6º desafio Sherlolly escrita por Clara Mikkelsen


Capítulo 1
Doce Páscoa




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Molly havia passado a madruga anterior preparando os ovos decorados que daria para a família Holmes e a família Watson, claro. Essa seria a primeira vez dela com os pais de Sherlock, e só de pensar nisso Molly tremia e seu estomago revirava, ela precisa se acalmar.

Na manhã Sherlock encontrou Molly ,os dois foram juntos para a casa dos pais de Sherlock ,eles passariam o dia lá. Quando entraram na casa, foram recepcionados por um lindo casal, que Molly longo viu que eram os pais de Sherlock. Ele sorriu sem graça na hora as apresentações. A senhora Holmes sorriu agradavelmente, ela abraçou Molly enquanto dizia ‘seja bem vinda’. O pai de Sherlock era realmente bonito, assim como a mãe e o filho. Ele também abraçou Molly que ainda tremia de nervosismo . Sherlock se sentou perto de Mycroft que já havia mandando um sorriso de cumprimento para Molly. A mãe de Sherlock a pegou pelo braço e a guiou até a cozinha.

-Sabe, o você é a primeira.

-Imaginei que seria. Molly falou sem graça e a mãe dele sorriu.

-Você me parece nervosa. Tome, um chá doce.

-Obrigada. Molly agradeceu e tentou se acalmar mais uma vez.

-Sabe, quando vi você entrando, soube que ele havia escolhido certo. Você me parece perfeita para ele ,espero que ele consiga ser perfeito para você.

-Ele faz o possível ,mas as vezes eu perco a cabeça. Ele pode ser um tanto...

-Frio. Ela completou e Molly concordou com a cabeça. –Ele e o irmão não nasceram assim, mas algo aconteceu. Tenha paciência com ele, por favor. Ela pediu.

-Eu tenho,ele é a pessoa que mais amo no mundo.

-Estou feliz por ele ter você agora. Ela falou e abraçou Molly que parecia ter se sentido a vontade agora, como se a aprovação da mãe de Sherlock fosse o que a fazia tremer desde ontem. Mary então chegou sorrindo e deu um abraço em cada uma ,John apareceu logo atrás cumprimentando todos. Sherlock apareceu também e foi para o lado de Molly, discretamente pegou na mão dele cruzando os dedos com os dela. Molly se sentiu em casa por completo naquele momento.

-A família feliz. Mycroft apareceu na porta com o pai que sorria.

-Ah Mickey, não sinta ciúmes de seu irmão!

Sherlock estava consideravelmente nervoso, na área familiar ele nunca foi o melhor, e na área amorosa muito menos, então todo aquele dia estava sendo estranho. Molly parecia mais calma, sua mão nem suava mais. Ela pegou os tais ovos de páscoa, que ela disse ter passado a madrugada dando os últimos retoques. Sherlock achava aquilo perda de tempo ,mas como Molly gostava não reclamou quando ela disse que estava fazendo. Todos ganharam um, e pareciam felizes ,até mesmo Mycroft sorriu quando ganhou um ,por mais que Sherlock soubesse que Mycroft não ligava pra essas coisas tanto quanto ele, sentiu-se feliz por Mycroft ter sorrido para Molly, assim ela ficaria mais feliz. Quando Molly foi levar as xicaras de chá para cozinha, encontrou Mycroft fumando escondido, ele sorriu e ela fez o mesmo.

-Então cara Molly,meu querido irmão parece ter se rendido aos seus encantos.

-Acho que sim. Molly respondeu sem graça.

-Espero que isso não atrapalhe a carreira dele.

-Você fala como se o amor atrapalhasse. Molly falou e ele sorriu.

-E não atrapalha? Ele perguntou e a conversa foi interrompida pelo pai de Sherlock.

-Não estrague o momento ,Mycroft. Ele pediu sorrindo, Sherlock era muito parecido com o pai, era incrível. –Sua mãe não gosta que fume.

-Mas ela não está aqui.

-Mas eu estou. Mycroft então apagou o cigarro e saiu sorrindo.

-Não ligue para ele.

-Eu não ligo.

-Vamos voltar pra sala, gosto de ver vocês dois juntos. Ele parece mais feliz.

-Espero que esteja mesmo. Molly falou e ele sorriu.

-Obrigado por aceitar ele com todos os defeitos que tem, cheguei a pensar que nunca teria netos. Mas agora ,vejo uma luz para nosso Sherlock. Ele disse sorrindo e Molly sorriu de volta, ela não entendia como Sherlock podia ser tão frio com pais tão receptivos e sorridentes. Mas nada disso importava no fim, Sherlock a fazia feliz e ela o fazia feliz de alguma forma também.

Na sala John ria de alguma piada, Sherlock seguiu Molly com os olhos até onde ela foi pegar um pedaço de bolo de chocolate. Ela então se sentou perto de Sherlock que sorriu.

-Está se divertindo? Ele perguntou enquanto todos os outros estavam entretidos com outras coisas.

-Claro, sua família é linda.

-Fico feliz por isso. Ele falou sorrindo um pouco, ele ainda se sentia meio desconfortável por demonstração de sentimentos na frente de todos.

-Molly querida, gostou do bolo? A mãe de Sherlock perguntou delicadamente.

-Maravilhoso!

-O pequeno Sherlock amava esse bolo quando criança. Ela disse e Sherlock revirou os olhos.

-Não faça essa cara. Admita que amava esse bolo.

-Pequeno Sherlock sempre foi dado ao amor. Mycroft falou e Sherlock o encarou com desdém.

-Não se faça de sem sentimentos. Agora o pai de Sherlock falou. –Ele não é o único que tem um bolo favorito, aliás ele só tem um favorito, diferente de outro alguém, não é verdade Sherlock?

-Verdade, meu irmão ama bolos. Realmente ama. Sherlock falou e Mycroft ficou sério.

-Chega de implicância, vamos aproveitar nosso feriado. Vamos comer. Os irmãos foram interrompidos pela mãe que serviu mais bolo para todos.

No fim da tarde todos partiram para seus lares ,Molly prometeu que visitaria os pais de Sherlock em breve, ou os dois a visitariam.

Sherlock comemorou internamente pelo fim daquele dia que parecia ter tido 30 horas.

-Obrigada por esse dia. Molly falou.

-Não tem porque me agradecer, esse dia só foi bom porque você estava lá.

-Seus pais são muito legais.

-Você é mais. Eu prefiro pular pra parte onde eu te beijo. Ele disse sorrindo e Molly logo o beija.

-Você vai dormir aqui hoje?

-Com certeza. Sherlock disse a beijando de novo. Até que namorar não era tão ruim assim, ele pensou.


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