmurra o despertador que começou a berrar ao seu lado tão cedo. Ela 
não dormira quase nada nesta noite. "De que jeito eu vou chegar no colégio hoje? Arghh.... Isso 
é tudo culpa do Ranma!". Nisso ela se levanta e começa a se vestir. 

    Akane vem saindo do quarto, bocejando, e tentando manter-se de pé. O que ficou mais difícil 
quando ela percebeu que Ranma, o jovem ao qual está prometida e que 'amaldiçoou' assim que 
acordou, estava dormindo ao lado da porta de seu quarto, no chão, encolhido de frio. 

    "Ele dormiu na porta do meu quarto... para... cuidar de mim?!" 

    Akane ajoelha-se em frente a Ranma. Não consegue esconder um sorriso que vem assim que Ranma 
funga e encolhe-se um pouco mais. Ela coloca sua mão no rosto dele. "Será que ele ficou mesmo 
aqui para cuidar de mim?". Ela chega mais perto de seu rosto. Ele parece tranquilo. A expressão 
de alguém que dormira a noite toda no chão deveria ser mais carrancuda, não deveria? Mas porque 
ele parece sorrir? A mão de Akane acaricia o rosto de Ranma, tornando a expressão do pobre 
rapaz cada vez mais contente. Até que ele acorda. 

    "GYAAAAAAAHHH!!!" 

    Em um pulo, Ranma está em posição de combate, apavorado, com o coração batendo como se fosse 
ter um ataque agora mesmo. Akane permanece de joelhos, porém agora encarando Ranma sem entender 
lhufas do que está acontecendo. "Ranma? O que que houve? Porque o grito?" Silêncio. "ãh... você 
não vai me bater, vai? Digo..." "Porque eu iria querer bater em você agora, Ranma?" "ãh... sei 
lá, acho que foi reflexo." Ele diz isso e se senta mais calmo no chão. E é agora que percebe 
que passou a noite no chão. "Aaaiiihh..... minhas costas....!" Eles ficam em silêncio por um 
instante. Ranma está apenas massageando suas costas onde alcança, Akane permanece o observando, 
como se esperando por uma resposta. "O quê?" Ele pergunta. "Você passou a noite aqui na minha 
porta, não foi? Por quê?" E então Ranma percebe. Opa! Ela me viu! Ela não deveria ter me visto, 
ele pensa, mas tenta manter sua expressão como se fosse de descaso. Não consegue, mas tenta. 
"Assim, ãh... Eu queria... a minha cama tava meio..." Akane sorri. Ele estava tentando 
desconversar. Ele não quer deixar o orgulho ser ferido. O sorriso de Akane perturba Ranma, é 
como se a mentira que estava tentando contar saisse pior do que já estava saindo. Akane 
sorrindo sempre fez Ranma baixar a guarda. Ela se inclina, para a surpresa de Ranma, na direção 
dele, chegando um tanto quanto próximo ao seu rosto. "Obrigada. Não precisa ficar assim. Eu não 
vou rir de você ou espalhar para todo mundo." Outro sorriso. Agora sim, Ranma já não consegue 
pronunciar mais nem uma palavra. Como é que ela faz isso? "vamos tomar café. Você deveria tomar 
um banho quente para aliviar as costas." Ela volta a posição que estava antes. Agora mostrando 
um sorriso com os olhos fechados. 

    Definitivamente, a Akane sorrindo é linda. Linda mesmo. Ranma chega a essa conclusão, e não 
percebe mais o tempo passar. Akane começa a estranhar. O que ele está pensando? O que deve estar 
passando pela cabeça dele? "Ranma?" E nenhuma resposta. "Ranma? Tudo bem?". 

    Ranma chega mais perto de Akane, e cobre as mãos dela, que estavam em seu colo, entre as 
suas, aconchegantemente. Ele sorri, não consegue conter o que está sentindo. 

    "Akane... eu..." 

    "O que foi Ranma?" 

    O coração de Akane passa a bater depressa. O que que está acontecendo? Ele não vai.... 
"Ranma, o que que você...?" 

    Um abraço. O momento de silêncio acaba em um abraço apertado. Akane está agora novamente 
nos braços de Ranma, mas dessa vez mais perto, bem mais. O abraço continua por alguns instantes, 
até que Ranma solta uma Akane meio confusa, e se levanta. Ele dá as costas, e segue para o andar 
de baixo. 

    Akane permanece no mesmo lugar, sentada, completamente confusa. Este Ranma que a abraçou 
agora, é o mesmo Ranma que a chamou já tantas vezes de canhão, moleca, teimosa....? 

    Ela se levanta. Tenta manter um pouco de saniedade. O que acabara de acontecer foi verdade? 
Akane segue para o andar de baixo. Tudo parece normal. Ela toma café junto com suas irmãs Nabiki 
e Kasumi, seu Pai Soun Tendo e Genma Saotome, Pai de Ranma. Ranma está lá também. Porém, o café 
da manhã está parecendo-se demais com um café de uma família normal. Nabiki Tendo, às vezes, 
parece a única pessoa com a cabeça no lugar, e não aceita este fato. "Tá legal, quem vai falar? 
Nós estamos quase acabando o café e ninguém gritou, ninguém apanhou... O que que tá 
acontecendo?" Nabiki permanece em silêncio esperando por uma resposta. Akane baixa a cabeça, 
como se tentando esconder sua expressão apavorada. Ranma continua comendo sua comida como se 
não fosse nada com ele. "Tá booommm.... vai ser assim, é? Então tá bom." Diz Nabiki, e continua 
comendo sua comida. Soun Tendo e Genma Saotome, que não estão mortos e não perderam nada, apenas 
se olharam. Não era necessário dizer mais nada. Em um piscar de olhos, Soun está entre Ranma e 
Akane os abraçando, fazendo que os dois estejam mais perto um do outro, enquanto Genma está 
festejando atrás deles. "Meus filhos!!! Eu estou TÃO emocionado!!! Até que um dia eles estão de 
dando bem!!" Diz Soun. "Esse é o meu garoto!!!" Genma grita quando dá um tapa nas costas de 
Ranma, o jogando contra o peito de Akane, direto nos seios dela. "Ora, Seeuuuu!!!!" *SLAP* 

    "Ah.... essa é a família que eu conheço! Já estava achando que tinham raptado vocês e 
colocado réplicas falsificadas." Nabiki diz sorrindo. 

    "Por que que você me bateu??" "Como assim por quê?? Você estava nos meus.... aqui no..." "E 
eu fui de propósito?? Foi essa anta do meu pai que me jogou aí!" "Você podia ter evitado!" 
"Você podia ter me segurado!" "Como? A culpa foi sua! Nada disso teria acontecido se você não 
tivesse feito o que fez hoje de manhã!!" "Eu fiz aquilo porque eu te amo!" 

    Longa pausa. 

    Ele fez aquilo por amor. 

    Quer explicação mais simples? 

    "V.... Você disse.... o que foi que você acabou de dizer....?" Akane não percebe mais o 
resto do mundo. Bem como Ranma. Neste momento, Genma e Soun estão festejando em lágrimas, 
Kasumi se levanta em direção à cozinha para arranjar alguns biscoitos para uma celebração do 
fato, enquanto Nabiki corre para fechar todas as portas e janelas antes que alguém das 
proximidades ouça e venha destruir a casa. 

    "Eu disso que fiz aquilo porque te amo." Akane olha nos olhos de Ranma como se esperando 
por uma risada seguida de um 'primeiro de abril!' dele. Nada. Ele está sendo sincero. Eles se 
aproximam. "Ranma, eu... não esperava..." "Nem eu. Mas eu pensei em você a noite toda..." 

    Um beijo. Isso deveria acontecer agora, não deveria? Com toda a certeza. Mas Ranma e Akane, 
que não conseguem tirar os olhos um do outro, apenas se levantam, e vão para a escola. O mundo 
poderia estar caindo agora, mas eles não percebem nada além de suas mãos dadas. 

    "Ranma...?" "Hum?" "Você sabe que, eu amo você também, não sabe?" Ele sorri. "Agora sei." 

    Os dois seguem caminhando... nada mais parece importar. outros alunos passam por eles. e não 
evitam comentários. Ranma e Akane de mãos dadas? Mas como? Até que Ranma percebe o que está 
acontecendo. "Akane.... o que foi que eu disse?" "O que, ranma?" "Eu disse que..... am.... 
ama.... amava.... você?" "Disse." ela sorri "Sim, disse." 

    Ranma agora está paralisado. Akane chega perto dele, estala os dedos, sacode a mão na frente 
do Rosto dele, e nada. Somente aquela expressão patética no rosto dele. "Ranma???" Nada. Quem 
sabe se eu empurrar ele.... Nada. "Ranma?!?!" Akane tenta um pouco mais, até que desiste. 
Paciência tem limite. Por acaso ele mudou de idéia? Ah! Convenhamos! Quando ela pensa em dar 
meia volta e seguir para o colégio, acontece. 

    O Beijo. 

    Abaixo de assovios e gritos dos alunos que acompanharam todas as manhãs o casal de noivos 
mais popular da Escola Funrinkan, Ranma beija Akane, abraçando-a firme. 

    "Deve ter sido efeito da aspirina...." "Do que que você está falando?" "ãh, nada." Apesar de 
ambos estarem em estado de "semi-choque", tiveram que correr para o colégio. 

    "Eu fiz aquilo porque te amo!" Akane se lembra das palavra de Ranma. Ambos nunca esperaram 
tanto por tão poucas palavras. 

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Notas finais do capítulo

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