A Razão do Rei escrita por Andy


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores lindos que eu amo! ^^
Então, como prometido, aqui está o novo capítulo. Acho que este é bem mais curto que os outros... Mas me disseram para diminuir o tamanho, então acho que está bom, ne?
Bem, espero que vocês gostem dele! Por favor, continuem comentando. E se houver algum "leitor fantasma" por aí... Por favor, venha dizer "oi"! Os comentários me fazem muito feliz, de verdade! Dá gosto escrever para vocês! ^^
Então, desejo a todos uma boa leitura! Espero que a leitura agrade! E até a próxima!



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O príncipe continuou demonstrando todos os golpes lá na frente, arrancando sussurros impressionados da multidão e elogios dos membros da guarda. Ninguém podia negar o quanto ele era impressionante com aquela lâmina, mesmo que os movimentos executados fossem extremamente simples (escolhidos, eu sabia, especialmente para mim). Eu o imitava da melhor forma que podia e estava indo tudo bem. Até que um dos membros da liga colocou os olhos em mim.

Quando meus olhos encontraram os dele, eu soube que estava encrencada. Ele se aproximou com uma imitação fajuta do sorriso sarcástico do Thranduil estampada no rosto.

– Mas o que é que é isso...? O que você pensa que está fazendo?

Eu não respondi, sentindo minhas pernas começarem a tremer.

– Qual é o seu nome, soldado?

– Syndel Luz-lunar... senhor.

– Que tipo de nome é “Luz-lunar”? – ele riu. – E o que você está esperando, Cindy, para fazer o próximo exercício? – ele cruzou os braços e ficou olhando para mim.

Apavorada como eu estava, não tinha visto quando Thranduil demonstrara o tal exercício. Eu olhei para ele, que estava parado lá na frente na pose final do golpe. A cabeça dele estava voltada para frente, mas eu podia sentir seus olhos sobre mim. Analisando a posição em que ele se encontrava, eu tentei o melhor que pude imaginar o golpe que ele tinha dado e imitá-lo. É claro, nem preciso dizer que fiz tudo errado.

O membro da liga riu.

– Pelas estrelas, o que você pensa que está fazendo, sua estúpida? Isso é algum tipo de brincadeira? Porque, se for, saiba que o esquadrão é coisa séria!

A ofensa trouxe lágrimas aos meus olhos, o que me surpreendeu. Eu não era chorona. Mas eu podia sentir a atenção de todos voltada para mim, mesmo enquanto eles faziam o movimento seguinte, cuja demonstração eu também perdi. Tudo o que eu queria era morrer, desaparecer para sempre. Qualquer coisa para sair dali.

– Coloque a espada de volta na bainha. – eu obedeci, desajeitadamente. – Agora, desembainhe. – engolindo em seco, eu tentei fazer aquilo o melhor que pude. Mas quase o acertei sem querer. – O que é isso? – ele disse, enquanto dava um passo para trás para escapar da minha espada. – Não há nada que você consiga fazer direito, sua incompetente? Ou você estava tentando me acertar? Hein?

Eu não respondi, mordendo o lábio inferior e apertando o punho da espada, esforçando-me para conter o choro.

– Hein? Responda quando seu superior falar com você! Será que nem isso você sabe? Sua mãe não lhe ensinou boas maneiras, não? – ele segurou meu queixo com violência e puxou meu rosto para que eu olhasse para ele. Então a primeira lágrima escapou do meu controle, e outras logo a seguiram. – Responda! Diga “não, senhor”! O que há com você? Perdeu a voz? Hein, sua vad...

De alguma forma, entre as lágrimas que turvavam a minha visão, eu vi quando Thranduil veio com tudo para cima do membro da liga, a multidão abrindo-lhe o caminho rapidamente. Mas o outro deve ter pressentido, porque me largou de supetão e sacou a espada bem a tempo de aparar o golpe.

– O que você está fazendo, cara? – ele parecia indignado, empurrando Thranduil para trás.

– Para você, é “Vossa Alteza”. – foi tudo o que o príncipe respondeu, antes de partir de novo para cima dele, dando vários golpes rápidos com a “Fúria do Herdeiro”.

As pessoas imediatamente começaram a se afastar, temendo ser atingidas por um dos dois elfos que brigavam. Ninguém se importou em manter a formação. Apenas eu permaneci em meu lugar, em completo estado de choque.

Eu mal conseguia ver os movimentos do príncipe, mas era fácil perceber que o outro estava perdendo. Ele nem estava atacando mais, esforçando-se apenas para se defender o melhor que podia. Foi naquele dia que eu descobri como Thranduil era realmente rápido. Eu já o achava incrível quando estava treinando comigo, mas, pelo visto, ele não usava comigo nem metade da velocidade que era capaz de atingir. Era tão rápido que eu não conseguia ver sua espada, apenas ouvir o zunido que ela produzia ao cortar o ar.

Ninguém fez nada para parar a briga. Aliás, ninguém se movia. Acho que todos estavam em choque, como eu. Quando dei por mim, a luta já tinha acabado. O elfo da liga, cujo nome eu nunca soube, estava no chão e sua espada jazia a metros de distância, completamente fora de seu alcance. A espada de Thranduil estava encostada em sua garganta, de onde um filete de sangue começava a escorrer. Os olhos dele estavam arregalados, ele estava visivelmente apavorado. Eu não conseguia ver o rosto do seu pai, Legolas, mas pela expressão no rosto das pessoas, ele devia estar assustador. Thranduil estava completamente fora de si. Eu arrisquei uma rápida olhada para Oropher. Ele estava parado com as mãos atrás das costas, observando a cena com uma expressão serena. Mas a mandíbula contraída denunciava sua fúria. Algo me dizia que Thranduil teria problemas mais tarde. Eu olhei para a rainha e os olhos dela pareciam fixos na espada em minhas mãos, embora fosse difícil dizer, por causa da distância.

– Você ainda acha que é muito melhor que ela agora?! – o príncipe rosnou, e eu nunca mais ouvi uma fúria tão grande na voz dele. Nem durante uma batalha. Nunca.

– Q-Que é isso, Thranduil? S-Sou eu, M...

­– ACHA?!

– N-Não, e-eu...

– CALE A BOCA! Ande, levante-se daí. – Thranduil se afastou dois passos, parando à minha frente sem olhar para mim. O outro levantou rapidamente, levando a mão ao pescoço. – Agora, junte a dignidade que lhe resta, se é que ainda resta alguma, e peça perdão a ela.

– O quê? – o outro franziu a testa, como se Thranduil tivesse dito o maior absurdo.

– Peça perdão a ela!

O elfo se virou para mim, franzindo a testa: – Desculpe.

– Foi assim que sua mãe te ensinou a pedir perdão a uma dama? Ande, peça direito!

– Não precis... – eu tentei dizer, querendo acabar logo com aquele constrangimento.

– QUIETA! – Thranduil olhou apenas de relance para mim, lívido. – Ande!

O outro se curvou para mim, tão solenemente que chegou a ser quase cômico, se houvesse espaço para humor entre toda aquela tensão:

– Perdoe-me, senhorita. Eu não quis ofendê-la. – ele se ajoelhou. – Perdoe-me.

– Tudo bem... – eu respondi baixinho.

Ele se levantou num salto e olhou para Thranduil. O príncipe fez sinal para que lhe trouxessem a espada do outro e a colocou em sua própria bainha.

– Agora me faça um favor e desapareça. Você está banido da liga.

– Mas Thr...!

– Calado! Você tem um minuto para sumir daqui, antes que eu decida bani-lo do reino.

Não ousando questionar, o outro tratou de sair a passos largos, furioso, e logo desapareceu entre as árvores.

– E o que vocês todos estão fazendo? Voltem para o exercício! AGORA!

Houve uma breve confusão enquanto todos erguiam as espadas apressadamente e tentavam se lembrar do que estavam fazendo antes de tudo aquilo. Thranduil finalmente olhou para mim, a testa franzida:

– Você também!

Eu o encarei por breves segundos, tentando ler seus olhos, mas ali só havia fúria. Hesitantemente, eu ergui a espada.

– Está errado. – a voz dele suavizou um pouco. Ele demonstrou de novo o golpe para mim. E o teste recomeçou.

O príncipe não saiu do meu lado e brigava comigo constantemente, assumindo o lugar do outro ao me avaliar. Mas suas palavras, mesmo ofensivas, não me machucavam. Eu me sentia confortável com ele. Mais que confortável. Eu me sentia protegida.

Não muito depois, Thranduil deu os exercícios por encerrados e Oropher bateu palmas duas vezes lentamente para chamar a atenção para si:

– Muito bem, muito bem. Parabéns a todos pelo esforço. Mas lembrem-se: este é apenas o começo! Aqueles que receberam notificações dos avaliadores em um ou mais exercícios, por favor, permaneçam no campo de treinamento. Sejam honestos! Os demais estão dispensados. Tenham uma boa noite!

Eu pus a espada de volta na bainha e olhei para o príncipe em busca de instrução.

– Eu acho que você está... passável. – ele se aproximou para sussurrar em meu ouvido: – Suma da minha frente! – eu podia ouvir o sorriso em sua voz, mas ele estava sério quando se afastou.

Eu sorri brevemente para ele e lhe dei as costas, afastando-me o mais rápido possível e desaparecendo nas sombras da floresta.

No dia seguinte, tive uma briga feia com as minhas amigas. Elas chegaram logo cedo à minha casa e me cobraram explicações. Eu disse que sabia tanto quanto elas o porquê do príncipe ter me defendido daquele jeito, mas elas não acreditaram. Tentei sugerir que talvez fosse porque eu tinha chorado, mas elas discordaram, convencidas de que eu tinha mesmo algum tipo de relacionamento com ele. Por fim, eu me cansei de tentar negar e as mandei embora, dizendo que se elas acreditavam nesse tipo de fofoca sobre mim, era melhor que virassem amigas da fofoqueira da Viriya e me esquecessem. E aquele foi, de fato, o fim da minha amizade com elas. Infelizmente.

Tive que esperar até a outra semana para falar com o seu pai novamente. Quando cheguei ao campo de treinamento, logo depois do almoço, ele estava sentado acariciando distraidamente uma flor. Meu coração disparou ao vê-lo e minha boca ficou tão seca que eu precisei tentar três vezes antes de conseguir produzir algum som:

– Boa tarde...

Ele ergueu a cabeça para mim e sorriu, fazendo com que eu perdesse de vez o fôlego:

– Boa tarde! – ele se levantou e veio em minha direção. Só então eu notei as olheiras sob seus olhos. – Como você está? Passou bem depois daqueles testes?

– Na verdade não. Tive uma briga péssima com as minhas amigas. Mas e você? ­– eu ergui a mão em direção ao rosto dele, mas a deixei cair. – Você parece péssimo.

– É, obrigado. – ele abriu aquele sorrisinho sarcástico e irritante, sem ânimo. – Pois é. Oropher não gostou muito da minha... Ahnm... “Performance” naquele dia. E muito menos a família do elfo banido. – ele passou a mão pelos cabelos. – Pelo menos a minha mãe me apoia.

– Você está tendo problemas por causa disso?

– Alguns. Mas nada que não seja resolvível. Meu pai talvez tenha um convidado a menos para chamar na próxima reunião da nobreza. Nada relevante. – ele deu de ombros, mas seu estado físico o contradizia um pouco.

– Desculpe... – eu precisei de todas as minhas forças para conter o ímpeto de abraçá-lo. – E obrigada.

– Por que está pedindo desculpas?

– Você sabe... Por ter feito você fazer aquilo e ter te metido em encrenca.

– E quem disse que você me fez fazer aquilo? – ele jogou o cabelo e sorriu sarcasticamente de novo.

Eu retribuí o sorriso e dei língua para ele. Depois virei de costas para respirar e me recuperar do efeito que aquela jogada de cabelo tinha provocado em mim. Ainda de costas, eu sorri novamente:

– Mais uma coisa... Obrigada. Por se importar. Você se tornou um comandante quase decente.

– Quase?

– É. – eu me virei. – Talvez eu possa até chamá-lo de rei um dia.

– Isso é bom. – os olhos dele cintilaram.

– É.

No acampamento, todos olhavam para Legolas, que sorria olhando para o fogo. Já havia horas que ela estava falando, e ainda estava longe de atingir seu objetivo inicial ao começar a contar aquela história, mas nenhum dos outros o lembrou disso, todos completamente envolvidos por suas palavras. Ele fez uma pausa, pegando seu cantil para beber um gole.

– Mas a sua mãe tinha uma senhora memória, hein? – Boromir comentou, distraidamente. – Tantos detalhes!

– Todos os elfos têm. – Aragorn respondeu por ele. – É algo que vem com a imortalidade. Se um elfo não tivesse boa memória, poderia acabar perdendo a si mesmo na eternidade. – Boromir apenas bufou em resposta, irritado por o outro estar, na opinião dele, dando uma de sabe-tudo.

– Viver é recordar. – Gimli concordou.

– O que quer dizer que Merry é quase um ser inanimado. – Pippin brincou.

– O quê? Não sou eu quem vive esquecendo onde colocou o chapéu, sou?

Os outros riram e os hobbits começaram a “brigar”, até que a contenda acabou numa guerra de cosquinhas da qual Pippin saiu vencedor.

– Vamos, elfo! Continue! Não temos a noite toda! – o anão instigou, quando as coisas se acalmaram novamente.

– Você e o meu pai demoraram bastante para desistir do treinamento, não é?

Syndel e Legolas estavam há horas espreitando na beira do lago, esperando que algum peixe saltador aparecesse, mas não estavam tendo muita sorte. Tinham conseguido apenas três peixes cada um, e o elfo mais jovem já estava ficando impaciente.

– O que eu te ensinei sobre a paciência, Legolas?

– Que ela é uma virtude. Eu sei. Mas, vamos lá... Estamos aqui desde antes de o sol nascer!

Syndel olhou para ele por um instante, depois pôs o arco no chão, sentando-se descontraidamente na grama úmida e olhou para o outro lado. Então, falou em seu melhor tom de zombaria, que tinha aperfeiçoado com o marido:

– Hnm! Você ainda tem muito que aprender, criança.

O filho ficou indignadíssimo. Ele já tinha quase trinta anos de idade.

– Ei! Quem você está chamando de criança? – Syndel permaneceu resolutamente olhando para o outro lado, mas Legolas podia ver que ela estava sorrindo. – Hein, dona Syndel? – largando o arco na grama, ele se aproximou e tentou fazer cosquinhas na mãe.

– Legolas! Não! – entre risadas, ela bateu nele até que ele parou. Ainda rindo, ele a abraçou pela cintura e a puxou para que ela se deitasse com a cabeça no peito dele.

E ali os dois ficaram, olhando para as nuvens e sentindo a brisa refrescante que vinha do lago.

– Demoramos. – Syndel falou, depois de um longo silêncio.

– O quê?

– Seu pai e eu. Demoramos muito para desistir. Acho que você tem de quem herdar essa sua teimosia. – ela riu.

“Mas houve um momento em que até nós tivemos que admitir que aquilo estava sendo uma completa perda de tempo. Só precisamos de um, digamos... “empurrãozinho”.

Era verão e estava muito, muito quente. Eu podia sentir o suor escorrendo em minhas têmporas enquanto eu atacava o seu pai com tudo o que eu tinha. Ele, como sempre, desviava com facilidade. Tudo absolutamente normal. Até que aquela pedra apareceu. Concentrada demais em Thranduil para vê-la, eu tropecei e tudo aconteceu muito rápido, mas até hoje a cena se passa em câmera lenta em minha memória.

Eu despenquei para a frente, e não havia nada que eu pudesse fazer senão aceitar a queda. Thranduil, percebendo o que estava prestes a acontecer, agiu rápido e, com um único golpe, jogou minha espada longe, junto com sua própria. Um milésimo de segundo depois, eu caí em cima dele, que pôs os braços em volta de mim para tentar aparar minha queda. Nós dois acabamos no chão, meu rosto em seu peito. Demorei um pouco para registrar o que tinha acontecido, aturdida.

Thranduil começou a rir. Eu apoiei as mãos no chão e ergui a cabeça para olhar para ele, que parou de rir por tempo o bastante apenas para ver que eu não estava machucada, depois caiu na risada de novo. Passado o choque, eu comecei a rir também, rolando para sair de cima dele. Ficamos os dois deitados na grama, rindo feito bobos.

– Vamos admitir... – ele falou, meio sem ar. – Nós somos terríveis.

– Mais que terríveis. – concordei, ainda rindo. – Somos a pior espadachim e o pior arqueiro de todos os tempos.

– E acho que depois de quase dois anos de treinamento é bastante seguro dizer que somos uma causa perdida.

– Sempre fomos.

Ele girou o corpo em minha direção, apoiando-se sobre o cotovelo:

– Nesse caso, eu tenho uma proposta para te fazer.

Eu me apoiei sobre o cotovelo também:

– Da última vez que você me disse isso, eu fiquei morrendo de vontade de te socar.

Ele sorriu e estendeu a mão para tirar uma folha seca do meu cabelo.

– E se em vez de insistir nisto a gente começasse a treinar para lutarmos... – ele hesitou, o que me surpreendeu. Ele sempre foi do tipo que nunca hesita.

– Lutarmos...?

– Juntos. Quero dizer, nossas habilidades se completam. Você é a melhor arqueira deste reino. Eu, o melhor espadachim. Juntos, poderíamos ser invencíveis. Você cuidaria do ataque a longa distância, eu, da defesa a curta distância. Em batalha, seríamos impossíveis de derrotar. Se treinarmos bastante e estivermos em perfeita sincronia.

Tentando fugir dos olhos dele, eu olhei para o chão. Ele estava tão perto de mim e meu coração batia tão rápido que era difícil pensar objetivamente. E eu ainda não entendia o porquê disso. Syndel, tola Syndel...

– De jeito nenhum. – respondi, enfim. – Impossível... Você é um futuro capitão da guarda, eu sou uma simples elfa da floresta. Uma soldado como outra qualquer.

– Ora, mas isso é fácil de resolver. Status. Eu posso te promover. – ele estendeu a mão livre e ergueu meu queixo para que eu olhasse para ele. – Você não é uma qualquer.

Eu senti meu rosto queimando e desejei desesperadamente fugir do olhar dele, mas era impossível. Eu estava completamente hipnotizada.

– Por favor? – ele insistiu.

– Tudo bem. – concordei, por fim, mesmo achando que não ia dar certo.

Ele abriu um sorriso radiante e se deitou de novo, olhando para cima. O sol poente tingia as nuvens em tons suaves de cor-de-rosa e violeta.

– Inimigos de Greenwoods, temam este dia. – ele olhou para mim, e foi impossível não retribuir o sorriso. Ele segurou minha mão, enviando um choque pela minha espinha. Então, se levantou e me ajudou a me levantar. Eu perdi o equilíbrio ao fazê-lo, e ele pôs as mãos na minha cintura para me amparar, soltando logo em seguida, parecendo tão constrangido quanto eu. – Ahnm... – ele pigarreou. – Então... Vamos começar?


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