Resilience escrita por lilithfx


Capítulo 17
Babylon/BK


Notas iniciais do capítulo

"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."
Mahatma Gandhi



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Babylon /BK

Santana e Kurt decidem por uma boate gay nova na cidade, chamada Babylon/BK. Segundo as más línguas, a boate era uma homenagem do dono, para seu primeiro amor, sendo, bem parecida com a boate onde o casal encontrou-se pela primeira vez. Poucos sabiam se a história era verdadeira ou mais um boato publicitário de New York. A única certeza, é que a boate vivia lotada e entrar nela, era quase impossível, ainda mais, com uma turma grande.

Santana, em uma das suas tentativas de emprego, acabou esbarrando com o dono da boate e mesmo sem saber quem era, evitou um prejuízo enorme, ao encontrar sua carteira e devolve-la intacta.

Justin ficou tão agradecido que, não só arrumou um emprego para San, como também, deu entrada livre e uma das melhores mesas da casa, para ela e quem estivesse como convidado da latina.

O emprego, Santana não pode aceitar, depois que se tornou substituta de Rachel, mas a mordomia da entrada, ela guardou para a grande estreia e comemoração do sucesso da anã.

A noite era de Rachel e combinou com Justin algumas surpresas, que encantariam a pequena diva. Esse, era mais um, dos inúmeros pedidos de desculpas e reparações de San, pelo mal causado à Rach no ensino médio.

O grupo, ao chegar à boate, ficou encantado com o bom gosto do lugar, aliado ao que tinha de melhor em uma boate gay, a pista de dança. A decoração retrô fazia referência à primeira boate Babylon, o som magnífico, era a cereja do bolo.

A judia entrou soberana na boate. Seu vestido vermelho destacava e exibia o corpo e suas curvas maravilhosas. Fazendo, se sentir poderosa e confiante, bem diferente da menina que sofria bullying durante todo o ensino médio.

Foi aplaudida e ovacionada por todos da boate, enquanto uma chuva de papeis dourado, cai sobre sua cabeça. Um microfone, aparece magicamente, a banda começou a tocar os primeiros acordes de Pumpin Blood, o hino dela e seus amigos na “cidade grande”, Impossível não cantar e é isso que Rach e os amigos fazem.

Pumpin Blood

Hey ho on the road again

Moving on, forward

Stick and stones want break our bones

We're in the car, on the highway

It's so magical, feeling like no one's got a hold

You're a catalyst to your own happiness you know

Cause it's your heart, it's alive, it's pumping blood

It's your heart, it's alive, it's pumping blood

And the whole wide world is whistling

Hey ho on the run again

Drive is strong, onwards

Stick and stones want take it's course

You got the part, in the frontseat

It's the best of worlds, feeling like nothing can go wrong

You're the decider of the world that you will get to know

Cause it's your heart, it's alive, it's pumping blood

It's your heart, it's alive, it's pumping blood

And the whole wide world is whistling

Hey ho on the road again

On the highway

Hey ho on the road again

On the highway

Cause it's your heart, it's alive, it's pumping blood

It's your heart, it's alive, it's pumping blood

And the whole wide world is whistling

And it's whistling, and it's whistling

Terminam a canção, com um grande abraço coletivo, sendo aplaudidos pelos frequentadores da boate. O próprio Justin faz as honras da casa, os levando para o melhor espaço vip do estabelecimento.

Santana apresenta todos seus amigos, inclusive a estrela da noite, Rachel Berry. A sintonia com o loiro, foi instantânea, ao ponto de provocar ciúmes nos demais amigos, fazendo Kurt e San resmungarem, sobre a queda que Rachel tem por tipos loiros.

Sam, cuja semelhança com Justin era notável, ficou sem entender as palavras de Santana e como curiosidade não era seu forte, não deu importância, preocupando-se mais com a playlist do DJ. Bem diferente de Mercedes, Tina e Dani, cuja curiosidade foi aguçada com essa informação.

Rachel fingiu não ouvir Santana, ela tinha um determinado tipo e sabia disso, não podia negar. Justin lembrava muito Quinn, se fossem irmãos não pareciam tanto, possuíam a mesma melancolia e dor no olhar. O interesse não era sexual, apenas fraternal, sentia que daquele encontro, poderia nascer uma bela e duradoura amizade. Agora, porém, não era hora, estava ali para comemorar e faria isso.

À medida que o tempo passava, a mesa tornava-se mais falante, a bebida era o combustível para isso. Rachel, peso pena, já estava “alegrinha” e seu filtro inibidor, já era inexistente, momento perfeito para Dani e Santana colocarem os planos em ação.

Dani propôs o jogo do eu nunca, o que foi aceito imediatamente por todos. Varias doses depois, eis que surge a pergunta, "eu nunca beijei uma mulher". Os únicos a não tomarem suas bebidas, foram Mercedes, Tina e Kurt. O que atraiu o foco diretamente para Rachel e Blaine.

Blaine engasgou, mas disse que beijou Rachel, quando a judia cismou que estava apaixonada por ele, o que provocou muitos risos e uma cara de nojo de Kurt, para a amiga.

E os olhares voltaram-se para Rach, cujo rosto ficou da tonalidade de um vermelho intenso, resultado do desconforto em responder sobre o beijo. Ela não tinha como escapar e acabou confessando ter beijado Cassandra July e ter gostado. Mercedes pergunta se ela agora gostava de meninas ou era apenas curiosidade.

A judia engole a seco e diz não saber, já que beijou apenas uma mulher na vida. Dani, que esperava apenas esse momento para agir, solta à pérola.

__O momento é esse Rach, estamos numa boate gay, com lindas mulheres, existe lugar melhor para experimentar que esse? Você está linda e já percebi várias mulheres olhando, pode beijar quantas bocas tiver vontade e depois decidir, se gosta ou não, diz Dani, com os olhos brilhando, esperando uma reação que não tarda a acontecer.

__Essa é proposta mais ridícula que ouvi Dani, Rach não é esse tipo de garota, ela é romântica, acredita em príncipes encantados, nunca tomaria uma atitude, mesmo que estivesse bem na sua cara. Diz Santana, com um leve amargor.

Na mesa, todos estão de boca aberta, sem saber onde aquilo vai dar, mas com muito medo das consequências. Rachel odeia ser desafiada e os amigos sabem disso.

A judia olha cada um da mesa e diz:

__Eu já fui assim Santana, agora não sou mais, aquela Rachel que esperava ser salva pelo príncipe encantado morreu. Hoje, eu sei que posso ser amada, não preciso anular quem eu sou para agradar o outro. Tenho uma revelação para fazer, mas esse não é o momento oportuno e preciso perguntar se posso, já que envolve outra pessoa. Aceito seu desafio Dani e para provar que sou diferente Santana, pedirei desculpas a sua namorada primeiro. Diz ela olhando em direção a garota.

Dani não entende a princípio o porquê Rachel precisa pedir desculpas, mas quando compreende o que vai acontecer, ela balança a cabeça dizendo sim. Santana, só tem tempo de resmungar algo sobre Rach estar muito bêbada para falar coerente, quando é agarrada pela judia, que imediatamente cola seus lábios no da latina.

O beijo é selvagem, não tem nada de romântico, Rachel quer provar um ponto, já Santana, sonhava com esse beijo por muito tempo. Os lábios da judia, carnudos e suculentos abraçam os lábios da latina, causando um arrepio pelo corpo inteiro. A língua macia e exigente pede passagem, entrando despudoradamente na boca de San, explorando o que encontra. A latina não aguenta e geme, quando Rach suga a ponta de sua língua.

A judia dá um selinho em San, afastando-se e deixando uma expressão de total perplexidade em seus amigos e na latina. Com a coragem que só a bebida dá aos tolos, Rachel também beija Dani, a autora daquela ideia louca. Um beijo mais doce, calmo, deixando a namorada de San, sem palavras.

Assim que as palavras voltam a sua boca, Dani fita Rachel e diz.

__Quem poderia imaginar que você soubesse beijar tão bem Rach. Não é mesmo San, fala Dani com raiva. __Então, decidiu se gosta ou não de beijar mulheres, porque posso dizer Rachel, que você, tem um talento inato para isso, diz Dani com altas gargalhadas.

Santana, ainda está sem ação, não esperava a atitude da judia e nem de sua namorada. Precisariam conversar e resolver a relação, mas agora, seu interesse também estava na resposta de Rach.

A judia encara cada um na mesa, dá um longo suspiro e finalmente revela.

__Definitivamente gostei de beijar a San e Dani. Mas, necessito de outras experiências para ter certeza total, diz Rachel piscando.__Agora, vamos aproveitar a noite. Daqui a poucas horas os jornais começam a circular e vou saber se fui ou não aprovada pelos críticos da Broadway. Vamos dançar, enquanto estou feliz. O que acontece na boate fica na boate.

Encaminha-se para a pista de dança, deixando os amigos na mesa. De longe, Santana percebe, uma mulher ruiva, bastante atraente aproximar-se da pequena diva. É uma atriz que também trabalha no musical com Rachel, a latina já tinha notado os olhares lascivos que a outra lançava em direção à pequena judia. Não gostou do que viu, sua amiga não estava em pleno uso das faculdades mentais, já que o álcool deixa tudo leve e permitido.

Pensou em Quinn por uma série de razões. Quem sabe, não daria um bom motivo, para aquela idiota acordar e admitir o que sente por Rachel. Quando a morena e a ruiva começaram uma dança sensual em plena pista, corpos moendo-se descaradamente. Santana sacou o celular, capturando algumas imagens bastante nítidas. Escreveu algumas palavras, anexou as imagens, clicando em enviar, em seguida.

Puxa Dani para pista e chama os amigos, fazem um círculo e deixam Rach no meio, a noite estava pela metade e a diversão só no início.

Dormitório Yale

Duas horas da manhã, Quinn está acordada, não conseguiu fechar os olhos, pensando em Rachel e em como seria bom estar junto, comemorando sua estreia e sucesso. Afinal, é o que amigos fazem, estão juntos na alegria e na tristeza, pensa ela.

Sente falta de Rachel e dos amigos, até mesmo de Santana. Mas, tinha medo da latina. Ainda mais agora, em que estava namorando Puck. Como explicaria ter dormido com Santana para os outros, justo ela, criada para ser a filha católica perfeita. Pensava no escândalo e decepção da mãe e dos amigos. Pensava em Puck, ele gostava dela, estavam tentando construir uma vida juntos, mereciam ser uma família de verdade para quando Beth pudesse estar em suas vidas.

Tem também Rachel e Britt, não aguentaria ver a decepção em seus rostos ao saber sobre ela e San. Por isso, evitaria estar com San, sempre que tivesse oportunidade, mesmo pagando o preço de perder momentos importantes como à estreia de Rach.

Nem vai tentar dormir, em poucas horas as críticas sobre o show devem sair e ela quer ser a primeira pessoa a dar parabéns a pequena diva, precisava desse gesto, como forma de acalmar sua culpa.

Nesse instante, seu celular vibra, corre para atender, é uma mensagem de Santana. Se preocupada com Rachel, um arrepio percorre seu corpo, imediatamente abre a mensagem. Enquanto espera as fotos carregarem, lê a frase de San.

Podia ser você Q!

As fotos, enviadas por Santana, mostram Rach praticamente “trepando” com uma ruiva na pista de dança. Sente uma raiva enorme da judia e de Santana, seu coração quebra e ela cai no choro, algo está muito errado com ela, é seu último pensamento coerente.


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Notas finais do capítulo

Terceiro capítulo postado e a sensação que posso descansar um pouco agora,rsrs.
Nessa fanfic, estou resgatando alguns personagens de outras séries que assisti e gostei muito.Justin é um deles. Se puderem comentar o que acharam ou se é um acréscimo legal,agradeço.
Quinn Fabray agora entra definitivo na fanfic,próximo capítulo, tem encontro faberry.
Desculpem pelos erros, boa leitura,bom fim de semana.
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