A Noiva escrita por Felipe Melo


Capítulo 25
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

Eu Sei mereço apanhar muitooo.... Demorei muito... Mas tive tantas provas, e tantos trabalhos que esqueci que tinha começado a escrever esse capitulo e hoje quando tive tempo mesmo decidi arrumá-lo e postá-lo...Meus Noiváticos perdão... Espero que gostem desse capitulo e comentem sobre a história... Pelo Amor De Deus.... E me digam ... Acham que a noiva perdeu a graça? Acham que ela daria um bom livro publicado? Tô com idéias aqui... Me respondam e comentem sim? Desculpa ... Vou tentar não demorar mais... BEIJOOOOS E APROVEITEM O CAPITULO...



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Capitulo Vinte e Cinco

(Entre o amor e a guerra é preferível o campo de batalha, os sentimentos os destroem).

– Livro das Leis artigo 101

O castelo parecia uma imensidão negra. Eram muitos guardas, agora. Camila e Lorena pareciam que viam fantasmas. A frente de todos os guardas estava Thomas. Ele contou um breve relato sobre o que teria que fazer, mas que a competição permaneceria se assim o conselho decidisse. Todas as meninas pareciam aflitas, - algumas até choravam. Eu me mantive firme, essa é a hora que para mim eu teria que trabalhar em cima de fatos. E talvez até tivesse mais liberdade para investigar algumas que coisas que tinha deixado de lado.

– Enquanto não estarei aqui – disse Thomas – Carmela assumirá o poder. Creio que ela é mais adequada ao momento.

As palavras que ele mencionara me atingiram como farpas. Carmela no comando significa menos Elisabeth, mais Vadia do inferno. Isso me irritou, mas mesmo assim me lembraria de tomar cuidado. Ela nos olhou com aquele olhar doce, e seus olhos repousaram em mim. Talvez apenas eu enxergasse maldade naqueles olhos. Olhos que de alguma forma escondia alguma coisa.

Thomas pareceu não perceber e logo após breves momentos ele saiu com seus guardas. Meninas corriam ou chamavam seu nome, eu apenas fiquei encarando Carmela. Ela parecia que tinha alguma coisa em mente, e pelo que fiquei sabendo há pouco tempo, isso não demoraria a acontecer.

– Acha que é alguma rebelião? – perguntou Lorena – Pelo jeito a coisa está feia...

– Você disse pra ele alguma coisa? – perguntou Camila.

– Não tive tempo de expor meu lado – disse olhando nos olhos de cada uma – ele jamais entenderia. Thomas é fiel demais ao sistema.

Camila e Lorena pareceram entender, e ambas me levaram ao quarto de Lorena. Cada uma de nós se pegava falando de assuntos que não focassem em rebeliões, e muito menos na partida de Thomas. Isso de alguma forma me machucava, mas ao mesmo tempo parecia uma dor distante.

– Acho que aconteceu alguma coisa com Heath – disse Lorena – ele deveria ter vindo hoje.

– Para com isso – disse eu – afasta os maus pensamentos. Logo ele chega.

O problema de nós quer dizer o sexo feminino tem um sexto sentindo para desastre que nem mesmo um profeta tem. Isso é ruim porque sou mulher, aliás, o que eu estou falando?

– Precisamos nos distrair – disse Lorena – o que vamos fazer?

– Não sei –disse eu – mas que tal investigarmos alguma coisa a ver com Lucinda?

Ambas se entreolharam. Ou seja, problemas.

– Temos suspeitas – disse Lorena e Camila.

Ambas estavam me escondendo coisas demais. Caraça, eu era a melhor amiga de Camila, e ela estava compartilhando mais coisas com Lorena do que comigo. Começamos a competição juntas, enfrentamos coisas juntas. Isso é totalmente irritante. Fechei a cara.

– Jura? – disse eu em tom sarcástico. Elas estavam me tirando do sério.

– Sim – disse Camila – quem mais tem a chave dos quartos das Noivas?

Eu estava brava demais para pensar. Mas mesmo assim um modo de olhar o problema muito inteligente. Isso fazia sentindo, pelo menos para mim. o problema é que eu estava irritada. E que se dane. Continuei impassível.

– Bem – disse Lorena continuando – achamos que foi Carmela.

O nome dela já me enjoava, mas o que me irritava mais é porque Lorena sabia daquilo e não eu. Se elas investigavam juntas, porque Camila não me chamou? Será que ela estava encontrando em Lorena uma confidente? Uma amiga sem problemas? Inferno!

– OK – disse eu – não quero mais saber de nada. Se as “amiguinhas” me derem licença vou dormir.

– O que aconteceu Liz? – disse Camila – que voz é essa? E que termo ridículo é esse?

Só percebi que estava caminhando em direção a ela com raiva, quando Lorena se interpôs entre nós.

– Vocês duas ficam agindo pelas minhas costas achando que eu não tenho direito de saber de nada – joguei eu para Camila. Até mesmo Lorena pareceu notar, pois se afastou quase como se tivesse levado um tapa.

– Eu... Liz meu Deus nunca fizemos isso – disse Lorena – Camila sempre pensou na sua participação das coisas...

– Deixe-a – disse Camila – Se Liz não confia mais em minha amizade que ela se vire...

Então é isso não é mesmo? Elas realmente estavam juntas e me excluíam. Pois muito bem, agora eu dava cartas por aqui. Teria que vencer a competição, mas pelo menos teria mais tempo para pensar. Eu quero muito que elas cheguem até a final comigo... Logo abandonei esse pensamento, já não importava mais. Eu não queria mais.

Meus olhos hoje não me denunciariam, eu não derramaria uma lágrima. Não deixaria que as emoções escapassem. Eu permaneceria firme. Chega de chorar. Olhei para ambas, - e logo me encaminhei para fora. Precisava pensar espairecer. Não é certo.

Chegando ao jardim que tanto desde que cheguei tinha sido meu ponto de paz, eu finalmente pude pensar. Claro que sentiria falta das duas, mas elas escondiam as coisas de mim. Principalmente agora quando Thomas estava em batalha contra um grupo desconhecido. Ele voltaria? O que estava acontecendo além desses portões de ferro? Porque as competições estavam parando drasticamente? O que faria para poder ajudá-los? Minha família está bem?

Ouvi um ruído e me agachei atrás da fonte. Quase tropecei, mas mesmo assim continuei agachada, - se fosse algum guarda estaria ferrada. Os passos aumentaram muito e eu coloquei a mão na boca para que meu respirar não incomodasse e nem me denunciasse. E assim distante mas conseguindo distinguir suas formas na escuridão, vi Carmela andando conversando com alguém. Um alguém alto, e até mesmo não me parecia estranho. Cheguei mais perto, precisava descobrir o que ela planejava.

– Claro que você não deve levantar suspeitas – disse ela ao homem que permanecia oculto pelas sombras – eu quero que tudo saia bem. Ela tem que terminar sozinha. Sem apoio nenhum.

Eu já sabia que o ela se referia a mim. Tratei de escutar com muito mais interesse. Ela queria me deixar sozinha? Por quê? As perguntas rondavam minha cabeça.

– Fique tranqüilo – disse ela – não há ninguém aqui fora. Você pode falar. Não levantará suspeita. Fique calmo.

– Porque não começamos a rebelião logo? – a voz foi como uma facada eu conhecia aquela voz. Eu conhecia. Não... Eu me ajoelhei e uma queimação na garganta começou. Uma vertigem... Ah meu Deus...

– Não seja idiota – disse ela – Victor armou tudo isso apenas para tirar Thomas daqui. Ele sabe que o grupo dos invasores vira logo para cá.

– E as Noivas? – a voz continuava me cortando, eu queria gritar – pelo que as sei são importante para Thomas. Principalmente Elisabeth...

Ouvir meu nome em sua voz novamente me deixou tonta. Tive espasmos, quanto ele já conhecera de mim... Eu jamais... Não eu precisava de ar... Mas tinha que ouvir tudo.

– As noivas não ficaram aqui – disse Carmela – se o grupo invasor as libertar, será uma facada que nosso governo está desestabilizado. E isso é inaceitável. Por isso meu filho, quero que descubra mais sobre o que elas planejam o que elas estão fazendo... Cuidados com uma delas têm certeza que ela é a mais inteligente...

– Como disse – disse ele – Camila é a mais inteligente...

– Você não se esqueça de vigiar o outro lado – disse ela – é o único que consegue transitar entre os dois lados. Quero informações. Precisarei até agora distrair Elisabeth.

Não aguentei mais ouvir, e me retirei correndo. Não entendi. São muitas informações, são muitas coisas... Eu me ajoelhei perto de uma árvore que rodeava outras janelas. E pensei na voz. Eu não podia acreditar. Heath. Namorado de Lorena. Estava ajudando Carmela, mas por quê? Desde que a cheguei sempre me achou uma ameaça. Eu nunca entendi o porquê de tanta raiva e ódio.

Levantei-me e preparei para contar isso para as meninas, quando a memória assolou-me. Eu não podia contar, não estávamos mais nos falando. E se Heath estivesse lá, eu entregaria tudo, e isso não seria bom. Teria que permanecer sozinha. Como Carmela dissera. O plano tinha dado certo. Aproximar mais as duas, Camila por ser inteligente e Lorena por trazer Heath aos nossos planos, e me deixar distraída com alguma coisa da Ordem. Mas se fosse assim... Thomas sabia de tudo isso. Thomas sabia... Não ele não faria isso comigo... Mas as palavras que ele usara antes de partir... Quase como se me dissesse entre linhas que ele não queria ter me envolvido em batalha, e deixar que tudo acontecesse...

O que eu poderia fazer? Eu estava cercada. Sem amigos, sem o namorado que pensei que eu tinha. (Calma, é só uma hipótese). Uma hipótese que faz muito sentindo. O livro de Lucinda sumira tinha que encontrá-lo. E uma possível invasão do grupo de rebelião Champions. Coloquei a cabeça entre os joelhos e deixei o pânico sumir. Pensei com mais clareza e logo as idéias começaram a organizar-se. Eu tinha um possível plano. Se Carmela colocaria as cartas na mesa, eu jogaria o jogo dela. E entraria na batalha.


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Notas finais do capítulo

- Comentem... Comentem.. Favoritem e Respondam a perguntinha... Obrigadoooo e Boa Leitura..