P.O.V ALLY

–Ally,acorda! Ouço alguém me chamando e abro os olhos lentamente,vendo a figura que me acordara de meu sono profundo-Ally acorda você vai acabar se atrasando querida!-Só mais cinco minutos,prometo-Ally,levanta ou eu vou ter que tomar outras proviências! Fecho meus olhos de novo e volto a tentar pegar no sono novamente, mas sou interrompida por mãos na minha cintura começando fazer cosquinha em toda a parte-Mãe não,para! Digo dando altas risadas -Eu disse que teria que tomar outras providências!Diz ela dando risada de mim-Levanta Ally agora!-Tabom vou levantar mais para!Mais risadas saiem de minha boca.-Ok,bom dia querida!-É sério isso?Digo sentando-se na cama-Sim,vista-se temos que ir pro aeroporto daqui alguns minutos e não podemos nos atrasar!Diz ela levantando da cama e andando na direção da porta.Aquela frase distruiu o meu dia,eu não queria ir embora,mesmo,eu queria ficar aqui na California.-Rápido!Ouço uma voz gritando e ecooando no espaço quase vazio que era meu quarto.Eu tinha me esqueçido de que hoje iriamos voltar pra Miami,onde eu nunca mais queria colocar o pé.Olhei pro relogio do meu lado esquerdo em cima da comôda,era exatamente 7:40 da manhã,eu odiava acordar cedo,era a 3 pior coisa do mundo além de saber que seu pai tem cancêr e poucos dias de vida.Desidi não pensar nisso,me levantei e fui em direção ao banheiro no corredor,e encontrei Amanda coçando os olhos e bocejando indo também em direção ao banheiro-Bom dia!Digo-Não enche!entra e bate a porta bem na minha cara-Vou fingir que não iria usar o banheiro,e que você educadamente me disse bom dia também!digo quase gritando!-Sonha!ela diz,e reviro os olhos Sigo em direção ao quarto da minha mãe onde tinha um banheiro,entro e depois de alguns minutinhos ouço Amanda saindo,volto ao corredor e entro faço minha higienes diárias,saiu para me vestir.Eu costumava me vestir bem,mas depois de tudo o que aconteceu percebi que não era tão importante quanto eu achava.Peguei uma roupa confortavel,uma calça legging branca com estampas pretas que eu amava,uma blusa rosa de renda e bem soltinha e um tênis de cano alto preto que eu tinha,peguei minhas malas que tinha arrumado na noite anterior e levei até a porta do meu ex quarto.Fiquei alí,parada,o observando lembrando dos meus "momentos"com ele,de quantas vezes eu me joguei na minha cama,quando eu pintei as paredes que eram pretas e tinha alguns detalhes em azul e fotos minhas coladas de quando era pequena mais elas não existia mais,já que quando descobri a doença do meu pai e o quanto ela estava avançada e o fato com o Austin fiquei "revoltada"e acabei pegando todas e queimando-ás.Uma lágrima surgiu em meu rosto.Sinto uma mão no meu ombro viro-me para ver de quem pertencia e vejo que era a de Amanda.Ela sorri pra mim com aqueles olhos castanhos escuros e grandes iguais aos meus,e passa lentamente seus dedoês nele inxugando ás lágrimas que sem querer deixei sair.Amanda sempre esteve comigo,foi nela que consegui desabafar e chorar até quase "desidratar"mesmo eu sendo mais velha naquela êpoca ela que cuidou de mim,ela foi mais forte que eu,ela era assim,não importa o que acontecia ela sempre se mantinha em pé,ao contrário de mim .Depois disso descemos as escadas com as malas nas mãos e encontramos a porta aberta e um táxi na frente da casa que nesse exato momento estava quase vazia já que minha mãe não quis levar tudo,ela deixou a geladeira,duas pontronas,e um tapete velho além das coisas que havia no meu quarto e no da Amanda.Comemos um bolo de cenoura e chocolate que minha mãe havia comprado antes,e tomamos um suco de caxinha,depois arrumamos tudo e fomos em direção ao táxi,antes eu parei de frente a porta e a incarei por alguns minutos,eu não havia estado nela a muitos anos,eu sei mas as lembranças que eu tinha eram as melhores.-Ally!ouço uma voz me chamando,viro-me para ver quem era e me surpreendo ao ver-Elliot!grito enquanto corria pra abraça-lo,ele me gira e me abraça fortemente-Elliot o que está fazendo aqui?-Você realmente acha que iria embora sem eu ao menos te ver?Sorri pra ele o abraçando novamente.Elliot foi meu melhor amigo deis que me mudei pra California ele foi um maravilhoso amigo,eu o amava,e sentiria muita falta dele,começei a chorar ao lembrar de todos os nossos momentos e os dias dificies que eu vivi e ele estava comigo,como sempre,ele me abraçou e disse:-Ah Allyzinha você não vai começar a chorar agora né?qual é,você ainda vai ser muito feliz e eu vou fazer de tudo pra te visitar todas ás ferias e feriados prolongados.-Tabom!mas eu vou te esperar!Disse enxugando ás lágrimas-Ally vamos meu amor!-Já vou mãe!Disse dando outro braço nele,e deixando escapar várias lágrimas-Eu te amo Elliot!Foi tudo o que eu consigui dizer,eu não poderia disser thau ou um adeus ou um até logo,porque certamente eu não o viria mais-Eu também Allyzinha,vou sentir muitas saudades!e me deu um abraço apertado.Eu e o Elliot nunca namoramos até porque eu não consiguia esqueçer o loiro aguado,mas eu sentia que ele gostava de mim eu eu adoraria sentir o mesmo,mas eu simplesmente não consiguia,era forte demais.Então eu decidi fazer uma coisa que eu já tinha esqueçido de como era.Eu o beijei,e foi um beijo leve e calmo porém rápido,já que minha mãe não parava de me chamar.Eu senti meu rosto corar depois que nos separemos,por isso saí correndo em direção ao carro que parecia estar com pressa.Eu amava o Elliot eu o amava mesmo mais eu não sei porque fiz aquilo eu o considerva um irmão,e.....................................................eu não senti a mesma coisa que sentia quando beijava o Austin,eu me sentia viva,forte,amada protegida e eu poderia ficar falando quantos dos sentimentos eu sentia quando o beijava mais eu não queria lembrar,eu não poderia.

Foi esse um dos meus pensamentos antes de entrar no carro,e ele começar a andar,eu via Elliot se destanciar com seus olhos lindos claros,e o seu cabelo meio castanho voar,eu via sua expressão de tristeza,mas também de alegria e eu por o amar preferi escolher pensar que estava libertando-o pois durante esses 3 anos ele estava preso na minha vida eu o prendi em minha vida ele passou esse tempo todo me ajudando,me consolando,chorando comigo e eu agradeço a ele de todo o coração mais ele tinha a sua vida e eu estava fazendo ele viver a minha mas também eu tinha que liberta-lo ,de achar ou pensar que poderia começar a gostar dele de outra forma mas...eu não podia,então por mais que doesse e machucasse eu tinha que deixa-lo ir,eu tinha que permiti-lo ir.....e eu deixei,eu finalmente deixei ele se libertar...ele estava livre !

E foi com esse pensamento que eu parti

(...)