A segunda chance escrita por Angelator


Capítulo 19
Capítulo 19 - A mascara da infâmia


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal tenho certeza que vocês vão gostar do capítulo



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Ela acordou de manha com um poço de dor de cabeça, o sol batia forte em seu rosto e ela tinha um peso morto sobre sua barriga. Demorou um pouco para ela perceber que o tal peso morto era booth a abraçando.
Ela se virou de frente para ele e acariciou seu rosto, passando a mão sobre a barba e bochecha
Ela distribuiu beijos pela face tentando acorda-lo
–Booth...esta na hora de levantar
–Hmmm...
–Vamos Booth se não iremos nos atrasar
–Ah Bones...me deixa dormir
–Eu adoraria te deixar dormindo, mas temos que ir para o trabalho
Ele finalmente se deu por vencido e abriu os olhos, admirando o lindo sorriso que ela estampava no rosto. Booth enterrou a mão em seu cabelo e lhe perguntou
–Por que você tem que ser tão convincente?
–Eu só apresento os fatos Booth, cabe a você julga-los se são conviventes ou não
–Ah, eles são bem convincentes Bones, pode acreditar...Eu pedi o dia de folga do FBI
–Por que?
–Preciso de um tempo para achar uma casa, não acho muito saudável a Cristal viver em um quarto de hotel conosco
–Tem razão
Eles se encararam alguns minutos em silencio ate ele perguntar:
–O que acha que aconteceria se você se atrasasse um pouco?
–Acho que cam ficaria brava
–Por muito tempo?
–Não acho que ela seja rancorosa, no máximo uma bronca.
Ele se aproximou e a beijou. Se deitou por cima dela correndo a mão pela barriga e parando nos seios
–Acha que vale a pena levar uma bronca por mim? - Ele perguntou travesso antes de lhe morder o lóbulo da orelha
–Você vale muito a pena Booth
MAIS TARDE
Brennan analisava a ossada que havia sido encontrada no dia anterior quando Daisy entrou no limbo
–Bom dia Doutora Brennan
–Bom dia Daisy...
–Preciso muito falar com a senhora
–Pode falar - Disse enquanto pousava uma falange sobre a mesa
–É que você não vai gostar nem um pouco do que eu vou dizer
–Então não diga
–Mas é muito importante para o caso
–Então diga logo Daisy
–A Doutora Saroyan analisou o tecido mole encontrado no crânio da vitima - Disse entregando o relatório - Acontece que eu nunca vi nada como isso, e seja lá o que for, é terrível!
Brennan lia o relatório rapidamente sequer prestando atenção em que Daisy dizia - Merda! - Xingou quando constatou o que já sabia - Eu sei o que é isso - Disse enquanto corria para a sala de Angela– Ange eu preciso da sua ajuda
–Claro querida, pode falar...
–Há alguns meses atrás o Jeffersonian acabou leiloando copias exatas de alguns artefatos
–Sim, eu lembro, você até ajudou a organizar tudo
–Isso, teoricamente, se leiloamos uma copia exata de um objeto, ele pode funcionar como o original?
–Sim, não vejo porque não...
–Merda!
–Querida, por que esta tão nervosa?
–Angela, você tem que me ajudar!
–Se acalme, sente-se aqui - Apontou para o sofá - Daisy por favor pegue um copo de água - Pediu para a mulher que até então estava parada na porta
–Angela eu preciso de uma lista de todo mundo que participou do leilão
–Isso não será problema, todos que compareceram assinaram uma lista de presença
–Angela eu preciso saber...preciso saber quem comprou um objeto antigo, uma mascara
–Uma mascara?
–Uma mascara de tortura...
–Ok, qual o nome do objeto? - Disse pegando o teclado digital
–Mascara da infâmia...
–Certo...- Ela digitou - Aqui!
–Quem comprou?
–Charlie Stanf
–Certo, me mande o endereço dele pelo celular - Disse correndo em direção a porta
–Espere Brennan, onde você vai?
–Para a casa dele, esse destraçado pode ter matado todas essas meninas...
–Nem pensar - Disse segurando o braço dela
–Angela, me larga eu vou de qualquer jeito
–E se ele for um maníaco?
–Angela você não vai me impedir
–Então leve o Booth
–Até ele chegar aqui vai demorar muito, fora que ele não iria me levar
–E eu daria razão a ele
–Angela, eu vou com ou sem sua ajuda, a diferença e que sem ela eu vou demorar mais
–Ok, então leve o Hodgins– Disse enquanto agarrava o marido que passava pelo corredor
–Eu o que? - Hodgins perguntou confuso
–Ótimo! - Disse guiando o homem pelo corredor - Não se esqueça do endereço...
MAIS TARDE
Brennan apertava insistentemente a campainha até que Hodgins falou
–Doutora se acalme...
–Eu preciso saber se foi ele Hodgins
–Fique calma, eu já disse que vamos investigar, mas nunca vão acreditar que somos da polícia se continuara a agir dessa maneira
–Certo, me desculpe
–Pois não? - Uma senhora de vestido preto os atendeu
–Olá, nos somos da policia - Hodgins abriu e fechou a carteira rapidamente para que a mulher não percebesse que aquele distintivo era falso e que havia custado apenas 2 dólares em uma loja de brinquedos - O dono da casa esta?
–Danna? Quem são?
–São da policia senhor Stanf
–Oh, deixe que eu mesmo os atendo - A mulher concordou e entrou para dentro da mansão - Vocês devem estar aqui por causa da denúncia de roubo - O homem confirmou
–Sim, nós estamos - Hodgins se apresou em confirmar
–Certo...Venham eu vou mostrar onde o objeto foi roubado...
–O que exatamente foi roubado? - Brennan perguntou curiosa
–Um artefato antigo, uma mascara que arrematei em um leilão em um museu...
–A quanto tempo ela foi roubada?
–Ah alguns dias
–Quantos? - Hodgins perguntou
–Eu não sei
–Não sabe?
–Eu não costumo conferir tudo o que eu tenho todos os dias, já viu o tamanho dessa casa?
–Tudo bem...
–É aqui onde eu guardo tudo que compro em leilões - Abriu a porta de um grande quarto -, O estranho é que tenho coisas muito mais valiosas, mas o ladrão sequer tocou os dedos nelas, parece que ele veio roubar exatamente a mascara
–A mascara?
–Sim, a mascara da infâmia, era um método de tortura muito usado no século 15 e 16
–Hodgins, analise o lugar, senhor Stanf, você tem algum sistema de segurança na casa?
–Sim...A senhorita quer ver?
–Claro...
Os dois caminhavam pelo corredor até que Brennan viu uma menina vestida de maio e touca de natação correr em direção ao homem
–Papai!
–Anne o que faz aqui? Pensei que estivesse na hora da sua aula...
–O senhor prometeu que iria ver minha aula hoje
–Querida, eu estou ocupado...
–Mas você prometeu
–Certo, eu prometo que eu vou te ver daqui a pouco, onde esta a sua irmã?
–Não sei...
–Anne? Anne, a Lisa esta esperando você chegar para ela poder dar aula - A garota mais velha disse colocando a mão na cintura
–Eu sei Sam mas o papai prometeu que iria ver minha aula
–Papai esta ocupado, vem, vamos logo para a aula - A menina puxou a irmã corredor a fora
–São suas filhas?
–Sim, a Anne tem 7 anos e a Samantha 13, também tenho um filho, Daniel ele tem 16...Mas e você? Tem filhos?
–Não exatamente
–Entendo...Não encontrou o cara certo
–Na verdade eu encontrei...
O homem riu - E qual o nome do sortudo que pode ter você na cama dele toda noite?
–Isso não é da sua conta
–Me desculpe se eu fui invasivo, é algo que eu tenho controlar, mas as vezes escapa... - Disse abrindo uma porta e a guiando para dentro - Aqui é a sala de controle de vigilância, e como pode ver essa é minha casa - Disse apontando para as telas - Ali é a piscina, a academia e o jardim...Ali a sala o corredor debaixo e o corredor de cima
–Tem câmeras nos quartos?
–Não, seria muita invasão de privacidade...E então?
–Então o que?
–Estou esperando você confessar que não é da polícia...
–Eu sou da polícia - Mentiu
–Não, não é...Mark veio aqui mais cedo, ele sim é da policia, acho que ele não se alegraria nem um pouco em saber que civis se passaram por policiais
–Tudo bem eu não sou da policia, sou uma antropóloga forense do instituto Jeffersonian
–O que veio fazer aqui?
–Eu estou investigando um serial killer, o mesmo homem que roubou sua máscara
–Por que um serial killer iria querer minha mascara?
–Ele torturou uma menina antes de mata-la
–Isso é monstruoso
–É, é sim, eu vou ajuda-la a pegar esse assassino, pode contar comigo
MAIS TARDE
–Você o que? - Booth perguntou furioso - Bones, sequer te passou pela cabeça que esse cara poderia ser perigoso
–Eu estava com o Hodgins! - Tentou se explicar
–O Hodgins não ganharia de mim em uma briga, acha mesmo que ele daria conta de um Serial Killer?
–Booth eu estou aqui! Eu estou bem!
–MAS PODERIA NÃO ESTAR!
–Papai? Vocês estão brigando? - Cristal perguntou aparecendo na sala
–Não querida, não estamos - Brennan disse se levantando - Venha, eu vou te colocar para dormir...
As duas seguiram para o quarto - Bones de quem é essa casa? - A menina perguntou enquanto se deitava
–Nós alugamos querida
–Mas o que há de errado com seu apartamento?
–Nós tivemos um problema com a tubulação...
–Você e papai estavam brigando?
–Não querida, não estávamos - Mentiu de novo
–Que bom, porque eu ouvi ele dizer a tia Ange que tudo que ele queria era o seu bem...Boa noite Bones– Beijou a bochecha dela
–Boa noite querida - Dizendo isso ela se levantou e foi em direção a sala porém ele não estava mais lá, as luzes já estavam todas apagadas e a casa escura
Seguiu calmamente para o quarto e o encontrou sentado de costas para a porta
Ela subiu em cima da cama e o abraçou por trás
–Booth, me desculpe eu não deveria ter ido até lá sem você
–Me desculpe também Bones, eu não deveria ter gritado, mas você tem ideia do que fez? Colocou sua vida em risco, você podia ter se machucado seriamente, eu não quero ver você machucada bones
–Eu sei Booth, me desculpe - Beijou o pescoço dele - Agora que tal deixar toda essa historia de lado?
Ele a puxou para frente fazendo com que ela se sentasse no seu colo - Me prometa que da próxima vez que você tiver um suspeito vai me ligar na mesma hora
–Tudo bem Booth, eu prometo...- Ela passou a mão pelo pescoço dele
–O que somos?
–Como assim?
–O que somos? Parceiros? Amigos? Amigos com benefícios?
–O que acha que somos?
–Me diga você...
–Não sei, mas acho que o que nós temos não se resume a amizade com benefícios
–Eu concordo, o que eu sinto por você é muito mais forte...Eu te amo...
–Eu...
–Não precisa responder...Só aceite namorar comigo, oficialmente...
–Tudo bem...
–Sério? Sem objeções?
–Há alguns anos atrás eu perguntei a Angela como ela ficou sabendo que Hodgins era o cara certo para ela, ela me disse que foi a partir do momento em que ela queria estar ao lado dele 24 horas por dia, disse também que não conseguia pensar em um futuro em que eles não estivessem juntos...Eu também não consigo pensar em um futuro sem você...
–Bom se é assim... - Ele tirou uma caixinha de veludo de debaixo do travesseiro - Agora somos oficialmente namorados - Colocou o anel de prata no dedo dela


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