Cartas Para Quinn escrita por lovemyway


Capítulo 22
Capítulo 22 — Casa


Notas iniciais do capítulo

Heeey gente!!


Sentiram minha falta? Não? Estão querendo arrancar minha cabeça pela demora? Em minha defesa, minha rotina tá super agitada. Tá sendo bem difícil esse semestre, ainda mais que minhas provas estão chegando (a propósito, eu deveria estar estudando agora, mas... :p).

Só queria agradecer de coração a paciência que vocês têm comigo, e por continuarem a ler, mesmo quando eu demoro pra postar. Obrigada pelo carinho, pelas recomendações, pelos favoritos, pelos reviews fofos. Vocês são demais ♥;

Espero que curtam o capítulo!

E Paula... PARABÉNS PARA VOCÊ NESSA DATA QUERIDAAAA MUITAS FELICIDADES MUITOS ANOS DE VIDA UASHASUHASUHSAUHSAUHAS :P


E BESTAAAAA, seu niver ainda não chegou, mas vou logo deixando parabéns pra você também, que me atura constantemente, ainda que eu sempre fique enchendo seu saco ♥ mentira, sou fofa, você tem que me amar muito UHAUAHUAHAUHAUHA :P



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De: Quinn Fabray (qfabray@zwer.com)

Para: Rachel Berry (rachelberry@zwer.com)

Assunto: Casa





Querida Rachel,



Espero que você não se importe por eu ter tomado a iniciativa de escrever, mas o tempo que tenho de acesso ao computador é limitado, e não sei quando poderei estar entrando em contato de novo. Além disso, eu sinto sua falta. Sei que parece estranho dizer isso, já que não faz tanto tempo desde a última vez que nos falamos, só que… Não sei, acho que estive precisando de alguém esses dias.

As coisas aqui não tem ido muito bem. Os rapazes que brigaram fizeram as pazes, só que o clima entre todo mundo continua estranho. Provavelmente porque foi um daqueles tipos de situação que faz com que você tome partido, e apesar de ninguém ter dito em voz alta… Bem, a tensão é grande. É em momentos como esse que sinto mais saudades de casa.

Às vezes me pego sonhando com balsas, flores, ou o cheiro da minha casa. Fico relembrando pequenos momentos de minha infância; relembro o som da risada do meu irmão, a chuva molhando meu rosto, ou como Sam e eu apostávamos corrida na rua de nossa casa, sem nos importar se estava fazendo chuva ou Sol. Lembro do inverno, e de como fazíamos guerra de bola de neve — eu, Sam, e nossos pais —, ou como nos verões íamos ao clube próximo a nossa casa, e passávamos a tarde toda na piscina. Sinto tanta saudade disso. Saudade da liberdade; de não ter preocupações; de sentir como se o mundo fosse tão fácil, tão simples, tão bonito. Sinto saudade da sensação de estar em casa, independe de onde estivesse, porque eu tinha pessoas ao meu redor que eu amava, e que me amavam de volta, incondicionalmente.

Eu gostaria de ter uma penseira, como aquela que Dumbledore tem em seu escritório. Gostaria de pegar todas as boas lembranças que tenho, e colocá-las em frascos. Gostaria de guardá-las em um local mais seguro que minha mente; um local onde eu não corresse o risco de perdê-las. E gostaria de poder vê-las sempre que quisesse. Claro que não seria o mesmo que viver tudo, mas… Bem, observar seria o suficiente. Observar traria aqueles sentimentos de volta, mesmo que por poucos instantes. E isso é tudo o que preciso. Instantes.

Se você pudesse conservar apenas uma memória sua em um frasco para assisti-la quando quisesse, qual você escolheria? A minha seria a do último Natal que tive ao lado dos meus pais. Ainda me lembro de acordar naquela manhã com os gritos do Sam ecoando pela casa. Desci as escadas, quase correndo, animada com os presentes que eu mesma estava prestes a ganhar — e parei no último degrau, admirando a cena. Sam sentado no carpete, com um carrinho de controle remoto a sua frente. Nossos pais sentados no sofá, abraçados, olhando-o como se ele fosse o presente deles; como se ele fosse a coisa mais preciosa que tinham no mundo. E então minha mãe ergueu a cabeça e me viu ali, parada, e ela me olhou do mesmo jeito que estava olhando para o meu irmão. Naquele momento, eu senti. Senti que nós éramos tudo o que eles tinham. Tudo o que eles poderiam querer. Senti aquela sensação boa preencher meu peito, e foi tão quente e acolhedora. Acho que aquela foi a única vez que realmente vi o tamanho do amor que meus pais tinham pela gente. Fiquei tão emocionada que comecei a chorar, e Sam começou a chorar, e meus pais começaram a chorar, e ninguém sabia porque estávamos chorando (risos). Foi um momento único. Especial.

Se algum dia eu perder a memória, essa é a lembrança que eu gostaria que permanecesse em minha mente. Ainda que eu esqueça meu nome, minha idade, quem sou, se eu lembrar desse momento, então eu saberei. Saberei que independentemente de quem seja, eu fui amada. E não é isso que realmente importa?

Desculpe, acho que estou sendo excessivamente sentimental (risos). Pensar no passado me deixa assim. Entretanto, não estou escrevendo para falar sobre o passado. Ou estou? Na verdade nem sei bem porque estou escrevendo. Só precisava falar com alguém; alguém que não estivesse no meio disso tudo; alguém que pudesse tirar minha mente, mesmo que por pouco tempo, do lugar onde estou. Alguém que pudesse colocar um sorriso no meu rosto.

Estive pensando sobre o que você disse, sobre se esquecer de respirar. Tenho feito isso ultimamente, também. Só que respirar não é a única coisa que esqueço de fazer. Ando muito distraída. Meus pensamentos constantemente viajam, e eu me pego pensando em coisas aleatórias em momentos que deveria estar completamente concentrada. Não sei bem o que está acontecendo comigo. Acho que preciso de um tempo, é tudo. Ou talvez seja só a saudade me sufocando. Acontece de vez em quando.

Santana está subindo pelas paredes. Sério. O que está me fazendo subir pelas paredes, porque por mais que eu a ame, às vezes fica muito difícil suportá-la. Ainda mais quando ela decide agir como uma criança de cinco anos. Eu entendo. De verdade. É uma época do ano difícil para ela, porque se ela e Brittany tivessem sobrevivido àquele pesadelo… Tenho a sensação de que estariam juntas até hoje, e estariam completando mais um aniversário juntas. E eu não a teria aqui comigo.

Sabe, Rach, em alguns momentos em me sinto tão egoísta. Amo Santana. Amo ela estar aqui, ao meu lado, porque tenho certeza absoluta que se sobrevivi a todos esses anos, é por causa dela. Ela tem sido minha rocha, meu porto-seguro. É nela que me agarro quando estou prestes a cair. O problema é que ela só está aqui porque foi machucada. Foi magoada de forma tão intensa e profunda que isso tirou seu chão, sua certeza, seu rumo. As pessoas ignoram o que a dor de um coração partido pode fazer. Acontece que não é só um coração partido. É muito mais que isso. É tudo aquilo que foi, e o que poderia ter sido. Todos os momentos que elas tiveram juntas, e o que poderiam ter vivido. Não estou dizendo que depois de todos esses anos ela ainda está apaixonada por Brittany, porque ela não está. Porém, seria mentira dizer que parte dela ainda não sente falta desse amor. Acho que ela ainda sofre pelo “e se”. Sofre por não ter se apaixonado novamente da mesma forma. Sofre por medo de nunca mais se entregar desse jeito a alguém.

Eu gostaria de poder ajudá-la, mas o que eu poderia fazer? Já tentei encontrar Brittany para colocar as duas frente a frente, e quem sabe resolver isso… Não sei. Talvez se Santana soubesse que Brittany está bem, que está recuperada, que está feliz, então ela poderia deixar essa parte ir. Talvez isso pudesse servir de conforto, e quem sabe ela não poderia parar de se culpar pelo que aconteceu. Mas nunca consegui entrar em contato com Brittany, e, sendo bem sincera, acabei desistindo. Vai ver é melhor assim. Talvez a resposta não seja o que eu queira encontrar. Se ela não estiver bem, se estiver sofrendo… Acho que também prefiro não saber, porque se soubesse, não conseguiria não contar a Santana. E isso só a deixaria pior.

Acabei falando demais, não é? (risos). Desculpe se acabei despejando tudo em cima de você, mas são coisas que eu precisava tirar do peito. Coisas que sinto que só poderia dividir com você. Espero que esteja tudo bem na faculdade. Espero que a louca da sua professora não esteja pegando tanto no seu pé, e que você esteja a cada dia melhor, mais forte, mais incrível. Espero que seus amigos sejam legais, e que você esteja se sentindo cada vez mais em casa. Espero que esteja se preparando para o sucesso, porque você não poderia ter nada menos que isso.

Escreva-me assim que puder, ok? E mande um oi para Kitty por mim! :D

Com carinho,

Quinn.






De: Rachel Berry (rachelberry@zwer.com)

Para: Quinn Fabray (qfabray@zwer.com)

Assunto: RE: Casa




Querida Quinn,



Desculpe ter demorado tanto a responder, mas estive em uma missão nas últimas semanas, e não queria lhe escrever até ter a certeza se ia dar certo ou não. Mas falo sobre isso mais para frente.

Claro que não me incomodo por você ter tido a iniciativa de me escrever! (risos). Você deveria saber a essa altura, senhorita Fabray, que conversar com você é sempre a melhor parte do meu dia. Principalmente nessa loucura que é o nosso cotidiano, que apesar de serem bem diferentes, são capazes de nos levar a loucura.

Espero que as coisas enfim tenham se resolvido por aí. Não gosto da ideia de você estar no meio de uma turma dividida. Vocês arriscam suas vidas todos os dias. Precisam estar unidos, fortes. Não que você precise saber disso, mas seus companheiros certamente precisam. Será que não passa pela cabeça deles que eles estão prejudicando outras pessoas além deles mesmos? É extremamente egoísta fazer as pessoas tomarem partido em qualquer tipo de briga, porque nem sempre há um lado certo e um errado. É ainda mais egoísta fazer isso quando vocês precisam uns dos outros. Espero que nenhum fio de cabelo seu esteja fora do lugar, ou então o exército dos Estados Unidos vai saber o estrago que a fúria de uma mulher irritada pode fazer. E não estou brincando. Que ninguém ouse machucar a minha Quinn.

Hum... Essa é uma pergunta muito difícil de responder. Sendo bem sincera, nunca tinha parado pra pensar sobre isso. Qual a minha memória mais feliz? Qual eu escolheria para usar na tentativa de produzir um patrono corpóreo, forte? (Se você faz referências a Harry Potter, então eu também posso [risos]). Não faço a menor ideia. Na verdade, agora estou pensando em que forma meu patrono assumiria (risos), o que totalmente não é o ponto. Acho que vou ter que pensar sobre isso (a lembrança, quero dizer), e tentar lhe dizer depois, já que nada me vem a mente nesse momento.

Mas seria interessante, não seria? Poder escolher memórias que gostaríamos de guardar para sempre? Copiá-las de nossa mente e colocá-las em algum outro lugar, onde pudéssemos as revisitar quando quiséssemos. Então, quando você estivesse velhinha e caduca, poderia apertar o “play”, e ver aquele momento de sua infância como se ele tivesse acabado de acontecer. De fato, eu teria usado esse recurso várias vezes desde a morte de minha mãe. Gostaria de guardar todas as memórias com ela. Lembranças de sorrisos, de lágrimas, do calor dos abraços, da sua voz cantando músicas de ninar.

Esse seu natal parece ter sido maravilhoso. Você deve sentir falta de natais assim, de dias assim. Eu sei que eu sinto. Lembro-me do primeiro natal que celebramos todos juntos: eu, mamãe, e meus pais. É uma sensação muito boa, não é? A de se sentir tão amado, tão querido. São tão poucas as vezes que nos sentimos assim. Não que não sejamos amados incondicionalmente com frequência; é só que frequentemente nós não conseguimos reconhecer isso. Não sabemos reconhecer o verdadeiro amor. O que é meio irônico, já que a maioria passa a vida toda o procurando, quando, na verdade, ele sempre estava lá.

Sei como você se sente, Q. Não sou do tipo de pessoa que se distraí com facilidade, mas, ultimamente, Kitty precisa me chamar várias vezes até que eu possa escutá-la (ela mandou um oi para você, a propósito). E a maluca da minha professora parece estar gostando dessa vantagem. Meu Deus, eu realmente pensei que Cassandra July fosse se tornar suportável depois de um tempo. Obviamente, eu estava enganada (risos). Mas, sabe, não é tão ruim. Eu tenho melhorado bastante na minha dança, e percebi que ela começou a me olhar de outra maneira. Muito embora as piadas e o sarcasmo ainda estejam lá, eu não vejo aquele olhar de desprezo ou indiferença em seu rosto. Há agora uma espécie de respeito, de reconhecimento. Claro que ela jamais admitiria isso em voz alta. O que só me faz ter mais certeza de que estou fazendo as coisas certas.

Acho que sei qual é a minha lembrança. Conversando com você, pensando no passado… Há este dia. Você se lembra que eu lhe disse, na primeira carta, que meus pais haviam se divorciado, e que meu pai havia se apaixonado e ficado em Lima, certo? Mamãe não ficou surpresa quando papai contou a ela que era gay. Ela sempre o apoiou bastante, sabe?, e acho que tudo o que eles queriam era ver a felicidade um do outro.

Leroy foi o motivo que finalmente fez meus pais se divorciarem. Sei que isso soa ruim, mas não é, prometo. Não é como se ele fosse um destruidor de lares, ou coisa assim. A verdade é que meus pais sempre tiveram muito respeito um pelo outro, apesar de não se amarem (no sentido romântico). Quando papai conheceu Leroy, mamãe soube. No jeito que ele o olhou, no jeito que ele falava dele. Mas papai tinha medo. Ele não queria de divorciar, porque não queria abandonar minha mãe e a mim; ele não sentia que era a coisa certa a ser feita. E um dia, ela chegou com os papeis do divórcio em mãos, e disse “Vá ser feliz. Essa é a melhor coisa que você poderia fazer por mim”.

Ela era incrível, a minha mãe. Uma pessoa maravilhosa. Eu era tão pequena quando aquela tragédia a arrancou de mim, e é doloroso que muitas coisas sobre ela eu tenha descoberto através dos meus pais, e não pela convivência. Porém, há coisas das quais eu me lembro. Não muitas, mas algumas, ainda bem, nunca esqueci. Como o dia que Leroy foi a nossa casa pela primeira vez como o namorado oficial do papai. Lembro de quando o vi passar pela porta. Lembro do jeito nervoso que ele se mexia. Lembro de como, mesmo sendo a pessoa mais alta da casa, ele parecia se encolher diante do olhar de minha mãe — que deu todo o discurso de “se você machucar meu melhor amigo, eu chuto seu traseiro —, e lembro, também, de quando seus olhos encontraram os meus pela primeira vez.

Acho que esse dia seria a minha lembrança. O jeito que Leroy me olhou… Naquele momento, eu me tornei sua filha, e ele se tornou meu pai. Eu o conquistei sem dizer uma palavra. E eu corri para os seus braços, querendo escalá-lo, porque na minha mente de criança, ele era uma montanha. Uma montanha quentinha e fofa. Lembro do sorriso no rosto da minha mãe, nas lágrimas nos olhos do meu pai, e do braço de Leroy me segurando ao mesmo tempo com cuidado, e com firmeza.

Nós duas estamos sendo excessivamente sentimentalistas, não é? (risos). Ok. Sinto como se estivesse enrolando. Há algo que eu gostaria de falar com você, então espero que você não fique com raiva, nem nada, porque juro que minhas intenções foram as melhores possíveis. É só que… Bem, eu sei o quanto Santana importa para você. Sei o quanto você a ama. E apesar de não conhecê-la… Não sei, acho que sinto como se conhecesse, porque você fala tanto sobre ela. E eu meio que gosto dela. Gosto que ela seja sua amiga. Gosto que ela seja tão importante na sua vida. Gosto que você tenha alguém assim ao seu lado, que possa estar lá por você em todos os momentos. Sei como é ter uma pessoa assim, agora. É algo que eu desejaria a todo mundo.

O que estou tentando dizer é que fiz uma coisa. Uma coisa que não tenho certeza se deveria ou não ter feito, mas suponho que seja tarde demais para isso, então… Eu a encontrei. Eu encontrei Brittany. Deu um pouco de trabalho, motivo pelo qual demorei tanto para responder seu e-mail, mas eu consegui.

Brittany Susan Pierce, não é? Sam me deu uma ajudinha. Não disse a ele o que estava tramando, mas pedi para que ele me enviasse seu livro de anuário escolar. Sabia que Brittany estaria lá (a propósito, você estava linda naquela foto), e foi a partir daí que tentei encontrá-la. No final das contas, ela estava mais perto que eu imaginava.

Ela mora em Nova Iorque, Quinn. É dona de uma academia de dança para crianças, e trabalha como voluntária em projetos sociais para ajudar crianças órfãs. Eu fui até a academia procurá-la e explicar a situação, e ela aceitou sair para tomar um café comigo. Conversamos bastante. Ela é realmente muito especial. Linda, simpática, inocente. A forma como ela vê o mundo... Honestamente, nunca tinha conhecido alguém assim. Posso entender porque Santana se apaixonou por ela. E eu gostaria que você soubesse que tudo o que aconteceu no passado deixou marcas, mas não tão profundas quanto você ou Santana imaginaram. De fato, pelo que percebi, o que mais a machucou foi ter sido afastada de Santana do jeito que ela foi.

Eu contei a Brittany que estava em contato com você, e que se ela quisesse, eu poderia passar alguma mensagem a Santana. Então ela me escreveu um e-mail, que estou enviando em anexo a esse (não li, não achei que parecia certo), de forma que você pode entregá-lo a Santana. Espero que isso possa ajudá-la de alguma forma. Espero que ela possa encontrar um pouco da paz que precisa. E espero que eu tenha feito a coisa certa; se não fiz, por favor, perdoe-me. Mas você e eu sabemos muito bem o quanto dói ter pessoas que amamos levadas para longe tão abruptamente. Se pelo menos Santana conseguir o seu desfecho… Bem, isso é mais do que nós duas tivemos, não é? :(

Até a próxima, então, minha doce Quinn.

Com carinho,

Rachel.

P.S.: Acho que meu patrono seria uma fênix. Animais fascinantes, não são?


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Notas finais do capítulo

O próximo cap. vai ter a carta da Britt, gente, só pra esclarecer :p

Espero que tenham curtido, e até mais! o/