A Seleção - Uma nova Chance escrita por Nathy Prior, Booh, Pérola


Capítulo 32
Capitulo 32 - Franceses


Notas iniciais do capítulo

E aeeeeee? Beleeeza?
Booh chegooou! Para alegrar ou nao o dia de voces!
Acabei de terminar o capitulo, porque passei mal o dia inteiro. Ninguem merece!
Ainda nao to 100%.. Então devo ir dormir!
Espero que gostem do capitulo de hoje.. Estamos na reta final hein!
Enjoy!



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Ótimo. Alem do rei, agora tem a rainha me ameaçando. Mas o que eu tenho a perder? Clarkson já não me quer aqui.

– Desculpe rainha. Mas acredito que não vai funcionar – eu disse, dando de ombros.

– Você ouviu o que eu falei?

– Clarkson já não me quer aqui. Desculpe. Mas temo mais pela minha vida e da minha família, do que de perder algo que não é meu.

– Clarkson não te quer aqui? Não seja tola. Ele te ama.

– Aparentemente, isso não é o suficiente.

– Teme pela sua vida? Então é mais serio do que pensei – ela disse, mais para ela do que para mim.

Fiquei parada, nervosa, enquanto ela andava de um lado para o outro murmurando coisas que não fiz nem esforço para ouvir. Já não estava me sentindo bem, agora então.

– Tenho outro acordo – ela disse.

– Não estou interessada.

– Eu garanto a segurança da sua família.

Agora sim. Ela de fato parece querer saber o que acontece. Eu também iria me sentir assim. Não acho justo o que o Rei faz com a esposa, mas não é da minha conta. Mas por outro lado, seria bom ter pelo menos uma aliada.

– Pode me dar um tempo? Para pensar? – perguntei – eu preciso estudar para a recepção de amanha. Estamos finalizando os últimos detalhes.

– Antes da festa – ela disse, saindo.

Fiquei parada, assistindo ela sumir pela porta. Eu preciso perguntar ao.. Não. O Clarkson claramente não me quer. Porque isso agora? Eu não sou o suficiente. Com quem vou falar a respeito? Kath! Corri ate seu quarto, batendo compulsivamente. Ela abriu a porta assustada.

– Amber! Que susto! Já estou descendo, calma.

– Não é isso, preciso falar com você.

– Entre então. Esta me deixando nervosa.

– Tem alguém ai? Ash? Criadas?

– Ninguém. Meu anjo! Amberly, você esta suando.

Fui ate sua cama e a puxei comigo. Ela sentou de frente para mim.

– Eu preciso falar com alguém. Eu já sabia do Rei, mas ele me ameaçou. Me feriu fisicamente. Fiquei com medo e guardei o segredo para mim, me corroendo.

– Amber! Porque não contou ao Clarkson? Achei que estivessem próximos.

– Ele disse que não sou suficiente para ele. Já o perdi. Mas temo pela minha família. E agora a rainha esta atrás de mim, querendo saber o que eu sei. Ela ameaçou me queimar com o Clark. Mas não colou, porque já não o tenho. Então ela prometeu proteger minha família.

– E qual sua duvida?

– Tenho medo de me aliar com ela, e ser uma armadilha, não sei. Algum truque do Rei.

– Duvido. Acho injusto o que ele faz.

– Mas não é da nossa conta. E não sabemos se ela também não é assim.

– Amber. Você esta sendo ameaçada dos dois lados. Se alguém afrouxou o aperto, corre para lá. Afinal, já esta caindo.

– Eu tenho um prazo. Ate amanha.

– Aceita. Tenha a rainha do seu lado.

– Estou com medo. E não posso pedir ajuda a ninguém – eu disse, chorando.

– Você tem a mim. E a Ash!

Ela me abraçou, me consolando. Fiquei com a cabeça em seu colo ate me acalmar. O dia estava horrível para mim. E ate agora não entendi aquela carta do Jake. Deu a hora da aula, e eu pedi que a Kath avisasse que não iria. Disse para ela falar que eu estava passando mal. Mas que iria para nosso estudo.

Fiquei em meu quarto, embaixo das cobertas ate das o horário de me encontrar com as meninas. Ash passou em meu quarto para me buscar e quando chegamos, já estavam todas lá, com suas anotações e conversando casualmente entre si.

Cheguei em silencio e fiquei apenas ouvindo. Depois passei para elas as dicas do Clarkson. No final do dia, estávamos nos sentindo prontas. Começamos a andar pelo palácio, tratando com os criados os últimos detalhes. Fomos desde a cozinha, ate a sala de musica atrás da banda. Estávamos definitivamente prontas.

Fomos para nossos quartos ainda nos falando, eufóricas pelo ótimo estudo, menos eu, que me sentia fraca. Fui o caminho todo calada. Disse para as meninas que não iria jantar, que ficaria em meu quarto.

– Mas você esta bem Amber? Não falou nada o dia inteiro – Ash perguntou.

Olhei para cada uma dela, e todas me olhavam atentamente, esperando a resposta enquanto subíamos devagar.

– Acordei com um resfriado – eu disse – Não me sinto nada bem.

– Quer que façamos turnos no seu quarto? Para lhe fazer companhia? – Hannah perguntou.

Achei uma ideia excelente, para falar a verdade. Não me aguentava nem cercada de gente, imagina sozinha. Sorri para elas e assenti. As meninas pareceram ficar felizes e começaram a se falar entre si, fazendo turnos, como se eu tivesse hospitalizada. Não dava para não achar graça.

Elas foram para seus quarto, para guardar suas coisas e eu fui para o meu sozinha. Acho que quem viria primeiro seria a Ash. Estava quase na hora do jantar quando ouvi batidas leves em minha porta. Pedi para que entrasse e me surpreendi por ser a Beatrice a colocar a cabeça para dentro.

– Espero que o que você tenha não seja contagioso – ela disse, abrindo porta – porque vamos jantar todas aqui.

– O que? – perguntei rindo – todas? Não pode. Vão reclamar.

– Dissemos para servir nosso jantar aqui em cima – Kath disse.

– Que você estava doente e que não devia ficar sozinha – Ash completou.

– Vocês são uns amores – eu disse, sentindo meus olhos marejarem.

Fiquei sentada na cama, sob as cobertas, ouvindo as meninas falarem varias bobeiras. Eu ria cada vez mais e percebi que a Beatrice às vezes me olhava com o cenho franzido. O jantar chegou e todas comemos, com muito mais liberdade do que temos normalmente. Elas estavam falantes, e algumas ate esqueciam de todos aqueles modos que tínhamos tanto feito para a família real.

Foi incrivelmente divertido. Todas estavam com pijama, não aqueles vestidos pesados. Nossas camas eram todas enormes. Coube eu, Ash, Kath e Hannah tranquilo ali. Alice e Beatrice se acomodaram no sofá, que eu não sabia que também virava cama.

Quando minhas criadas entraram no quarto para me acordar, estavam com um olhar confuso. Elas não esperavam encontrar tantas pessoas ali. Expliquei que estava passando mal e elas ficaram comigo. Beth prontamente sugeriu de todas se arrumarem ali. Teríamos uma longa manha de organização e arrumação. Todas concordaram e minhas criadas foram chamar as outras criadas. Meu quarto ficou uma bagunça, com vestidos e maquiagens para tudo quanto era lado.

Cada uma tinha cinco minutos de banho apenas e eu fui a primeira. Quando todas estavam prontas, descemos juntas para o café. Quando entrei, meus olhos automaticamente foram para os de Clarkson e o dele para o meu. Sentei ao lado de Ash e Alice, desviando meu olhar do dele. Todas as vezes que eu o olhava, ele estava olhando para mim.

Olhei para a rainha, e ela também me olhava. Pensei no que a Kath me disse antes de dormir e se tinha alguma chance de salvar minha família, eu faria. Não importa as consequências. Assenti para ela e pude ver um leve sorriso se formar em seus lábios e ela assentiu de volta.

Acabamos de comer e levantamos. Tínhamos muito trabalho para fazer. Não sei como, mas Hannah conseguiu pranchetas para nós e fomos para o salão de festas. As encomendas de tecidos e comidas chegavam aos montes. Minha prancheta tinha todas as minhas anotações e um pouco mais.

Ficamos andando de um lado para o outro, cada uma inspecionando sua função. Eu estava em um lado do salão, Ash do outro, com a banda, Kath estava no escritório de Marise fazendo os últimos ajustes na lista de convidados, Beatrice no jardim com os fotógrafos, Alice e Hannah estavam na cozinha. Vi que Clarkson entrou no salão, mas fingi que não vi e continuei apontando aos criados onde era o que.

– Você esta fazendo um ótimo trabalho – ele disse, atrás de mim.

– Obrigada.

– Queria falar contigo.

– Estou ocupada.

– Amber..

– Clarkson, por favor. Tenho muito o que fazer em pouco tempo.

– Guarde uma dança para mim – ele disse, indo embora.

Minha tarde foi tediosa. Eu passei maior parte do tempo andando de um lado para o outro. Quando tudo ficou pronto, nos juntamos no centro do salão, contemplando nosso trabalho. Todas aparentavam cansaço. Faltavam apenas uma hora para os franceses chegarem. Temos uma hora para relaxar e nos arrumar.

Tomei um banho de banheiro, o que deixou meus músculos mais leves. E todas combinamos de usar roupas no tom avermelhado. Desde o vermelho sangue ate o vinho. Eu, obvio, escolhi um vinho de veludo e manga ate o cotovelo e gola em u. Era pesado e simples, com um trancado frontal que moldava, sem sufocar.

Kath estava com um vermelho claro, sem manga e de tecido leve, com varias camadas e tinha a gola alta. Ash também foi para o escuro, mas o dela era quase preto. De manga comprida, mas tecido leve e liso. Como ela já tem o corpo bem bonito, o vestido pode ser simples e ainda assim, perfeito.

Hannah estava com um vermelho opaco, com a saia bufante e era tomara que caia. Alice também estava com o vermelho opaco, mas era de veludo e corte pesado e sem manga. Beatrice estava um escândalo como sempre. Seu vestido era um vermelho vivo e de alça fina. Era esvoaçante e a saia ia escurecendo ate chegar no vermelho escuro.

Estávamos todas prontas, paradas no foyer, esperando a visita. A família real também estava, com Marise. Clarkson tinha os olhos fixos em mim, mas fiz o possível para ignora-lo. Quando a corte francesa chegou, abrimos um sorriso e começamos nossa recepção.

Estava indo tudo muito bem, os franceses pareciam admirados pela decoração, o que me deixou aliviada. Senti alguém se aproximar de mim, que estava sozinha em um canto. Olhei para o lado e era a rainha. Respirei fundo e a segui para fora do salão. Nenhuma palavra foi dita ate estarmos a uma distancia segura do castelo, andando tranquilamente no jardim.

– Muito bem – ela disse, andando elegantemente – Não quero que essa conversa saia daqui. Nem para Clarkson.

– Sei disso.

– Então comece a falar logo, antes que ele perceba sua ausência.

Respirei fundo e descrevi o acontecido. Descrevi o incidente da biblioteca, as ameaças dele, sua fúria. Disse que Kath desabafou, dizendo que achou ter visto o Clarkson com uma selecionada no banheiro, quando na verdade ele estava comigo. A rainha ouvia, com o cenho franzido.

– Mais alguém sabe?

– Ninguém sabe da biblioteca. A não sei Beatrice, eu suponho. Ela parece pegar as coisas no ar. E anda nervosa ultimamente.

– Então deve ser ela.

– Eu de verdade, acredito que não. Eu achei que talvez a selecionada misteriosa tivesse sido mandada embora, mas o caso do banheiro foi recente. Já na Elite.

– E você não reconheceu a voz? Ou a viu?

– Eu estava nervosa e ela estava contra a luz. Só vi sua silhueta. Estava tão nervosa, que sua voz ficou estridente.

– Essa competição esta chegando ao fim Amberly.

– Imagino.

– A pressão é muita. Essa recepção é isso. Um afunilamento. Estamos em contagem regressiva. Possivelmente, no final da semana, no próximo jornal oficial, iremos anunciar a princesa.

Senti minha barriga dar um nó. Enxuguei o suor das mãos e assenti.

– Você parece nervosa Amberly. Não vejo motivo.

– Já disse que ele não me quer mais. Estou aqui fazendo numero.

– Duvido. Por mais que não fosse minha primeira escolha, vejo que meu filho gosta de você.

– Isso não é o suficiente – eu disse, em voz baixa.

– Vamos voltar – ela disse, indo apressada para o castelo.

Acompanhei seu passo e entramos juntas. Clarkson estava com o pescoço esticado, procurando alguma coisa e seu semblante mudou ao me ver. Notei que sua postura ficou relaxada.

– Não disse? – a rainha cochichou, se inclinando para mim.

Sorri involuntariamente, olhando para ela, que sorriu discretamente e saiu. Fui para a mesa com as selecionadas e ficamos conversando. Nos espalhamos em seguida, conversando cada uma um pouco com os convidados. Fiquei longos minutos conversando com um jovem moreno de olhos muito claros e vi que Clarkson nos encarava furioso.

Quando a musica ficou levemente mais dançante, Clarkson se materializou ao meu lado, estendendo a mão para mim. Não podia recusar. Pedi licença ao jovem que conversava comigo e me dirigi ao centro do salão com Clarkson.

– Você faz de propósito, não é? – ele perguntou, com os lábios próximos ao meu ouvido.

O que? – perguntei friamente.

– Conversando com o Frances ali.

– Meu trabalho hoje é entreter os franceses, majestade.

– Pare! Pare de me tratar assim. Pare de me afastar e me chamar dessa forma. Volte a ser minha Amber.

– Aquela Amber não é o suficiente para você – eu disse me desvencilhando de seus braços e fazendo uma reverencia – Majestade.

Sai andando. Clarkson ia ate mim, mas foi interrompido por Hannah que o chamava para dançar. Assim como eu, ele não podia negar. Peguei um champanhe com um garçom e fui ate Kath.

– Vi que saiu com a rainha – ela cochichou.

– Sim.

– Contou a ela?

– Sim.

– E ela?

– Não disse nada.

Kath bufou e assentiu. O que mais ela esperava? Nenhuma de nós sabia quem era a amante misteriosa. Vi Jake ao fundo. Preciso falar com ele. Ele me falou do ataque, e não teve. Andei ate ele e o chamei para dançar. Ele estava ali para isso, acompanhar as selecionadas em nome do príncipe. Fomos ate o centro do salão e dançamos a principio em silencio.

– Não entendi seu bilhete – eu disse.

– Que?

– O que você mandou, falando do ataque. Não teve um ataque. Te passaram informação errada.

Ele me olhava, com o cenho franzido e depois riu.

– Qual a graça?

– Isso tudo – ele disse ainda rindo – Por quê? Você esta falando serio?

– Estou. Jake! Não tem graça enviar bilhetes falsos!

– Do que esta falando? Eu não mandei nada. Tenho amor a minha vida.

– Eu recebi um bilhete seu.

– Eu lembraria se tivesse mandado um.

Ficamos nos olhando, perdendo o ritmo. Olhei em volta, e Clarkson estava dançando com a Ash e olhando para nos por cima dela.

– Eu juro que recebi um bilhete. Dizendo que haveria um ataque. Que era p ir para o bosque.

– Esta doida? Como eu mandaria você para o meio do mato em pleno ataque? Tenho tantos esconderijos?

– Não sei eu. Achei que depois do acontecimento com o gás, seria bem sensato ficar ao ar livre.

– Depois me mostre o bilhete. Agora, vou dançar com outra, porque seu futuro marido esta explodindo meu cérebro mentalmente.

– Ele não é meu futuro marido – eu disse, em voz baixa.

– Duvido.

Jake se afastou, logo após fazer uma reverencia e eu fiquei parada, olhando. Minha visou foi bloqueada por alguém que estava a minha frente. Pisquei diversas vezes e era ele. Clarkson. Com sua expressão de fúria.

– Sobre o que falavam? – ele perguntou, entre dentes.

– Não comece – eu disse, virando para ir embora.

Clarkson segurou meu braço, me fazendo voltar. Estava agressivo outra vez.

– Pare. Esta machucando – eu disse, gesticulando o mínimo possível com os lábios.

– Desculpe – ele disse, soltando meu braço devagar.

– Vou sentar, estou cansada.

– Eu estava nervoso.

– O que?

– Quando disse aquilo. Me arrependi no instante que fechei a porta.

– Aquilo foi horrível.

– Eu sei. Mas tente entender. Todos ficam tentando mandar em mim, na minha vida, nas minhas escolhas. E você era a única que parecia entender. Que não me pressionava, não exigia nada. Era a única que me permitia ser eu mesmo. Dai quando você tomou frente da situação e disse para a Katherine que a competição praticamente acabou, aquele sentimento voltou. E meu sangue esquentou.

– Eu.. Ah Clark! – eu o abracei.

Ali, no meio de todo mundo, o abracei. Me dei conta do acontecido e o soltei rapidamente. Vi a rainha pegar o microfone e nos parabenizar pela festa, ao lado da Marise. Os franceses pareciam animados. A rainha piscou para mim e começou a “apresentar” as anfitriãs. Disse que chamaria uma de cada vez ao palco.

Ela apresentou cada uma delas, me deixando por ultimo. E após ser apresentadas, ficavam na lateral do palco, lado a lado, pouco a frente de um enorme holofote. Subi ao palco devagar e fiquei frente a frente com todas elas a certa distancia, eu em uma extremidade e elas na outra. A luz do holofote não devia estar virada daquela maneira. Eu não conseguia discernir os rostos ali parados, só suas silhuetas.

Arquejei, levando a mão aos lábios. Silhuetas. Essa não. Olhei para a rainha e vi que ela sorria. Me dirigi a ela e cumprimentei a todos no salão, agradecendo os aplausos. A silhueta. Olhei novamente para elas. Não sei quem é quem!

– A esquerda dela – a rainha disse, longe do microfone.

Assenti e me afastei da rainha, dando passos para trás e fui ate as meninas. Parei ao lado esquerdo da silhueta familiar e abaixei a cabeça, sem coragem de finalmente descobrir quem seria ela.


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Notas finais do capítulo

Já sei.. Já sei.. Aquela mesma historia de "porque parou logo nessa parte?" e bla bla bla..
Eu nao sei.. O capitulo esta enorme. E é um baita momento para todos nós!
Então, segunda feira tem mais.
´E contigo agora Nathy!
Bjoooooos :3