Floresta dos Gritos escrita por Therror


Capítulo 7
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Notas iniciais do capítulo

Olá! :-D

Bom, primeiramente, eu não morri! E, em segundo lugar, desculpem por minha longa demora em atualizar essa fic. Felizmente, tive um tempinho e me lembrei que ainda não finalizei ela, então voltei a postar os capítulos. Acho que não vou demorar muito nos próximos, mas agradeço a todos que estão pacientes e acompanhando. :-D



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A ideia deixou o trio completamente em silêncio, apenas olhando uns aos outros. Todos estavam pensativos, mas os gritos de medo de Alex, que se via cada vez mais perto de ser fatiado, interromperam as mentes.

– Eu vou lá!

Quem disse foi Thomas. Christine olhou preocupada para o namorado, Franklin também.

– Não, não pode... É perigoso!

– Concordo com ela, Thomas. Eu tive a ideia, eu vou!

– Não, Franklin. Todos aqui sabem muito bem que eu corro muito mais rápido que qualquer um. Eu consigo um tempo, mas vocês têm que ser rápidos e tirarem ele logo daqui.

A loira estava aflita. Sabia o gênio difícil e incontrolável do namorado quando estava decidido com algo, então tudo que pôde fazer foi lhe dar um forte abraço apertado, ele retribuiu, beijando-a.

– Eu vou voltar!

– Boa sorte!

– Tá... Pra vocês também!

Thomas, cessando os cochichos, voltou para perto das caixas e foi até uma quina, onde conseguiu ver perfeitamente que o homem estava de costas pra ele, próximo do corpo de Alexander com um facão e um machado. Após respirar fundo, correu para mais visível e gritou:

– Aqui, me veja, venha me pegar!

O homem se virou, Alex também parou de gritar, não entendendo nada.

– Tho...mas? Saía daqui!

– Venha me pegar, seu monstro!

O pálido saiu correndo para a floresta no momento em que viu o outro o seguindo, com um facão e uma machadinha nas mãos. Entrou num aglomerado de árvores, sem olhar para trás, e continuou correndo. Podia escutar os passos e gruídos atrás de si, estavam próximos.

Atrás das pilhas de caixas, Christine e Franklin correram para onde Alex estava.

– O que vocês estão fazendo aqui?

– Meu pai! – A loira ficou boquiaberta com o estado dos arames ao redor do corpo do irmão. – Você está todo... cortado.

– Eu sei, mas a dor está passando... Me tirem daqui!

– Tá, espere um pouco.

Franklin observou atentamente a todo o vestígio dos fios de arames. Ele sabia que, na hora que puxasse, iria corroer ainda mais algumas áreas que já estavam bastante cortadas no corpo de Alexander.

– Isso vai...

– Tira logo esse arame! – Gritou o loiro.

Franklin pegou nos fios, vendo que o outro sentiu dor, e os puxou de uma vez, conseguindo rasgar grande parte do couro nos braços de Alexander, fazendo um horrendo ferimento. Christine cobriu o rosto, começando a chorar de pânico. E o loiro deu um grito de dor muito alto, a qual o eco ficou por vários instantes no ar.

– Vamos... Vamos te levar para um lugar seguro agora. – O careca ajudou o outro a se firmar em pé.

Christine olhou em volta, preocupada, e viu o carro do sujeito ali, perto e parado.

– O veículo... Podemos sair nele.

– Vamos então!

***

Thomas acabava de tropeçar pela terceira vez num tronco de árvore ao chão. Se levantou depressa e continuou a correr, desviando por pouco de um facão, que bateu em um tronco de árvore do seu lado. Ainda não estava cansado, podia correr por muito mais tempo, mas o outro estava se aproximando dele.

Pulou por alguns galhos, entrou e saiu de vários arbustos e desviou de muitas árvores que estavam aleatoriamente em seu caminho. Olhando pra frente, o pálido conseguiu ver uma estrada asfaltada que estava a alguns metros a sua frente, então tratou de aumentar a velocidade dos passos.

Distraído, não percebeu uma armadilha de pegar urso no chão, pisando em cima dela e prendendo o pé, que foi torcido e consequentemente quebrado com alguns ossos. Num berro de dor, se descuidou e caiu para trás, vindo a rolar uma colina abaixo, batendo o corpo fortemente contra o tronco de uma árvore imensa no pé do morro, no qual ficou desmaiado.

***

Christine abriu as portas da caminhonete amarronzada bem velha e enferrujada, e ajeitou tudo para Franklin entrar direto com Alex, pois estava o carregando nos ombros.

– Quer ajuda, Frankie?

– Não, Chris. Tudo bem, deixa comigo. Você sabe dirigir?

– Sim, por quê?

– Vai para o motorista e liga o carro. Assim que entramos, pode sair correndo. Vamos cortar a mata por essa parte gramada de onde o desgraçado veio e pegaremos Thomas em alguma estrada por baixo da mata.

– Tá.

A loira entrou e fechou rapidamente a porta do motorista, engatando a chave que já estava na ignição e ligando o motor, que deu fortes roncadas e tremeu todo o veículo.

– Vai doer um pouco, Alex...

– Pode ir! – O loiro estava atônito com a dor que preenchia seu corpo. Seus braços pingavam sangue sem cessar.

Franklin pressionou Alexander para cima, fazendo-o se sentar mal sentado no banco de couro ao lado de Christine. Ele ajudou o rapaz a virar-se melhor e pegou um pano que estava caído no chão, entregando para o loiro limpar todo o sangue presente em seu corpo.

– Franklin, entre logo. A gente precisa ir pegar o Tom!

O careca os pés na porta e se firmou com as mãos, no mesmo instante em que um facão atravessou as proximidades da sua nuca, apontando-se um pouco abaixo do seu pescoço do outro lado. Sangue jorrou nas caras de Alexander e Christine, que entraram em pânico.

– Franklin!

– Me dê a sua mão! – Alex levou o braço até o amigo, mas o mesmo estava sendo puxado fortemente para trás.

– Sai-am... Da-qui!

O careca se engasgou com o próprio sangue que saia da sua boca, então foi puxado totalmente para trás, mas antes conseguiu fechar a porta e manter seguros os dois irmão dentro do carro. A loira começou a chorar atônita, totalmente em choque, e o loiro olhou em volta, vendo que não havia mais nada para se fazer, e gritou:

– Vai Christine, vai logo!

Ela pisou fundo no acelerador no momento em que uma lança atingiu o retrovisor do seu lado. Olhando para o vidro, viu que o homem-canibal estava correndo atrás do carro, mas na velocidade em que estavam ele não conseguiria alcançá-los. Restaram apenas os dois: Alex, que ainda sentia no corpo uma tremenda dor, e Christine, que estava abismada com a morte do amigo, completamente transtornada.

– A gente vai morrer! – Choramingou a moça.

– Não, não vamos. – Alexander assentiu, tocando levemente em seus ombros. – A gente vai achar o Thomas e vamos sair daqui! Vivos!


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Notas finais do capítulo

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