Capítulo 07 - Promessa

- Se eu sangrar com corte no dedo é porque aconteceu mesmo o que eles disseram. – responde Nakuru. Então, sutilmente ela desliza a faca por seu dedo indicador, causando um pequeno corte que começa a sangrar - Ai, isso dói! – reclama ao ver o sangue escorrendo e lágrimas vindas aos olhos, mas não de dor e sim de alegria.

Touya rapidamente pega um lenço e o enrola-o no dedo dela. Depois, apanha algumas coisas e lhe faz um curativo.

- Que irresponsabilidade. - diz Touya tentando se controlar para não lhe repreender, e estranhando o fato do machucado ter sangrando. Mas é calado quando Nakuru põe o dedo indicador sobre sua boca.

- Agora é diferente. Eu virei uma mortal. É o que dizia as cartas. – anuncia radiante.

- Que bom. - contempla o Kinomoto, também feliz.

- Com isto eu não preciso mais esconder. – ela acaricia suavemente o rosto de Touya com a costa de sua mão - Eu te amo.

Ao contrário do que ela esperava que ele fizesse Touya a aproxima dele, agarrando-a pela cintura e lhe acaricia o cabelo.

- Só tenho uma coisa para te dizer. Perdoa-me por ter feito você sofrer, por ter sido casmurro e não confessar que te amava também. Eu te amo. – declara, ainda acariciando as mechas do seu cabelo. Nakuru sorri, agarra as mãos dele e ali pressiona seus lábios.

Com isto, nada mais os impedia, ou os impediu de encurtar a distância que os separava para que selassem o seu amor num beijo há muito tempo esperado.

Na casa de Eriol, em Londres...

Com um grande círculo da sua insígnia, Eriol via sorridente o que se passava em Tomoeda, em especial um casal apaixonado que se beijava.

- Acabou ocorrendo tudo certo. – afirma, segurando o seu báculo do sol, sorridente.

- Miau... Que bom que ela está feliz. Estava sendo insuportável não repreender ela por mexer em algo que não devia.

- Ai, Spinel. Você não muda.

- E quando o mestre vai confessar a ela que a ama, como a filha que é agora? – pergunta Spinel deixando seu mestre sem graça.

- Hum... Em breve. – responde Eriol, fazendo desaparecer o seu báculo e a insígnia do chão.

Enquanto isso em Tomoeda...

Nakuru e Touya estavam no quarto desta. Haviam se entregado um ao outro, com toda paixão e prouver que se podia imaginar. Ela pousa sua cabeça no peito dele e depois de lhe dar um beijo na testa, ele lhe acaricia cabelos.

- Me promete que nunca vai me abandonar? – pergunta Nakuru olhando ele nos olhos.

- Prometo. Minha Ruby. - promete, falando docemente e a beija novamente.

Eles continuaram se amando, até que renderam ao sono. Enquanto a tarde passava plácida e calmamente, como se estivesse adivinhando o futuro brilhante que se aproximava.

To be continued :)