Once in the eternity escrita por T F Marttin


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

eeeee, estou de volta gente *-*
nossa fiquei tão feliz quando vi que vocês leram as curiosidades que eu postei, me encheu de alegria saber que as pessoas leram ate isso! serio gente, obrigada por esta acompanhando essa historia, e algo que eu estou fazendo de coração e estou compartilhando com vocês.
vocês são uns amores ♥ espero pode esta agradando vocês com a historia. eu tenho planos maravilhosos para a fanfic e se preparem, pois tudo esta apenas começando...
então, obrigada por estarem aqui e boa leitura.



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Jack olhou preocupado para Elsa, e notou que a parede onde ela estava encostada estava toda congelada, e que neve começava a cair sobre a mesma.

– Elsa, tudo bem? – Jack, ainda preocupado, perguntava à mesma, que apenas assentiu positivamente com a cabeça, ainda com seu coração em um ritmo descompassado.

– Um cavalo do Pitch? O que um cavalo do Pitch fazia aqui? – Tooth dizia, desesperada, tentando entender o que havia se passado ali.

– Não é óbvio? Ele foi chamado aqui por ela. – Bunny apontava para Elsa com seu bumerangue na mão. – Ela estava tentando fugir e chamou o cavalo aqui. – completou.

– Bunny, não podemos tirar conclusões sem provas. – North tentava argumentar com o coelho furioso.

– O quê? Só vocês não notaram o quão estranha é essa garota? Ela é aliada do Pitch e isso é tão óbvio que chega a ser ridículo. – Bunny se enfurecia mais com a descrença de seus amigos.

Sandman fez um sinal com a mão para que ele se acalmasse, mas isso só o deixava ainda mais bravo.

– Como esse cavalo veio parar aqui? Como ele entrou aqui? E por que ele estava indo na sua direção e você não fez nada para impedi-lo de chegar até você? – Bunny cuspia as palavras de forma ríspida e praticamente gritava com a garota loira, que apenas tentava pôr as idéias em ordem, sua cabeça estava confusa e não a permitia responder todas aquelas perguntas de uma vez. – Está vendo? Ela nem sequer responde! Está claro o que está acontecendo aqui.

– Já chega! – Jack bateu o cajado no chão – Parem, parem todos vocês com isso! - Jack ficou irritado com toda aquela discussão idiota, odiava como Bunny era imprudente com as palavras. – Não deveríamos proteger as crianças e levar esperança para as pessoas? Por que então estávamos apenas discutindo e acusando uns aos outros?

– Porque, Jack... Porque ela é nossa inimiga! – Bunny insiste, encarando Jack de frente.

O clima estava ficando tenso. Sand deu um sinal a North para que esse intervisse na contenda.

– Então, Elsa? O que aconteceu aqui? Pode nos contar? – disse North, esperando que aquilo fosse dispersar os nervos dos garotos.

– E-eu estava lendo, então ele começou a bater na janela de repente, eu apenas... Apenas vim para cá temendo que ele quebrasse a janela, e... Eu não sei... Digam-me o que está acontecendo aqui.

– Quer dizer que você nunca tinha visto um dos pesadelos de Pitch? – Tooth questionava e Elsa assentiu.

– Talvez ele estivesse atrás dela, não para ajuda-la, mas para fazer mal a ela. – Jack disse, por fim, e Sand concordou com Frost. Pela primeira vez alguém estava do lado do guardião mais novo.

North passou a mão por sua barba e ficou pensativo, e claro que a idéia de que Elsa fosse apenas uma vítima de Pitch já havia lhe passado à mente, mas não tinha como descartar a idéia de que ela poderia ser inimiga, já que tudo conspirava contra a jovem. Estava tudo indo de mal a pior, e agora um ataque inesperado de Pitch? Não havia mais escolhas, eles deviam fazer o que já devia ter sido feito desde o começo.

– Okay, então não nos resta muitas escolhas. – todos olharam para North. – Vamos ter de visitar o Man of the Books (Homem dos Livros), e pedir para que ele nos diga se a garota diz ou não a verdade.

– Man of the Books? – Jack fazia uma careta querendo entender de quem ele falava.

– o MoB (Man of the Books) é um velho amigo nosso, Jack, ele tem o conhecimento sobre a verdade, através de seus livros. – Tooth explicava ao amigo. – Ele pode nos dizer a verdade sobre tudo.

Jack estava esperançoso. Talvez com a visita a esse tal de MoB, eles iriam ver que Elsa não era uma ameaça, e sim uma garota especial. Ao menos, era o que ele desejava.

❄❆❄

Um pequeno cavalo chegava em disparada em direção a seu dono, e passava em volta de seu pescoço. O cavalo era negro e tinha olhos dourados, um pesadelo criado por Pitch.

– E então? Tudo aconteceu como esperado? – um homem de vestes negras, e cabelos negros arrepiados para trás, olhos dourados e dentes afiados, perguntava ao pequeno cavalo em sua mão enquanto o encarava, sorrindo. O cavalo bufou e assentiu, deixando seu dono extremamente feliz. – Excelente! Bom trabalho, garota. – passou a mão sobre a crina do cavalo, sorrindo malignamente, até notar uma luz adentrando o lugar. Virou-se para ver quem havia entrado em seu esconderijo e se deparou com um homem. Ele desceu de uma espécie de borboleta gigante, que tinha um grande emblema dourado com um “M” na frente. O homem era baixo, um tanto cheinho e tinha apenas um longo fio de cabelo na cabeça, fio este que possuía uma forma de interrogação, trajava um terno bege e uma gravata borboleta vermelha. Ele tinha uma expressão séria, e parecia estar ali em busca de respostas.

– Meu velho amigo! Como você está? Eu fiz um chá, espero que esteja a seu gosto. – disse Pitch, transformando o animal em areia negra, e logo oferecendo uma cadeira para o seu convidado.

O pequeno homem nada disse. Ainda com uma expressão séria, deu um toque na lateral da borboleta, que saiu pela mesma porta que eles haviam entrado, e se manteve esperando do lado de fora. O pequeno homem sentou-se na cadeira que lhe foi oferecida, em frente a uma pequena mesa que continha duas xícaras, uma para cada um deles, um pequeno bule de chá e um tabuleiro de xadrez com todas as peças já devidamente alinhadas sobre o mesmo.

Pitch, ainda sorrindo, sentou-se na cadeira à frente de seu convidado e serviu chá para ambos, provando logo um pouco do seu.

– Sempre gostei de chá preto com óleo de bergamota e umas gotas de leite. – disse, mexendo a xícara e deixando com que o leite se misturasse com o chá, olhando-o.

O homem à sua frente ainda continuava apenas observando, sua única ação foi provar um pouco do chá que seu anfitrião havia feito.

– Não há como você me vencer agora... Eu já fiz meu movimento primeiro. – pegou uma peça do tabuleiro e a mexeu para frente. – Seus guardiões serão mesmo páreos contra mim agora? O que você vai fazer?

O homem pôs a xícara sobre a mesa, pegou uma das peças e moveu para frente, assim como Pitch havia feito, e depois o olhou. Pitch gargalhou, feliz com a resposta recebida.

– Vai fazer seu movimento também? Interessante da sua parte... E quanto à ele? – o homem arqueou uma sobrancelha, duvidoso. – Eu falo... Daquele garoto.

O pequeno homem cruzou os braços frente ao peito, esperando uma explicação às provocações do outro. Pitch sorri, e continua. – Por que aquele garoto? Por que não o deixou morrer?

O outro que era questionado se limitou a olhar o chá, e colocou mais uma colher de açúcar nele, e ficou mexendo-o enquanto olhava para o nada, e com a mão livre ele estalou os dedos; uma luz adentrou o lugar pela porta e foi até a parede onde começou a se formar uma imagem, uma espécie de holograma, onde começou a passar imagens seguidas de um garoto familiar.

– Jack, eu estou com medo... Jack, Jack... – todas, todas elas eram lembranças sobre Jack Frost em seus dias de humano. Pitch ficou fascinado olhando tudo aquilo. Com os olhos arregalados, um sorriso começou a se formar em seu rosto.

– Então foi isso... Uma vida... Ele não teve uma vida. – Pitch sorria largamente. – Foi por isso? Porque o alegre e bobo Jackson Overland Frost não teve muito tempo no mundo humano? Porque ele possuía um coração puro e se sacrificou pela irmã e morreu jovem? – Pitch levanta da mesa e começa a gargalhar alto, e o outro apenas o olhava, enquanto bebia mais chá. Ele ria, com elação, da conclusão tirada. – Desculpe, perdi totalmente a postura. – disse, voltando a se sentar novamente e pegando outra peça de xadrez. – Então, no lugar da pirralha, o Jack morreu... E, no lugar dela, você ganhou Jack. – disse Pitch, empurrando uma peça do convidado, que por sua vez, tirou uma peça de Pitch. – e ambos perdem. – completou.

Pitch empurrou todas as peças do tabuleiro e levantou novamente. O sorriso soberano em seu rosto não poderia ter passado despercebido.

– Você é um homem interessante, amigo... A garota também é um trunfo seu? – de costas, indagava-o, mas ele sabia a resposta daquela pergunta, sabia que tudo aquilo não passava de uma atuação de ambos. Era apenas mais uma peça de teatro que Pitch gostava de fazer. – Estou ansioso para saber de quem você vai abrir mão dessa vez...

O pequeno homem levantou da mesa, fez uma pequena reverência pelo chá, e caminhou até a porta indo em direção à sua borboleta gigante.

– Não vejo a hora de te encontrar novamente, velho amigo... – Pitch disse, por fim, e fez com que o outro parasse e o olhasse de canto, dando um sorriso e subindo em sua borboleta, indo em direção à sua casa, a Lua.

❄❆❄

No trenó, a situação estava um tanto tensa, todos estavam calados. Jack estava ao lado de Elsa, ele fazia a “guarda” dela, já que ela estava apenas algemada e não tinha nenhum corrente prendendo a moça. Elsa dá um longo suspiro que faz Bunny revirar os olhos, emburrado, em um canto do trenó.

North e Tooth estavam na frente, North faz uma careta ao notar claramente como Bunny estava aborrecido com tudo aquilo. Jack olha para Elsa e nota como essa estava aflita com tudo. Ser atacada, trancada e arrastada para todo canto não deve ser fácil, imagina tudo isso para uma simples humana?

– Ah! Olha lá a biblioteca do MoB, vamos encostar. – North foi pairando o trenó e o descendo lentamente até uma rampa. Após o pouso, todos desceram e Jack ajudou Elsa, já que suas mãos estavam presas.

Das sombras, uma figura foi saindo. Era um senhor de barba longa e cabelos compridos; estes eram brancos como os cabelos de Jack, e trajava uma espécie de manto acinzentado que ia até o chão, com uma espécie de echarpe masculina bem antiga, com símbolos e palavras em uma língua estranha, e uns pequenos óculos redondos no rosto. Ele observou todos os guardiões ali parados à sua frente.

– Amigo! – disse North, indo até ele e o abraçando – Quanto tempo que não nos vemos.

– North? Tooth? Quanto tempo não nos vemos... Bunny, Sand. – cumprimentava todos. – Vejo que trouxe pessoas novas com você. – disse, arrumando os óculos.

– Jack, Elsa, este é o Man of the Books.

❄❆❄


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, se gostaram comentem o que acharam e se não gostaram comentem o que não gostaram :3
[edição extra 1] bergamota = óleo de tangerina/laranja. elação = superior, arrogante.
bom, sem enrolações la vem a curiosidade: o homem descrito tomando chá com o Pitch e sim o homem da lua, e não ele não e uma lua como muita gente pensa, ele e uma pessoa e é considero o primeiro guardião e ele exatamente como eu descrevi. seu nome completo e Tsar Lunar XII, mas também costumam o chamar de MiM ou Manny.
quando ele era criança, quem guardou e zelou pela vida dele foi o guerreiro da luz Nightlight. e ainda quando criança, ele desejou uma estrela cadente que era a casa do Sandman antes dele se torna guardião.
bom, ele não fala e se comunica através de uma lanterna gigante, e exatamente por isso que no filme só vimos as decisões dele através da luz da lua (como ele mora da lua, e claro que a lanterna fica na lua). foi um tanto elaborado cria um dialogo escrito com um personagem que não fala,afinal o Sand pelo menos tem a areia e ele não, não tinha como ele carregar a lanterna gigante ne? mas eu sinceramente me sinto orgulhosa por ter conseguido deixar tudo as claras mesmo sem a '' voz '' do MiM.
a sim, ultima coisa, o MoB e um personagem original meu, eu tentei pensar um pouco como o autor da origem dos guardiões pensaria e imaginei que ele colocaria um nome simples e obvio assim, então o fiz!
[edição extra 2] Jackson Overland Frost e sim o nome verdadeiro e completo do nosso Jack Frost, e o chá que e descrito na conversa do Pitch e do manny, e uma referencia ao Tom Hiddleston (o Loki) já que esse e o chá favorito dele (e eu o amo ♥)
bom galera e só isso, aguardem o próximo e obrigada por tudo, bjs da nanda.