Pensamentos Brancos escrita por Chiyuu


Capítulo 3
Vou proteger-te!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, ser estudante tem destas coisas ^^"
sei que o titulo ficou horrivel mas foi o melhor que se arranjou... sou uma desgraça xD
bem boa leitura! o/



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Tanto eu como Jean, olhamos para trás a tempo de ver um soldado ser apanhado desprevenido. O aviso tinha vindo tarde, o titã estava demasiado perto.

Sem grande dificuldade, agarrou no corpo do rapaz que se tentou defender no início, mas que agora já só chorava em pânico enquanto o titã o segurava, usando o indicador e o polegar em cada um dos lados do soldado, puxando-os com força, até o corpo separar-se em duas partes, ao som de gritos e ossos a partirem. Um rio de sangue escorreu das partes do corpo, juntamente com órgãos humanos. O titã atirou a parte direita do corpo para o chão e levou a esquerda à boca, começando por comer parte da cara que estava agarrada ao corpo e em seguida o resto.

Senti o meu estomago revirar-se ao ver aquilo. Olho para Jean, confirmando se ele estava bem mas apenas vejo um corpo estático bastante pálido e com olhos ensopados em lágrimas.

– MARCO!

JXA

Com aquele grito desesperado, muitos outros o seguiram. Jean começou a chorar abundantemente enquanto gritava o nome de Marco, entre outras coisas. Eu só consegui ficar a ver aquela cena sem interferir. Doía ouvir aquilo… Ele estava descontrolado e cada vez mais pálido, se é que era possível. Todo o seu corpo tremia e toda essa agitação agitou o seu cavalo que acabou por se movimentar e deixar o moreno cair. Jean ficou inconsciente, no chão, enquanto o seu cavalo fugia.

– JEAN! - Parei o meu cavalo e fui resgata-lo.

– Armin! O que se passa? – Pergunta-me Connie aproximando-se de nós.

Eu não lhe consegui responder. Tentava elevar o corpo inconsciente de Jean para o meu cavalo. Mesmo não obtendo resposta, Connie ajudou-me a levantar o rapaz e a posiciona-lo no meu cavalo. Logo, apressamo-nos a sair dali.

Jean ia sentado à minha frente para que eu o conseguisse segurar. Todo o seu corpo estava gelado, começava a arrepiar-me…

Olhei para trás, por cima do ombro, e pude ver que já tinham matado os titãs que nos atacaram. Agora, faziam recolha dos mortos e dos feridos. Rapidamente, localizei os meus amigos com o olhar, felizmente estavam todos bem. Eren parecia ter-se magoado na perna, mas logo a sua regeneração de titã ia tratar disso. Neste momento tinha um assunto mais preocupante em mãos. Literalmente.

Inconscientemente, abracei o corpo do rapaz à minha frente, tentado aquece-lo e, ao mesmo tempo, reconfortar-me. Sentia-me horrível… Tal como tinha previsto, ele está a viver os seus traumas e medos duas vezes. Ninguém merece uma coisa destas!

– Não te preocupes, Jean… - Murmurei junto ao seu ouvido. – Vou proteger-te…

JXA

Em pouco tempo, já estávamos perto da montanha, mais um dia ou dois e começaríamos a subi-la. Jean ainda estava montado no meu cavalo, tinha aberto os olhos há umas horas atrás, mas após se queixar de uma enorme dor de cabeça (sem realmente ver nada ao seu redor nem perceber o que se tinha passado) caiu num sono agitado. Ele tremia e falava durante o sono. Eu só conseguia abraça-lo desajeitadamente, de forma a não perder o controlo do meu cavalo, e fazer-lhe leves caricias na cabeça enquanto dizia que tudo ia ficar bem.

Durante este tempo consegui-me acalmar e por as ideias em ordem, mas havia uma coisa que me começava a incomodar… Ele lembrou-se primeiro do Marco do que de mim… Estaria assim tão traumatizado…? A minha cabeça recusava essa hipótese, Marco devia ser mais importante para ele e por isso lembrou-se dele! Só isso… Afinal, eu sou apenas uma “loirinha” aos olhos dele. Mas também, porque isso me incomoda tanto? Acho que estou a enlouquecer…

Enquanto me perdia em pensamentos, paramos num terreno plano e começamos a montar as tendas, Jean foi colocado numa tenda com a ajuda de dois soldados enquanto eu ajudava a montar as tendas, quando acabei fui ter com o moreno. Sentei-me ao seu lado enquanto o via dormir e agitar-se no sonho. Já se tornava comum estar perto do moreno inconsciente.

– Se pioraste o teu estado, eu vou-te bater até te lembrares de mim… - Resmungo brincando com a sua mão.

Jean volta a murmurar algumas coisas e logo abre os olhos bruscamente, assustando-me um pouco.

– O Marco… Ele está… - Sussurra com voz rouca e olhar perdido.

Novamente, o meu coração falha uma batida. Aperto-lhe a mão, com que anteriormente brincava, tentando dar-lhe apoio.

– Lamento… - É a única coisa que consigo dizer.

Ele vira o rosto bruscamente, como se só agora reparasse na minha presença. Estava pálido, com ar adoentado. Em volta dos seus olhos, havia marcas negras que transmitiam a sua angústia. Sentia-me tão incompetente agora…

Puxa a mão que eu segurava de volta e continua a observar-me. Parecia que tinha medo de mim… Será que… voltou a esquecer-me…?

– Jean eu…

– Sai. Deixa-me sozinho, Armin. – Ele corta-me. Por um lado suspiro aliviado, ainda sabia quem eu era… Mas mesmo assim não fazia mal em avisar o médico que ele tinha acordado.

Abandonei a tenda sem dizer nada. Talvez só precisasse de um tempo sozinho, para organizar a mente. Sim. Era isso! Só podia ser não é? Mas… Ele já se lembrava de tudo ou apenas do que “conheceu” após perder a memória? Argh! Devia ter perguntado alguma coisa! Agora já não ia voltar lá, não depois de me expulsar…

Como Jean já tinha acordado, não tinha mais desculpas para não fazer nada, então acabei por ficar encarregue de ir buscar lenha.

JXA

Quando voltei para junto do “acampamento” encontrei-o sentado encostado a uma árvore a falar com Connie. Bem, na verdade, Connie é que falava, ele apenas assentia com a cabeça e trocava uma ou duas palavras.

Pousei a lenha junto ao monte, para uma outra pessoa as cortar, que neste caso era Mikasa. Olhei-a um pouco pelo canto do olho admirando a sua boa forma, sentia-me inferior perto dela…

– Só falta isto? – Ela perguntou-me apontando para o monte de madeira ao seu lado, enquanto limpava o suor da testa com as costas da mão.

– Acho que ainda vi alguém a cortar lenha na floresta… - Respondi pensativo.

Ela suspirou deixando os ombros descaírem para a frente mas logo se recompôs e voltou a cortar madeira.

Olho mais uma vez para Jean que agora falava com o médico. É melhor dar-lhe mais espaço.

– Queres ajuda? – Acabo por perguntar, pegando num machado que estava junto ao monte de lenha.

– Claro. Só quero acabar isto rápido! – Exclamou suspirando.

Sorri-lhe, ajudando-a a cortar o resto da lenha. Em meio de conversas e suspiros cansados, rapidamente acabamos o trabalho. Estava exausto! E ela não parecia muito melhor.

Voltamos para junto dos outros e rapidamente dei pela falta de Jean. Ele não estava em lado nenhum. Sentamo-nos perto da fogueira que cozinhava alguns animais que tínhamos apanhado hoje. Quem cozinhava era Levi, não sei até que ponto aquilo era seguro, já que Hange se estava a divertir a implicar com o pequeno que cada vez se irritava mais. Só espero que no final não seja o nosso jantar que sofra porque estou a morrer de fome! Será que Jean não tinha fome? Ele não podia já ter comido, não havia mais nada…

Como se adivinhasse os meus pensamentos, Connie sentou-se ao meu lado com um sorriso um tanto melancólico.

– Ele foi-se deitar mais cedo. Disse que estava com dor de cabeça. – Disse-me. Naquele momento senti-me irritado comigo mesmo por ser tão transparente.

– Hn… - Resmunguei irritado, fintando a comida que começava a emanar um cheiro delicioso.

– Devias falar com ele.

– Porquê? Ele queria ficar sozinho. – Acabo por dizer com mais magoa na voz do que queria.

– Ele contou-me que se lembrou do Marco.

– Eu sei… - Murmurei com um aperto no coração. Estranhamente, acabei de perder o apetite.

– Também me disse que eles namoravam, mas não se lembrava que mantinham isso em segredo e contou-me com toda a normalidade. – Disse com um pequeno risinho.

Eu apertei os punhos junto as pernas e baixei violentamente o rosto. Afinal eu tinha razão… Eles tinham alguma coisa, ele ama-o…

Nesse momento alguém passa-nos tigelas com a comida. Como tinha a cabeça baixa, coberta pela franja loira, apenas vi a tigela e as mãos da pessoa. Murmurei um obrigado um tanto agressivo que fez a pessoa em questão afastar-se rapidamente.

– Armin.

– Hn…?

– Tu gostas dele, não é?

Arregalo os olhos olhando bruscamente para Connie. Com o susto daquelas palavras, acabei por deixar cair o meu jantar que se espalhou pelo chão e por metade das minhas roupas. Ao sentir a comida quente queimar-me a pele, grito, levantando-me bruscamente com uma expressão de dor no rosto.

– Armin!

– Hey pirralho! Isso foi feito à conta! Não podes comer mais! – Reclamou Levi, mais preocupado com o desperdício de comida do que comigo. Tentei tirar os excessos com as mãos mas não havia volta. Precisava de trocar de roupa antes que ficasse com queimaduras na pele.

O médico aproximou-se de mim indicando-me uma tenda para me curar, apesar de ter insistido que estava bem, todos obrigaram-me a ir, antes que ficasse pior. Revirei os olhos e segui-o para a tenda, não sem antes lançar um olhar mortal a Connie que se ria.

É melhor não fechares os olhos esta noite, Connie! Podes não ver a luz de amanhã!

Entramos na tenda vazia e o médico logo me pediu para tirar a roupa. Arregalei os olhos para ele e senti o meu rosto corar, a única iluminação ali era uma pequena lamparina.

– Vá rapazinho, não temos o dia todo. – Ele sorriu ao ver o meu estado de choque. Muito contrariado, comecei a tirar a roupa enquanto fintava firmemente o chão. Fiz algumas caretas de dor quando a roupa raspava na área queimada, a comida devia estar a ferver quando me caiu em cima! De tantas vezes que como comida já fria, hoje não podia ser um desses dias… O destino estava contra mim.

Quando acabei, olhei para o homem à minha frente que tinha agarrado na lamparina para ter melhor visibilidade e aproximou-a do meu corpo, começando a analisar-me com olhar critico. Novamente senti o meu rosto aquecer.

– Não parece assim tão grave, mas é melhor pores um remédio que eu te vou dar durante uns três dias. – Ele disse ainda sem desgrudar os olhos do meu corpo. Estava a sentir-me exposto! Será que olhava assim para Jean das vezes que o tratou? Essa possibilidade fez-me ficar vermelho, mas desta vez, de raiva. – Podes-te vestir, eu vou procurar o remédio e já te o trago. – Ele avisou abrindo a tenda e saindo, sem se importar de eu estar despido ali! Qualquer pessoa que passasse poderia ter-me visto! Velho tarado…

Vesti um uniforme limpo e voltei para a fogueira. A maioria já tinha ido dormir ou fazer os seus turnos.

– Armin. – Chamou-me Eren. Ele veio até mim com uma tigela de comida na mão, à qual eu respondi com um olhar interrogativo. – Era para o cara de cavalo mas ele recusa-se a comer. Podes ficar com ela. – Ele sorriu entregando-me a comida que eu prontamente aceitei. – Com o que ele comeu hoje, vai acabar por adoecer outra vez e ser um estrovo para todos. – Resmungou. Eren era o meu melhor amigo desde sempre, mas era meio lerdo a perceber as coisas. Ele achava mesmo que ao dizer-me isso eu não iria fazer nada e ficaria ali a comer aquela comida que me estava a deixar esfomeado?

– Obrigado. – Disse sorrindo abertamente e dirigindo-me à tenda de Jean.

– Armin! – Eren chamou-me mas eu apenas o ignorei. Ele nunca se deu bem com Jean e vice-versa. Mas não o ia deixar morrer à fome quando ele estava fraco! Eu podia aguentar até amanhã. Não me interessa que me tenha expulso ou que ainda pense no Marco, eu prometi-lhe que o ia proteger!

E foi com esse pensamento decisivo que entrei na tenda dele, totalmente confiante e adentrando no local como se fosse o dono do mundo, enquanto estava perdido em pensamentos.

– Armin…? – Ele murmurou um tanto assustado com a minha entrada.

– Só me vou embora quando comeres. Não me interessa que me expulses, mas vais comer! – Disse decisivo, sentando-me ao seu lado no chão e entregando-lhe a tigela.

– Pareces a minha mãe. - Ele riu.

Estanquei no local e olhei-o sério.

– Lembras-te da tua mãe? – Perguntei pausadamente.

Ele encarou-me de volta com um olhar confuso e cenho franzido. Crispou o lábio e olhou para cima fazendo uma cara pensativa.

– Sim… Agora mesmo, a tua atitude lembrou-me dela… Algumas coisas… - A sua respiração tinha acelerado ligeiramente enquanto o seu olhar se perdia no ar e a cor do seu rosto sumia. As mãos dele começaram a tremer portanto tirei-lhe a tigela da mão, pousando-a no chão, antes que houvesse outro acidente, e agarrei com força as suas mãos.

– Jean… Lembras-te de mais alguma coisa…? – Perguntei meio incerto, não sabia o que fazer naquela situação! Ele tremia por todo o lado como se tivesse com a morrer de frio.

– Marco… - Disse num sussurro.

Mordi o lábio inferior e desviei o olhar para algum lado. Recolhi as minhas mãos das suas com alguma urgência mas ele puxou-me de volta para um abraço. Escondeu o seu rosto na curva do meu pescoço enquanto uma das suas mãos me prendia pelas costas e a outra pela nuca, mantendo-me fixo naquela posição, sentado em cima das suas pernas, quase deitado.

Ele respirava ofegante contra o meu pescoço fazendo um arrepio percorrer-me a espinha. O meu rosto estava quente, de certeza que estaria bastante vermelho. Nem tentei soltar-me, apenas o abracei, deixando que ele se acalmasse.

Ficamos assim durante algum tempo. Eu na altura, já lhe fazia caricias no cabelo para se acalmar o que pareceu surtir efeito pois aos poucos a sua respiração foi normalizando e o corpo deixando de tremer.

– Desculpa… - Murmurou afastando-se de mim lentamente, com o olhar baixo.

Estava tão fofo com o rosto vermelho e a evitar olhar-me! Espera… Fofo? Eu não devia achar ninguém fofo! Apenas peluches e almofadas são fofos! Esses sim dão vontade de apertar e dormir bem agarradinho a eles, tal como acontecia com o Jean… Oh merda!

– Pareces um peluche. – Acabei por dizer arrependendo-me logo em seguida. Agora era eu que desviava o olhar corado.

– Olha quem fala, loirinha! – Rebateu com um tom de voz amuado.

Sorri e encarei-o. Ao menos já se tinha recomposto. Não quero voltar a vê-lo frágil e desamparado, como estava ainda agora.

– Que foi? – Resmungou desconfiado, olhando-me de esguelha.

– Ainda não comeste.

Dizendo isto, devolvo-lhe o prato e saio de cima das suas pernas, que estavam bastante confortáveis, diga-se de passagem.

Ele começa a comer mas logo faz uma careta, afastando o prato.

– Está frio.

– Ao menos não te queimas. – Resmunguei. Que ingrato.

Ele resmunga alguma coisa que não percebi mas acaba por comer. Estava quase a acabar quando o meu estomago se faz ouvir. Tapo a barriga com os dois braços, baixando o olhar envergonhado.

– Tens fome?

– Não… - Novamente o meu estomago trai-me.

Oiço-o rir e vejo a sua tigelada debaixo dos meus cabelos.

– Não quero. É teu.

– Já não tenho fome. – Responde com um encolher de ombros, aproximando mais a tigela de mim.

Olho-o um pouco hesitante mas acabo por aceitar.

– Não comeste?

– Não… A minha roupa devia ter mais fome de comida a escaldar que eu. – Ironizei tentando brincar com a situação mas acabei por receber um olhar estranho e sério. Preocupado, talvez?

– Estás bem? – Pela primeira vez desde que ali entrei, ele saiu debaixo do cobertor e sentou-se na “cama” à minha frente.

– Sim. O médico já me deu o medicamento. – Respondi focando-me na comida que levava à boca. Mesmo fria, estava deliciosa!

– Armin…

– Sim?

– Desculpa-me pelo que te disse de manhã… Eu… Estava assustado com tanta coisa e…

– Tudo bem. – Cortei-o. – Afinal o Marco era teu namorado e viveste a morte dele, duas vezes. É normal que te vás a baixo. – Disse com um sorriso que não chegou aos meus olhos.

– Posso perguntar-te uma coisa?

– Não posso responder a coisas que tenham a ver com a tua memória.

– Eu sei. Só quero saber… Há quanto tempo ele morreu…?

Pousei a tigela já vazia no chão ao meu lado e encarei-o. Será que poderia responder? Não fazia parte da memória e sim do tempo atual…

– Quatro anos. – Acabei por dizer.

Ele apenas me olhou em choque por um momento e voltou a tapar-se, como estava inicialmente.

– Estás bem? – Perguntei preocupado.

– Ainda me falta quatro anos de memória… Mais tudo o resto! Só me lembro dele, da minha mãe e do teu nome! – Exclamou irritado.

– É assim tão mal lembrares-te do meu nome? – Brinquei batendo-lhe com o pé na perna coberta por um cobertor. Não o ia deixar voltar a deprimir-se! Iria faze-lo rir, ficava muito mais bonito quando ria! Mas não aquele sorriso burlão que dava ao Eren quando discutiam, preferia aquele sorriso sincero que me mostrava nas nossas conversas à noite, antes de dormir.

– É apenas estranho. – Ele pareceu-me mais descontraído e até sorriu, mas para minha infelicidade, era o sorriso burlão. – Tens mais cara de loirinha do que de Armin.

Logo vi que aquele sorriso não podia ser coisa boa… Fiz cara amuada e voltei a bater-lhe com o pé, em resposta ele riu e repetiu a alcunha. Só me apetecia gritar aos sete ventos que eu era um homem! Mas por outro lado… Ele estava a sorrir. Um sorriso bonito! De repente lembrei-me do que Connie disse-me: “tu gostas dele, não é?”. Será que…?

Olhei para aquele rosto corado de rir e a minha mente ficou totalmente nublada. Quando dei por mim, estava em cima dele a roubar-lhe um beijo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

KISS! KISS! KISS! *-*
ehehe espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar
até à próxima o/



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