Não Quero Voltar Sozinho escrita por Vine Dugaich


Capítulo 14
Hoje Eu Não Quero Te Perder


Notas iniciais do capítulo

FELIZ 2015! =D

Aqui está o capítulo prometido para esta semana.
Enfim, espero que gostem. Que comentem. Que recomendem. Ou façam como quiserem hahahaha

Boa leitura e um ótimo ano novo!


Aaaah! Esqueci de falar...

Quando essa fic acabar, farei uma nova, tipo um "spin-off" desta. Ela contará histórias dos personagens de Hoje Eu Quero Voltar Sozinho. Tipo a J.K, Howling no Pottermore, onde ela conta histórias de pessoas que vivem no mundo de Harry Potter.
Aaah! E bem, os personagens dessa nova fanfic minha, vocês que poderão escolher! Logo logo, darei mais informações.



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[Diretora] – Chamarei os pais de todos aqui, agora. Me esperem lá fora.

Gabriel, Léo e Guilherme saíram da sala, um professor ficou os observando.

Enquanto isso, a diretora havia pegado alguns papéis. Eram as fichas de inscrições dos respectivos três alunos detentos. Pegou o telefone e ligou para cada um dos telefones. Primeiro com Gabriel. Havia ligado no celular de Antônio.

Ela disca o número, espera. Atende.

[Diretora] – Bom dia, senhor Antônio.

[Antônio] – Quem fala?

[Diretora] – Aqui é a diretora da escola de Gabriel e...

[Antônio] – Meu Deus. Aconteceu alguma coisa com o Gabriel?

[Diretora] – Sim. Mas acalme-se. Ele apenas teve uma briga com um colega.

[Antônio] – O que? Uma briga? Como assim? O que houve? – falava nervoso.

A diretora explicou toda a história para Antônio, depois, ligou para os pais de Leonardo (Laura que atendeu e ficou desesperada) e de Guilherme.

A diretora pede para Gabriel, Léo e Guilherme entrarem novamente.

[Diretora] – Agora vocês vão esperar aqui. E sem briga.

Durante uma hora, a diretora ficou dando sermão nos três. Dizia o que achava que os pais pensariam do ocorrido. De repente, um inspetor aparece na porta e avisa que a mãe de Guilherme chegou.

[Diretora] – Peça pra eles entrarem.

O inspetor sai. E uns dez cinco minutos depois, volta com os pais de Guilherme.

[Diretora] – Você deve ser a Renata, mãe do Guilherme, né?

[Renata] – Sim. – Renata era uma mulher alta. Robusta, não tão gorda. Era cheia. Cabelos louros e alongados. Seu olhar severo para o filho o fazia se encolher na cadeira – Que olho roxo é esse Guilherme? Você tá até com a boca sangrando! Meu Deus, o que aconteceu?

[Diretora] – Explicarei logo logo. Só estou esperando os outros pais chegarem.

[Renata] – Acho bom chegarem logo. Olha o estado do meu filho.

Renata olhou mais uma vez para o filho. Seu olhar já entregava que Guilherme estava nos mais terríveis apuros que tivera.

Minutos depois, os pais de Léo e o pai de Gabriel chegaram. Todos estavam na sala.

[Diretora] – Bem, eu os chamei aqui porque o filho de vocês estavam metidos em uma briga.

[Laura] – O Leonardo? Brigando? Não não.

[Diretora] – Acalme-se. Ele não brigou, mas foi o motivo da briga.

[Renata] – Motivo da briga? Como assim?

[Diretora] – Seu filho, Renata... Brigou com o Gabriel. Segundo as explicações – de repente, Léo sentiu uma enorme onda de pânico. Um frio na barriga como se tivesse pulado de um prédio de mais de mil metros. Então, seus pais descobririam, ali e agora, tudo o que aconteceu entre ele e Gabriel – Guilherme beijou – disse com ênfase – Leonardo.

Um breve silêncio apareceu. Os olhos de todos os pais arregalaram-se. Uma mistura de confusão e dúvida surgiu nos olhos dos pais de Léo.

[Carlos] – O que?

[Laura] – Você só pode estar de brincadeira, diretora. O Léo... – dizia com um sorriso falso – Beijar outro menino. Isso tá errado.

Leonardo começou a se mexer na cadeira. Impaciente.

[Diretora] – Não é brincadeira. Os próprios me contaram.

Laura olhou para Léo.

[Renata] – Você Guilherme? Beijando na escola? E ainda era um menino?

De repente, todos os pais (e filhos, com exceção de Leonardo) começaram a falar ao mesmo tempo. A diretora, tentava acalmar a todos. Demorou, mas o silêncio veio.

[Carlos] – Meu Deus. Diretora, explica isso por favor.

[Gabriel] – Eu explico. – Gabriel deu um salto da cadeira.

[Antônio] – Filho. Você vai...

[Gabriel] – Pai. Eu vou explicar.

[Laura] – Então explica, Gabriel – encarava o garoto que estava em pé.

Gabriel suspirou. Encarou a todos. Antônio, deu um rápido sorriso e um tapinha no ombro do filho.

[Gabriel] – Léo e eu namoramos. Na festa da Larissa, Guilherme beijou Léo e eu descobri hoje. Mas ai, Guilherme beijou de novo Léo. Eu fiquei com raiva e bati nele – disse tão rápido quanto um narrador de futebol.

[Laura] – Você e o Leonardo o que? Mentira. Não, não e não.

[Léo] – É verdade, mãe – disse inesperadamente.

[Carlos] – Leozinho – falava num tom calmo – Você tá brincando com nós?

[Léo] – Não pai. Eu... Eu...

[Gabriel] – Eu e o Léo namoramos. Eu gosto dele. E...

[Diretora] – Chega de explicações, eu os chamei para avisar-lhes sobre o ocorrido. Terão tempo de discutirem em casa.

[Laura] – Não vai ter discussão em casa nenhuma. Eu quero saber dessa história direito e agora.

Laura estava ficando vermelha. Os olhos tão esbugalhados que pareciam que saltariam das órbitas.

[Renata] – Eu ainda não acredito que isso aconteceu Guilherme – dando um tapa na cabeça do filho.

[Diretora] – Por favor, dona Renata. Sem violência aqui.

[Renata] – Ele é meu filho, eu o trato como achar melhor.

[Laura] – Trata? Deixa ele sair beijando outros meninos por ai?

Eis o que faltava para começar uma discussão. Segundos passaram e mais uma vez, uma terrível discussão começou na sala. Os pais, alunos e diretora começaram a discutirem. Estava tão alto que os alunos de outras salas ouviam.

Laura estava descontrolada. Gritava com Gabriel, Guilherme, Renata e qualquer outra pessoa para quem ela virava o olhar. Se recusava a acreditar no que ouviu sobre Gabriel e Léo.

[Diretora] – Gente, acalmem-se!

[Laura] – Você – disse apontando para Gabriel – namorando meu filho? Como assim garoto? Meu filho não é desses. Gay? Não.

[Gabriel] – Mas é verdade – olhou para Léo. Viu que os olhos dele estavam vermelhos. Chorava bem baixo e continha as lágrimas rapidamente – E o que tem ele ser gay?

Laura fez uma expressão furiosa.

[Laura] – MEU FILHO NÃO É GAY! – disse num alto e atordoante grito. Apontava para o rosto de Gabriel. Sua mão tremia.

[Carlos] – Laura. Calma.

[Laura] – Calma nada, Carlos.

[Diretora] – Senhora, peço que não grite.

[Laura] – Eu não quero saber se posso gritar ou não.

Renata falava baixo com o filho. Ele estava de olhos fechados e abanava a cabeça.

[Antônio] – Dona Laura. Se lhe conforta, ou não, eu já sabia sobre isso do Gabriel e Léo. E...

[Laura] – Você sabia? E não disse nada para nós? Que tipo de pai é você?

[Gabriel] – Não fala assim com o meu pai!

[Léo] – Gabriel. Não. Por favor – dizia entre soluços.

[Laura] – Leonardo? Você? Como você faz isso comigo? Meu filho... Além de cego, é gay.

Leonardo levantou da cadeira, cedeu as lágrimas.

[Léo] – O que foi mãe? Você tem problema com isso? E o que tem eu ser cego e gay?

[Carlos] – Laura. Acalme-se. Preste atenção no que você tá falando. O que tem o nosso filho ser cego?

[Gabriel] – E o que tem ele ser gay, também? – questionou, intrometendo-se na conversa.

[Laura] – O que tem? Tudo seu menino ridículo. Como pode? Eu...

A diretora interrompe com uma tosse alta e seca. Ergue a mão para o alto.

[Diretora] – Senhores pais. Eu os chamei aqui para, unicamente, falar sobre a briga de seus filhos. Aqui não será local para discutirem isso agora. Poderão conversar em casa – os pais observavam calados. Léo chorava baixíssimo – Devido a briga, Gabriel e Guilherme estarão suspensos da escola até quarta-feira.

[Renata] – Suspensos? Não acredito – chegou perto do ouvido de Guilherme – Você vai ficar um bom tempo de castigo, moleque! – exclamou num tom baixo.

[Diretora] – Até lá, todos terão tempo para resolver os respectivos... – parou e olhou para os três alunos – problemas.

[Carlos] – O Leonardo não vai ser suspenso?

[Diretora] – Não – disse olhando pra Léo. Mas que fique avisado, caso ele se envolva com brigas aqui – Aliás, ele pode voltar pra aula. Enquanto os outros dois... Podem ir pra casa.

A diretora discursou por mais alguns minutos. Falou sobre as regras da escola. Explicou novamente que Gabriel e Guilherme ficariam suspensos por dois dias e só voltariam para a escola na quinta-feira. Além de pedir para os respectivos familiares conversassem em casa sobre o ocorrido.

Léo retornou para a sala de aula. Juntou-se a Giovana.

Os pais, junto dos filhos, foram dispensados da sala. Todos ainda muito nervosos. Ou pelo menos as mães, que estavam mais nervosas ainda. Quando chegaram ao portão. Um dos professores estavam com as mochilas de Gabriel e Guilherme. Ambos pegaram suas mochilas e foram embora com os pais. Laura saiu reclamando com Carlos.


Na sala, o professor estava escrevendo na lousa, a maioria dos alunos estavam conversando, principalmente Gih e Léo.

[Gih] – E ai? O que aconteceu?

[Léo] – Acho que você escutou os gritos na sala.

[Gih] – É – deu uma risadinha – Um pouco. Mas... Como foi? Me conta.

[Léo] – Ela descobriu Gih – começou a fungar pelo nariz.

Léo contou tudo o que houve na sala da Diretora. Dos pais chegando até o momento de descontrole de Laura.

[Gih] – Nossa. E agora?

[Léo] – Não sei. Não quero voltar pra casa.

[Gih] – Ai Léo. Pra onde você vai então? Você sabe que sua mãe é capaz de chamar até a polícia pra ir te procurar.

Léo não respondeu. Ficou em silêncio.

O professor parou de escrever e começou a explicar. Toda a conversa acabou. Ficou assim até o final da aula.

No portão, Gih e Léo ficaram parados. Esperando.

[Gih] – Ai Léo. Já decidiu o que fazer?

[Léo] – Não Gih. Só sei que não quero ir pra casa

[Gih] – Ai Léo. Uma hora ou outra seus pais descobririam. Você vai ter que encarar.

Léo respirou fundo. Pensou mais um pouco. Decidiu.

[Léo] – Ta – disse bem baixo.

[Gih] – O que?

[Léo] – Ta – repetiu – Vou pra casa.

Gih sorriu, deu o braço pra Léo, ele o segurou. Os dois foram.

Um imenso frio na barriga foi surgindo a cada passo que ele dava.



Em casa, Gabriel foi direto para o quarto. Seu pai o seguiu.

[Antônio] – Meu Deus Gabriel. Por que você bateu no menino?

[Gabriel] – Pai. Você já viu o porquê lá na escola.

[Antônio] – Você tem que se acalmar. Como...

[Gabriel] – Me acalmar? Como? Ele beijou o Leonardo! – as bochechas coraram – É... Foi isso.

Antônio fez um olhar sério.

[Antônio] – Você sabe que vai ficar de castigo né?

[Gabriel] – Sim.

[Antônio] – Ótimo.

Antônio foi saindo do quarto.

[Gabriel] – Pai!?

[Antônio] – O que foi?

[Gabriel] – Vamos na casa do Léo?

[Antônio] – Por quê?

[Gabriel] – Pra conversar com os pais dele. Acho que... Acho que é melhor.

[Antônio] – Podemos ir mais tarde. Ok?

[Gabriel] – Sim.

Gabriel sorriu para o pai. Antônio logo saiu do quarto.



Léo chegou em casa. Parou na frente do portão. Gih se despediu dele e foi pra casa dela. Léo respirou fundo. Abriu o portão. Ele escutou sua mãe o chamar. Entrou em casa.

[Laura] – Leonardo! – Léo foi indo para o quarto, sem responder – Léo! Filho? Que história é essa?

Léo entrou no quarto, quando foi fechar a porta, seu pai, Carlos, o impediu.

[Carlos] – Filho. Vamos conversar.

[Léo] – Eu não quero.

Laura apareceu logo atrás de Carlos.

[Laura] – Você vai conversar sim. Sai de trás dessa porta. Agora! – disse severamente.

Léo afastou-se da porta e rapidamente, sentou na cama. Laura e Carlos ficaram em pé, de frente para o filho.

[Laura] – Leonardo que história é essa? Você... Você é gay?

Silêncio.

[Carlos] – Fi-filho. Responde pelo amor de Deus... Você é... Gay?

Léo não respondia.

[Laura] – RESPONDE LEONARDO! – gritou.

[Léo] – EU SOU! EU SOU! – Léo começou a chorar – Eu sou gay sim.

Um ar melancólico tomou o quarto. Laura começou a chorar também. Os olhos de Carlos brilharam entre as lágrimas que surgiam.

[Laura] – Não. Mentira. Não pode ser.

[Léo] – O que tem isso mãe? Tem algum problema?

[Laura] – Claro que tem Leonardo.

[Léo] – Ah é? O que tem? Qual o problema?

[Carlos] – O... o... o certo Léo. O certo seria você...

[Laura] – Você tem que ficar com meninas Leonardo! Você tem que namorar uma garota. Tem que casar com uma. Ter filhos!

[Léo] – Mas eu não gosto, mãe. E eu não quero ter filhos.

[Laura] – Como não?

[Carlos] – Aliás... Você está namorando? O Gabriel?

[Léo] – Sim. E não tem problema algum nisso.

[Laura] – Ah Leonardo. Tem sim. E já falei. – Laura cruzou os braços, andou pelo quarto e falou baixo – Imagina só o que vão falar de nós?

Léo virou o rosto.

“Olha lá! O filho da Laura! Além de cego é gay!” – dizia Laura.

[Carlos] – Laura, não fala assim. Não tem problema algum nosso filho ser cego.

Era isso que Léo não queria ouvir. Quando Laura acabou de falar, Leonardo levantou-se num pulo, saiu do quarto. Os pais foram atrás.

[Laura] – Leonardo volta aqui agora!

[Carlos] – Léo!

Leonardo virou-se para os pais, parou no meio da sala. Estava chorando mais ainda.

[Léo] – Você pai. – dizia entre soluços e lágrimas caindo do rosto – Até você. Você que sempre me apoiou. Agora fica ai do lado da minha mãe. Falando que é errado eu ser gay.

[Carlos] – Mas filho.

[Léo] – Mas nada. Você não acha problema em eu ser cego, mas acha problema em eu ser gay.

Carlos chegou mais perto do filho. Segurou no braço dele.

[Carlos] – Filho me desculpa. Mas...

Léo bateu no braço do pai. Foi voltando para o quarto, até que, tropeçou com a mãe.

[Léo] – Da licença!

[Laura] – Leonardo! Você vai conversar comigo, agora!

[Léo] – Não tem o que conversar. Ainda mais com você! – Léo foi para o quarto, fechou a porta. Deitou-se na cama. Começou a chorar.

Do outro lado da porta, Laura estava parada.

[Laura] – LEONARDO! – Léo não respondia, apenas chorava – LÉO! – nada –QUER SABER, LEONARDO... EU NÃO QUERO QUE VOCÊ FIQUE MAIS JUNTO COM O GABRIEL! NUNCA MAIS!

Léo ficou escutando a fúria da mãe.

[Carlos] – Laura. Calma. Depois conversamos com ele. – Carlos segurava a esposa.

[Laura] – Calma nada Carlos. Não posso aceitar isso. Meu filho é homem, ele tem que ficar com mulheres. CARLOS! PRESTA ATENÇÃO NO QUE ESTÁ ACONTECENDO!

[Carlos] – Mas meu amor. Eu sei.

[Laura] – CARLOS! – Laura arregalava os olhos – EU JÁ FALEI. NÃO É PPRA SER ASSIM. E VOCÊ, LEONARDO, NÃO VAI VER MAIS O GABRIEL.

[Léo] – Para! – falava baixinho, no travesseiro – Não. Por favor. – chorava mais ainda – Eu... Eu preciso ficar com o Gabriel.

Laura e Carlos saíram da porta. Foram para a sala. Léo continuou no quarto, chorando sem parar. Soluçava e, no meio dos soluços baixinhos, chamava por Gabriel.



A tarde chegou. Léo continuava no quarto. Laura estava na cozinha. Carlos na sala.

De repente, alguém chama no portão. Era Gabriel.

Léo levantou-se da cama e saiu do quarto. Quando chegou na sala, foi surpreendido. Laura estava discutindo com Gabriel.

[Laura] – EU NÃO QUERO QUE VOCÊ VEJA MAIS O MEU FILHO!

[Gabriel] – Por favor dona Laura. Deixa eu falar com vocês.

[Laura] – NINGUÉM AQUI QUER FALAR COM VOCÊ MENINO! SAI DAQUI! AGORA.

[Carlos] – Laura, acalme-se!

[Laura] – NÃO! E JÁ FALEI. VOCÊ E O LEONARDO NUNCA MAIS VÃO SER ENCONTRAREM. ONDE JÁ SE VIU? MEU FILHO NAMORANDO OUTRO GAROTO.

[Gabriel] – Por favor. É só conversar...

[Carlos] – Desculpa Gabriel. Mas não.

Carlos fechou a porta. Gabriel ficou parado encarando a casa. Começou a chorar.

[Léo] – Por que você fez isso? – questionava a mãe.

[Laura] – Agora decidiu sair do quarto? Já te falei que você não vai ver esse moleque nunca mais. Não quero você com esse garoto. Com nenhum outro garoto.

Léo foi voltando para o quarto. Bateu com o braço na estante e derrubou um vaso de vidro.

[Carlos] – Léo!

Leonardo bateu a porta do quarto. Deitou na cama mais uma vez e voltou a chorar.

Para Léo, tudo havia acabo ali.


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Notas finais do capítulo

E ai gente? O que acharam?
Já me progamei e todos os capítulos estão decididos. Até mesmo o final.

Enfim, e ai? Vamos conversar? Quero conhecer meus leitores. Se puderem, claro, é só responderem.
Quantos anos você tem?
De onde vocês são?
O que esperam da história?



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