98 º Edição dos Jogos Vorazes - Interativa escrita por Melanie


Capítulo 6
Colheita Distrito 5


Notas iniciais do capítulo

Oii genti, eu queria pedir pra... Deixa pra lá hueheuehuehue

Mas Obrigado a Lillybird Jardine por favoritar a história ^^^ *-*



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Pov Lilie Olsen

Eu acordei mas ainda fingi que dormia, alguém me cutucou, continuei, depois abri os olhos e vi Dillon.

– O quê?

– Acorda! Vamos treinar, dorminhoca. - Ele disse sorrindo.

– Você é um chato. - Disse sorrindo. - Saí daqui, vai.

Ele saiu do quarto e fechou a porta. Me levantei e coloquei a roupa de esporte ou seja: Uma regata cinza, um casaco verde escuro, tênis e calça camuflada. Prendi meu cabelo e abri a porta, vi meu pai sentado na mesa e Dillon na porta me esperando, desci e fui até a porta, saí com Dillon, hoje era dia de Treinamento Pesado por ser a Colheita, eu já me inscrevi 3 vezes e nada, me pergunto porque agora serei sorteada, chegamos e nos colocamos em posição, em frente ao treinador e a treinadora, eles olhavam para nós.

– Bom Dia a todos! - Ela diz.

– Bom Dia! - É uma exclamação de todos.

– Hoje nós faremos muitas coisas, treinamento com várias armas, gincana como a de ontem, enfim, faremos muitas, muitas coisas mesmo. - Disse o treinador de voz baixa.

– Vamos começar com as armas, peguem as melhores armas que manuseiam e vamos lutar... É claro, com alvos, bonecos, bestantes. - Ela disse sorrindo.

Eu peguei a que primeiro avistei, um machado, foi o que peguei, Dillon pegou um facão e o resto pegou o resto, primeiro era com alvos, segurei o machado para trás e o lancei com força, ele caiu bem no meio, andei até ele e o segurei de volta.

– Vamos lá, vocês estão nos jogos, lutem até a morte, vocês estão na Capital, no treinamento, é hora de receber nota, vençam! - A Treinadora diz.

Treinadora nunca venceu os Jogos, nem o treinador, mas são bem treinados e ganhariam.

Eu corri para a outra marcha e fui rápida lançando o martelo e acertando o boneco em cheio ou seja, em sua barriga, aparece mais três, acerto um na cabeça, outro no pescoço e um na perna, corro e os bestantes são dois, acerto um na cabeça e o outro na perna, o boneco de madeira gigante cai no chão, corro para aonde fica a treinadora e fico novamente em posição, sendo a primeira.

– Parabéns querida! - Diz a treinadora.

Depois de alguns minutos veem todos, o próximo era uma gincana, mas ao mesmo tempo uma corrida de obstáculos, temos que correr e nadar por mares, escalar árvores, se esconder de " inimigos " ou seja bonecos para não arrumar confusões já que não tem arma, várias coisas e ganha quem apertar primeiro o botão vermelho, se não conseguir fugir ou se esconder de bonecos pode lutar com eles corpo a corpo ou sei lá. Também pode armar armadilhas em uma parte depois do lago.

– Vamos lá! 1! 2! 3! e.... Já! - O treinador conta.

Saio correndo muito rápido, escalo a árvore e invés de fazer igual aos outros, descer a árvore ou escorregar ( Algumas são escorregadias ) eu salto de cima, caio no chão com tudo e me levanto rapidamente, corro e vejo um boneco, não penso duas vezes e me abaixo passando por baixo dele, continuo a correr, já cansada, tiro o casaco e jogo no outro lado, pulo no mar, respirando por alguns segundos debaixo da água, subo e pego o casaco de volta, a água é fria e não estava um dos melhores dias no Distrito 5, eu continuo a correr e tropeço, caindo em uma armadilha, fico presa em cordas.

– Lilie, como você saíra daí? - Pergunta o treinador - Pense!

Eu apenas demoro alguns segundos e me lembro que aquelas cordas são frágeis, avisto o botão, tiro o tênis e jogo na direção, errando e ele caindo na lama.

– Droga! - Digo.

Começo a me balançar na cordas, lembro dos isqueiro e coloco em uma parte da corda, queimando um pouco de meu próprio dedo, mas consigo sair dali, guardo novamente, corro até o botão e aperto, pego o tênis de volta.

– Parem todos! - Grita a treinadora.

Todos voltamos e ficamos em nossas posições.

– Lilie, parabéns! Os demais - Ela fez cara de furiosa.

Eu vou embora rindo e lavo meu tênis no caminho num pequenino lago, o coloco e volto para casa, meu pai me vê toda molhada.

– Aonde estava filha? - Ele pergunta.

– Treinando. - Disse e tirei o casaco.

Ele pegou e eu subi, tomei um banho, escovei os dentes, coloquei um vestido verde com sapatilhas brancas, deixei os cabelos soltos e desci para baixo, tomei café com meu pai, sempre conversando sobre coisas mais animadas do que colheita, jogos, minha mãe... Dei tchau a ele e fui andando á Colheita, no caminho encontrei um menino com quem treino.

Pov Bruce Madson

Acordei cedo e fui rápido a academia, fizemos treinamento com armas e depois uma gincana, a Lilie ganhou, aquela menina é bem legal, corajosa e .... Linda, essas são as palavras que descrevem ela, acho que se for escolhido para os jogos e ela também, podemos nos aliar, vai saber, ela nem fala comigo, mas sempre olho pra ela e sinto alguma coisa, sim, ela já me olhou nos olhos, mas tem o amigo dela, o Dillon, parece que ele gosta dela e que eu não tenho chances, sabe né? Gosto dela e tais. Depois que ela ganha o treinamento, vou para casa, cuido um pouco da fazenda do meu tio, é uma das melhores coisas aqui, parece uma coisa favorita, vejo uma faca e uma espada no chão, é digamos uma armadilha de meu tio, pego a espada e ando com normalidade, ouço um barulho e viro, sorrio por ele estar fazendo isso em dia de Colheita, ele é engraçado. Pego a faca do chão e miro nos monte de palha, jogo e vejo ele correndo daquilo, eu rio.

– Que foi? - Pergunto chegando perto.

– Nada.. - Ele diz com voz falsa. - Vou entrar.

Ele entra pra casa e eu continuo treinando mais um pouco, pego duas facas e miro em um monte, dou uma cambalhota mirando em outro a espada, vem os bonecos de palha, chuto um e em outro coloco a espada, vem mais dois, neles coloco as facas na cabeça, é como se fosse os jogos, só quem sem sangue e pessoas reais, entro e tomo banho, escovo os dentes e me arrumo para a colheita, tomo café e saio de casa em caminho para a Praça, vejo Lilie.

– Oi Lilie. - Digo sorrindo.

– Oi Bruce.

Ela estava linda

– Tudo bem? Nervosa? - Pergunto.

– Um pouquinho e você? - Ela pergunta me olhando.

– Não. - Digo.

Chegamos a Praça, a mulher espetou meu dedo e depois o dela, fui para meu lugar e ela pro dela, a mulher da Capital chega, essa usava roupas roxas, junto do guarda - chuva e das luvas, seu batom era amarelo e roxo, enfim, ela estava com tudo roxo, bem forte.

– Bem - Vindos todos... - Falou a mulher com os lábios colados ao microfone

Ela mostrou logo o filme, aquelas frases eram... Estranhas "Guerra, uma guerra terrível. Viúvas, órfãos, filhos sem mãe, isso foi o que a revolta trouxe para nossa terra, 13 Distritos se rebelaram contra o país que os amavam, que os alimentavam, que os protegiam, Irmão contra irmão, até não sobrar nada.
Então veio a paz, luta difícil, vitória lenta. O povo se reergueu das cinzas e uma nova era começou. Mas a liberdade tem seu preço, quando os traidores foram derrotados, juramos como uma nação que não veríamos mais essa traição de novo. Então foi decretado, que cada um dos vários Distritos de Panem ofereceriam como tributo um garoto e uma garota para lutarem até a morte em uma demonstração de honra, coragem e sacrifício. E o único vitorioso, banhado em riquezas, serviria como lembrança de nossa generosidade e de nossa clemência.
É assim que lembramos nosso passado. E é assim, que guardamos nosso futuro. "

Até eu decorei aquelas frases e a mulher da Capital também.

– Bom, Feliz Jogos Vorazes e que a sorte esteja sempre ao seu favor. Algum voluntário? - Ela perguntou

Ninguém.

– Então, primeiro as damas. - Ela disse.

Ela se dirigiu a enorme bola de vidro, demorou alguns segundos revirando e pegou um, sorrindo, o abriu.

– Lilie Olsen! - A mulher falou

Olhei para o lado, Lilie estava um pouco tensa mas logo subiu ao palco.

– Agora os homens. - A mulher se dirigiu a enorme bola.

Ela pegou um papel rapidamente e o abriu.

– Bruce Madson! - Ela falou sorridente

Eu fui até o palco sem mais nem menos, subi e fiquei olhando para todos.

– Estes são os tributos do Distrito 5! - Ela disse - Podem se cumprimentar!

Apertei a mão dela e sorri, ela retribuiu.


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Notas finais do capítulo

U.u