Uma peça e uma nova descoberta. escrita por Lysandre Sinclair Ainsworth
Notas iniciais do capítulo
Bom, não sei se ficou bom, mas espero que gostem.
Eram apenas duas horas. Olhei impaciente no relógio, batia o pé e nada mudava, nem mesmo os minutos. Olhava de novo e agora eram duas horas e um minuto, mais que demora.
- Será que eles não vem logo ? Se atrasam pra chegar e agora se atrasam pra sair. Bom, sendo meus pais devem estar perdidos na escola ou devem estar procurando alguém... e perdidos. - Ri comigo mesmo percebendo que sou bem parecida com seus pais. - Nathaniel me disse que queria falar comigo após a peça, mais será que ele queria o que ? - Me perdi em mil e um pensamentos, que foram totalmente destruídos pela ironia do Castiel.
- Você foi bem na peça Izumiko... Se for levar em consideração que era infantil e digamos que, isto é bem sua praia. - Sorriu levemente enquanto olhava para ver a minha reação.
- Cas...CASTIEL ! Você não pode ao menos ficar feliz por mim ? - Disse tentando manter a calma
- Não fico feliz nem comigo, porque ficaria feliz por alguém... como você ? - Dizia colocando mais ironia na fala.
-V-Você é um cretino sabia ? Tomate azedo ! - Comecei a respirar mais rápido e então lembrei de uma coisa. - Verdade, não posso mais te chamar de tomate azedo, agora vou te chamar de C-A-S-S-Y ! - Depois que eu disse isso, tive uma sensação linda de vitória, strike, de você se fufu.
- Você é apenas uma tábua, e eu já disse que só minha mãe pode me chamar as...
Foi interrompido com a risada do Nathaniel que observava tudo de longe, sem argumentos Castiel se retirou pisando fundo, no mínimo estava pensando em como se vingar.Olhei para Nathaniel e nós dois caímos na risada por alguns instantes, só paramos com a chegada da minha mãe e do meu pai.
-Izumiko ? Eu e seu pai já vamos ! Pode ficar mais um pouco se quiser. - Minha mãe disse arrastando meu pai e saiu piscando o olho murmurando - Me conta tudo depois !
Por alguns instantes ficamos em silêncio, lógico, depois do que minha mãe disse e pelo Nath ter ficado vermelho, é bem lógico que ele ouviu. Olhei pro chão, contei até três, tomei fôlego e sorri.
-Nath, você queria me dizer o que ? - Olhei pro chão, olhei pro céu, menos pro rosto dele, sabia que iria ficar mais vermelha se o encarasse.
- Izumiko, e-eu queria saber se v-você quer ir t-t-t-tomar um so-sorvete c-c-c-omigo ! - Dizia ele, enquanto apertava sua mão dentro do bolso das calças.
-Claro ! - Sorri - Ainda bem que me chamou, se não eu iria te chamar - Quiz fazer uma piada, oras, o clima tava tenso.
Ele sorriu gentilmente e ficamos conversando sobre o apelido do Castiel, só que acabei tropeçando numa pedra e ele acabou me segurando pela cintura antes que eu caísse.
-V-Você está bem ? - Ele ficou me olhando seriamente enquanto seu rosto começava a corar.
-E-estou sim Nath. - Coloquei os meus braços em volta do seu pescoço e virei o rosto para evitar olha-lo. - O-Obrigada Nath.- Meu coração estava quase saindo pela boca.
No calor do momento ele colocou sua mão sobre os meus olhos e eu só senti algo macio tocando meus lábios, e eu fechei os olhos e correspondi, ele me levantou devagar mais sem tirar seus lábios de cima dos meus, colocou uma mão em volta da minha cintura e a outra continuou tampando meus olhos, ele puxou mais meu corpo contra o dele e o beijo se intensificou, coloquei uma mão em seu peito e senti que seu coração estava tão disparado quanto o meu.
Ficamos ali por alguns minutos, e quando terminamos ele tirou a mão de cima dos meus olhos e virou de costas para mim. Eu não sabia o que pensar, coloquei minha mão encima da minha boca perplexa, afinal, foi o meu primeiro beijo. Respirei, 1,2,3, tomei um fôlego e o abracei por trás.
- N-Nath, você poderia olhar pra mim ? - Coloquei minha cabeça sobre as suas costas e fiquei por alguns minutos assim esperando ele se virar.
- I-Izumiko ? E-Eu tenho que ir embora ! - Ele segurou por alguns segundos na minha mão e as soltou.
Eu não sabia mais o que fazer, tentei gritar e não saiu nenhum som, estava apenas vendo o amor da minha vida ir embora, só que eu não esperava que ele fosse trombar com uma árvore e cair no chão, tudo o que eu fiz foi sair correndo ao encontro dele.
-N-Nath ?! N-Nath ?! NATHANIEL ?! - Segurei no rosto dele impaciente, esperava que ele me respondesse logo - NATHANIEL ?!
- C-Calma, eu caí, não fiquei surdo. - Dizia enquanto colocava a mão na testa.
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Espero que tenham gostado.