Minha doce fera escrita por C0nfused queen


Capítulo 19
Capítulo 19.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capitulo, ja quero avisar que eu nao sei escrever muito bem cenas de batalha, mas eu prometo que vou me esforcar, continuem comentando e espero que gostem do capitulo, se quiserem recomendar tambem....kkkkkkkkkkk
Capitulo dedicado a princesa thalia Pevensi e a Cleozinha nossa nova leitora.



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As nuvens tomavam conta do céu, resultando em um dia nublado, nublado e frio, o vento batia sob a copa das arvores, com suas poucas folhas, fazendo-as chacoalhar, uma fina camada de neve cobria o chão de mármore, a floresta estava bastante silenciosa, os animais estavam quietos, as flores praticamente se escondiam, minhas rosas estavam perdendo suas pétalas, seu cheiro doce, o lago estava congelado, o inverno parecia querer voltar. Eu caminhava pelos jardins do palácio, com uma de minhas mãos sob a barriga, a acariciando, meu vestido e os vários casacos que eu trajava praticamente a ocultavam, meus cabelos pendiam por minhas costas como cascatas de cachos, castanhos avermelhados. Minha cabeça estava um verdadeiro caos, vários pensamentos brigavam em minha mente pela minha atenção, eu tinha tanto medo, meu coração parecia uma bomba, pulsando em meu peito de maneira frenética, Adam prometera me proteger, mas eu sabia que nem mesmo ele poderia impedir, Gastón estava tomado por ódio, rancor, rejeição, guiado por sua mãe e pelo meu pai, ele iria invadir o meu lar e matar todos nós.

Apertei minha barriga ainda mais forte, como se tentasse proteger meu bebe, pude sentir o mesmo chutar levemente meu ventre, fazendo com que um sorriso bobo brotasse em meus lábios. Sentei-me no banco de pedra presente em nosso jardim e alisei minha barriga, ela já estava enorme, sabia que logo meu bebe nasceria, caminhar havia se tornado algo bastante difícil para mim, eu não parava de imaginar como seria seu rosto, queria que ele se parecesse com Adam, com seu par de esmeraldas e seus cabelos castanhos pendendo pelo rosto, queria que ele tivesse o mesmo sorriso, a mesma maneira de agir, de ser.

–Sabe amor? – falei para a elevação em meu ventre. – você vai ser igual ao seu pai...

Pude senti-lo remexer-se mais uma vez, assim que ouviu minha voz, novamente eu a alisei, cuidadosamente, carinhosamente.

–Vai sim... – voltei a afirmar... e nos vamos te proteger... Ninguém vai tocar em você... Eu sei que será difícil e que muitas vezes eu tenho medo, tanto medo, mas não vou chorar mais, não pelas atitudes de seu avô, ou por aquela mulher horrível, eu só pensarei em você... E em mais ninguém, eu prometo...

Olhava ao longe o sol se por, dando início ao crepúsculo, uma bela coloração tomara conta do céu, vermelho, rosa, laranja, tudo estava perfeito, eu acariciava minha barriga sem parar, algo que adquirira desde que descobrira a gravidez.

–Você não devia passar tanto tempo aqui fora, meu bem. – falou madame marta, ela se aproximou e me auxiliou a voltar ao castelo, Adam estava ocupado com a invasão, queria nos proteger de todas as maneiras, mas não queria que eu me sentisse sozinha, então colocara madame marta de baba, ou Burnier, ou Adeline, ou qualquer um que tivesse um tempo livre. – Não faz bem para a sua saúde.

–Eu estou bem... – de repente uma dor terrível tomou conta de meu ventre. – Ai...

Apenas pude pronunciar antes que meus joelhos praticamente cedessem, Madame Marta sustentou-me, em seguida ela gritou por Adam.

–Meu bem... Fique calma... – ela acariciava meus cabelos. – Não deveria ser agora... Não deveria.

Minha visão ficou turva, a dor era intensa, eu sentia meu corpo se rasgando aos poucos, não conseguia conter meus gritos. Pude sentir Adam tocar levemente meu ombro, em seguida pude ouvi-lo dizer.

–Segure meu ombro. – sua voz continuava doce, mesmo que carregada por preocupação. – Vou tirar você daqui.

Ele me carregou com facilidade, sustentando-me em seus braços fortes, ele encostou minha cabeça em seu peito e por um momento ouvir seu coração bater fez com que a dor reduzisse. Ele colocou-me com cuidado sob a cama e postou-se a meu lado.

–Não vou sair daqui. – ele sussurrou beijando o topo de minha cabeça. – Vai ficar tudo bem.

Madame Marta adentrou no quarto, juntamente com Adeline, trazendo varias toalhas e uma bacia com água quente levantou meu vestido e entregou uma toalha para que Adam passasse sob minha testa, ele prontamente a atendeu, mantinha minha cabeça encostada em seu peito.

–meu bem...? – ela me chamou por um momento minha visão ganhou foco. – você precisa ser forte, seu bebe vai nascer.

Um sorriso brotou em meus lábios, a dor era intensa, chegando a ser praticamente alucinante, mas apenas por saber que logo eu teria meu filho em meus braços, minha vida parecia se tornar mais viva, meu coração bater mais forte, minhas forcas voltarem novamente. Lancei a Adam um olhar preocupado, ele beijou minha cabeça e disse.

–Eu estou aqui. – ele falou carinhoso.

Ela pediu para que eu fizesse forca, flexionei os joelhos e atendi o que ela mandou, senti como se todo o meu corpo estivesse sendo rasgado, a dor era tão grande, meus gritos ecoavam pelo palácio.

–Tudo bem, amor. – Adam enxugou as pequenas gotas de suor que se formavam em minha testa.

Pude ouvir mesmo que com dificuldade alguém bater a porta, Adam mesmo que relutante saiu do cômodo, mas pude ouvi-lo gritar.

–Não agora! – sua voz parecia desesperada.

Ele adentrou novamente e beijou a minha cabeça, depois seguiu para Madame Marta e lhe contou algo, sua expressão transformou-se, ela pareceu entrar em choque, mas logo voltou a me ajudar. Pude ver Adam seguir para porta e reunir minhas forcas para chamá-lo.

–Você disse que não iria me deixar. – falei chorando, as lágrimas começavam a se formar, rolando pelo meu rosto. – Por favor... Não me deixe... Eu tenho medo.

Ele parou em frente à porta, mas saiu do cômodo, deixando-me sozinha.

–O que esta havendo? – perguntei com dificuldade a Madame Marta. – por favo não me esconda nada.

–Princesa... Não posso... – ela falou tentando conter o choro.

–Me diga... Agora...

–Eles estão lá fora... Vão invadir a qualquer momento...

Por um momento eu perdi o ar, senti meu coração falhar uma batida, isso não podia ser verdade, por que agora, Adam irria perder o nascimento de seu filho, e tudo por culpa de pessoas egoístas que não conseguiam conviver com nossa felicidade.

–Eles vão nos matar. – eu gritei.

–Não... Não vão... – ela falou chamando minha atenção.

–O exercito de Adam está lá fora, tem guardas em todos os corredores, ele vai protegê-la.... Eu conheço o meu menino.

Continuei a fazer forca, gritando, implorando para que a dor acabasse, para que tudo aquilo não passasse de um pesadelo, até que pude sentir que tudo por um momento tornou-se calmo e um choro invadiu o quarto.

–É um menino... Meu bem é um menino... – ela disse enquanto o colocava em meus braços, eu o segurei e passei a Mao em sua cabeça, as lagrimas caiam de meus olhos, eu nem ao menos conseguia pronunciar uma palavra, estava tão feliz, estava extasiada, mas isso não durou muito tempo, pude ouvir a porta se abrir com forca e Gastón entrar com uma expressão de puro ódio em seu rosto.


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Notas finais do capítulo

Então??????
Quero muitos rewies.....