Nosso próprio tempo escrita por Athena Valdez


Capítulo 16
Capítulo 15: "Não tenho medo do escuro, mas..."


Notas iniciais do capítulo

Então, eu estava triste na escola mais aki no Nyah eu sou uma pessoa mais feliz. Sinceramente, não consigo me adaptar a este lugar...me sinto sendo devorada pelas pessoas [N/Larissa: e é exatamente isso q pretendem]. Tenho amigos, mas ainda assim é tenso demais para sobreviver. Sou extremamente agradecida por ter como falar algo pelo Nyah.
Agradecida também pela preocupação de MahJackson e Gustavo Binow. Agradeço também a recomendação de Bookworm, valeu mesmo!
PS: sim, eu sou dramatica e carente.
PS 2: eu não estou marcando os dias pra vcs, mas tirando os dois capitulos q falam do primeiro beijo de Percabeth, cada capitulo é um dia.



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–-Eles já deram noticia?

Sally saiba que Percy era um bom menino, mas não pode deixar de perguntar isso quando ela, Fred, e os amigos de Percy se reuniram na mesa de jantar para discutir sobre o plano de junta-los novamente.

–-Eu só falei com eles quando eles chegaram lá. Desde então só dá caixa.—disse Jason—eles pareciam bem.

–-Eu vou ficar calado, porque se eu disser o que eles estão fazendo que até deixar o celular tocando eles deixam, meninas vão me bater...—disse Leo, com um sorriso malicioso.

–-E um pai também. Fique ligado, Valdez.—Reclamou Frederick.

–-Porque não ligamos para eles?—Sugeriu Judy. Nico estava ao seu lado com seu olhar sombrio, mas assim que ouviu a voz dela, seu rosto clareou. Sally pensou no poder que Judy tinha sobre aquele menino, e como ela queria um dia vê-los casados.

–-O trato era não incomoda-los até domingo! Ainda é segunda! Temos uma semana pela frente.—Falou Piper—Não podemos ligar ainda.

–-Nunca pensei que uma chuva cairia tão bem...—comentou Hazel, e Frank riu do trocadilho, enquanto Hazel parecia ainda não entender.

–-Só que eu quero saber como minha filha esta!—Disse Fred.

–-Ele tem razão, temos que saber se esta tudo bem com eles dois.—Sally concordou e Piper murchou.—Desculpe Piper.

–-Ok, ok, eu posso sobreviver.

Sally foi até o telefone e ligou para o número da casa de Piper. Tocou por alguns instantes, e Sally sentia seu coração bater de ansiedade, até que ouviu a voz de seu filho.

–-Alô?

–-Filho?

–-Ah, mãe! Desculpe não ter ligado para senhora ainda!

–-Três dias filho...que matar sua mãe do coração?

Sally pode ouvir uma voz tentando sussurrar “quem é?” para Percy, mas ele não parou para responder.

–-Não mãe! Me desculpe, sério.

–-Olha filho, eu só queria saber como estão as coisas ai.

–-Estão bem. Na verdade eu diria que estão ótimas até...

–-Mas não dá para ir para a praia!

–-Eu e a Anna fomos ontem, e foi ótimo. Na verdade com a Annabeth qualquer lugar fica ótimo.

–-Hum...vou querer saber disso depois...

–-Diga a ele que estamos indo domingo!—Avisou Piper.

–-Isso foi a Piper?—Perguntou Percy, com um tom confuso.

–-Sim, foi. Ela disse que a galera vai estar ai domingo.—Sally falou rápido antes que Percy perguntasse o porque de Piper estar lá—Beijos filho.

–-Beijos então.—Disse Percy meio confuso, e Sally desligou.

Sally se virou para a mesa de jantar sem expressão. Todos olhavam fixamente para ela, sem fazer nenhum barulho, esperando o que Sally tinha para contar sobre Percy e Annabeth. Não era muita coisa, mas já era animador.

–-O que ele disse?—Perguntou Judy e Piper ao mesmo tempo. Elas se entreolharam franzindo as sobrancelhas e voltando seu olhar para Sally logo em seguida.

–-Ele disse que não importa não ter praia, porque qualquer lugar é bom com a Annabeth.

O silêncio permaneceu por alguns instantes, enquanto todos se olhavam procurando entender se isso significava que a missão estava dando certo, até que Leo falou:

–-Gente, é claro que ele esta apaixonado.

ooo

Percy ficou acordado olhado para o teto quando foi se deitar. Nada conseguia tirar a Annabeth de seus pensamentos mesmo eles estão sempre tão juntos neste período em que estão sozinhos, ele sentia como se isso ainda não fosse o suficiente.

Ele se sentou na cama e olhou o quarto com seus olhos verdes que pareciam brilhar em meio as trevas que envolviam o lugar. O que ele poderia fazer? Não tinha vontade de mais nada além de ter a Annabeth em seus braços.

Como se os deuses lido seus pensamentos, ouvem-se batidas na porta.

–-Annabeth?

–-Não, o Godzila, Cabeça de Alga.

Ele sorriu:

–-Entra, Sabidinha.

Annabeth abriu a porta e colocou a cabeça para dentro do quarto, deixando um pouco de luz ofuscante entrar. Ela tateou a parede do lado da porta e acendeu a luz, deixando Percy cego por alguns segundos.

–-Wow, eu não estava preparado para isso.—Disse Percy, piscando até focalizar Annabeth parada no meio do quarto.—O que há, Sabidinha?

–-Sem sono, Cabeça de Alga.—disse Annabeth, olhando para o chão com um sorriso tão meigo que Percy não conseguiu esconder um outro sorriso. Ela tinha uma perna esticada, fazendo desenhos com a ponta dos dedos dos pés no chão.—Não consigo parar de pensar.

–-Pensar em que?

–-Em você.—Ela levantou o olhar para vê-lo e ele sentiu um flechada no peito ao ser atingido por aqueles olhos de tempestade.

–-Por que não tenta dormir aqui?—Percy sorriu.—Eu tenho que admitir que estou passando pelo mesmo.

Annabeth ficou olhando para ele, perecendo cogitar a ideia. Percy teve medo de ter sido um pouco precipitado, falando o que deu na cabeça no momento, mas ela sorriu e veio em direção a cama. Percy saiu do centro da cama, dando espaço para Annabeth na cama de casal. Ela levantou as cobertas e esticou as pernas debaixo delas, enquanto Percy procurava olhar para todos os detalhes possíveis ao mesmo tempo: ela ainda tinha a mania de colocar o cabelo para trás da orelha quando fica nervosa, a camisola dela tinha um desenho de coruja de um cinza tão claro que quase era uma marca d’agua no fundo branco, ela também estava usando um brinco de prata de uma coruja que ele sabia que tinha sido presente da mãe...

–-Percy?—Annabeth estalou os dedos na frente do rosto dele como um meio sorriso—Esse seu olhar esta me assustando.

–-Hã? Ah, desculpa.—disse Percy, voltando a realidade.—Hey, deixamos a luz acessa.

Os dois olharam para o interruptor e depois se entreolharam. Annabeth sorriu para ele, soltou um beijo e se enterrou nas cobertas. Percy rolou os olhos e se levantou, apagando a luz. Ele parou no centro do quarto, no mesmo lugar onde Annabeth tinha parado antes. Ele podia ver os contornos dela por debaixo das cobertas, e sorriu com aquilo. Era muito mais do que ele tinha sonhado em todo este tempo, era muito mais do que estar simplesmente feliz...

Era Annabeth, e só.

Ou melhor: e tudo.

Percy levantou as cobertas para entrar do outro lado da cama, e assim que ele se deitou Annabeth deitou-se sobre seu peito. Ele a abraçou forte, como se ela por algum acaso fosse fugir, mas mal sabia ele que o único lugar em que ela queria estar era aquele. Percy escorregou os dedos nos cabelos dela e um aroma adocicado se espalhou saindo daqueles lindos cachos dourados.

–-Eu te amo Sabidinha.—Ele sussurrou, dando um beijo no topo da cabeça dela.

–-Eu também te amo, Percy.—Sussurrou ela de volta.

Os dois adormeceram e se encontraram de novo em seus sonhos.


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Notas finais do capítulo

Curtiram??? Prevejo comentarios em caps...
Agradeço de novo a Bookworm e aos outros. Depois da recomendação da Book, Nosso próprio tempo é oficialmente a minha fic mais popular! Obrigada!