Estávamos no hospital. Esperando ansiosos a saída da nova integrante do nosso lar. Clara já havia nascido. Agora era apenas esperar tudo se resolver. O quartinho dela já esta pronto.

Temos um quarto para cada um dos adolescentes. Um para Diogo, que agora esta com 21 anos, um bebe ainda, para nos lobos. Um para seu irmão Cris, com 19 anos agora. E um quarto para Pitta e Maty. Um com 16 outro com 15. Eles realmente se deram muito bem e são melhores amigos desde sempre. Derek, coitado, estava com nove aninhos, brinca sempre sozinho. Não havia ninguém que tivesse paciência pra sua idade. Maty e Pitta, que tem basicamente a mesma idade e são os mais próximos de Derek em idade, não querem.

Eles o amam, Maty como irmão e Pitta como primo, mas estão em uma idade de namorar, olhar garotas... Tenho um pouco de pena de Derek, por isso comecei a brincar muito com ele. E o garoto tem um dom tremendo para desenho e pintura. O que me animou muito. Agora sou seu melhor amigo.

Adoro-o do fundo do meu coração. Sou pintor, e que pintor e desenhista não fica impressionado com uma criança de nove anos arrebentando, sendo muito bom? Claro que eu vou aproveita-lo e transforma-lo em um desenhista de mão cheia.

E assim, ele fica muito comigo e me conta todas as suas aflições e devaneios. O garoto é criatividade pura. Incentivo-o a escrever tudo que pensa. Ainda é muito novo, mas está desenhando o que mais entende sobre o mundo. O que foi uma excelente ideia da parte dele. Escrever um livro tendo nove anos não é provável, já que ele ainda não aprendeu todas as palavras.

Mas agora, estou sentando em um dos bancos do hospital. Pensando na vida. Essa vida linda e maravilhosa. O alfa e os dois betas estão realmente com sorte de encontrar suas companheiras. Eu e o restante dos soldados que moram na casa ainda não encontramos. O que é estranho. Tenho 101 anos, já era para ter encontrado. Mas se for pensar melhor, Carlos tem mais de 200.

Quando lembro-me disso me da um desanimo. Que lobo não quer uma companheira ao seu lado? Eu realmente queria alguém para amar de uma forma fantástica. Ter uma família. Ter filhos. Ensinaria tudo a eles. E na boa, claro que sonho em como será minha futura companheira. Penso que poderia ser delicada, carinhosa, nada brava. E claro, acho que poderia sim gostar de pintar, desenhar... Aaah... Eu amo tanto ser desenhista e pintor. Acho isso a melhor coisa do mundo. Nossa mansão é cheia dos meus quadros. Hehe. Mas amo fazer, e fazer, e dar a Josh. Sempre e sempre. Quanto mais, melhor.

Falando nele, está super tranquilo sentado ao meu lado, com Cintia no colo.

Estávamos realmente bem tranquilos, todos nós, esperando a vinda da pequena. Até que uma barulheira enorme começa a se formar. Cerca de três médicos surgem do nada carregando uma maca. Uma garota de cabelo esquisito acompanhava a maca e os médicos. Ela gritava e chorava, tentando fazer os médicos não levarem a garota.

–VOCÊS NÃO PODEM LEVA-LA. -ela grita e tenta puxar a maca.

A mulher, linda e perfeita que está deitada na maca, sangrando, me chama... O cheiro. Levanto com raiva.

–Minha. -meu lobo fala por mim. Ali está a minha companheira. A encontro em uma situação assim, horrível.

–Merda. Taty, se acalme. Acalme seu lobo. Agora não é uma boa hora. Vamos ver o que está ocorrendo. -Josh diz levantando também e percebendo o que ocorria. Ele entrega a filha a Elen, que a pega apreçada.

Nos dois vamos até o local dos gritos. Olho para minha companheira. Ela está imóvel... Morta? Não pode ser. Corro e chego até ela, pegando seu corpo e vendo se realmente há algum sinal de vida. Sim, ela está viva.

–O que está acontecendo aqui? -Josh interfere no grito da garota, e os médicos olham pra ele. O alfa realmente tem seu poder superior até para os humanos.

–Quem é você? -um dos médicos pergunta. -Não interrompa. -ordena com raiva.

–Sou simplesmente o dono desse hospital. Algum problema? –pergunta também com raiva. Todos veem o medico irritadinho ficar branco.

–Senhor. O problema é que precisamos internar essa moça o mais rápido, e essa criança não quer deixar. -diz outro medico apontando para a menina que devia ter seus 18 anos. O cabelo dela era um dégradé de roxo com verde. Mas o da moça na maca, era completamente roxo. Ela é linda, penso.

–NÃO ME CHAME DE CRIANÇA. TENHO IDADE PRA MATAR TODOS VOCÊS JUNTOS. -ela grita com muito mais raiva que todos ali. Talvez até mais que a minha.

–O que houve. Conte-me. -peço chegando perto dela.

–Minha irmã estava dirigindo até que... Um homem... Ele... Bateu no nosso carro e machucou minha irmã. Eu fiquei inconsciente. Quando acordei estávamos vindo pra cá. Minha irmã não pode ser internada. -diz agora chorando.

–Se acalme. Porque não pode? -pergunto abraçando-a. Ela era a irmã da minha companheira.

–Porque não podem. Só quem pode cura-la sou eu. -diz chorando também me abraçando.

–Como assim? -Josh pergunta.

–Senhor. -ela fala correndo até Josh e ficando de joelhos aos seus pés -Pelo que percebo você é o alfa da matinha que domina a cidade.

–Fale mais baixo, criança. -pede Josh tentando levanta-la.

–Por favor. Tire-a daqui. Ela precisa da minha magia. Só assim vai melhorar.

Magia? Elas são magas? Então, isso explica a cor do cabelo todo estranho.

–Vou ajuda-las. Sou companheiro da sua irmã. -digo sorrindo e indo até eles.

–SÉRIO? -ela grita sorrindo. -AH QUE BOOM. -corre e me abraça.

–Por que tanta felicidade? -pergunto sorrindo.

–Nossa mãe era vidente e antes de morrer disse que nosso destino estava traçado. Disse que Michele acharia seu companheiro logo e que a partir dai, tudo mudaria. Pra nos duas. E eu confio muito na minha mãe. Sei que ela nunca erra. Disse que tudo iria melhorar. Por favor. Nos ajude. Estamos sendo cassadas. -pede derrotada. Deixando-me muito preocupado.

E agora... O que iriamos fazer para tira-la daquele hospital?

–Ela é nossa amiga, doutores, vamos cuidar dela com o nosso médico particular. - Josh pensa rápido, e já vai falando.

–Vou ligar pra ele, Josh... Ele nos encontrara lá em casa. -digo fingindo ligar para alguém por celular.

Distancio-me. Meu coração está quase indo para a boca. O que ela está fazendo em um hospital? E sua testa está sangrando. O pior é que ela e a irmã estão sendo perseguidas. Com certeza é porque são magas. Isso é muito difícil. Há muito poucas no mundo. Tenho certeza que essa pessoa que machucou minha menina era um shifter também.

–Taty? Tudo bem? -pergunta Josh encostando a mão no meu ombro.

–Sim. O que houve? -pergunto confuso.

–Você está ai há um tempo. Já levamos sua companheira pro meu carro. Vamos pra casa. Jane está começando a tratar dela.

–Quem é Jane?

–Jane é a irmã dela. Ela me disse seu nome, esqueci-me de te dizer.

–Ok. Vamos lá.

Corremos para o carro e ela está na parte de trás com a cabeça no colo da irmã. Jane esta concentrada e de olhos fechados. Sua mão está sobre o ferimento, e emite uma luminosidade calma e azul. Lindo na verdade.

Entramos no carro e nos dirigimos até a mansão.

–E a Clara? Não quer ir vê-la? Eu cuido de tudo agora. -digo a Josh quando chegamos em casa.

–Nem pensar. A teremos por toda nossa vida, mas agora precisamos cuidar da sua companheira. Infelizmente Carlos não irá poder vir. Mas tudo bem. Vamos resolver tudo. Não se preocupe. -me tranquiliza enquanto abre a porta traseira do carro.

Pego minha Michele no colo. É tão linda. Sua irmã fica exacerbada com nossa casa.

–É ENOOORME. QUE LINDA. -grita.

–SHIIIII. -peço silencio e ela volta a si, abaixando a cabeça e arregalando os olhos. Bem fofa.

Colocamos ela no meu quarto. Jane vai até ela e novamente se concentra. Agora, suas mãos, ainda sobre minha companheira, estão mais iluminadas e da cor lilás.

Eu e Josh ficamos apenas observando. Michele começa a se mexer, mas ainda dormindo. Corro até elas e vejo que o machucado está cicatrizando.

Jane está falando algo bem baixinho. Inaudível, claro, mas pelo movimento dos seus lábios, sei que é uma língua diferente da nossa. Não conheço.

Michele abre os olhos rápido e senta na cama, dando um susto em todos.

–Manaaaa... -Jane grita e abraça a irmã, que sorri e também a abraça.

–Jane, se acalme. Onde estamos? -ela pergunta confusa olhando para tudo, e para em mim. Arregala seus olhos.

–Sim Mik. Ele é seu companheiro. Nos o achamos. Agora vai ficar tudo bem.

–Não. -ela sussurra apavorada. Levanta da cama correndo, mas fica tonta. Corro até ela e a pega antes que caia. Coloco-a na cama.

–O que pensa que está fazendo? –pergunto, sentando ao seu lado. Percebo que Josh sai do quarto.

–Nos não podemos ficar com você. Coisas ruins vão acontecer. -ela diz me olhando nos olhos.

–Não mana. A mamãe disse que tudo ia ficar bem. -Jane falou confusa.

–Criança. Sua mãe disse isso pra você. A verdade, é que ainda vão ter muitas coisas por ai. Eu trarei desgraça a essa família. A você. Por favor. Deixe-me ir e esqueça que existo.

–Mas mana... -Jane tenta argumentar.

–Não Jane. Respeite-me. Eu sei o que é melhor. Nos já estamos ferradas de mais... Pra que envolvermos mais gente? Vamos viajar pro sul. -ela decide e se levanta, agora ereta, e indo até a porta.

Meu lobo começa a rosnar. Não tenho controle. Ela realmente me irritou com suas falas. Me transformo, dando um susto nas duas. Jane pula pra trás e Michele, ou Mik, seu apelido super fofo, vira antes de abrir a porta.

Vou andando calmamente até ela. Minha forma de lobo é enorme. Quase do tamanho do alfa. Nos soldados devemos ser grandes e temidos.

Vou me aproximando dela. Olhos nos olhos. Até que vejo sua expressão se tranquilizar.

–Como você é lindo. -ela sussurra. Logo depois vem andando de vagar e abraça minha grande cabeça de lobo. -Mas me desculpe. Não posso fazer você sofrer.

Então sai andando para a porta. Mas antes de chegar, eu apareço na sua frente. Agora ela esta séria, me olhando nos olhos.

–Jane. Faça uma magia para ele dormir. Nossos poderes não funcionam com companheiros.

–Irmã... Desculpe, mas ele te salvou. Quem deve dormir é você. -diz Jane sábia, e joga um feitiço luminoso na irmã.

Quando percebo, ela está com olhos arregalados e começa a fecha-los. Antes de cair, meu corpo de lobo já está sob ela. Viro um homem, novamente. Carrego-a no colo até coloca-la em minha cama. Que agora era nossa.

Olho pra Jane e a vejo virada de costas, o que me faz lembrar que estou nu.

–Desculpe. Eu me desestabilizei. Acabei virando meu lobo. Perdão. Como um guerreiro, deveria ter mais cuidado. -falo colocando minha roupa outra vez.

–Tudo bem. Até Mik faz isso às vezes. Quando ela ta com raiva explode, e queima tudo. -diz ela rindo minimamente.

–Ela é bem estressadinha, né? -pergunto depois que sento ao lado da minha companheira, olhando-a.

–Mais ou menos. Ela é a mulher mais doce que já conheci. Mas é forte. Muito forte. Ela já passou muita coisa nesses 109 anos... -ela diz pensativa e me faz engasgar.

–109 ANOS? -pergunto exacerbado.

–Sim. Eu tenho 20... Mas ela tem 109. Já passou por muita coisa.

–Pode me contar?

–Quem melhor que ela mesmo para contar? -ela pergunta sorrindo.

–Você é bem inteligente menina. -digo sorrindo.

–Aprendi tudo com Mik. Minha irmã é como minha mãe. Cria-me desde quando minha mãe morreu. Tinha nove anos. Somos irmãs por parte de pai.

–Ah... Entendo.

Ficamos um tempo em silencio. Até que penso no que fazer para quando ela acordar.

–Jane. Vou falar com Josh para fazer um quarto pra você. Onde vocês moram? Vamos até lá e pegaremos suas coisas.

–Agente mora no nosso carro. Somos nômades, entende? Estamos sendo seguidas. Querem nossos poderes.

–Quem quer seus poderes?

–Nosso avô. Pai do nosso pai. Ele é um cientista. Capturou Mik quando era um bebe. Ela só tinha oito aninhos. Ele matou sua mãe na frente dela. -ela começa a chorar baixinho, mas continua a falar. -Ele escraviza magos para fazer experimentos. Ficou com minha irmã por mais de 50 anos. Fazendo experimentos nela. Tanto que agora ela tem poderes de mais para o seu corpo. Tenho tanto medo dela usar muito e acabar morrendo.

–O que aconteceu? -perguntei puto. Vou matar esse velho maldito.

–Ela teve uma crise de pânico e matou todos os magos, crianças e velhos. Acabou com todos os experimentos do nosso avô. Mas ele fugiu e ficou perseguindo ela. Sabemos, por intermédio de outros magos, que não existe mais nada, pois ele ficou maluco. Mais do que era. E agora só pensa em matar minha irmã. Claro que já tentou me raptar. E nessa maluquice dele... Matou o próprio filho e minha mãe. Foi ai que a conheci. Foi um dia inesquecível. Perdi dois amores, mas ganhei uma que... Sinceramente... É minha heroína.

–Que lindo. Ela é tão fantástica assim?

–Mas do que você pensa. Nesse dia, ela derrotou quase um exercito. Meu avô se uniu a uma matilha do mal e foram atrás dela, ou seja, atrás de poder supremo. Ela matou todos, mas... Mais uma vez aquele maldito fugiu. Minha mãe era vidente e disse que isso iria acontecer. Disse também que não conseguia ver claramente, pois era muito no futuro, mas sabia que quando ela encontrasse seu companheiro tudo ia mudar pra melhor.

–Ela disse que sua mãe não lhe contou tudo.

–Contou sim. Ela acha que não, mas contou. Ela surgiu do nada quando estávamos sendo atacados. Minha mãe teve a visão e me contou, enquanto meu pai lutava. Depois ela me mandou ir me esconder e Mik foi até ela. Foi ai que ela acha que minha mãe não me contou tudo. Mas contou. Mamãe não quer que ela saiba que eu sei.

–Mas qual foi à visão?

–Guerra. Terá uma guerra. Segundo ela, o companheiro da minha irmã vai nos ajudar a trazer paz ao seu coração. Mas antes disso, terá uma guerra. Provavelmente nosso avo está reunido com alguma outra matilha. Foi ele que bateu no carro da minha irmã. Ela se descuidou, pois precisava me proteger.

–Nos vamos proteger vocês. Custe o que custar. Agora são da nossa família também.

–Obrigada. Temos que convencê-la a ficar. Não pode mais lutar sozinha. Contra um exercito ela pode vencer, pois é muito poderosa. Mas seus poderes, usados de forma irracional, podem causar a sua morte.

–Ela não irá precisar lutar. Nos venceremos qualquer guerra.

–Espero... Claro que eu também irei ajudar. Sou muito boa. Ela me treinou para o combate. Não tenho a força que ela tem, mas sou boa. Me chamariam ai fora de maga guerreira. Minha irmã seria denominada de maga feiticeira, pois só usa feitiços. Eu uso espadas. -sorri.

–Espadas?

–Sim. Veja. -ela diz toda feliz e coloca a mão fechada em sua cocha desnuda por causa do short curto. E assim, começa a ergue-la, tirando da pele uma katana enorme. Eu fico abismado. Nem acredito nisso. Ela tira a espada como por magia de seu corpo. Algo realmente lindo.

–Nossa. Fantástico.

–Tenho mais uma. Essa é só para te mostrar. Eu uso as duas espadas.

–Incrível. Mas não sei se Michele gostará de ver você lutar.

–Ela me preparou pra isso. Disse que um dia quer lutar ao meu lado.

–Mas ela não irá lutar nunca mais. Estou aqui agora. Ela nunca mais irá ser posta em perigo de vida.

–Mas ela não aceitará isso. É forte de mais para fiar em casa. Ela é uma feiticeira. É pior que guerreira. São mais espontâneas e agitadas.

–Terá que aceitar. Não posso deixa-la em perigo. -falo convicto.- Agora vamos para sala. Eles devem estar chegando. Sinto o cheiro do alfa.

Fomos imediatamente para a sala. Todos estavam lá. Incluindo a nova bebe Clara e Yara. Tudo é mais fácil quando se é shifter.

–Taty. Eu soube o que aconteceu. Parabéns querido. Como ela está? -pergunta Yara.

–Está melhor. Dormindo. E como está a bebe. Nossa, ela é linda. -digo pegando a pequena criaturinha ruiva no colo.

–Está mais que ótima.

–Pessoal. Acho que todos já sabem né? Taty encontrou sua companheira, e esta viverá conosco. Assim como sua irmã. -diz Josh para todos, fazendo a multidão de curiosos olhar Jane.

Quando colocamos nossos olhos nela, todos ficam confusos. Ela está com os olhos arregalados, olhando Diogo. E este, olhando-a. Também com cara de assustado. Os dois ficam assim, por um bom tempo.

–Filho? Vocês se conhecem? -pergunta Sofia.

–N... Não. Eu... Eu tenho que ir... -ele gagueja e fica pálido, assim como Jane. Mas diferente dela, ele corre para as escadas, tentando chegar em seu quarto o mais rápido possível.

Ninguém estava entendendo nada. Jane estava com cara de poucos amigos. Emburrada, com raiva ou até ódio. Mas nem Vitor e Sofia quiseram enfrentar a pequena maga. Não queriam ser mortos.

–Então... Voltando ao que interessa. -disse Josh respirando fundo e sentando no enorme sofa junto a todos.

Começamos a conversar. Jane contou tudo que havia contado pra mim no quarto e começamos a discussão. Obvio que ninguém aceitaria que nenhuma das duas lutassem, mas Jane insistia que era uma guerreira. No fim Josh aceitou que ela dessa uma ajuda na linha da frente. Já que não temos muitas pessoas para nos ajudar. Disse ainda que ia ligar para algumas matilhas aliadas.

E que a guerra comece.