- Snow White Queen escrita por Loveliz


Capítulo 4
- Pessoas queridas, e uma certa pessoa má.


Notas iniciais do capítulo

Desculpeem o atraso -.-'
Ceertas coisas não me ajudaram.
Como a inspiração -'



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/49685/chapter/4

Parada em um canto qualquer do castelo, estava Branca chorando, fitando o telhado.

 

- Por que papai não liga mais para a mamãe? – Se perguntava Branca.

 

Saiu dali imediatamente.

 

Esqueceria tudo aquilo, pois estava cansada de chorar e não fazer nada.

 

Foi andando em direção a porta e parou por um instante.

 

O desejo de ir para um lugar desconhecido era tão grande que a venceu naquele momento. Correu pelo castelo até a saída dele.

 

- Está tão frio. – Resmungou ela se abraçando.

 

- Não importa disse ela. – Saindo.

 

- Opa. – Disse Branca lembrando-se da cesta. Por que precisaria dela mesmo?

 

Pegando a cesta, partiu para fora. Dentro dela estavam frutas, guloseimas e uma garrafa de suco – a pequenina tinha dado a cozinheira uma desculpa de fazer um piquenique para se acalmar.

 

Branca tinha consciência que ficaria de castigo um mês. Ela não ligava mais para isso, queria sair daquele lugar. Queria sair de perto dela. Ela sabia muito bem, estar do lado daquela mulher desconhecida não a deixava bem.

 

Caminhando pela floresta, Branca teve a imensa vontade de entrar entre um corredor magnífico de árvores cobertas de neve.

 

Passando por elas, Branca colocava suas pequenas mãozinhas por toda parte das árvores que estava coberta de neve. Ela adorava aquilo, se sentia bem. Ela adorava sentir o gelo em suas mãos. Sempre quis saber o que se escondia dentro das árvores, perguntava sempre para sua... Mãe.

 

Ao lembrar-se dela, a garotinha teve a imensa vontade de voltar para vê-la. Mais existia uma voizinha que falava que ela estava bem.

 

Então, ela parou de andar quando viu um castelo perto dali. Deixou sua cesta cair no chão, e visualizou o castelo.

 

- Por que alguma coisa me diz para continuar? – Perguntou para si mesma a garota.

 

Sentindo seu coraçãozinho apertado, ela pega a cesta do chão coberto pela neve, e segue andando.

 

Não imaginava ela que, um par de olhos verdes a seguiam.

 

...

 

Enquanto ela andava tranquilamente, outra surpresa no caminho.

 

- É aqui. – Disse ela, correndo para a casinha miúda.

 

Quando Branca ia bater na porta, percebeu que a mesma estava aberta.

 

- Olá? – Perguntou ela.

 

Mais ninguém respondeu.

 

- Voltarei depois. – Disse ela, reparando nos móveis miúdos, como a casa.

 

Saindo de lá. Ouviu um barulho de passos se aproximando.

 

Escondeu-se atrás de uma pequena árvore coberta de neve, observando a carruagem passar.

 

- Finalmente. – Disse ela feliz quando a carruagem não estava mais a vista.

 

Voltou para o caminho que havia tomado.

 

Não vejo a hora de ver quem mora lá dentro, dizia para si mesma a menina sorridente.

 

Quando voltou para perto do castelo, imaginou quem moraria lá dentro.

 

...

 

Chegando em casa, viu-se enrascada quando seu pai a viu chegar. Ele veio até ela, e para sua surpresa, ele não ia dar bronca. Ele deu o mesmo sorriso mesmo sorriso que deu, quando conheceu a doce – doce para ele – Catherine.

 

- O que aconteceu papai? – Perguntou Branca com medo.

 

Não, não podia ser, pensava ela quase chorando.

 

- Branca você terá um irmãozinho! – Exclamou o pai de Branca.

 

A menina ao ouvir isso, desmaiou.

 

...

 

- Acorde Branca. – Disse desesperada a cozinheira.

 

A menina, um pouco zonza levanta da cama.

 

- Por favor, Marina, diga que é mentira?

 

- Eu não posso minha pequenina. – Disse ela preocupada com a situação da menina.

 

Branca abraçou a cozinheira, que era a melhor pessoa que existia no mundo, para ela.

 

- Empregada! – Gritou Catherine.

 

- Tenho que ir. A bruxa patroa está chamando. – Disse a cozinheira, sempre sorridente.

 

- Tudo bem. – Falou Branca enxugando as lágrimas com os pulsos.

 

A cozinheira saiu do quarto. E o silêncio ficou ali, perturbando os pensamentos de Branca, que estava confusa sobre tudo que aconteceu.

 

A morte de sua mãe foi uma das piores coisas que aconteceram a ela.

 

Agora, tinha uma madrasta, que era pior do que as das histórias de princesas.

 

De repente, tirando de seus pensamentos confusos, a empregada aparece do nada, e com uma expressão nada boa.

 

- Esconda-se Branca. – Ordenou a cozinheira.

 

Branca escondeu-se embaixo da cama.

 

- Onde está aquela ladrazinha? – Perguntou furiosa Catherine entrando no quarto.

 

- Quando encontrar-la – continuou com uma voz de bruxa rouca – vou queimar sua mão direita, para aprender me respeitar. Nunca mais tocará nas minhas coisas.

 

Branca de Neve, embaixo da cama, fica aterrorizada. A pobre menina não fez nada, aquilo era só para maltratá-la.

 

Catherine prestou atenção para onde a empregada não dirigia o olhar.

 

Ela olhou embaixo da cama e...

 

- Branca de Neve, maldito seja o dia em que nasceu. – Disse ela, puxando a menina debaixo da cama, fazendo com que seu vestido roxo escuro de alças finas e bem bordado com linhas pratas ficasse sujo de terra, pois Catherine pisava nele, como se estivesse machucando a menina.

 

- Pare, por favor, - pediu Branca – eu não fiz nada.

 

Mais nada adiantava. Catherine a puxou até a cozinha e ligou o fogo.

 

- Você, vai aprender que eu não sou simpática. Não adianta pedir e chorar. Eu não vou te ajudar muito menos parar de dar o castigo merecido. Não sou como sua mãe. – Disse Catherine, dando uma risada maligna no final. (bruxau.u[/fato])

 

Catherine pegou uma colher de aço, que cabia perfeitamente na mão de Branca, e a colocou sobre o fogo.

 

- Não, por favor. – Disse chorando Branca de Neve.

 

Mais não adiantou de nada. Catherine colocou a colher na mão de Branca.

 

- AAH! – Gritou a menina, chorando e sentindo sua mão sendo esquentada.

 

- Pronto. Não doeu, em mim. – Disse Catherine rindo.

 

Ela olhou para Branca, de um jeito que a deixou com medo.

 

- Fique longe de Alphonse. – Ordenou ela, com a colher apontada para a menina.

 

Branca não respondeu, só começou a chorar. De novo.

 

- Por que eu não faço nada? – Perguntava ela para si mesma, quando Catherine saiu.

 

Branca foi para seu quarto, deitou-se na cama.

 

Aquela dor não era nada, comparada a perder sua mãe, e seu pai.

 

- Droga. – Disse ela chorando, lembrou-se de sua mãe de novo.

 

- Mamãe, de onde você esteja, quero que saiba que amo você. – Disse ela, deixando uma única lágrima sair de seus olhos, fechando-os.

 

Mais uma coisa a fez olhar para o teto e se perguntar curiosamente.

 

- Quem é Alphonse?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Kisses ;*