Nosso próprio tempo escrita por Athena Valdez


Capítulo 42
Capítulo 40: Familiar


Notas iniciais do capítulo

OIIII GENTE LINDA DE MÃE!!!!
Olha, só pq eu amo muito vcs eu estou aki na casa da minha amiga (valeu sua linda) roubando o wi-fi para postar esse capitulo, então façam o favor de comentar essa budega, falou?



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Despois de longas semanas no hospital, Annabeth esta finalmente em casa.

A porta da frente abra-se com um ranger familiar, enquanto ela esta nos familiares braços de Percy, com a sua familiar teimosia de querer carrega-la como ela fosse de porcelana. Seu pai, Frederick, esta na sua frente, contendo lagrimas.

–-Papai.—Annabeth fala.

–-Minha filha...—Fred não se contem, e chora de emoção com um sorriso terno no rosto.—Finalmente em casa.

Seu pai beija-lhe a testa, e ele e Sally acompanham, como numa procissão, Percy leva-la ao seu quarto. Annabeth sentiu falta do cheiro familiar que ele tinha, da sua estante com livros, do seu pôster do Paternon de Atenas que ficava atrás da porta, da pelúcia de coruja que tinha em sua cama, da sua mesa de estudos, onde plantas do Empire State se estendiam em baixo de vários livros, réguas e transferidores...

Ela tinha sentido falta da sua vida.

Percy a deitou em sua cama, e ele tentou se aconchegar sem que suas costelas doessem muito, mas não foi bem sucedida.

–-Ai.

–-Anna?—Sally, Percy e seu pai preguntaram ao mesmo tempo.

–-Esta tudo bem. Movimento errado, acontece.—Ela os tranquilizou.

–-Os Heróis do Olimpo querem vir aqui.—Percy falou.—Estão todos loucos para te ver aqui.

Ela também tinha sentido falta deles.

Ela não podia ser visitada o tempo inteiro, nem por todos de uma vez só no hospital, então tinha tanta saudade que seu coração se apertou. Eles tinham a salvado de algo terrível, de uma mar de dor, ela se sentia em divida.

–-Só virão os Heróis? E Reyna, Judy, Nico...eles vem?—Ela perguntou.

–-Sim, é claro.—Respondeu Sally.—A qualquer momento eles...

A campainha tocou diversas vezes. Percy rolou os olhos.

–-Por que sempre deixam Leo tocar a campainha?

Percy e Fred saíram do quarto para atender a porta, e do nada, um Leo apareceu com um sorriso animado no rosto. Ele segurava pelo braço Will Solace, que estava visivelmente constrangido.

–-BEM-VINDA, LOIRA!!!—Leo festejou.—Esse aqui é o Will Solace! Esse cara era da nossa equipe de enfermagem mas resolveu ir para as flechas! Você tem que ver como a macumba dele funciona! Ele cura qualquer coisa!

Nico chegou ao lado de Will e balançou a cabeça em negativa para Leo.

–-Chama-se medicina, Leo.—Nico corrigiu.—Ele é bom medico, só isso.

–-Que seja! Funciona!—Leo fez um gesto com a mão desprezando o comentário de Nico.

–-Ficamos com saudade e preocupados, Annie.—Disse Piper, passando por todos os garotos e vindo para o lado da cama de Annbeth.—Como se sente?

–-Bem mais confortável com vocês por aqui.—Annabeth sorriu para Piper.

Judy apareceu e entrou no quarto devagar, franzindo o cenho com preocupação.

–-Nossa...

–-Eu sei...—Annabeth lhe respondeu, e Judy ficou vermelha.—Eu estou péssima, completamente roxa...

–-E é por isso que eu gosto mais de você, Chase.—Disse Reyna, entrando no quarto.—Roxo é minha cor preferida.

–-Boa, Reyna!—Disse Leo.—Mas você não pode fazer trocadilhos assim na minha frente! Eu sou o Rei dos trocadilhos!

Reyna sorriu.

–-Querido, “Rainha” é meu primeiro nome.

–-Droga.—Leo cruzou os braços.

Frank e Hazel entraram junto com Percy e Jason. Os quatro traziam buques de flores lindíssimos: o que Jason segurava tinha rosas brancas, as de Hazel eram vermelhas, Frank trazia um buque de jacintos, e Percy trazia rosas azuis.

Annabeth achou aquilo engraçado.

–-Azuis?

–-São da minha cor preferida.—Percy respondeu.

–-Sim, eu sei. Mas como você conseguiu rosas azuis?

Percy deu os ombros.

–-Quando me disseram que tinham encontrado rosas azuis, eu disse para comprarem imediatamente.

–-Cabeça de alga.—Annabeth sorriu. Percy lhe retribuiu o sorriso.

Conversaram durante muito tempo, enquanto Will perguntava algumas coisas sobre como Annabeth se sentia, mas perto de todos que amava, ela não podia se sentir melhor. Depois de tanto tempo com paredes brancas e cheiro de éter, ter todos sentados em seu tapete rindo era como ir ao paraíso depois de passar pelo inferno.

Inferno...

–-Onde...onde esta Thalia?—Annabeth perguntou com medo.

O seu quarto silenciou-se no mesmo instante.

–-O suficientemente longe de você.—Respondeu Percy com uma frieza desconhecida para Annabeth.

–-Certo...—Respondeu Annabeth.

Ela teria que pensar por o um longo tempo para saber se ela achava isso bom ou ruim. O que Annabeth deveria pensar de Thalia? Ela queria poder achar essa resposta fazendo uma conta. Lhe parecia bem mais fácil do que lhe dar com todos os sentimentos fortes que lhe atingiam sempre que pensava nela.

Só que a razão não pode lhe dar com os sentimentos.

Fred apareceu na porta do quarto:

–-Gente, que tal dar um descanso a Annabeth? Ela ainda não esta cem por cento, sabem...

–-Sim, você tem razão, Sr. Chase.—Concordou Reyna.—Vamos deixar Annabeth descansar.

Todos saíram do quarto junto com Frederick, sobrando apenas Percy junto com Annabeth. Ele tinha o semblante sério, preocupado.

–-O que há, Percy?

–-Sua pergunta sobre Thalia...—Percy observava a expressão de Annabeth.—Você não esta pensando em perdoa-la esta?

–-Não. Não agora.

–-Eu espero que não, Annie.—Percy tirou o olhar de Annabeth e o perdeu na estante de livros.—Por que todo este inferno começou quando você pensou em perdoar Thalia.

Percy levantou e pegou um action figure de Darth Vader na estante de Annabeth. Ele virou-se para ela com um meio sorriso.

–-Ela agora pertence ao Lado Negro da Força.—Percy falou, imitando a voz de Darth Vader.

–-É, talvez...—Annabeth ficou pensativa. Existiria em Thalia, como existiu em Vader, um pouco de bondade? Será que poderia, no fim de tudo, voltar para o outro lado?

Percy suspirou e colocou o boneco no lugar, voltando ao lugar onde estava próximo a Annabeth.

–-Eu vou com eles, Annie.—Ele deu um beijo na testa dela.—Fique bem.

–-Adeus.

ooo

Annabeth estava presa por correntes, nas mãos e nos pés, numa espécie de cela com barras de metal em um calabouço medieval. Ela olhava para um lado e para o outro, mas tudo estava muito escuro, e ela não podia enxergar muita coisa. O chão estava úmido e as paredes estavam cobertas de limo, e tudo isso deixa Annabeth apreensiva.

Que lugar era aquele? Como ele tinha chegado lá?

De repente ela ouviu o som de passos, sem pressa, pelo lugar. Annabeth minimizou sua respiração ao máximo, para não fazer nenhum barulho, mas que quer que estivesse vindo parecia certo de que iria encontra-la. Muito provavelmente essa pessoa era quem tinha a levado para lá.

–-Olá, Annabeth.—Disse Rachel, que apareceu com uma tocha ao lado de Luke.

Annabeth começou a tremer e a suar. Lá estava ele de novo, a encarando com um sorriso perverso. Querendo ou não, Annabeth nunca poderia esquecer-se de Luke de pois do que ele tinha feito com ela, nunca poderia esquecer-se do sorriso de prazer que ele tinha ao esmurra-la. Ele estava gravado em sua memoria como uma tatuagem.

Luke chegava mais perto dela e segurava seu queixo para que ela o olhasse no olhos. Seus rosto estavam a centímetro um do outro, e Annabeth não podia conter seu nojo com tanta proximidade.

–-Eu acho que agora, sem ninguém para me impedir, seria um bom momento para terminar o que começamos, não é?

Annabeth acordou com um grito agudo de terror no meio da noite. Frederick entrou no quarto dela no mesmo instante, assombrado, mas com um taco de baseball pronto para bater em qualquer coisa que assustasse a Annabeth.

Só que seu pai não podia espancar algo que estava dentro de seus pesadelos.

Fred olhou para um lado e para o outro do quarto, e viu apenas Annabeth, que estava sentada na cama, abraçando a si mesma. Lagrimas caiam de seu rosto, e seu pai entendeu o que tinha acontecido.

–-Annie, já passou, querida.—Disse ele, sentando-se ao lado dela na cama.—Ele esta preso e não vai poder voltar por um tempo.

Ela o abraçou, ignorando a dor que sentiu nas costelas, e chorou com ele. Fred se sentia quebrado por dentro, ao ver a sua menina, que ele tinha criado sozinho com tanto carinho, tão apavorada assim. Depois de logos e quase que intermináveis soluços sofridos de Annabeth, Fred decidiu algo.

–-Annabeth, quer que eu chame Percy?—Frederick propôs.—Você se sentiria mais segura se ele estivesse aqui?

–-Percy não pode me proteger de algo que esta dentro de mim, papai.—Annabeth falou, enxugando seu rosto com o lençol.—Não pode me proteger dos meus pesadelos.

–-Mas ele é o seu sonho, não é?—Fred sorriu timidamente.—É com ele que você sonha em erguer um futuro.

–-Sim.—Annabeth respondeu, um pouco surpresa com o discurso do pai.

–-Então ele é o melhor para lhe fazer esquecer do passado.—Fred concluiu, dando um beijo na testa de Annabeth.

Ele pegou o celular dela de cima do criado mudo e ligou para Percy, que chegou quase que instantaneamente na porta deles.

–-Vou busca-lo.—Fred disse, e Annabeth assentiu.

Quando Percy entrou no quarto, vestido com uma caça de moletom que provavelmente ele estava usando enquanto dormia, quase chorou também. Ele correu até a cama e abraçou Annabeth. Era um abraço folgado, delicado, mas foi o que trouxe a onda de tranquilidade que Annabeth precisava para voltar ao lugar.

–-Olá, Sabidinha.—Ele falou, com separaram-se do abraço.—Chamou o seu super-herói?

–-Sim.—Ela sorriu.—E você veio rápido como um raio.

–-Uma das minhas qualidades.—Ele piscou, sorrindo.—Como se sente agora?

–-Melhor, bem melhor, mas acho que ainda não vou conseguir voltar a dormir.—Ela se deitou na cama, e fez ele se deitar ao seu lado.—Vamos conversar: eu faço a você uma pergunta e você me responde, depois você faz o mesmo e assim vai indo.

–-Certo, você começa.

–-Reyna e Leo estão juntos?

Percy sorriu.

–-Bem próximos, mas ainda não admitiram nada a imprensa. Piper já esta preparando os fogos para comemorar assim que Reyna aceitar algo mais profundo.

–-Wow.—Annabeth ficou feliz pelos dois. Mal podia esperar para ajudar Piper com os fogos.

–-Minha vez.—Disse Percy.—O que achou do Will Solace?

–-Ele é gay.—Annabeth disse rápido.

–-Hey, como você sabe?!—Percy ficou surpreso.

Annabeth riu fracamente, para que suas costelas não doessem muito.

–-Intuição feminina. Ele é lindo demais, não tinha como aquele deus grego ser homem. Seria ter muita sorte.

–-Então eu sou feio?—Percy fez beicinho e Annabeth teve que se conter para não dar uma gargalhada e estourar sua caixa torácica.—Magoei.

–-Não, Percy, você é perfeito.—Disse Annabeth, alisando o cabelo dele.—Mas é que homens perfeitos ou são gays ou estão namorando, e o segundo é o seu caso.

–-Ah, sim.—Ele disse com um sorriso bobo.—Bem melhor. Sua vez.

–-Hum...Como vão Judy e Nico?

–-Vão bem melhor do que antes. Estão deixando de se comportar como se não se amassem na frente de todo mundo.—Percy respondeu. Ele parecia estar gostando da brincadeira, o que era uma pena, já que Annabeth estava tão mais tranquila que já se sentia com sono.—Você já vai dormir?

–-Estou com um pouquinho de sono.—Disse Annabeth, bocejando.—Com o que você estava sonhando quando veio para cá?

–-Com você, é claro.—Percy sorriu enquanto Annabeth se aconchegava nele, pronta para cair no sono.—Nós estávamos na sua formatura em arquitetura, e você estava deslumbrante num vestido prata que era da sua mãe.

–-Eu consigo ver...—Disse Annabeth, com os olhos fechados.—Sua vez.

–-Eu já te disse que te amo hoje?—Percy alisava os cabelos de Annabeth, e as batidas do seu coração embalavam ela de volta para os sonhos.

–-Eu seu coração já, mas pode me dizer de novo.—Ela respondeu.

–-Eu te amo, Sabidinha.

E assim Annabeth adormeceu, reencontrando o seus sonhos em sua mente, que confirmavam o que o seu pai tinha lhe dito: Todos os sonhos de Annabeth incluíam Percy e o seu futuro juntos.


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Notas finais do capítulo

Gente, lembra da minha proposta sobre bônus? então, eu tenho q saber qual assunto do bônus vcs querem, não basta dizer só "EU QUERO!!!".
Abraços quentinhos