Quil e Claire, uma história de amor precoce escrita por Annety Twigirl


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

E aí galerinha! Desculpem a demora tá, mas é que eu ando sem tempo para escrever, mas eu nunca vou abandonar essa história.
Leiam e se divirtam! ¨,



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10
Quil
Eu o arrastei para dentro da floresta. Arranquei seu braço direito no caminho e o joguei longe. Suas garras agarraram meu ombro esquerdo e senti quebrando. Ele me jogou de frente, numa árvore com um tronco grosso e antigo. Bati fortemente a cabeça. Não tive muito tempo de me recuperar enquanto ele vinha para cima de mim novamente. Meu ombro voltou ao normal rapidamente, então usei minhas unhas para arranhá-lo, lati quando o arranhão arrancou sua mão esquerda. Fiquei surpreso quando vi a mão se arrastando pelo chão para encontrar seu braço. Eu mirei em seu pescoço e o arranquei, arranquei pedaço por pedaço de seu corpo. Me transformei em homem rapidamente e joguei fogo naquele corpo, uma fumaça roxa cruzou o ar levando um cheiro doce.
Caminhei de volta para casa, para a doce senhora da pensão não ficar preocupada. Bom, esse ai foi fácil. Coloquei a mão no meu ombro, ele já estava perfeito, como se nunca tivesse sido quebrado. Esse era um dos pontos positivos de ser um lobisomem.
****
¨O sol já raiou... A alegria é maior...¨ acordei com meu despertador tocando as 8. Eu ainda tinha uma hora para embarcar no ônibus para Mônaco.
A noite passada foi um tanto estranha para mim. Eu não consigo acreditar ainda, que consegui matar aquele Diego Lawler.
Mas pensando bem, agora tudo faz sentido. Foi o jeito que aquele demente arranjou para se vingar de Claire. Quando ele não conseguiu fazer o que queria com Claire, ele jurou que se vingaria, porém ele não deveria imaginar que iria se tornar um vampiro. E qual seria o melhor jeito de se vingar de alguém do que tirando-lhe a vida? Ou pior, fazendo com que conviva por toda a eternidade com alguma lembrança horrível do passado?
Bom, pelo menos eu já tinha feito vingança. Uma vingança que de primeiro momento foi fácil.
Tomei o meu café rapidamente e comi um delicioso pão fracês com geléia de morango. Antes que eu pudesse responder qualquer pergunta da simpática senhora, eu saí para o aeroporto. Segundo as informações que eu havia conseguido, Mônaco fica a meia hora dali.
Cheguei no aeroporto um pouco antes de o ônibus sair. Sentei na parte superior para aproveitar ao máximo minha viagem. Além de mim, tinha mais uma família. Provavelmente turistas. Eles eram da américa do sul, supus. Estavam tirando fotos fazendo careta. Por um momento os invejei. Como eu gostaria de ter vindo a passeio para cá também?. De preferência com Claire. Iriamos tirar muitas fotos e aprontar todas nesse país maravilhoso.
O trajeto até Mônaco não era longo, e tinha muitas curvas. Era uma área totalmente verde. Aos 25 minutos de viagem, consegui ver um castelo ao alto da montanha. O ônibus parou na entrada do Pricipado. O motorista disse que quem quisesse poderia ir até o castelo com o guia, e quem não quisesse poderia ir para a cidade.
Bom, onde seria o melhor lugar para um vampiro estar as 9 da manhã em um dia ensolarado?.
Eu fui para o castelo, pois notei que havia muitas árvores em volta. Claire não estaria no sol.
Subi calmamente a estrada sinuosa. Não senti nenhum cheiro de vampiro ainda. Quando cheguei no topo fiquei deslumbrado. O castelo era perfeito. Como em um conto de fadas. Havia muitas pessoas por aqui com várias roupas e estilos diferentes. Deveriam ser turistas. Muitos estavam tirando fotos e outros com grandes grupos. A maioria deveria ser estudantes.
Notei que havia uma pequena trilha que levava para a floresta. Fui até ela e entrei. Quando não consegui mais escutar as vozes que cercavam o castelo tirei minha roupa e me transformei em lobo. Fiquei feliz quando senti minhas patas encontrarem o chão. Eu adorava quando deixava meus instintos falarem mais alto. Isso era eu.
Corri por muito tempo até que senti o odor horrível dos vampiros. Segui o rastro e a vi. Uau. Claire estava deslumbrante...
Seus cabelos pareciam estar mais longos, sua pele continuava acobreada, e o vestido dourado colado no corpo que ela usava só realçava seu tom... Porém os olhos me faziam lembrar por que eu estava aqui...
Me transformei em homem, coloquei minha roupa e me aproximei dela. Ela estava sozinha. Não notei quando pisei num pequeno galho de árvore e esse quebrou debaixo do meu pé. Ela se virou bruscamente para o meu lado e o seu olhar foi de espanto... E alegria.
– Quil?. Uau... você tá fedendo!.- Disse Claire prendendo a respiração.
– Claire!.- Eu gritei, meu tom de voz não escondia o quanto eu estava contente.- Você também não tem um cheiro tão bom para mim.- Disse-lhe enquanto esfregava o nariz, o odor fazia com que ardesse.
– Como você me encontrou?.- Exigiu ela. Ela se aproximou parando somente a um metro de distância de mim. O cheiro horrível fazia com que não nos aproximasse-mos mais. Contive o impulso de abraça-la. Será que ela era tão controlada quanto Carlisle?. Provavelmente não.
– Bom, uma vez você me disse que se você se transformasse em vampira viria para Mônaco, então cheguei aqui.
– E como você sabia que eu tinha me transformado em vampira?.
– É uma longa história Clairezinha. Agora é a sua vez de responder, como é que você ficou assim?.- Perguntei gesticulando para ela, achei melhor não mencionar o Diego Lawler.
– Bom, minha mãe pediu para mim ir fazer compras pra padaria, em Port Angeles. Eu fui. Só que acabei me perdendo e o Diego acabou me encontrando...- Seus olhos se perderam por um momento. Notei que sua voz mudara quando ela falou o nome de Diego.- Ele me disse que estava feliz por ter me encontrado. Mas tinha algo diferente nele, uma coisa que eu não tinha percebido. Ele falou que a justiça tarda mais não falha, e então ele me pegou e me levou para uma casa deserta. Eu pensei que ele fosse tentar me estrupar novamente, mas não. E foi então que eu notei que ele não era mais o mesmo. Que ele não era humano.- Claire suspirou.- E foi então que ele me transformou. Eu queria ter te ligado ou te deixado uma carta, mas desisti. Não queria que você soubesse que eu tinha me transformado nisso.- Uma tristeza pintou sua voz. Nessa hora me deu vontade de abraça-la.
Ficamos em silêncio por um longo tempo. Bom... Eu tinha que perguntar...
– Claire, você vai embora comigo?.- Seus olhos se arregalaram, assustada.
– Quil, acho melhor não...
– Por que?. Você que ficar aqui?. Viver de sangue de inocentes?.- Tentei abaixar meu tom de voz, porém não tive sucesso.
– E o que eu ia fazer em La Push?. Beber o sangue de inocentes conhecidos?. Não vejo tanta diferença.- Sibilou ela.
– Claire!.- Gritei.- Você tem que ir comigo! Você pode morar com os Cullens e viver de sangue de animais! Assim você não fere ninguém.
– Você. Não. Manda. Em. Mim. Quil.- Gritou ela separando palavra por palavra. Meu corpo começou a tremer.
– Tem razão.- Gritei de volta.- Mas veja por quanto tempo você consegue viver... Ou melhor, existir, sendo uma assassina!. Por quê é isso que você tá se tornando.- Seus olhos lampejaram de raiva. Ela rosnou para mim. Meu corpo voltou a tremer. Agora mais rápido. E eu explodi em um lobo de 2 metros de altura. Claire me fitou como se não acreditasse que fosse eu mesmo.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?. Gente como eu disse, posso demorar para postar mas não vou parar ok? Então continuem acompanhando!



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