Contos e Aventuras do Tio Emmett 2 escrita por Gabih Cullen


Capítulo 42
Alice no País das Maravilhas




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Dá serie ‘Emmett Tenta Descobrir O Que É Amor’... (2/3)

 

Emmett: O Amor te deixa temporariamente cego.

Rosalie: Não, Emmett. O Nome disso é Spray de Pimenta. O Amor é outra coisa.

Emmett: A Bella tinha um Spray de Pimenta, como será que funciona?

Rosalie: *surge com um spray* Toma, Emmett... Vai brincar!

Emmett: *vira o buraquinho-que-sai-o-spray para si mesmo e aperta o botão* AHHHH!

Rosalie: Emmett, não faz fiasco... Isso nem funciona em você!

Emmett: Não?!? *decepção*

Bruh: Capitulo dedicado a ariel_sc, espero que goste.

 

P.O.V. Emmett.

 

- Nessie – chamei, do meu esconderijo, em baixo da mesa da sala de jantar/sala de reuniões. Já que não precisamos de uma sala de jantar mesmo...

- Cadê você, tio? – perguntou ela, olhando em volta. Menos para baixo da mesa.

- Aqui ó, em baixo da mesa. – falei, chamando a Mostrinha com a mão.

- O que você esta fazendo ai? – perguntou ela, se ajoelhando no chão e me olhando.

- Me proibiram de contar historias para você, mas você sabe, néh.. eu não resisto – expliquei.

- Quem fez essa... maldade? – perguntou Nessie, irritada.

- Seu pai, a Alice, a Rose... Eles acham que eu ‘corrompo sua inocência’ – risquei aspas no ar – contando essas historias.

Nessie negou levemente com a cabeça, fazendo um som de desaprovação.

- Vamos ficar sem historias hoje, então? – perguntou-me ela, triste.

- Não – respondi, sorrindo.

- Mas as historias não foram proibidas?

- E quem disse que eu respeito às regras? – levantei as sobrancelhas, Nessie riu.

 

(...)

 

- Assim esta melhor – disse Nessie, afofando o travesseiro.

Estávamos em uma barraca, montada estrategicamente na garagem de casa. Espero que não nos peguem aqui.

Edward esta caçando mais Bella, Rosalie e Carlisle. Alice está estourando o limite do cartão de credito de Jasper. Jasper arranjava um jeito de pagar tudo que Alice gasta. E Esme deve estar fazendo compras. O Jacob? Eu não faço idéia.

- Qual é a historia de hoje? – perguntei, assim que Nessie se deitou no saco de dormir.

- Hum.. xá eu pensar. – Disse Nessie, ficando alguns segundos em silencio. – Alice no País Das Maravilhas! - escolheu a Mostrinha.

- Aquela do coelho que fala ‘estou atrasado, estou atrasado’. E quando ela come uma coisa lá, fica grande. Depois pequinininha? – perguntei, verificando se conhecia mesmo a historia.

- Não, esquece isso. Isso é passado.

Olhei para Renesmee, confuso. O que era passado?

- O que é passado? – perguntei.

- Essa coisa muito... mágica e antiga. – explicou ela.

- O que você quer então? – perguntei, confuso com o que Nessie queria.

- Um Contos de Fadas Moderno! – começou ela, com os olhos brilhando. – Chega de castelos, agora são Mansões. Chega de sapos que viram príncipes. Um garoto mais ‘normal’ já serve. Chega de Bruxas e Madrastas malvadas, a professora de geografia daria conta do recado. Chega de vestidos volumosos, pesados e desconfortáveis. Agora quero sapatos Jimmy Choo, bolsas Chanel e jeans Diesel. (n/a: Primeiras marcas que vieram na cabeça. >.<)

- Mais alguma exigência? – perguntei, assim que Nessie terminou de falar.

- Não, assim está ótimo. – Nessie calou-se por alguns segundos. – Não. Espera. Nada dessa coisa de ‘amor rapidão’. É, agora acabou. – Nessie assentiu de leve e para si mesma.

- Não era ‘amor instantâneo’? – perguntei.

- Não. Macarrão é instantâneo. Não o amor. – explicou-me Nessie.

- Mas você sempre falava amor instantâneo. – insisti.

- Até eu descobrir o macarrão instantâneo. – disse ela.

- Okay, okay. Agora posso começar a minha historia? – perguntei.

- Contos de Fada Moderno, néh? – conferiu Nessie, assenti – Claro, comece.

- “Era uma vez...” – comecei.

- Se é para inovar, tio. Que inove direito! Esquece o famoso ‘Era uma vez’. – reclamou Nessie.

- Okay, mas você vai me interromper, ou não? – olhei para Nessie.

- Ah, eu vou. Não tem como inovar com isto. – declarou ela.

Soltei um suspiro de derrota.

- Tudo bem, vamos a historia, então.... – comecei.

“Alice andava apressada pelo quarto atrás de seu Jimmy Choo novo, tinha uma festa para ir, e queria AQUELE sapato. Mas não o achava. Seu irmão mais velho, lindo e gostosão, Emmett, já havia lhe chamado, pelo menos, umas 5 vezes.

- Desce logo, Alice!! – ele gritou da ponta da escada. Corrigindo, 6 vezes.

- Eu não acho o sapato – disse ela, ainda no quarto.

- Escolhe outro e vem logo! – dessa vez quem gritou foi Edward, seu outro irmão, não tão bonito quando o primeiro.

- Mas aquele era PERFEITO! – Alice rebateu, agora procurando o sapato em baixo da cama.

- Você tem 30 segundos – começou Emmett – Ou eu vou ai, e você vai para a festa da Rose, sem sapato. – ameaçou ele.

Rosalie Hale era a namorada de Emmett, e irmã gêmea de Jasper. A queda (ou seria tombo?) de Alice.

A idéia de aparecer menos que perfeita na frente de Jasper, à assustava. Alice pegou o primeiro sapato que viu na frente, pegou a bolsinha em cima da cama e saiu correndo e calçando os sapatos. Tudo ao mesmo tempo. Acabou tropeçando em algo, talvez seus próprios pés, na ponta da escada e caindo. Tudo ficou escuro, de repente.”

- A Alice morreu? – perguntou Nessie.

- Não fazia parte da inovação você não me interromper? – olhei a Monstrinha.

- Não. Ela morreu? – ela repetiu a pergunta.

- Não, ela não morreu – respondi, já voltando a minha historia.

“De repente, não estava mais escuro. Alice estava caindo! E caindo, e caindo. Era uma grande buraco, passando por ele, Alice via espelhos ‘flutuando’, mesas, uma bolsa Chanel, abajures, e, inclusive, sapatos Jimmy Choo. E ela passou um tempo caindo, caindo, caindo. Mas ela não sentia medo, ela se sentia como Alice no País das Maravilhas. E, dessa vez, ela era a protagonista.

Alice caiu, pelo que era notou, alguns poucos segundos. Mas foi o suficiente para Alice achar aquilo... maravilhoso. Depois de poucos segundos ‘caindo’, Alice caiu sentada em uma poltrona macia e fofinha.

Olhou em volta e viu que estava em um grande salão. Era um salão diferente. Tinha lajotas coloridas, mas, ao contrario do que Alice esperava, não haviam pessoas ou, quem sabe, alguma mobília. Havia apenas uma mesa de vidro, com uma chave em cima.

Chaves, supostamente, servem para abrir portas...”

- Descobriu sozinho? – perguntou-me Nessie, sarcástica.

- Descobri – sorri, orgulhoso.

“Mas, para isso, precisava-se de uma porta. Alice começo a olhar melhor o grande salão, e lá em seu final, havia uma porta. Alice pegou a chave que havia na mesa perto de onde estava. E rumou ao fim do salão, onde se encontrava a porta.

Era uma porta verde, e muito pequena. Alice teria que atravessa-la para seguir para o outro lado, e continuar ali e descobrir uma saída. Obviamente, não poderia subiu o buraco.

Mas, infelizmente, a chave não ‘encaixava’ no buraco da fechadura da porta. Um grampo revolveria o problema. Quando se tem um irmão como Emmett, se aprendem umas coisinhas. Abrir portas com um grampo, é uma delas.

Alice mexeu na bolsa rapidamente e pegou um grampo de lá. Abriu a porta com facilidade, e do mesmo modo passou pela porta. Só pessoas realmente baixas passariam por aquela porta com facilidade...”

- Fazia parte da inovação não difamar a imagem de qualquer integrante dessa família – declarou Nessie.

- Desde quando você defende os pobres, oprimidos e baixinhos? – perguntei.

- Desde sempre – Nessie falou – E nós não somos pobres. Nem oprimidos. E nem baixinhos.

- A Alice é baixinha – lembrei a Nessie – E você também.

- Eu ainda vou crescer. – respondeu ela.

- Mas a Alice não, eu acho... – falei.

- A esperança é a ultima que morre, afinal... – disse Nessie, suspirando pesado.

- Ultima que morre? Dona Esperança é uma vampira também, é? – perguntei.

Nessie deu um tapa na testa.

- Continua a historia, eu me nego a responder isso – declarou ela.

- Vamos voltar a historia então...

“Alice passou a porta e continuou, passando pela porta, ela dá de cara com a entrada de um labirinto.”

- Um labirinto? O Labirinto não é só quase no fim? – perguntou Nessie.

- Aqui nós não seguimos ordens e padrões – falei. – É a inovação – pisquei para Nessie.

“Então Alice entrou no labirinto, haviam varias direções para se seguir, e ela não sabia qual devia tomar. Para isso existia o bom e velho uni-duni-tê. Assim passaram-se uns minutos, até que Alice já não agüentava mais andar. Mas, viu uma coisa que a animou, o fim do labirinto! E, logo no seu fim, um pequeno chalé.”

- Ta, só o que me falta é esse chalé ter anões. Ou vampiros – disse Nessie, bufando baixinho.

- Ia ser legal... – falei.

- Não. E esquece a maça envenenada também.

- Mas...

- Deixa para a próxima historia! – declarou ela.

- Ta, sua chata. Vamos continuar... “Alice passou reto pelo chalé, já que não me deixaram envenenar ela. Estava distraída, procurando qualquer placa que pudesse lhe indicar o caminho para casa, até que viu um Jasper muito apressado passar por ela, olhando seu relógio de pulso e murmurando algo como ‘estou atrasado. Atrasado. Estou atrasado’ e correr em direção a floresta. (n/a: RÁ! Vocês acharam que eu tinha esquecido do coelho, néh? É, vocês estavam certos (as), eu esqueci ¬¬’ Me matem). Achando que ele conhecia o caminho de volta para casa, decide segui-lo. Mas, acabou de perdendo e parando em uma campina. Na campina havia uma grande mesa, com algumas cadeiras em volta e muitos bules de chá e xícaras. Bules grandes e pequenos, azuis e brancos. Xícaras com alças engraçadas, cores diferentes e de vários tamanho.

Mas, o que mais assustou Alice foram duas criaturas, meio estranhas, que surgiram do nada.

Ambas pareciam muito com seus irmãos mais velhos. O que parecia-se com o mais bonito e gostoso, Emmett, usava um chapéu estranho e grande. Uma cartola.

O outro parecia, bem, um coelho? Alice imaginava que sim.”

- Não é um coelho, tio. É uma LEBRE! – corrigiu Nessie. Afe. – Lebre de Março.

- Não faz diferença... é tudo igual. – declarei.

- Não é, não. Troca para uma lebre... e... – Nessie parou para pensar um pouco – Vai chamar Lebre de Dezembro, por causa do Natal.

- Posso me opor?

- Não! Continua...

- “Ok, não era um coelho. Era uma lebre. Lebre de Dezembro, então ouvinte da maravilhosa historia de hoje, pode tirar essa expressão de ‘você não esta contando a historia como se deve’.

- Vocês sabem onde foi um garoto loiro, alto e com uma blusa azul? – Alice foi logo perguntando, sem se dar ao trabalho de se apresentar.

- Quem? – perguntaram eles, empurrando Alice até uma grande cadeira vermelha na ponta da mesa.

- Aceita chá? – perguntou o da cartola, já lhe servindo.

- Não, senhor... – Alice empurrou a xícara e foi se levantando. – Eu preciso achar Jasper, e uma saída...

- Para sair tem que passar por Esme. – disse o que parecia um coelho. Mas era uma lebre.

- Por quê? – perguntou Alice.

- Porque sim – respondeu o coel... Lebre de Dezembro!

- Por que se tem que passar por Esme? E quem é Esme? – perguntou Alice, agora se dirigindo ao da cartola.

- Ela é como se fosse nossa... mãe. E, para sair daqui, tem que passar por ela – explicou o da cartola.

- Mas POR QUÊ? – insistiu Alice.

- Porque sim! E não discute, menina! Vai logo! – reclamou o coelho que não era coelho, mas uma lebre.

Alice, com medo dos dois ‘seres’ bizarros, tratou logo de ir embora. Achou uma trilhazinha no final da clareira e decidiu seguir ela. Andou bastante, seus pés já doíam, quando, viu uma grande Mansão. Alice estava sem palavras, era, simplesmente, a casa mais bela que já virá na vida. Chegou perto da porta, e a abriu. Dentro a casa era mais bela ainda. Sem tempos para detalhes antes que a Nessie durma. Logo foi ouvido um grito.

- AHHH. Minha casa! Meu chão limpo! – gritava uma mulher de cabelos castanhos e rosto em forma de coração.

Alice olhou para a mulher não entendendo nada. Vendo a confusão no rosto da menina, Esme, esse era o nome da mulher, tratou logo de explicar.

- Você sujou o meu chão LIMPO! – acusou ela.

Alice olhou para trás, antes o chão estava impecável. Não havia uma mancha. Agora haviam pequenas pegadas dos sapatos numero 35 de Alice.

- Me... desculpe, senhora... - foi logo dizendo Alice.

- Desculpa? Suas desculpas não irão limpar o chão! – disse Esme, furiosa.

Alice não sabia o que dizer. Esme continuava furiosa. E agora haviam aparecido na sala pequenas pessoas, mais ou menos do tamanho de Alice, os Ooompa Loompas (n/a: viajei legal agora ><’ )

Alice ouviu um deles perguntaram o que devia fazer. Esme respondeu:

- Coooortem-lhe a cabeça! – disse ela.

- NÃOOOO! – berrou Alice.

Mas quando Alice abriu os olhos, não estava mais naquela casa grande e branca. Que lembrava muito a sua casa, mas abafa. Estava sentada em um quarto branco, e totalmente sem graça.

Um hospital. Alice logo reconheceu. Piscou algumas vezes para se acostumar com a claridade e depois viu toda a sua família ali.

Havia apenas Jasper no quarto. E seus pais.

- Ah... o-oi, gente – disse ela, com a voz um pouco fraca. – Ai – reclamou Alice quando sentiu uma dor na testa. Não, ela não tinha uma cicatriz maneira em forma de raio como a do Harry Potter. Tinha um galo simples e normal mesmo.

- Ta doendo? – perguntou Jasper, que estava mais próximo de Alice que os demais.

- Um pouco... – disse ela, tirando a mão da testa.

- Vamos... hum... chamar a enfermeira! – declarou Esme, puxando Carlisle para fora do quarto.

- Você me deu um susto – disse Jasper, assim que a porta foi fechada.

Alice corou um pouco, não sabendo o que responder. Ficaram em um silencio chato por uns 5 minutos. Jasper encarava os sapatos, e Alice a parede branca a sua frente.

- Eu amo você – disse ele. Alice achou que era mais um sonho, como aquele que tivera a minutos atrás. Mas esse, sem duvida, era muuuito melhor.

- Como? – perguntou ela.

- Amando, oras! – disse Jasper.

Alice não sabia mais o que falar. Novidade. Era sempre assim quando estava com Jasper, parece que perdia a capacidade de falar ao olhar aqueles olhos verdes.

- Eu também amo você – disse ela. Reunindo coragem, mesmo não sabendo da onde.

Jasper abriu um sorriso gigante, correspondido por Alice. E o resto é historia. A imaginação de vocês que imagine o que aconteceu. Eles foram felizes para sempre. FIM” – falei, encerando a historia e observando Nessie. Que estava acordada.

- Gostou? – perguntei.

- É boa. Mas felizes para sempre é clichê. – declarou Nessie, encolhendo-se melhor no saco de dormir.

- Mas é um clássico! Eu não posso mudar tudo também! – falei.

- Ta, ta. – disse ela, impaciente, bocejando. – Boa noite, tio.

Nessie virou-se para o lado e dormiu.

 

 


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Notas finais do capítulo

N/B: Oi, gente!

Capitulo curto e fraco, eu sei. Mas eu ando CHEIA de trabalhos e com um tempo quase nulo para escrever. Não me matem!

E não esqueçam de comentar!

Beijos e até mais

Bruh Cullen e Gabih McCarty

P.S.: Desculpa pela falta da N/E hoje, mas to sem criatividade e com pouco tempo para postar.

P.P.S.: Eu não sei quando vamos ter poste novo, desculpe.