Oubliés Sentiments - Interativa escrita por Renée Roux


Capítulo 3
Confronto


Notas iniciais do capítulo

Hoje eu escrevi muito, aproveitei que a inspiração tá fluindo e que eu tive um dia livre.
Aproveitem!
Podem dar sugestões por MP, por exemplo, como seria um destino para sua personagem e tal, estou aberta para coisas novas, aceito qualquer ideia! Tanto que a fic é interativa... do tipo... você interage mesmo!
Kissus



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Eu tive uma discussão feia com minha mãe, mas no final me convenci que seria melhor já que ela queria tanto aquilo. Peguei minhas roupas, meus objetos de higiene pessoal, meus videogames e jogos que tanto amo, meu notebook e eu voltaria na outra semana para buscar meus livros de faculdade. Meu pai me levou de carro para a clínica, despedi-me e fui para os alojamentos.

Todos já estavam lá, com a mesma cara de depressão e a mesma angustia. Fomos direcionados para nossos quartos, o 1º andar era os dos homens e o 2º das mulheres, cada quarto tinha algumas adaptações para cada paciente, fiquei pensando ''como eles arrumam tudo em um dia?''. O número do meu ''apartamento'' era o 205, era último do corredor, não tinha vizinhos e era próximo às escadas (também tinha elevador no prédio). Alice ficou no quarto 202, Samanyha ficou no 201, Elise ficou no 203 e Milene no 204, cada porta tinha o nome das pacientes.
Entrei no meu quarto e fui ''explorar'' o que tinha: vi uma cama de casal, um armário bem grande, uma escrivaninha longa e algumas estantes, o banheiro era pequeno. Abri o armário para arrumar minhas roupas e lá tinha uma caixinha, sou uma curiosa nata e resolvi abri-la, para a minha surpresa havia um bilhete, esparadrapos/gazes e uma garrafa com algum líquido. O bilhete dizia:

''Sua personalidade é muito forte, apesar da sua idade você age como uma mulher de 40 anos de idade, isso é bom, mas pode agravar mais ainda seu caso. Use os objetos com sabedoria e leve-os sempre em sua bolsa''

– Isso é estranho!

POVs Alice on

Depois que meu ex-namorado tramou um sequestro para roubar uma quantia absurda dos meus pais eu passei a não confiar em mais ninguém... todos que se aproximam de mim provavelmente só querem meu dinheiro, hipócritas! Nunca mais criarei vínculos com ninguém, será só eu e meu mundo... era isso que eu pensava.
Meus pais mesmo depois de terem perdido 5 milhões de euros ainda querem que eu me relacionem com outras pessoas, que absurdo! Agora eu estou aqui, presa em uma clínica para ''curar'' minha falta de confiança... eu gostava do meu quarto, do meu mundinho.

Ontem eu tive que voltar em casa para buscar alguns pertences e trazer para cá, trouxe minhas roupas, meus objetos de higiene, meus álbuns de foto, e alguns dos CDs que mais amo. O quarto é um cubículo, mas acho que dá para fazer algumas das coisas que mais amo, dançar e cantar.
Fui guardar minhas coisas no armário e quando abri havia uma pequena caixa, achei esquisito, larguei a mala no chão e peguei a caixa. Abri, lá dentro tinha um bilhete, um perfume e um lenço... para que? O bilhete dizia:

''Você é uma pessoa desconfiada, mas seus teste indicaram que tens um carinho enorme dentro do seu coração, esses objetos serão úteis, carregue-os sempre com você. Seu tratamento será realizado com muitas conquistas''

– Uau, fico feliz com isso - peguei o perfume e passei um pouco no braço, era doce''

Alice POVs off

Samanyha POVs on

Depois que meus pais faleceram em uma de suas aventuras minha vida nunca mais foi a mesma, eu passei a trancar a tristeza dentro de mim e pensar que era forte. Terminei o ensino médio com 17 anos e entrei para a faculdade com 19, ou seja, fiquei dois anos parada. Nesses dois anos eu comecei a me envolver em coisas radicais demais, assim como meus pais só que o que eu fazia envolvia coisas que são contra a lei... eu luto envolvendo apostas, mas as lutas são sempre inusitadas onde muita das vezes envolvia armas. Fazia isso até ontem...

Minha irmã mais velha resolveu me colocar numa clínica para tratar disso, ela acha que eu sou uma doente mental, sei lá. Eu gosto do perigo, quase morri numa dessas, mas me senti totalmente satisfeita. Agora... estou aqui nesse inferno, vou ter uma rotina, algo que realmente detesto.

Voltei para casa para buscar minhas coisas: roupas, objetos de higiene pessoal, minha gatinha que chama Lua cheia e peguei um coisa escondida... minha querida adaga de prata (deixei ela bem escondida, já que armas são proibidas). Cheguei no meu quarto, e fui arrumar minhas coisas e encontrar um lugar para minha gatinha, na hora de abrir o armário vi uma caixa lá dentro (abri logo e vi um papel, um headphone e um aparelho de mp3) ignorei os objetos e abri o papel:

''Sua coragem é pouca, você vive apenas da aparência e tenta fugir da realidade. Seja mais atenciosa com sua saúde física e mental, use esses objetos quando achar necessário''

Samanyha POVs off

Milene POVs on

Era um dia normal até dois mal-amados matarem meus dois amados irmãos... Jace... Katrina, onde quer que estejam saibam que eu amo vocês. Quero matar esses infelizes, agora o que me resta é ódio, crueldade e amargura... eu era tão doce... tão feliz.

Para tratar esse coração de pedra que virei e tratar o trauma minha amada avó pagou um tratamento para mim. Agora eu estou na clínica responsável por me curar... morarei aqui por 3 anos, inadmissível! Mas o que posso fazer, tudo pela minha avó!

Peguei meus pertences e meus livros de faculdade e voltei para a clínica... guardei meus livros na estante e minha roupa no armário, percebi que havia uma caixa... dentro eu encontrei um bilhete e uma almofada. Deixei a almofada na cama e fui terminar o que tinha de fazer...

''Você é muito sensível, essa almofada ajudará você em diversos momentos. Seu tratamento pode ser mais complicado, abra seu coração para as novas amizades''

Milene POVs off

Elise POVs on

O que leva alguém sequestrar uma criança de 8 anos de idade? Pois é... eu fui sequestrada e fiquei UMA SEMANA com aqueles porcos... tadinho dos porcos, melhor dizendo, aqueles seres inúteis! Graças a eles eu fiquei meio traumatizada, comecei a apresentar comportamentos estranhos como colocar minha vida em risco, perder o pudor e ainda ter tendências suicidas... será que isso já estava predestinado? A violência faz isso. Tadinha de mim! Nunca achei isso estranho, era totalmente natural.

Meus pais achavam isso loucura e então resolveram me tratar no meu país de origem (Alemanha), tentavam de tudo e nada deu certo, devido a recomendações tive que vir para a França... aqui estou. NUMA PRISÃO, chamada de clínica.

Que tratamento pede para que o paciente fique três anos em acompanhamento? Me poupe, meus queridos pais querem se livrar de mim? Ah, pouco me importa.

Peguei minhas coisas na casa que tenho aqui em Paris e me mandei de volta para a clínica, dentre essas coisas estavam minhas queridas garrafas de absinto. Como eu amo beber! Tinha também minha guitarra, minha filha ...

Guardei as poucas roupas que tinha e achei uma caixa lá, tinha um pedaço de papel, uma camisinha (wtf?!) e umas coisas para ferimento.

''Contenha suas explosões, não aja por impulso e não se deixe levar por qualquer papo. Faça novas amizade e preserve seu corpo''

Elise POVs off

Depois que todas terminaram de arrumar as coisas no quarto, uma moça chamou cada uma para irmos lanchar, deveria ser uma 16:00 horas mais ou menos. Descemos e os meninos já estavam lá, o menino de cabelo vermelho, Richard, dizia:

– Ah, que demora, já estou morrendo de fome... por que as mulheres sempre se atrasam? - ele falava muito alto.
– Qual o problema, idiota? Aposto que vocês só pegaram suas coisas e largaram lá no quarto... - disse Sam.
– Blá, blá, blá, sentem logo essa bunda de vocês, eu tô com fome!
– E que bunda heim - disse Gregor, o cara de cabelos roxo.
– Heim? - eu disse, cheia de vergonha e com raiva.
– Seu babaca, olha como fala com as mulheres... - disse Elise
– Não podemos negar, vocês são muito gostosas! - o Gregor insistia.
– Eu vou quebrar esse daí - Elise insistia na briga.
– Calem a boca! - o homem de cabelos prateados disse, sua voz era grossa e opressora, tive um arrepio na espinha - Sentem logo, porra! Vocês vão ficar meia hora discutindo e não vão comer nada.
– Ignorante! - falei baixinho, mas acho que eu me arrependo de ter falado isso.

Tivemos um lanche exagerado, tinha pães, bolos, sucos, iogurtes... tudo que se tem direito. Eu comi muita coisas e fui a primeira a terminar. Levantei para levar os pratos para a pia e fui olhar o jardim, logo em seguida vieram as meninas e depois os meninos... fui para debaixo de uma árvore e apreciei o resto do dia. As meninas já estavam socializando e...

– Por que não vai ficar com as meninas?
– Não quero.
– Você é bem esquentadinha.
– Sou assim, e daí?
– Desafiadora.
– Me testado? Acho que você implicou comigo desde que cheguei aqui... Kent.
– Quem sabe? - ele se posicionou na minha frente e me encarou.
– Bem, você e eu somos iguais... por isso não há afinidade.
– Você é muito espertinha, senhorita Delacroix.
– O que sabe sobre mim? Você é apenas mais um, senhor Brant - levantei-me e fui para o meu quarto, me cansei demais. Ele disse alguma coisa mas nem liguei.

– Hum, essa mulher não sabe o que espera... nem ela e nem as outras.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam, a fic é interativa! Mandem sugestões por MP *u*
Desculpem qualquer erro, não deu para revisar direito :((



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