Me apaixonei pelo professor escrita por Gabysenju


Capítulo 3
Stalker


Notas iniciais do capítulo

Oiiie genteeee! Desculpe pela demora! Eu tinha agendado o capitulo pra postar faz uma semana, deixei tudo certinho. Dai só hoje eu fui ver que não tinha postado nada! ~Acho que sou eu que não sei mexer nisso direito~
Bom, espero que gostem do cap! Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/500314/chapter/3

Ele quer me encontrar! Não foi uma indireta foi uma direta mesmo! Quer me encontrar, quer me beijar, quer me conhecer. Se minha mãe soubesse disso... Me proibiria no mesmo instante de falar com ele. Um cara que eu mal conheço quer abusar de mim. Abusar? Não, isso é uma palavra muito forte. Vamos ver... Ele quer dominar. Saber cada pedacinho de mim. Sim, agora sim. E eu? Eu certamente deixaria.

Fiquei um tempo pensando no que responder, e sem ter uma resposta digna, escrevi:

–-

Para: Uchiha Madara

Está me chamando pra sair?

Porque olha... Sinto lhe informar...

Que eu aceito! rs’

Enviada às 19h00

–-

O que diabos foi essa resposta Hinata? Às vezes eu sou uma idiota, confesso. Hanabi se dá muito melhor com garotos, talvez ela pudesse me salvar caso eu tenha feito alguma besteira.

Enquanto eu sonhava acordada, pensando em me acanhar com um professor hiper-máster gato, meus pais chegaram. Abriram a porta tão bruscamente que tomei um susto. Papai olhou pra mim rindo, pois sabia que mamãe era escandalosa e que eu me assustava fácil com ela.
Bloqueei a tela do celular e coloquei-o na estante. Tínhamos uma regra: hora de preparar a janta, nada de celular. Harumi Hyuuga é uma mulher cheia de manias. Algumas boas, outras nem tanto. Tenho minhas duvidas, mas o que fez papai casar com a mamãe foi sua beleza. Harumi tem como significado primavera, beleza. E isso minha mãe tem de sobra. Apenar de tudo, ela é muito boa. Como mãe, como pessoa e como professora. Sempre me ajudou em tudo, e eu sou grata por ela.

– Hinata, prende o cabelo e lavas as mãos pra gente preparar a janta. – parei no pé da escada. Ela passou por mim e depositou um beijo em minha testa e logo em seguida papai fez o mesmo.

Meu celular vibrou. Minha mãe parou no meio da escada e olhou pra mim. Olhei pra ela com a cara mais fofa que eu conseguia fazer. Às vezes isso funcionava, como por exemplo, agora.

– Quando eu descer você vai largar esse celular e vai me ajudar na cozinha. – se virou e continuou a subir. – Ok?

– Ok mãe! – não sei exatamente por que, mas sai pulando e sorrindo, indo até o celular.

–-

De: Uchiha Madara

Isso ainda não era um pedido,

Estava me preparando pra fazer

Um mais decente. Mas como você já

Aceitou... Então está marcado!

Quinta às 18h na frente da biblioteca.

Tudo bem pra você?

Recebida às 19h10

–-

Quinta? Nenhum compromisso quinta, então ok! Respondi um simples “Tudo bem! Vou esperar. Tenho que fazer algumas coisas, depois conversamos. Beijo.”. Ele respondeu segundos depois algumas poucas palavras. Guardei meu celular novamente na estante e fui até a cozinha.

Prendi o cabelo e lavei as mãos. Com elas ainda molhadas tapei o rosto, escondendo meu sorriso.

– Pronta? – minha mãe entrou na cozinha, fazendo-me assustar de novo. – Nossa Hinata, falei nada. - e riu da minha cara.

– Olha como você entra também. Vem do nada e quase grita na minha cara... Como não quer que eu me assuste? – falei um pouco mais severa do que eu esperava. Ela ainda ria, segurando as mechas do cabelo para o alto, juntando-as e prendendo. – Para de rir besta. Quando eu te assustar você não vai gostar.

– Quero ver você conseguir! – me empurrou e começou a mexer nos armários.

Ela tinha razão. Seria muito difícil eu conseguir assusta-la. Nós nos tratávamos assim. Sempre estávamos rindo e brincando. Por mais que as manias dela fossem chatas, eu amava ficar perto da minha mãe. Amava conversar com ela e brincar com ela. Não, não brincávamos de casinha, ela queria “relembrar os velhos tempos”, mas eu já não aguentava mais ver bonecas na minha frente.

Começamos a fazer a comida, e em meio a tantas conversas sem sentidos ela perguntou como tinha sido o primeiro dia de aula. Respondi, explicando tudo o que tinha feito menos a parte de ter conhecido um homem lindo, mais velho, na biblioteca. Falei de quando eu fui buscar Hanabi e do presente que ela havia me dado. E em meio a essa conversa pudemos ouvir o papai agradecendo a beijando Hanabi por ter lhe dado um jogo de vídeo game que tanto queria. Meu pai apesar de ter mais de 30 anos ainda parecia uma repleta criança. Adorava jogos e tudo que envolvia isso. Hanabi não era muito diferente.

Eu já parecia mais com a mamãe. Calma (às vezes) ama ler de tudo, gosta de animais (apesar de não termos nenhum), ama teatro, cinema e arte, e fotografia. Somos muito parecidas, na personalidade e na aparência também.

Depois da comida já ter ficado pronta e já termos jantado, Hanabi ajudou a guardar as coisas e eu fui para o quarto. Peguei meu computador e acessei minhas redes sociais. Algumas notificações, conversas no bate-papo e convites de amizade. Nada muito importante. Convites para festa que eu certamente nunca iria ir. Eventos aleatórios e afins.

–Hinata! – meu pai gritou da sala. Mesmo no quarto, eu conseguia ouvir os “tiros” de guerra que ele dava no jogo.

– O que? – gritei de volta, sentada na cama.

– Seu celular está tocando aqui na estante. – no instante em que ele disse “celular” pulei da cama, quase derrubei o computador no chão.

Desci correndo as escadas, trombando em Hanabi e na mamãe que conversavam no pé da escada.

– Ele esta ai vibrando e tocando uma musica bem estranha há tempos. Vê logo o que é porque esta me atrapalhando aqui no jogo. – ele balançava a mão, sem tirar os olhos da TV. Se eu tivesse um irmão, certamente ele seria assim.

Não falei nada, peguei meu celular e voltei para o quarto.

° duas chamadas perdidas da Ino

° e três mensagens não lidas

Deitei na cama e olhei as mensagens: duas da operadora e uma da Ino.

–-

De: Ino

Será que dá pra atender

O celular, garota?

Obrigada, de nada!

Recebida às 20h59

–-

Olhei a hora e notei que fazia muito tempo desde essa mensagem.

Coloquei o computador em cima de mim novamente e comecei a mexer, enquanto ligava pra ela. No segundo toque ela atendeu.

– Oi. Ino?

– Onde você estava que não atendeu esse celular? – ela resmungou, do outro lado da linha.

– Estava ajudando minha mãe... O que você quer?

– Dona Harumi e suas manias de novo?

– É! – suspirei.

– Bom, enfim... Consegui um arranjar um encontro pra gente!

– Quê? – gritei, indignada. – Como assim “um encontro pra gente”?

– É! – ela riu. – Sabe aquele carinha que você estava afim ano passado? Então, eu converso com o amigo dele, e ele propôs nós saímos em conjunto. Eu e ele, você e o amigo dele! Que tal? – pensei. Até que não era uma má ideia, por que o cara era realmente lindo. – Não vai me deixar na mão né?

– Quando? – perguntei.

– Quinta. Às 18h. – não! Eu não vou furar com um cara lindo daquele. Mas também não posso deixar minha melhor amiga na mão. – E ai?

– É amiga...

– Ai, já sei. Não vai ir. Poxa Hinata, tudo que eu te peço você não pode ou não quer. Valeu mesmo, em!

– Ino, espera! Eu não disse que não ia... É que eu já tenho um encontro na quinta. Se você conseguir mudar pra outro dia eu vou. Mas quinta não dá mesmo. – supliquei.

–Não, tudo bem Hinata. Além de não falar pra mim que tem um encontro não da pra ir em outro. Ok! – ela estava chateada, ou estava fazendo draminha.

– Eu ia te contar. É que aconteceu tudo muito rápido e nem deu tempo, mas é sério, eu ia te contar.

– Tudo bem! – não estava “tudo bem”, eu sei disso. - Tenho que desligar, amanha você vai me contar tudo. Tchau, beijo.

Nem deixou dar “tchau”. Desligou na minha cara. Se essa garota não fizer drama, ela não se chama Ino.
Não queria ter que falar sobre isso com ninguém. Não queria deixar minhas amigas esperançosas e nem ninguém. Porque sempre que eu acabava arrumando um paquera, elas ficavam mais empolgadas que eu, e quando não dava certo elas é que entravam em depressão. Estranho isso, mas é a verdade!

Soltei o celular na cama e me concentrei no computador. Um, dois, três, quatro... Nada pra fazer. Pensei: Tenho um encontro quinta. Não sei nada sobre ele. Tá, eu sei que ele é professor, tem 24 anos e é um Deus de tão lindo. Tem um sorriso encantado e sexy e um olhar que me deixou com calor. Ok, eu sei isso sobre ele. Talvez ele ainda seja um pedófilo doidão, vai saber... Tenho em minhas mãos a melhor ferramenta de pesquisa do mundo. A internet! Porque não juntar o útil ao agradável e pesquisar sobre tal?

Não pensei duas vezes. Na barra de pesquisa já estava seu nome e sobrenome. Internet é uma coisa de doido. As pessoas não pensam quando colocam suas informações nela. E que bom que elas não pensam, pois isso me da uma maravilhosa liberdade de explorar e conhecer quem eu quero. Ou meu melhor, quem eu mais quero.

Apertei “entrer” e logo apareceu a foto dele. Um homem sorridente, de cabelo preso e fazendo um “joinha” pra foto. Ok, esta bem brega, mas eu não estou aqui pra ver o que esta ruim ou o que não esta. Apesar o sorrido dele e lindo e do jeito estampado que está na foto, deixa um ar bem mais alegre. Ele é lindo de qualquer jeito.

Mandei convite, e sem nenhuma esperança de aceitar na hora, comecei a vasculhar o que me permitia. Três álbuns de fotos públicos. Fotos de perfil, capas e “trabalho”. Preferi começar que nem uma pessoa normal faz. Fotos de perfil. Sorriso. Sorriso com óculos. Sério. Concentrado tocando violão. Com um amigo (bem bonito também, pelo visto). E a que estava agora. No total, seis fotos, e todas com mais de cem curtidas. Bateu um ciúme, pois tinha algumas mulheres comentando algo como “lindo”, “gato”, “perfeito” e coisas assim. “Ciúme” é até engraçado isso. Pois eu não tenho nada com ele, não sei nada dele. Somos quase estranhos.

Apareceu uma notificação do lado da imagem aberta. Ele me aceitou. Agora éramos “amigos” e quem sabe, talvez até mais que isso. Num futuro.

Fechei a imagem e voltei pra tela inicial dele. Apareceu coisas que antes eu não podia ver, como status mais recentes, lugares que estava e fotos com outras pessoas. Rodei a tela e encontrei um status de hoje mais cedo. “O destino faz coisas estranhas com a gente. Onde eu menos esperava achei alguém interessante “. Mais algumas dezenas de curtidas e comentários que eu me dispus a ler. Uma mulher loira disse “Boa sorte com esse novo interesse!”, parece ser uma amiga, mas não sei, do jeito que as palavras dela foram colocadas parecia estar com ciúmes e isso a torna uma ex-namorada que ainda é doida por ele ou uma amiga ciumenta. Não sei, posso estar tirando conclusões precipitadas. Rodei mais um pouco e só vi comentários bobos e sem nenhum fim.

Uma janelinha subiu no canto superior da tela. Era ele.

Madara:

Você é rápida em! Kk’

Eu:

Apenas curiosidade! rs :)

Madara:

Sei!

Estava esperando ele dizer mais alguma coisa, mas a conversa parou por ai. Ele escreveu e apagou algumas vezes, mas não chegou a mandar nada.
Estava procurando algo pra poder conversar com ele, mas todos os meus assuntos interessantes simplesmente fugiram da minha cabeça. Ele escreveu de novo, só que dessa vez, enviou.

Madara:

Gosta de cinema?

Eu:

Sim! Pretende me levar em um? rs’

Madara:

Estava pensando, mas não sabia se gostava. Tudo bem pra você?

Eu:

Sim, claro!

Mas posso dar uma dica?

Madara:

Por favor rs’

Eu:

Não estou querendo dizer que é sem criatividade ou algo do tipo, mas...

Se você tentar me agradar por si só será bem mais vantajoso pra você do que

Ficar me perguntando. Confie no seu taco kk

Acho que fui um pouco dura, seca e reta demais com ele. Ele visualizou e não respondeu. Talvez não soubesse o que responder. Vacilei! Cortei o barato do cara sem querer. Idiota mesmo!

Madara:

Hm, então quer que eu confie em mim e tente te agradar a meu gosto?

Eu:

Sim! rs’

Madara:

Ótimo então! Deixa comigo! :)

Ele pareceu confiante, sei lá! Talvez eu não tenha estragado tudo. Acho que já tá na hora de eu para de pensar assim. Sempre penso que tô fazendo algo de errado ou que vou estragar tudo. Até agora só pontos positivos pra mim. Bom, pelo menos isso...

Fiquei curiosa pra saber o que ele pode fazer. Ele tem um jeito de cara carinhoso, que gosta de romance. Mas também tem cara de festeiro e pegador. Que eu esteja errada quanto essa ultima parte.

Ficamos algumas horas conversando. Descobri que ele é formado em letras, fez dois anos de teatro e cinema e que esta pra publicar um livro. Descobri também que ele mora sozinho, está trocando de trabalho e por isso esta atrás de todas as papeladas. Seus hobbies são: jogar vôlei, ler, decorar textos de Shakespeare e cozinhar. Adora um cinema e ama ir a teatro.

Talvez ele seja uma versão masculina minha. Não, ao contrario. Eu sou uma versão feminina dele, pois ele é mais velho. Mas o que isso importa? Idade é só um numero. E eu não estou nem ai pra esse numero, que pra falar a verdade não é tão grande assim. Só oito anos de diferença. Só!

Contei de mim pra ele e pude perceber que ele ficou feliz e empolgado de saber que eu gosto das mesmas coisas que ele.

Quando me dei conta já eram mais de 23h. Estava cansada, mas queria conversar mais. Sabe quando você se anima da risada e sorri por causa de uma conversa? Então, era justamente isso que estava acontecendo agora. Não queria, mas precisava falar “tchau”.

Eu:

Madara, juro que ficaria conversando com você até tarde, mas como ainda sou uma garotinha rs’ e essa garotinha tem que ir pra escola ainda, tenho que ir dormir.

Boa noite! Beijo!

Ele não respondeu. Percebi que estava off. Talvez tivesse ido fazer algo. Enviei a mensagem e deixai lá para que ele respondesse quando voltasse.

Dei uma ultima olhada no timeline e logo depois encerrei a conta. Estava exausta de verdade. Precisava deu um bom banho quente e uma noite de sono bem gostosa.

Desliguei o computador e coloquei em seu devido lugar, arrumei minha cama para quando saísse do banho pular nela e ter a vontade de não sair mais. Desci, tomei meu banho no banheiro de baixo. Comi uma maça antes de escovar os dentes e fiquei olhando minha mãe e meu pai sentados, corrigindo folhas em cima da mesa. Tenho pais professores. Meu pai é professor de física, minha mãe de química. Tão lindo ver eles juntos assim. Eles combinam tanto que até as matérias resolveram se combinar junto a eles.

Escovei meus dentes, passei pela mesa e dei um beijo em cada um e lhes desejei Bom Trabalho e Boa Noite. Eles retribuíram e logo em seguida subi. Fui até o quarto de Hanabi, ver como ela estava e avisar que já era hora de dormir. Eu ainda sou a irmã mais velha, imponho ordens.

– Hana... – bati na porta e entrei. Ela estava na cama, assistindo TV e mexendo no celular. – Já arrumou suas coisas pra amanha? Eu e a mamãe acordamos cedo, então não vai pensando que vai dar pra arrumar amanha porque não vai.

– Ta bom Hina, ta bom! Já arrumei. – ela se levantou, desligou a TV e pegou os fones de ouvido dentro do guarda-roupa detalhadamente arrumado.

– Vou dormir. Não precisa de nada né? – perguntei. Ela respondeu balançando a cabeça negativamente. – Ok então. Boa noite!

– Ah, Hina! – abri a porta de novo. – E o carinha lá? O que deu? – ele riu.

– Deu tudo ótimo. Só não pegue mais meu celular e saia mandando mensagens porque se não eu queimo teu filme na escola. – peguei a almofada que estava na poltrona do lado da porta e joguei nela. Ela se esquivou e a almofada acertou o abajur lilás atrás dela, fazendo barulho.

Mamãe reclamou lá da sala, dizendo que já estava tarde e que não era pra fazer barulho. Hanabi abaixou, pegou a almofada e jogou em minha direção. Fechei a porta rapidamente e com muita força, fazendo a Dona Harumi brigar de novo. Pude ouvir Hanabi rindo. Ela herdou isso da mamãe. Era escandalosa.

Fui para meu quarto, me joguei na cara, pluguei o fone no celular e coloquei na radio. Não sei quanto tempo, exatamente, levou, mas já estava longe, num sono profundo e pesado.

–--------------------------

Eram 5h40 quando minha mãe “bateu” na porta do meu quarto. Não dormi o suficiente, mas tinha que levantar. Chão tão gelado, minha cama tão quente.

Peguei meu celular e tirei o fone. A luz da tela acendeu e ali apareceu uma notificação. Mensagem do Madara:

–-

De: Uchiha Madara

Desculpa não ter respondido lá no chat

Tive que sair pra fazer uma coisa e quando

Voltei você não estava mais on.

Então boa noite. Adorei conversar

E saber mais de você. Devia ter marcado

Pra gente sair o mais rápido possível rs’

Mas até quinta, se eu não pirar de tanto esperar

Vou estar muito ansioso rs’ Boa noite (de novo)

Beijo!

Recebida às 2h34

–-


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai pessoinhas? Como foi? Falta alguma coisa? Comenta pra mim saber ok? Beijos, até o próximo!