Saved In The Stars escrita por YuraYamato


Capítulo 5
Um dia no parque de diversões


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o quinto capítulo :3
Ficou curto, pois eu fiquei sem ideia para escrever, daí como seria a ida ao parque, aqui está.
Boa Leitura



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Fiquei assistindo TV, senão, lendo até dar o horário de irmos ao parque.

Quando marcou 13h45min decidi sair em direção ao parque. Eu estava com os cabelos amarrados em um rabo de cavalo, estava usando um short jeans, uma blusa regata branca simples, e um All Star preto.

Avistei Levy, Erza, Jellal e Gajeel em frente ao parque, e logo me aproximei e os cumprimentei.

Logo Natsu chegou.

– Oii! - Chegou sorrindo e passando seus braços por cima dos meus ombros.

– Oi. - Cumprimentei estranhando a sua animação. - Que animação é essa?

– Nada de mais, só alguma coisa chamada "Casa do Terror". - Riu.

– Que legal, o único "brinquedo" que eu não vou.

– Ah, mas vai sim. Nem que seja carregada.

– Me obrigue.

– Aguarde... Apenas aguarde... - Sorriu sombrio, o que me fez arrepiar.

Logo avistamos Juvia, e atrás dela estava Gray.

– Olá! - Juvia disse sorridente.

Cumprimentamos a azulada e o moreno.

– Parece que todos chegarão, vamos entrar. - Erza disse.

Assim fizemos, entramos no parque.

– Melhor nos separarmos em duplas, ás 18h30min todos no portão do parque. - Finalizou a ruiva, e logo saiu com seu namorado.

Levy foi com Gajeel.

– Juvia quer ficar com o Gray-sama. - Dito isso, a azulada saiu agarrada no moreno.

– To vendo que eles serão o próximo casal de amigos nossos. - Falei com o rosado.

– Parece que sou eu e você. - Disse sorrindo, o que me fez corar de leve.

Assim fomos em todas as atrações do parque.

– Qual ainda falta? - Perguntei.

– Roda Gigante, e Casa do Terror.

– Ok, então só falta a roda gigante.

– E a casa do terror. - Murmurou.

– Eu não vou entrar lá copia barata da Barbie.

– Não me chame assim Luce, pode ferir meus sentimentos. - Pôs as mãos no peito como se estivesse magoado.

– Eu ficarei magoada se você me levar lá.

– Não exagere.

– Não estou exagerando.

– Está sim.

– Não estou não.

– Sim.

– Não.

– Sim.

– Não e fim de papo.

– Não seja medrosa Luce.

– Não sou medrosa, agora vamos logo para a roda gigante. - Peguei seu pulso e o puxei em direção ao brinquedo.

Ao entrarmos, pude ver o responsável pelo brinquedo sorri de canto e murmurar algo.

Sentamos-nos um em frente ao outro na cabine e ficamos olhando para fora. Ao chegarmos no topo, paramos.

– É tão linda a vista daqui de cima. - Falei encantada com a paisagem de ambos os lados da cabine, de um lado, o parque inteiro e do outro podia se ver montanhas e lindos campos com a cidade logo ao lado.

– Verdade. - Ficou observando a paisagem junto a mim.

Logo descemos e saímos do brinquedo.

– Casa do terror, aí vamos nós. - Natsu tentou me puxar e eu fixei os pés no chão.

– Natsuu, eu não quero ir! - Reclamei.

– Então ta. - Arqueei uma sobrancelha.

Natsu me pegou e me jogou em seus ombros como se eu fosse um saco de batatas.

– OE NATSU! ME LARGA!

– Não grite Luce, se você não quer ir por bem, vai a força.

– Natsuuu! - Praticamente rosnei seu nome.

– Lucee. - Disse alegre.

– Eu ainda vou cometer um assassinato. - Murmurei irritada.

– Haha, boa sorte. - Riu.

Agora que estou observando, todos, literalmente todos que estavam presentes nos olhavam, alguns nos olhavam com um olhar malicioso, outros com um olhar tipo "Não é assim que se trata uma dama." estes eram os mais velhos que ao mesmo tempo balançavam a cabeça negativamente. Outros nos olhavam rindo da situação. Não pude deixar de corar, aliás, o momento que eu mais fico vermelha é quando estou perto de uma besta cor-de-rosa.

Natsu praticamente me arrastou pra dentro daquela casa, e ao entrar me surpreendi, pois, não era tão assustadora, o local era iluminado, e bem calmo, é... eu estava errada. A luz apagou der repente uma voz ecoou pelo local:

– Olá! - Disse a tal voz monstruosa.

Todos estavam procurando sua origem, mas estava muito escuro para achar, então uma luz vermelha se acendeu uma não, duas, pareciam dois olhos, isso me fez arrepiar um pouco.

– Agora que estão aqui, não poderão sair. - A voz falou novamente. - Podem tentar, mas não há garantia de que saia daqui com vida. Muahahahaha! - Finalizou e deu uma risada de vilão.

Então, aquelas luzes vermelhas que pareciam olhos, apagou, e nó final de um corredor havia uma luz. Todos os outros foram correndo em direção da luz, eu tentei ir e puxar Natsu, mas o mesmo negou.

– É esta a intenção deles. - Falou.

– Ãn? Natsuu, não fique ai parado, vamos logo. - Eu praticamente choraminguei.

– Não podemos correr.

– Por quê? - Perguntei confusa.

– Eles espalham várias armadilhas que se você cair nelas, você cai em uma sala, onde você sai da casa, já que perdeu.

– Entendi. Como sabe disso?

– Eu já vim aqui.

– Ah...

Natsu me puxou dando leves passos em direção a luz, tinham tochas acesas, mas algumas estavam apagadas, o que dificultava nosso caminho.

– Todos já perderão? Mas que chatice. - Falou.

– Tem tantas armadilhas assim?

– Mais ou menos, não têm muitas assim. Se não iria ficar extremamente difícil sair daqui.

– Nossa...

Chegamos a uma parte onde não havia tochas, estava muito escuro, quando eu bato a testa em alguma coisa.

– Ai!

– O que foi?

– Bati minha testa em algo.

Der repente uma luz acende mostrando em que eu bati.

– KYAAA! - Gritei e pulei em Natsu.

Natsu gargalhou da minha situação.

– Calma Luce, é só um boneco de um... O que é isso mesmo?

– Vocês querem me matar?! - É isso mesmo?! - Perguntei gritando. - Arg!

– Está confortável? - O rosado perguntou.

Demorei alguns segundos até reparar que eu estava em seu colo no estilo que os noivos carregam as noivas depois do casamento.

Desci rapidamente com o rosto super vermelho.

– Não precisava descer Luce. - Ele estava tirando uma com a minha cara, só por que eu estava vermelha.

– Idiota! - Inflei as bochechas. - Vamos logo, quero sair desta casa.

O rosado riu e pegou minha mão e me puxou em direção a luz. Mas é claro que tinha mais armadilhas, monstros e vozes estranhas. Eu pensava "O kami-sama, até onde este corredor pode ir? Nós damos a volta no mundo e ele não acabou."

Estávamos próximos do fim, e eu já estava chorando e tremendo, desta vez fui eu que puxei Natsu. Mas a porta que estava bem a nossa frente se fechou antes de sairmos.

– Mas que droga! - Xinguei irritada.

– Vejo que conseguiram chegar até o fim, mas até saírem desta casa, a jornada de vocês não acabou. - Aquela voz do início se pronunciou.

Uma luz iluminou uma pessoa de capa preta, apenas os olhos vermelhos descobertos.

– Há outra saída no corredor a direita de vocês, mas será que há tempo de conseguirem fugir?!

Dito isso ele pegou algo atrás dele, era uma serra elétrica.

– Kyaa, ele tem uma serra! - Gritei e puxei Natsu para o corredor a nossa direita. Pude ver a porta e corri até ela sendo seguida pelo rosado.

Vários morcegos descerão do teto, vários mesmo, não sei se eram falsos, mas dificultarão a minha visão. E com muita dificuldade, conseguimos sair de lá.

– FINALMENTE! - Gritei vários pares de olhos nos observavam.

Estávamos cansados de tanto correr.

– Que exagero. - Natsu riu.

– "Que exagero."? Nós quase morremos lá e você diz "Que exagero."?

O rosado bufou.

– Vamos, o pessoal deve estar nos esperando em frente ao parque.

Sinceramente, eu nunca mais eu entro naquele troço que chamam de "brinquedo".

Encontramos-nos todos na frente do parque e fomos todos pra suas casas.

Quando cheguei em meu apartamento tomei um banho bem demorado e coloquei um pijama. (Que era um pouco curto e decotado demais, já que eu tenho desde os 14 anos.)

Fiquei deitada olhando para o teto, pensando em absolutamente nada, estava fora do mundo, sem pensar em nada.

Ouço um barulho da cozinha, um ladrão? Eu espero que não. Peguei a primeira coisa que vi que na verdade era um sapato e fui em direção da cozinha de fininho.

– Quem está mexendo na minha cozinha?! - Falei jogando o sapato acertando em cheio o... Natsu? - Natsu? O que está fazendo aqui?

– Vim te ver.

– Eu estava no quarto e não na geladeira sabe... Mas, por onde entrou?

– Janela.

– Entendi. - Disse como se fosse obvio e que a minha pergunta fosse boba. - Mas como você consegue entrar na janela do quarto andar?

– Sabe as escadinhas e emergência? Eu subo por elas e vou pulando as varandinhas.

– Você é maluco, não sei como não caiu desta altura. - Ele riu. - Então, por que estava mexendo na MINHA geladeira? - Dei ênfase na palavra "Minha".

– A sabe nada de mais.

– Não tem nada mesmo. - Ri.

O rosado fez um bico.

– Não tem outra coisa para comer não? - Me olhou maliciosamente.

– Não.

– Lucy má.

Mostrei a língua e cruzei os braços.

Agora que lembrei, eu estava usando um pijama muito curto e decotado e o rosado me olhava da cabeça aos pés, o que me fez corar.

– P-pare de me olhar. - Resmunguei. O mesmo riu. - Agora vá para casa, já são 22h00min, depois vai estar tarde. - Falei apontando para a porta. E colocando as mãos na cintura.

– Não. - Esse garoto esta me irritando.

– Natsuu!

– Você está me expulsando Luce?

– Estou.

– Então eu vou ficar.

– Arg! Ta legal, você pode ficar ai, no chão frio, sozinho, no escuro. - Falei e me dirigi para fora da cozinha e apagando a luz.

O rosado não fez nada do que eu falei se levantou e me seguiu em direção da sala. Sentei-me em uma ponta do sofá e o rosado "sentou" na outra, com sentar eu quis dizer "se esparramar", do jeito que ele é um folgado.

Liguei a TV e botei em um canal qualquer, e vi que o rosado não tirava seus olhos de mim... E de meu corpo. Taquei uma almofada no mesmo, mas ele desviou.

– Já disse pra parar de me olhar! - Falei.

– Mas eu não obedeci.

– Natsuu, deixa de ser infantil.

– Mas eu sou infantil, e quando você esta comigo, você também é. E você está comigo.

– Você não pretendi ir tão cedo não é?

– Parece que a loirinha percebeu. Palmas para ela, ops, palmas não, dá Tocantins de uma vez.

Ri com a piada sem noção do rosado.

– Está bem, você pode ficar, mas só hoje.

– Ebaa! - Me abraçou forte. Ri de sua animação. - Mas estou com fome.

– Claro que está, sempre está.

Levantei-me e fui para a cozinha e o rosado me seguiu.

– Vejamos... Tem... Miojo, pipoca, biscoito, e... Só.

– Você está precisando comprar comida Luce.

– Já que eu não como nada né? Você vem aqui e come tudo.

– Hehe, é né...

– Vou fazer pipoca.

Eu fiz pipoca enquanto o rosado ficou sentado na pequena mesinha que eu tinha na cozinha me observando, fiquei com um pouco de vergonha pelo meu pijama.

– Prontinho. - Coloquei a pipoca em uma vasilha e pus em cima da mesa.

Comemos enquanto conversávamos.

Fiquei com sono e fui me deitar, o rosado se deitou ao meu lado. Não o empurrei da cama e o chamei de pervertido, apesar de que eu não queria que ele saísse dali. Mesmo estando vestida com um pijama um pouco, digamos, curto.

(...)

Acordei cedo, e vi que o rosado estava dormindo me abraçando como se eu fosse um bichinho de pelúcia. Ele estava extremamente fofo, quando dorme ele fica diferente de quando está acordado, ele fica mais calmo e muito, mas muito fofo, dá vontade de apertar as bochechas dele.

Fiquei acariciando seus estranhos e róseos cabelos macios, percebi que ele acordou e logo parei de acariciá-los. Espero que ele não tenha percebido.

– Por que parou? – Sussurrou e sorriu manhoso.

Então voltei a acariciar seus cabelos. O mesmo abriu um sorriso fofo.

– Que dia da semana é hoje? – Perguntou.

– Sexta-feira. – Sussurrei em resposta.

– Temos três dias de liberdade. – Murmurou com tédio.

– Como assim?

– As aulas...

– Ata. É mesmo, elas voltam na segunda-feira.

– Pois é.

Natsu me abraçava tão forte, como uma criança que não quer emprestar o seu brinquedo e esta fazendo pirraça.

– N-natsu! – Quando ele percebeu que eu estava sem ar, ele me soltou.

– Desculpe Luce, é que seus travesseiros são macios. – Senti meu rosto ferver. Eu devia estar da cor dos cabelos da Erza, ou até mais.

– N-não s-são t-travesseiros. – Gaguejei, mas que droga.

– Jura? Mas que são bem macios e grandes, são.

– P-pare de f-falar b-besteiras. - O rosado riu da minha cara. – Não ria. – Resmunguei.

– Está bem, está bem. – Falou levantando as mãos como se estivesse rendendo-se. – O que vamos fazer hoje? – Perguntou.

– Como assim? Hoje eu vou ir ao mercado.

– Então eu vou com você.

– Já temia isso...

Tomei banho e fui ao mercadinho perto de casa, Natsu estava sempre atrás de mim. Comprei o que precisava e por um milagre, o rosado não quebrou nada.

– Que milagre, você não quebrou nada e nem arranjou confusão. – Natsu fez bico.

– Você fala como se fosse meu hobby.

– E é. – Ri da cara do rosado.

Cheguei em casa e guardei tudo. Joguei-me no sofá.

– Não sei por que você está cansada, você me obrigou a carregar tudo mesmo.

– Nem tudo.

– Quase tudo.

Ri quando o rosado se jogou no meu lado.

– Eu deveria estar cansado.

– E você está cansado?

– Estou. – E se deitou em meu colo.

– Eii, só porque está cansado não significa que pode ficar deste jeito.

– Deste jeito como Luce?

– Deitado em meu colo.

– Ah, seu colo é quentinho.

– É mesmo? Que pena. Agora sai!

– Ta bem, calma ai loirinha. - Natsu se sentou. – O que vamos fazer hoje?

– Não sei. O que quer fazer?

– Vamos fazer um piquenique?

– Piquenique?

– É. Eu e você em um piquenique. – Sorriu.

– Certo.

Assim nos preparamos e fomos ao parque ali perto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, eu realmente estava sem ideia.
Mas, de qualquer forma, ai está :3
Kisses ;*