I love you, my twin escrita por SrtaTrancy


Capítulo 1
único.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ^^



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----10 anos. Rin&Len.

Rin:

É como se você soubesse como me sinto. Quando estou triste, você vem e me abraça, pergunta se estou bem, me faz rir, compra sorvete. Eu nunca demonstro como estou, mas você percebe e começa a me animar, ou me faz desabafar. Isso... por que será?

Len:

Quando você faz aquela cara, aquele jeitinho todo escondido... Quando você não responde as mesmas coisas, quando desvia o olhar, mesmo que ninguém perceba, eu percebo quando você faz isso... é por que está triste. Eu sei, por que eu te observo a cada minuto. Sei que você não gosta de pimentão e que separa cada coisa, colocando-a no seu devido lugar em ordem alfabética. E eu vou lá só pra te incomodar e tirar as coisas do lugar, pra ver seu rostinho bravo e vermelhinho. Tão fofa você, com esse jeito mandona de ser, mesmo sendo uma chorona. Eu sempre estou lá, te vendo, prestando atenção em você, mesmo que por trás de uma parede, espiando. Estou lá.

Rin:

Você fica fazendo coisas bobas como desorganizar o meu armário todo, entrar no meu quarto e correr na rua com meus sutiãs na cabeça. Ah você não sabe como isso me irrita! Sinto vontade de arrancar essa sua cabeleira amarela que é tão macia e cheirosa e...! Droga, você ainda cheira a doces. Será que é por que você anda pegando meus perfumes? Se você pegar...! Irei te esfolar! Droga, nunca consigo ficar brava com você. Sempre começo a rir desse teu jeito abobado e avoado, é tão fofo. Principalmente quando você me espia pelo colégio e corre perguntando se eu estou bem, ou se trouxe o lanche da tarde. Morro de rir com isso, mas ao mesmo tempo me sinto especial para você.

Len:

Às vezes vejo você falando com aquele menino da minha sala... o Akaito! Alguma coisa dentro de mim se revira e eu sinto vontade de socar a cara dele e sair correndo com você nos braços. A Kaiko disse que isso é ciúme, mas eu não acredito nisso. Eu não tenho ciúmes. Isso é coisa de menina! Mas lembre-se, minha gêmea, só minha! Entendeu?

Rin:

Vejo sempre você falando com aquela baixinha da minha sala. A Kaiko. Não gosto dela. Eu já não te disse? Ela sempre te persegue e fica perguntando se você tá bem e... Credo! Ela é asquerosa. Não gosto quando você chega perto dela e a abraça todo idiota. Você é meu gêmeo, meu irmão! Quem ela pensa que é para ficar perto de você? O Akaito disse que isso é ciúme. Talvez seja mesmo, então eu admito, sou ciumenta, e daí? Você é só meu!

---- 15 anos.

Len:

Você mudou, e isso foi estranho. Do nada mudou. Pintou o cabelo de preto, jogou suas roupas fofas fora e comprou aquelas estranhas, começou a sair com o Akaito. Por que mudou tanto, gêmea? Eu fui lá fora, no dia em que jogou as suas roupas fora, e as busquei, as lavei e agora elas estão ocupando todo o meu guarda-roupa. Mas vale apena, afinal, são suas. Nós não conversamos mais também, você nem me olha. Isso dói, gêmea.

Rin:

“A partir de agora a Rin fofa está saindo daqui e não voltará mais!” Foi o que eu disse enquanto jogava minhas roupas cor-de-rosa e cheias de frufrufru dentro de uma sacola grande, enquanto as lágrimas escorriam por meu rosto. Desde quando você começou a sair com a Kaiko? E por que não me contou? Eu sou sua gêmea, você deveria ter me falado! Você sabe o quanto me magoou? Mas não estou nem ai mais, irei mudar por completo, fazer com que o sentimentos doces e toda essa droga de purpurinação suma! Você me deixou de lado, como se eu não existisse! Me esqueceu, sua gêmea... Você gosta de perder as pessoas? Você acaba de me perder, gêmeo.

Len:

Ontem, depois de deixar a Kaiko em casa, quando voltei vi o Akaito sair da nossa casa sorrindo. É estranho por que quando ele sorri, só poderia ter aprontado. Você sabe, não é? Corri até o seu quarto e vi você chorando baixinho, rasgando algumas fotos. Nossas fotos e gritando.

‘Você me deixou sozinha! Seu idiota! Repulsivo! Olha o que fez comigo, com a sua gêmea! É tudo culpa sua!’

Aquilo me fez congelar. Por alguns segundos fiquei pensando no que eu fiz. ‘Me deixou sozinha, me trocou por ela! Simplesmente sumiu! Como pode fazer isso?’ Logo lembrei de quando os pais da Kaiko morreram e fui passar um tempo com ela e quando voltei você estava assim, mudada. Você apenas me olhou com certa repulsa e virou o rosto. Pegou as fotos rasgadas na mão e me entregou. ‘Não entre.’ Foi o que disse e logo fechou a porta. Mas ainda sim pude ver algumas inteiras, de quando éramos crianças até a um ano atrás. Não consegui chorar, apenas baixei a cabeça, tentando juntar os pedaços das fotos, deixando-as completas.

Rin:

‘Você não esqueceu ele. Então pode ficar com ele. Tchau Rin.’ Foi o que Akaito disse antes de sair do meu quarto, jogando as fotos do Len comigo para cima. Não consegui. Nunca consigo. Não sei seguir. Droga, atrapalhando-me de novo, Len! Tudo culpa sua! Por eu não conseguir fazer nada, por eu ser assim, por eu ter ficado assim, por ele ter terminado comigo! Len idiota!! As lágrimas continuavam a descer euforicamente enquanto eu soluçava enquanto juntava as fotos do chão. Ao ver o rosto sorridente dele junto a mim e abraçado a Kaiko, surtei. Comecei a rasgá-las. ‘Como eu te odeio!’

Você chegou bem na hora errada. Viu-me daquele jeito. Odiava quando você me olhava assim, com pena. Como se eu precisasse de ajuda. Fique com as fotos, fique feliz, fique com meus sentimentos. Leve tudo, eu não preciso disso, não quero isso. Deixe-me de uma vez!

Len:

Colei nossas fotos e consegui recuperá-las. Eu não queria perde-las. Nunca, jamais. São nossas e importantes para mim.

Depois disso fui até seu quarto e a vi encolhida na cama, ainda chorando. Sempre chora demais, né? A abracei por trás bem forte, não deixando sair. ‘Fazia tempo que eu não a abraçava gêmea. ‘ as palavras saíram sem eu perceber, mas eu não me importei. Ela parou de chorar e me olhou com os olhos arregalados, virando-se para mim.

“Me deixa, idiota!” foi o que disse, mas logo eu ri e acariciei seus cabelos.

‘Não. Você é minha gêmea, como eu posso te deixar?’ Logo selei nossos lábios em um beijo calmo. Ela correspondeu. ‘A única vez em que te deixei foi quando os pais da Kaiko morreram. Eu não pude te contar. Para o mundo, eles estavam vivos. ‘ disse assim que rompi o beijo, olhando-a sorrindo. Ela voltou a chorar, mas agora sorria. Pela primeira vez em tempos permiti que as lágrimas viessem, chorando junto a ela.

Eu estava com ela e, agora, era só isso que me importava.

---20 anos.

Rin:

Hoje, quando acordo, vejo você perto de mim, abraçadinho assim, todo coradinho perto de mim. Sinto-me completa. Você me completa. E espero que isso nunca mude. Alias, nunca mudará. Meu coração bate forte quando te vejo entrar em casa todos os dias e diz um ‘tadaima’ preguiçoso. Sinto-me feliz quando você me abraça forte e me trás para perto. Quando você sorri, ah aquele seu sorriso tão lindo, puro e perfeito. Como amo, como eu amo você, Len.

Len:

Adoro fingir que estou dormindo e ver você acordar bem lentamente para não me acordar, e acaricia meu rosto de leve, sorrindo boba. Como se fosse uma criança, como se fossemos crianças. É tão bom ter-te perto agora. Na verdade, sempre foi bom te ter por perto. Quando chego em casa e vejo seu sorriso alegre ou quando chego tarde, por causa do trabalho, e vejo seu rosto bravinho, ah, como amo isso. Ver você, estar com você, fazer você minha, só minha. Como amo você, Rin.

~~~~Répi Eind. *O*~~~~

N/A: Meeeeel, mais meeeeel, muito meeeeeeeeeeeeel ♥ !

Adoro aqueles momentos em que meu déficit de atenção ataca e eu faço uma estória totalmente diferente do que eu preciso fazer e/ou continuar! e_e

Espero que tenham gostado e que não tenham ficado com diabetes. ♥

Amo vocês, Kissu kissu da SaahBaka-chan! :*


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