A Magia do Amor! [Hiatus] escrita por Naruko Namikaze Uzumaki


Capítulo 17
Duda medroso!


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeiiiiiiiii!!!!! Depois de meses sumida, aqui esta mais um capitulo fresquinho pra vcs... Sorry pela demora...



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O tempo passou tão rapidamente na companhia dele. Duda é realmente uma graça. Tem um sorriso tão sincero. Cada magia que eu fazia ele ficava cada vez mais admirado. Seus olhos brilhavam. Droga, não posso me apaixonar assim do nada por um cara que acabei de conhecer. Isso não é normal. Ou é? Ah, e agora? Merlin me ajude.

 

— Val? - Diz ele passando sua mão em frente aos meus olhos. - Tudo bem?

 

— Ah, sim. Sim. Tudo ótimo. - Digo desviando o olhar e me levantando da cadeira.

 

— Algum problema? Eu... Fiz algo errado? - Ele sussurra baixo enquanto me olhava aparentemente triste.

 

— Não, não. Eu só... Estava pensando umas besteiras. Só isso. - Digo caminhando até a geladeira e pegando um pote de sorvete que eu havia visto perdido lá dentro.

 

Coloco o pote na mesa e começo a abrir gavetas e portas a procura de algo que eu possa colocar o sorvete, mas não encontro.

 

— Segunda porta do armário de cima.

 

— Oi?

 

— Tem uns potinhos lá, não é o que está procurando? – Pergunta ele com um sorriso de lado. Merlin me ajude.

 

— Ah, sim. É claro. – Caminho até lá e abro a porta do armário já na pontinha dos pés. Porque as pessoas tem que fazer armários tão altos? Inclino-me ainda mais tentando alcançar a segunda prateleira onde estão os malditos potinhos, porem, não alcançaria nem se eu desse alguns bons pulinhos. Já estava quase puxando a varinha para convocar o maldito potinho, quando sinto uma presença atrás de mim e vejo uma mão passar ao lado da minha cabeça e pegar facilmente dois potinhos da maldita prateleira e se afastar me dando espaço para virar e ver os potes a altura dos meus olhos.

 

— Aqui. – Murmura um pouco corado. Abro um sorriso.

 

— Obrigada! – Digo piscando um dos olhos pra ele, que fica ainda mais corado. Caminho até a mesa com os potinhos na mão pousando-os na mesa e pegando duas colheres na gaveta que eu eventualmente já havia visto na minha pequena saga pelos mesmos. Coloco um pouco de sorvete em cada potinho, deixando as colheres dentro e entrego um deles a Duda que continuava parado no mesmo lugar perto do armário. – Aqui. Pra você. – Digo enquanto pegava a varinha e fazia um pequeno movimento fazendo com que o pote de sorvete voltasse para dentro da geladeira ainda sob o olhar do rapaz que me observava. – Então... Duda... – Digo prolongando a ultima silaba de seu nome. – Vai ficar morando aqui com Harry?

 

— Não sei. Não sei o que fazer ainda. – Murmura baixo enquanto se recostava no balcão que fica logo abaixo do malditamente alto armário. – Acho que minha casa vai ficar meio agitada por uns tempos pelo que eu entendi algo sobre investigar sobre não sei o que... Espero que Harry não se importe que eu fique aqui por uns tempos. Mas, porque pergunta?

 

— Ah! Só... – Essa foi minha vez de ficar corada. Como dizer para um cara que quero ver ele de novo sem parecer muito atirada? Ahhh... – Só acho que se você ficar aqui é muito provável que nos esbarremos por aqui às vezes. Principalmente se meu plano de juntar aqueles dois funcione.

 

— Harry e Draco? Se precisar de ajuda, me avise.

 

— Você também notou?

 

— Se eu notei? Difícil não notar um loiro me fuzilando com o olhar só por estar perto do Harry. – Diz rindo. – Sem contar que ele explodiu uma jarra de suco quando mencionei o ‘carinha’ que tá afim do meu primo.

 

— Então esse caso é verdade?

 

— É. É sim... Eu já disse pro Francis desencanar, mas o cara é cabeça dura e tá por que tá querendo conquistar o Harry.

 

De repente Duda faz uma cara assustada, começa a tremer bastante e gaguejar sobre algo gelado rastejando sobre seus pés. Olho pra baixo e noto a cobra de Draco rastejando pela cozinha vindo em minha direção.

 

— Então Duda, você tem... er... medo de repteis em geral? – Pergunto enquanto coloco o potinho sujo de sorvete na primeira superfície que encontrei.

 

— Repteis em geral não, mas... cobras... talvez! – Diz ele com pausas entre as palavras para tentar não gaguejar muito.

 

— Okay! – Digo chegando mais perto enquanto fico alternando entre seus lindos olhos verdes e a bela serpente que rastejava no chão entre seus pés. – Não surte tá bem? Eu garanto que ela é muito calma e dócil. Ah, e... Não olha pra baixo. – Digo. Mas foi como se eu dissesse para olhar, pois, automaticamente seu olhar desceu para seus pés e aí sim, a coisa ficou pior.

 

— Co co co co co co co ... – Gagueja e começa a tremer ainda mais olhando apavorado para a serpente que continuava a rastejar ate mim. De repente em um surto extremo ele pula tão alto direto pra cima do balcão gritando a plenos pulmões. – COBRA! – Como diabos ele foi parar em pé lá em cima, não me perguntem.

 

— Duda, calma! ‘Tá tudo bem. Ela não vai te fazer mal. – Digo indo ate onde ele estava e tentando o acalmar.

 

— Ta ta ta ta ta ta ... – gagueja ainda mais apontando pro chão. – Tá vindo pra cá. – Grita ele novamente.

 

Olho para o chão e vejo-a fazendo uma volta e vindo ate mim já que pulei por cima dela pra ir até o rapaz choroso. – Duda, calma! Ela é do Draco. Provavelmente me reconheceu e quer me cumprimentar. Tá tudo bem.

 

— Do do.. Draco?

 

— É, do Draco. Fica calmo tá? Ela não faz nada. Ela é calminha.

 

— Que gritaria é essa? – Ouço a voz de Draco vinda do corredor. Em segundos ele irrompe pela porta da cozinha só de toalha e com os cabelos pingando, provavelmente estava tomando um banho. – Mas o que... – Murmura olhando pra mim e pro rapaz que ainda tremia la em cima do balcão olhando amedrontado para a serpente que já chegava a meus pés e se enroscava nas minhas pernas tentando subir. Olho para meu irmão e aponto pra baixo, indicando a serpente, e depois aponto pra Duda. Draco faz aquele olhar de “Captei à mensagem”. Abaixa-se e pega sua serpente enquanto pedia desculpas a Duda pelo susto. Mas Nagi, como descobri ser seu nome já que Draco brigava com ela, não permitiu ser pega e deslizava para o chão e insistia em vir a mim.

 

Enquanto Draco tentava pega-la, Harry também chega correndo na cozinha e para olhando para Draco com a boca aberta.

 

— Nagi, colabora menina! – Esbraveja Draco que já estava ajoelhado no chão com a toalha quase caindo de sua cintura.

 

— Er... – Harry desvia o olhar e da uma leve tossida. - Ela, er... Ela disse que só sai daqui com a Val. Quer ficar com ela já que faz tanto tempo que não a vê. – Diz olhando para Nagi e do nada fica corado e abre a boca em um perfeito “o” enquanto falava algo que não entendi obviamente, afinal não sou ofidioglota como ele. – Eu não estava... – Briga com Nagi inflando as bochechas coradas.

 

— Não estava o que? – Diz Draco já de pé olhando para Harry.

 

Harry o olha e começa a descer os olhos, mas os fecha e diz alto. – Nada! Ela só disse besteira. Besteira sim sua maluca. – Diz fuzilando a pobre Nagi com o olhar e diz algo também em ofidioglossia enquanto lhe apontava o dedo indicador. – Duda, dá pra descer daí?

 

— NÃO! Não enquanto essa cobra estiver aqui. – Praticamente grita em resposta.

 

Harry aperta entre os olhos com sua mão direita fazendo uma leve massagem ali. – Ajoelha. – Diz do nada.

 

— Hem?

 

— A-jo-e-lha. – Soletra apontando para a superfície do balcão enquanto fechava a cara para Duda. Ele nem pestanejou em fazer o que lhe foi ordenado.

 

Com ele já de joelhos, Harry simplesmente o puxa com uma mão esquerda pelo braço enquanto passava o braço direito pela cintura de Duda e o joga em cima de seu ombro e simplesmente sai andando com Duda gritando pra que o soltasse. – Cala a boca, idiota! – Agora Harry quem gritou dando um tapa na bunda de Duda que o faz soltar um “Hey!”.

 

Draco e eu observamos aquela cena de boca aberta sem nada dizer.


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Notas finais do capítulo

Capitulo postado em 26/12/17

Feliz Natal atrasado a tds os meus leitores e Feliz Ano Novo...



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