Em um dia normal, em uma casa normal e com pessoas normais... ou quase.

– Por favor, me ajude, Erza.- A loira falou.

Nesse momento, Lucy estava ajoelhada com as duas mãos juntas implorando para a ruiva.

– Mesmo que eu quisesse, você acha que eu sei algo sobre o cabeça-de-vento do Natsu.

– Mas como não? Você não o conhece desde pequena?

– Por favor, Lucy. Já disse não sei.- suspirou a ruiva.- Talvez a Mira saib-

– Sério!? Arigatoooooo- Agradeceu.

Levando-se em um pulo, saiu correndo até sua guilda.

~ *~

– Tadaima, Minna!.- Disse adentrando no lugar, que parecia mais animado do que nunca.

– Yoo, Luce.- Um certo rosado a cumprimenta -Que tal fazermos uma missão?

– Yo, Natsu...- fez uma pausa- gomenasai, estou ocupada. Vim falar com a Mira-chan.

– Aah, o.k.

O rosado saiu da guilda cabisbaixo.

– Mira-chan.- chamou Lucy enquanto se ajeitava na banqueta em frente do balcão.

– Hai, hai.- A albina a olhou.- Qual o problema, Lucy-chan?

– Eu queria muito dar um presente a Natsu... porque- Corou- você sabe... ele sempre está me salvando e eu nunca faço nada ele.

– Está certo.- sorriu gentilmente - Escolha você o presente, certamente ele vai gostar, só de saber que você se preocupou em presenteá-lo.

– O que quer dizer?

– Acho que você sabe a resposta.

– Espere, Mira.- Assim a albina se retirou, entrando na dispensa.

Mas mal sabiam elas que um certo neko azul havia escutado tudo.

– Aye, ne Natsu, precisa saber disso.- Happy saiu a procura do garoto de cabelo roseos.

~ *~

O dia estava quase acabando. A menina se encontrava em sua casa.

Esparramada na cama, a loira, prensando o travesseiro contra seu peito.

–Não acredito que depois de todo o esforço não consegui fazer nada- murmurou agora se sentando.- Natsu...

Se levantou dando pulinhos, acabara de ter uma ideia. Correu até a cozinha.

O que mais o Natsu gosta mais no mundo.

C-o-m-i-d-a

Mas logo a felicilidade desapareceu.

– Esqueci! Eu não sei cozinhar direito.- suspirou.- E agora o que farei?

Voltou, desanima, ao ponto inicio, conhecido também como cama. Fechos os olhos, a procura de mais alguma ideia, mas nada de algo surgir.

Um tempo depois a garota adormeceu em seus próprios pensamentos.

~ *~

A noite já havia chegado, Natsu invadiu a casa de Lucy, entrando pela janela. Querendo saber se havia realmente acontecido que seu companheiro, Happy, havia escutado

– Luce.- O rosado a cutucou tentando acordá-la.

– Hmm, mais dez minutos.- A loira murmurou.

– Nani? Luce, Luce.- Natsu ainda a chamava.

Lucy lentamente abre os olhos, se espreguiçando.

– O que faz aqui Natsu?- Pela primeira vez a loira não estava irritada por ele invadir sua casa.

– Nee, Luce. Por que não quis ir na missão comigo?- O menino disse se sentando na cama.

Se não estivesse escuro, ela podia jurar que o rosado havia corado.

– Sabe eu estava...- Ela tentou arrumar uma desculpa.- o.k, vou te contar. Eu estava atrás de um presente para você, porque você está sempre me ajudando e eu nunca fiz nada para voc- foi interrompida por Natsu que tirou o cachecol de seu pescoço. Amarrando-o na cabeça da garota, formando um laço - O que?- Falou tocando no cachecol recém amarado em sua cabeça.

–Ne, Luce, posso abrir meu presente?

–Hã? H-hai.- Mesmo sem entender ela concordou.

Assim o garoto puxou o laço que ele mesmo tinha feito, puxando a menina para perto. Enroscando seus braços em sua cintura. Selando seus lábios de leve.

A garota sentiu seu rosto esquentar logo que o rosado a encarou, logo a soltando.

–O-o que foi isso?- gaguejou.

– Só peguei meu presente.- pausou um pouco, direcionando seu olhar aos olhos da loira, como se fosse obvio o que havia dito.

– N-natsu...

– Hai?- O róseo ainda a encarava, só faltava uma coisa para concluir sua noite perfeita.- Aishiteru, Lucy.

Natsu deu um sorriso diferente, o sorriso que ele havia guardado só para ela. Uma mistura de amor e carinho.

– Eu também te amo, baka.- A garota o abraçou como se em qualquer momento ele pudesse escapar dela.

Sofrendo de vergonha, Lucy, levantou sua cabeça, colando seus lábios novamente. Suas línguas se entrelaçavam em um ritmo perfeito, mas logo cessaram por falta de fôlego.

A menina o puxou, se aconchegando na cama, abraçando-o novamente.

–Luce.- A chamou.

–O que?

–Posso te beijar?

– Não me faça ficar mais envergonhada do que já estou, baka.- murmurou

~*~ Fim~*~