Em uma praça qualquer de um lugar qualquer, há um certo rapaz que costuma ficar por ali. Sorrindo para as pessoas que passavam, ele canta uma música aleatória, que combina com aquela manhã ensolarada.
"Ele é realmente uma pessoa adorável, não acha?" As pessoas falam, invejando toda aquela alegria que transbordava dele. E ele as respondia com aquele sorriso tão bonito.
Esse é Luciano, sempre vivendo a vida do seu jeito, sem se importar com más palavras. Até mesmo o mais assustador consegue ser encantado pela sua simpatia.

"Que pessoa feliz ele é. "
Essa é a visão que os outros têm sobre ele.

...

Em uma rua qualquer de um lugar qualquer, há um certo rapaz que caminha pelas ruas. Enquanto observa as pessoas que passarem, ele cantarola uma melodia aleatória, que combina com aquela tarde tão monótona.
"Elas me parecem ser pessoas muito felizes... Muito felizes." Ele pensa, enquanto as observa com um olhar melancólico, que não combinava com aquela face tão bonita.
E assim, Luciano continua a caminhar. Sempre vivendo sua vida do seu jeito, sem se deixar abalar com más palavras. Um rapaz um pouco diferente dos que os outros conhecem pensa sobre a sua vida;

"Então, se eu tentar ser feliz como eles, talvez os meus filhos comecem a gostar mais de mim!"

Essa é a visão que ele costuma ter sobre as coisas.

....
Em um quarto qualquer de uma nação qualquer, há um certo rapaz que chora silenciosamente. Enquanto ele observa as pessoas pela sua janela, ele sussurra o refrão de um hino qualquer, que se misturam com os seus soluços e ecoam por aquele quarto sem cor.
"Você nunca vai ser como eles, nunca. Seus filhos não te amam." Ele se lembra das palavras tão pesadas, enquanto lagrimas caiam em seu rosto, combinando perfeitamente com o seu verdadeiro ser.
Um ser triste.
Luciano continua a chorar. Enquanto sem perceber, se deixa enganar por suas próprias palavras. E ao pensar que se encontra nesse estado tão deplorável, chora ainda mais. "Talvez, se papai não tivesse me descoberto, eu seria mais feliz."

Essa é a visão que ele tem sobre si.

O rapaz tão feliz agora chora como uma criança.
Deixando-se levar pelas más palavras, inventadas por ele mesmo.
"Ei! Você não precisa fingir estar feliz quando na verdade não está!" Ele costuma dizer ao confortar os amigos.
Mas ele é sempre o primeiro a fazer o mesmo.

Aah, quando ele vai perceber que a culpa não é dele?