Volker está de volta escrita por TMfa


Capítulo 3
Planejando a vingança




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"Volker fugiu" aquelas palavras soavam na mente de Teresa Lisbon, várias vozes as repetiam de modo a confundirem-se na cabeça dela. Todo o processo que ela passou para conseguir prendê-lo, as noites sem dormir, a imagem de Amanda Shaw pendurada na luminária, as chantagens e insistência com os juízes. Tudo para agora ele estar livre de novo. Lisbon sentiu o rosto perder o sangue e um frio intenso.
– Lisbon? Lisbon? Você está bem Lisbon? - se não fosse a voz de jane a chamando é provável que ela caísse ali mesmo.
– Estou, estou bem. Vamos,- Lisbon parecia recobrar os sentidos- temos trabalho a fazer - terminou ela andando de volta para o carro.
Jane a seguiu preocupado. Era a segunda vez em um dia que ela parava daquele jeito. Ele não pensava que Volker pudesse ter esse efeito em Lisbon, afinal, ela não demonstrava isso nitidamente.
– Eu dirijo - disse ele quando se aproximaram do carro.
– Não - respondeu ela firmemente e continuou andando.
– Lisbon, me deixa dirigir.
Ela apenas seguiu para o banco do motorista calada. Jane ergueu os braços e entrou no carro. No caminho ele a olhava fixamente, tentando entender o porquê daquela reação.
– O que foi? - disse ela incomodada.
– Nada.
– Como nada? Para de me olhar assim... - ela fez uma careta fez Jane sorrir.
– Assim como?
– Assustado.
– Eu não estou assustado, mas você parece estar, o que aconteceu Lisbon? Por que você ficou assim quando soube, ou melhor, quando imaginou que Volker estivesse livre? - disse Jane se pondo de lado no banco do passageiro.
Lisbon não respondeu, nem sequer olhou para Jane, apenas seguiu dirigindo. A sua sorte foi já estarem a poucos metros da sede do FBI, assim ela teve como se livrar da pergunta.
– Cadê o Abbott? - pergunta Jane ao chegar próximo a equipe.
– Na sala dele, por quê? - disse Fisher
– Lisbon, vamos - disse ele seguindo até a sala de Abbott seguido de Lisbon
Ele entra na sala despejando as informações sobre seu chefe.
– Thomas Volker escapou da prisão federal, ele pode querer fugir do país ou vingança, ou os dois, o que seria mais provável - diz Jane
– Quem é Thomas Volker? - diz abbott um tanto desnorteado
– Um sociopata que prendemos na Califórnia, senhor. - Diz Lisbon com a voz carregada.
– Hm... Mas se ele está preso na Califórnia o que podemos fazer é avisar a equipe local - disse Abbott se localizando
– Ai é que está o problema, Volker fugiu da prisão federal do Texas - disse Jane dando enfase às duas ultimas palavras.
– Ok... Então reúna a equipe, vou tratar de pegar esse caso - disse Abbott calmamente, sinalizando para que obedecessem suas ordens.
Jane e Lisbon saíram da sala e seguiram até a equipe, a quem informaram do novo caso, detalhando o que acontecera na extinta CBI para os membros que não sabiam do caso.
Enquanto isso em um hotel nos subúrbios de Austin.
Thomas Volker ouve alguém batendo na porta e se levanta lentamente da cama, dirige-se até a porta e a abre.
– Oi, como vai querido? Estão te tratando bem nessa espelunca? - Disse uma mulher entrando sorridente abraçando Volker
– Sim, sim. Não como se deve, mas eles tentam - disse ele se afastando um pouco dela - Alguma noticia?
– Oh sim - a mulher deixou seu sorriso - Descobriram que você fugiu
Volker olhou um tanto surpreso para a mulher,
– Como?
– Eu não sei, querido... Apareceu uns agentes do FBI procurando por você, Lipp, aquele idiota, - disse com desprezo - foi olhar na sua cela e viu que você não estava lá. Amor, quando vamos fugir daqui? Não aguento mais trabalhar na administração daquele lugar - disse ela em um meio gemido.
– Logo, querida, logo - Volker a abraçou - mas primeiro preciso me vingar daquele consultor maldito e daquela agente intrometida. - ele dizia com ódio destacado em cada palavra
– E como você vai fazer isso?
– O consultorzinho de meia tigela se machuca se machucar a agente, então vou começar minha vingança pela intrometida da Lisbon, depois eu mato ela na frente daquele arrogante, ai então nos fugimos.
A ultima frase foi dita com tanta naturalidade que tornou as demais coisas simples e fúteis. Volker beijou levemente os lábios da moça e se afastou.
– Você é mal, e eu gosto disso - ela tinha no rosto um sorriso malicioso, era visível que faria tudo que ele mandasse.


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