Just don't be afraid escrita por Maya


Capítulo 34
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey! :D Como estão abacates? Bem, eu espero xD
Ora bem, antes de passar às informações do capítulo e agrecimentos e coisas assim, quero dizer que tem até ao dia 10 de Março para me enviarem as respostas por MP, ou por comentário. Relembro que a pergunta é: Qual a frase que o Kentin tenha dito (à Anne, ou que ela tenha ouvido o rapaz a dizer - e que não tenha sido em russo) que vocês mais gostam?
Quero aproveitar para dizer que os meus testes acabam para a semana, e que por isso devo postar pelo menos um capítulo por semana até ao inicio de Abril, mas já sabem, não vos vou prometer nada, porque pode acontecer sempre algum imprevisto e eu não conseguir vir aqui postar. Já agora, os próximos três capítulos, são o especial, que decidi dividir em três partes, com mais de 3000 palavras cada. Peço desculpa pelo número reduzido de palavras neste, mas prometo que depois compenso ^^
Quero agora agradecer e dedicar este capítulo à Jordan pela favoritação. Muito obrigada, anjo! Este capítulo é só teu S2
Já agora, alguma de vocês sabe trabalhar com video e assim? Eu queria fazer um trailer para a fic, mas eu não tenho jeito nenhum para essas coisas :/
Ps: Caso haja alguma dúvida, o que o Kentin está a pedir é para outra coisa, e não relacionado com aquele piano que ele deu à Anne.
Boa Leitura! ^^

[Obs:Capítulo já revisto quando publicado]



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Kentin’s P.O.V.

– Sim, um piano – respondi.

– “E um pianista, certo?” – revirei os olhos.

– Não! Já lhe disse que só quero o piano – ergui o dedo, premindo depois o botão da campainha da casa Williams.

– “Mas senhor Petrov, nós podíamos arranjar-lhe o melhor pianista do país, ou do mundo se assim o desejar.” – suspirei. Eu já não aguento mais esta mulher.

– Olhe, eu só quero o piano, ok?

– “Sim, ma-”

– Mas nada, é só isso! E também – a porta abriu-se, revelando a pequena Annelise por detrás da mesma – que a sala principal esteja aberta. Mas eu depois passo por aí para combinar melhor as coisas. Um resto de um bom dia – desliguei sem esperar pela resposta. Guardei o telemóvel no bolso dos calções e passei os meus braços à volta da minha noiva, abraçando-a. Assim que nos afastamos, ela deu-me espaço para que pudesse entrar. – Então, como estás?

– Normal, acho eu – encolheu os ombros. – Agora anda, que eu preciso da tua opinião – disse, entrelaçando as nossas mãos e puxando-me escadas a cima até ao seu quarto.

Assim que entramos na divisão, pediu que me sentasse e foi buscar a guitarra acústica, sentando-se depois na cama ao meu lado. Começou a tocar uma música que eu já ouvira antes, embora não consiga lembrar-me de onde. Ela ia murmurando a letra, porém era tão baixo que eu duvido até que ela conseguisse ouvir a sua própria voz.

De facto, a música faz-me lembrar aquela que ela toco no piano, na minha casa, no outro dia. Assim que finalizou, pousou a guitarra no colchão e encarou-me à espera que dissesse alguma coisa.

– Tu não tocaste isso no piano, na quinta? – perguntei. Ela assentiu.

– Decidi adaptar para a guitarra, que achaste? – notei algum nervosismo na sua voz.

– Eu gostei, muito até – respondi, encolhendo os ombros. – Tu também escreveste? A letra?

– Escrevi metade – desviou a sua atenção para a porta da varanda.

– E quando vais escrever o resto?

– Não sou eu que o vou fazer – murmurou, deixando-me confuso. De repente, levantou-se e pegou no portátil que estava pousado na secretária. – Vamos ver um filme? – ergui as sobrancelhas com a mudança repentina de assunto. – Vá lá? – sorriu.

O que não pedes a sorrir que não faça a chorar, hum?

Tirei o computador das suas mãos, e comecei a caminhar para a sala.

– Mas desta vez não vai ser de terror, ok? – virei-me na sua direção, encontrando-a com uma expressão que me deu vontade de a beijar até que ela não tivesse mais forças para fazer aquele beicinho.

– Tudo bem Anne, só não quero drama.

– Então podemos ver um qualquer de comédia. Ou de ação… – murmurou pensativa. – Já sei, vamos ver o Maze Runner! – gritou.

– Aquele que tem o rapaz do TeenWolf? – ela assentiu, fazendo-me revirar os olhos. – O filme é interessante, ao menos?

– Eu suponho que sim, ainda não o vi – sentou-se no sofá. Pousei o computador na mesinha e liguei-o com um cabo à televisão, pondo depois o filme a dar.

Assim que começou, a figura do tal rapaz apareceu dentro de uma espécie de caixa metálica, causando um suspiro na minha noiva.

– Só por este início, já vale a pena – revirei os olhos. Ele não é assim nada de especial, nem barba tem.

Deixei-me encostar completamente no sofá, controlando a minha vontade de deitar a minha cabeça no colo da Annelise. Aos poucos, senti-a aproximar-se de mim, e quando reparei, já se encontrava aconchegada no meu peito, fazendo-me sorrir. Passei um braço pelos seus ombros e ajeitei-me melhor. A sua cabeça encaixou na curva do meu pescoço, e o seu cabelo começou a fazer-me cócegas na orelha, já que está preso num rabo-de-cavalo.

O cabelo dela cheira a manga, e se não gostasse tanto de bolachas, diria que esse passaria a ser o meu alimento preferido só pelo cheiro.

– Qual é a celebridade a quem darias a tua virgindade? – perguntou após alguns segundos de silêncio, assustando-me.

– Como assim? – perguntei.

– Tipo, deve haver alguma atriz, modelo ou cantora que aches que tem a aparência ideal. Que tem tudo o que gostas, da forma que gostas.

Isto é uma daquelas perguntas com rasteira?

– Não sei Anne… Cada pergunta também… – murmurei.

– Oh, menos Kentin. É óbvio que deves ter alguma. Não tens de ficar tímido com isso, faz de conta que sou um rapaz.

– Oh sei lá, talvez a Sara Sampaio ou a Adriana Lima – respondi, num tom monótono.

– Olhos verdes, então? – questionou com certa curiosidade na voz.

– Acho que sim, não sei… – encolhi os ombros. – E o teu, qual seria? – ela pensou durante alguns segundos, como se estivesse a decidir entre vário “candidatos”.

– Bem… É difícil, mas talvez o Zac Efron – encarei-a.

– Claro que tinha de ser ele….

– Era assim tão óbvio? – perguntou.

– Torna-se um bocado quando metade da população feminina diz o mesmo dele…

– É só que aqueles olhinhos e aquele cabelo meio para o loiro, não dá para resistir… – murmurou pensativa.

– Então tu gostas de loiros? – porque é que o Germano está sempre em vantagem?!

– Digamos que sou bastante atraída, mas também gosto de morenos, como o docinho do Adam Levine.

– Esse é o dos Maroon 5, não é?

– Hum hum – murmurou. – Agora vamos estar atentos ao filme, se não daqui a pouco não percebo nada.

«»

– A sério que acaba assim? – resmunguei. Ela soltou uma gargalhada e encolheu-se contra o meu peito.

– Para quem não queria ver… – disse, num tom irónico.

– Meninos, vão querer alguma coisa? – Anastácia perguntou, entrando na sala.

– Se puderes trazer bolachas, querida Anastácia, eu ficaria bastante grato – respondi, fazendo a Anne dar-me um pequeno soco no peito.

– Claro que sim, menino Kentin. Annelise, vai querer torradas? – preparei os meus ouvidos mentalmente para o grito, mas ele não veio.

– Não, não estou com vontade.

– Oh meu Deus, o mundo vai acabar – disse num tom dramático, soltando depois uma gargalhada.

– Não é nada disso, simplesmente não me apetece, não tenho culpa. Traz-me só sumo de manga, Anastácia – pediu. A empregada fez um gesto como se compreendesse o que se passava e saiu em direção à cozinha.

– Está tudo bem, Anne? – não é nada normal ela não querer torradas.

– Sim, Kentin. Está tudo como sempre – murmurou, antes de se enroscar mais em mim. Ouvi passos e ergui a cabeça para a ver a Anastácia entrar com um enorme prato de bolachas, pousando num tabuleiro, juntamente com uma jarra de sumo e dois copos. Pousou na mesa a nossa frente e foi-se embora. Ergui o braço disponível para ir buscar uma bolacha, mas este ficou a meio caminho, já que a Anne monopolizou toda a minha atenção, agarrando fortemente a minha camisola.

– Que se passa, Anne? Tu não estas bem – disse, afagando-lhe o cabelo.

– Doí-me a barriga – sussurrou –, muito mesmo.

– Não tens nada para tomar?

– A Anastácia deve…

– Deve o quê?

– Annelise, está aqui o comprido. Veja se come alguma coisa, se faz favor – pousou-o na mesa, e voltou a sair, não sem antes de me dar um olhar que dizia “obrigue-a comer!”.

A pequena desprendeu-se de mim e tomou o comprimido como se ele fosse o pedaço de pão ao fim de vinte dias sem comer. Depois encheu um copo com sumo e tomou-o de uma vez. Pousou o copo e deixou-se encostar no sofá. Peguei numa bolacha, levando-a a boca. Com a mão esquerda peguei noutra e virei-me para a Anne, estendendo-a. Ela negou com a cabeça, mas eu não desisti e comecei a fazer aquilo que se faz aos bebés para comerem a sopa.

– Abre a boquinha, Annelise – disse, como se falasse para um bebé. Ela revirou os olhos e tapou a cara com as mãos.

– Menos, Kentin – respondeu.

– Tens a certeza que não queres? – ela negou. Fazendo-me pousar a bolacha e afastar-lhe as mãos da face. Depois voltei a pegar na bolacha e encostei aos seus lábios. – Só uma trinca, anda lá. Vais ver que depois não vais conseguir parar – ergui as sobrancelhas simultaneamente e repetidamente, como se estivesse a seduzi-la. Ela deu uma pequena dentada na bolacha, como se tivesse medo que aquilo lhe fosse aumentar a dor de barriga. Mastigou devagarinho e quando reparei, já estava a trincar outra vez o doce. Soltei uma gargalhada com a velocidade com que acabou de comer. Peguei noutra bolacha e estendi-lhe, aproximando um pouco mais a minha cara. Ela voltou a comer rapidamente e quando acabou fez sinal para que fosse buscar mais. – Acho que isso quer dizer que gostas, não é? – ela abanou a cabeça muito rápido em concordância, fazendo-me rir. Parece uma criança. – Nunca tinhas provado?

– Já, mas estas são melhores. Muito melhores – sorriu. Correspondi ao seu sorriso e peguei em mais duas bolachas, uma para mim e outra para ela. A pequena comeu a dela muito mais rápido que eu. Aos poucos aproximou-se de mim e mordeu a bolacha que se encontrava presa nos meus lábios. Senti a minha respiração parar e o sangue concentrar-se na minha cara. Ela afastou-se logo, mas os poucos segundos foram suficientes para me alterarem completamente. Acabei de comer a bolacha o mais rápido que pude, sem desviar os olhos dos dela. E foda-se, quero lá saber se é muito cedo. Eu vou beijá-la hoje!

Aos poucos fui diminuindo a distância entre nós. Os meus olhos foram até aos seus lábios, naturalmente avermelhados, aumentado a minha vontade de senti-los. Ouvi a campainha soar, mas ignorei. A sua respiração começou a bater na minha cara, arrepiando-me. O meu coração ameaçou sair do meu peito e talvez fosse morrer sem ar, maaaas ao menos vou morrer feliz. Aproximei-me mais um pouco e…

– Anastácia, a Annelise está? – como se tivesse sido feito para reagir aquela voz, o pescoço da Anne rodou para o lado da entrada em poucos instantes. Rapidamente se levantou, afastando-se de mim. Correu em direção ao hall, deixando-me petrificado e com o coração na mão, ao perceber que o meu maior pesadelo acabara de chegar.

– L-Lucas?!


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Notas finais do capítulo

Opa, eu li bem? Ela disse Lucas? ahahahahahahhahahaha
Preparem-se para o melhor especial de sempre, a sair na próxima quarta, provavelmente - Bruna Camões Pessoa (não liguém, estou a estudar português desde que saí da escola e vou ficar com a cabeça toda fritadinha xD
Beijinhos e fico à vossa espera nos comentário! ^^