Once in the eternity escrita por T F Marttin


Capítulo 16
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

olá gente, ok ok, sem pedras, foices e cutelos ta? eu sei que ta super atrasado, mas... eu tenho uma boa desculpa, eu fiquei sem net esses dias, exatamente no dia que eu ia posta, a net oh, foi pro céu vê se la tinha pão, DESCULPEM-MEEEEE! eu tentei fazer de tudo, ia ate posta pelo meu curso, mas meu profe me ameaço.
'' nanda, nada de fica mexendo em site aleatório que não seja para pesquisa a matéria. ''
então eu fui atrás de resolver a treta da net, ligamos pra la ontem quase o dia todo, tentando fazer ela volta, ate que hoje de manhã, fui agraciada com essa coisinha linda de volta '3'
e bem, estou aqui hoje ne, fiz o melhor e mais rápido que pode.
obrigada por esperarem, e boa leitura.
QUE A TRETA COMECEEEEEEEEEEE



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❄❆❄

Os raios de sol já banhavam o vasto reino de Arendelle, os servos daquele enorme castelo já estavam à postos, fazendo seus devidos serviços. Alguns poliam os móveis, outros faziam a comida, e um outro se dirigia em direção ao quarto de sua rainha, para desperta-la.

– Rainha Elsa, já é de manhã, seu café está pronto. – o servo disse, depois de dar duas batidas na porta, que era branca com enfeites azuis nela desenhados.

– Já irei. – uma voz feminina respondia ao chamado do homem.

Dentro do quarto, Elsa se revira outra vez na cama, olhando um ponto aleatório do quarto, vagando em seus devaneios. A dona dos olhos azul-gelo estava acordada já fazia um tempo, mas não se dispusera a levantar da cama; seu corpo estava, mas sua mente ainda permanecia lembrando-se da noite passada, quando ela foi beijada pelo garoto que, um dia, foi um guardião e amigo, Jack Frost. Aquele beijo já a havia afetado demasiadamente, sempre fora confusa com o que sentia, e aquele toque tão ardente, profundo e único, a estava deixando à beira da loucura. Estava pensativa, com a mão sobre a cabeça, tentando colocar nela que devia se levantar e partir para sua rotina normal. Não deveria se deixar abalar por um mero beijo, um beijo, que só a menção deste a fazia mergulhar outra vez em lembranças.

Como pôde um gesto afetar tanto a perfeita rainha? Talvez fora porque ela nunca o tivesse sentido, não conhecia o amor, não sabia por que estava se sentindo tão estranha. Seu coração estava inquieto, e sua cabeça barulhenta, embora ela, a própria Elsa, por fora, parecia estar de forma habitual. O amor que conhecera era de Anna, sua doce irmã de cabeça oca, mas o amor de Anna para com ela era fraterno, um amor de parentes, de família, não de alguém que simplesmente invade sua vida, e faz tudo ficar diferente.

Ordenou para si mesma que parasse de pensar tanto e fosse logo fazer seus deveres como governante do reino, pois sabia que só assim ela poderia parar de pensar um pouco nisso, já que tinha a péssima mania de pensar muito antes de fazer alguma coisa; afinal, ela era assim, sempre calculava as coisas, sempre com uma pose, pois, segundo ela, uma pose de líder iria afetar a si mesma e as pessoas à sua volta, e se fosse fraca, os outros também seriam.

A rainha levantou-se, vestiu-se e prosseguiu para mais um dia.

❄❆❄

Era cerca de 07:30, quando uma mulher de cabelos castanhos, curtos até um pouco antes dos ombros, e de óculos retangular, chamava seu filho mais velho para descer e se aprontar para mais um dia.

– Jamie, se você não vier agora, vai se atrasar para a escola.

– Mas eu não tenho aula hoje, mãe! – o garoto gritava, do andar de cima.

– Eu sei, bobinho, só venha logo, senão seu café vai esfriar, e eu fiz ovos com torradas.

– Estou indo!

A mulher sorriu, e pegou o controle da televisão, saltando de canal em canal até parar no jornal local, onde uma jovem repórter, com um grosso agasalho, narrava uma nova notícia.

– Ontem, por volta das 21:30, fortes ventos começaram a cercar a cidade. A neve se espalhou por todos os lados que, como podem ver, cobriu casas, carros, e até as pessoas que estavam na rua essa hora. Os meteorologistas dizem não entender por que esse fenômeno ocorreu na cidade, já que as previsões eram para uma típica noite, com temperaturas de até no mínimo 25º e, segundo o termômetro local, no centro da cidade, a temperatura chegou a -13º, com sensação térmica de -16º. Os moradores estão assustados e, até agora, além da estranha nevasca que caiu repentinamente na cidade, algumas crianças começaram a agir estranho, segundo relatos de alguns pais. – ela se aproximou de uma senhora e perguntou: - O que é essa forma estranha que estão comentando?

– Olá. Meu filho, Jhulio, estava na rua ontem, e pouco antes da nevasca começar, ele entrou em casa, não falou nada, nem jantou, e quando o chamei para tomar café hoje, ele apenas me disse que não tinha vontade, não tinha vontade de fazer nada, tudo em volta havia perdido a graça, e ele só queria ficar em casa sozinho, dormindo.

– Talvez seu filho apenas esteja cansado, já procurou um médico?

– Temos um médico da família que já veio aqui dar uma olhada nele, ele disse que ele está perfeitamente bem, e não é só meu filho que está assim, o meu vizinho também, e todas as crianças da vizinhança, todas elas estão indispostas, com medo de qualquer barulho, só querem ficar em suas camas.

– Obrigada. O que será que está acontecendo? O que é essa estranha nevasca? E agora seria um surto de doença? Aqui é Kathy Valence, diretamente para a redação.

– Ora, parece que temos um novo surto de doença na cidade... – a senhora, espantada, coloca a mão sobre a boca, posteriormente desligando a televisão.

– O que disse, mamãe? – disse o garoto de cabelos castanhos, e olhos da mesma cor, com um casaco azul-céu. Este descia as escadas, fechando o zíper do casaco.

– Parece que algumas crianças ficaram doentes por causa da nevasca de ontem à noite, portanto, nada de sair de casa hoje, Jamie. Nem as autoridades sabem como ela é transmitida, pode ser por contato com outras pessoas, animais, ou até o clima.

– Mas mãe... – ele tentava argumentar.

– Nada de “mas”, Jamie, você vai ficar em casa hoje, mocinho. Se você ficar doente, também será um problema.

– Mas eu me cuido, não vou muito longe, só aqui no parquinho, me deixa sair pra brincar um pouco na neve.

– Querido, você tem noção do quão frio está lá fora? Vai congelar todos os seus ossinhos se sair lá fora, além disse, se você for, a Sophie vai querer ir também, e ela é muito pequena. Fique em casa e seja um bom menino cuidando da sua irmã, okay?

– Está bem, mãe... – o garoto disse, em uma voz desanimada.

– Obrigada, querido. – a mulher depositou um beijo na testa do garoto. – Amo você, até mais tarde. – ela disse, saindo com dificuldade pela porta coberta de neve.

O garoto deu um suspiro, e sentou-se perto da lareira para se aquecer, olhando pela janela e vendo toda aquela neve. Lhe veio à mente as lembranças de seu amigo, guardião da neve e da diversão, Jack Frost. Será que ele tinha feito toda aquela nevasca? O garoto sorri para si mesmo, pensando o quão divertido seria se seu amigo de cabelos brancos e pele pálida estivesse ali para, juntos, brincarem naquele monte de neve branca e fofinha que se amontoava lá fora.

Para os adultos, era só mais um problema, mas para uma criança que acreditava, aquilo era praticamente um convite de Jack, chamando para sair e brincar. Ele suspirou outra vez, seu dia seria tedioso e monótono, já que teria de ficar o dia todo trancado em casa.

❄❆❄

De volta ao escuro esconderijo de Pitch, o garoto de cabelos negros chegava, acompanhado dos cavalos daquele que era o rei daquele lugar. Pitch sorria, vendo que seu bichinho e seu precioso servo haviam chegado, depois de uma noite rondando de cidade em cidade, causando o caos e desastres, fazendo as crianças começarem a fraquejar.

– Você fez o que eu pedi? – Pitch dizia, se aproximando do ex-guardião, que apenas assentiu. – Ótimo... Ah, olha só... Está começando. – ele dirigiu sua atenção para o enorme globo de bronze, que brilhava em várias luzes douradas distribuídas pelo mundo, vendo as primeiras luzes começarem a apagar, uma a uma. – Pode parecer lento, mas é assim que deve ser, como um doce prato de vingança. Vou acabar com aqueles malditos guardiões usando um guardião. – ele ria, cantando vitória sobre os guardiões.

❄❆❄

A rainha estava em seu escritório, arrumando a papelada que havia se acumulado nos dias que passou longe da administração do reino. Só de pensar em tudo que ela ainda teria de fazer, todas as papeladas que ela teria de ler e assinar, sua cabeça começava a protestar com dor. Sua “paz” logo foi tirada de si, quando ela ouviu batidas na janela, e foi obrigada a levantar para ver quem era.

– Sandman? – ela disse, abrindo a janela. – O que aconteceu? Achei que só viria à noite. – ela deu passagem ao guardião, que entrou sem cerimonias, e logo começou a falar tão rápido que ela não entendeu nada.

– Calma, assim eu não entendo.

– Ele estava falando sobre a descoberta que fizemos em relação a Jack. – uma voz feminina vinha do lado de fora, e logo foi se apresentando, entrando timidamente no espaçoso escritório de Elsa.

– Toothiana?! O que faz aqui? – a rainha estava surpresa, não esperava a guardiã das lembranças ali no seu palácio, ainda mais que as duas não eram as que mais conversavam.

– Sandman me contou tudo. Aliás, eu o pedi para que me contasse. Eu sei que você quer salvar Jack, e sei que não vai ser tarefa fácil, por isso vim oferecer minha ajuda. Sei que o que está fazendo é algo bom, mas nós, guardiões, temos algo mais importante que isso, temos que proteger as crianças.

Elsa estava sem reação, não sabia o que dizer. Na verdade, toda aquela conversa estava confusa, o que Tooth queria dizer com aquilo? Ela apenas ficou ali, parada, olhando para a fada.

– Escute-me, Elsa, eu sei que todos fomos contra você no começo, a acusamos, e a prendemos, mas agora a situação é diferente, a vida de Jack, não, a vida das crianças de todo o mundo, corre perigo. Tudo irá depender se vamos ou não conseguir resgatar ou destruir o Jack, por isso, preciso que coopere. Não é por você, e nem por ele, é pelas crianças do mundo. Somos guardiões, e guardiões às vezes precisam fazer sacrifícios muito grandes. – a garota parecia estar totalmente imersa em tristeza ao dizer aquelas palavras.

– Está me dizendo que estão desistindo do Jack? Mas ele é amigo de vocês, um guardião! Como pode fazer isso?! – Elsa estava chocada com a revelação de Tooth.

– Não, você entendeu errado, não estamos desistindo do Jack, estamos seguindo em frente. Se houver uma maneira de salvá-lo, é claro que iremos tentar, mas se não houver, não temos escolha a não ser... Destrui-lo, e aniquilar sua existência do coração das crianças.

– O-o que? Por quê? – a loira dizia, temerosa.

– Para... Para proteger o futuro das crianças, nenhum mal irá feri-las, não enquanto estivermos vivos para protegê-las. É o nosso dever, e se Jack caiu em escuridão, não podemos fazer nada. Por favor, entenda...

Tooth estava realmente triste ao dizer aquilo, era nítido na expressão dela que não era aquilo que ela desejava, ainda mais porque em seu coração havia sentimentos por Jack, sentimentos mais fortes que de qualquer outro guardião. Ela desejava trazê-lo de volta, mas seu amor pelas crianças era maior do que pelo Frost, seu sacrifício era maior do que de qualquer outro guardião.

– Eu sinto muito, mas se você tentar resgata-lo, estará por sua conta e risco, não iremos mais pôr as crianças em perigo. Se formos atrás de Jack, será para destruí-lo. – completou a fada.

Um vazio no coração das duas garotas era notável a quem as visse. Tanto Elsa quanto Tooth não queriam um destino assim para o Frost, mas Elsa sabia e entendia a situação deles perfeitamente, pois ela própria fez um sacrifício enorme por sua irmã e seu reino. Para o bem maior, alguém deveria pagar o preço. Ela suspirou e tomou a palavra.

– Eu entendo, mas ainda tentarei salva-lo, foi por minha causa que Jack está assim, porque ele tentou me proteger, e não posso abandona-lo agora. Não quero ver alguém como eu, que conhece tanto da solidão, se mergulhando nela outra vez. – a rainha abraçou seu próprio corpo.

– Boa sorte, Elsa... Você vai precisar. – A fada saiu pela janela que havia entrado. - Vamos, Sand... Sand?

A garota voltou-se e viu o guardião dourado com um olhar determinado e parado no mesmo lugar.

– O que? Você não vai? Mas North disse que devemos nos preparar para a batalha.

O guardião negou com a cabeça, e voltou a olhar para Elsa, sorrindo, depois voltou a olhar para a amiga.

– Não, Sand! É muito perigoso, mesmo que você a ajude, como sabe que vão conseguir resgatar o Jack?! Precisamos voltar, precisamos de você! – a fada batia suas asas de forma agitada, implorando ao amigo que voltasse.

O guardião outra vez sorri, gentilmente, mostrando que não se importava com a futura batalha, nem de qualquer preparativo para tal, ele apenas estava determinado a resgatar o amigo e ajuda-lo a voltar a ser quem era. Talvez ele não tivesse certeza de que essa era a escolha certa, mas como Jack, ele estava apostando na sorte, ou melhor, apostando em Elsa, apostando que aquela frágil donzela de cabelos loiros, olhar tão assustado e inseguro, fosse à chave para a salvação de todos, das crianças, de Jack, e do mundo.

Ele segurou a mão da garota alada, e a conduziu para a sacada, como se pedisse para que partisse sem ele.

– Espero que esteja fazendo a coisa certa, Sandman. Eu irei, mas sabe que Bunny e North não vão ficar nada felizes, não é? – ela força um sorriso. – Se cuida.

Juntamente com suas fadinhas, Toothiana partiu, rumo aos seus companheiros guardiões, deixando para trás seu amigo Sandman, e a “talvez” chave para a salvação de Jack, Elsa de Arendelle.

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Notas finais do capítulo

jamie bennett e dublado por dakota goyo (aquele que fez o thor quando criança no começo do primeiro filme, pesquisem no google imagens, ele e lindo *o* )
de acordo com dakota goyo, o cerne de jamie seria '' trust '' (confiança/crença)
notasse no filme, quando jamie esta chamando sophie para juntos verem a fada do dente, um foguete feito de materiais reutilizados, a mãe de jamie e solteira e trabalha para sustenta os dois, como jamie e muito criativo e esperto, ele mesmo faz varios brinquedos para não gasta o pouco dinheiro da mãe desnecessariamente.
jamie tem uma tatuagem temporária na mão esquerda.
jack e o único que não tem um tesouro, todos os outros guardiões tem, a principio pensei que fosse seu cajado, mas fora das mãos do guardião mostram não ter poder algum, e segundo o livro, a historia de Jack nem foi explorada ainda (só existe no filme) talvez futuramente ele ganhe alguma coisa, ou ele próprio seja seu tesouro (assim como as areias de sandman são para o guardião dos sonhos)
a filha de Pitch, emily, e atualmente conhecida por nos, como a mãe natureza.
um fato estranho, existem algumas fanarts da mãe natureza x jack, existem pessoas que shippam os dois, embora jack mal seja citado nos livros, ja existem pessoas que o shippam com ela. (embora seja como uma relação com tooth, que ela e bem mais velha que ele, é não e uma garota como ele, e sim uma mulher, como toothiana no livro)
bom, e isso, obrigada, ate o proximo, bjs da nandaaaa *o*