– Helena! A Clara não dormiu aqui?

– Cadu? Que surpresa te ver aqui, bom ela ficou trabalhando ate tarde no estúdio da Marina,acabou dormindo por lá.

– Não acredito na irresponsabilidade da Clara! Ela acha por acaso que é alguma adolescente?

– Quer deixar algum recado pra ela?

– Quero sim! Fala para ela que quando ela parar de agir como uma adolescente que ela venha falar comigo

o marido dela!.

Cadu saiu deixando Helena preocupada com a irmã. Enquanto isso na balada.

– Não acredito! Gi e Flavinha vocês não iam se beijar né?

– Claro que não Vanessa! Não sei de onde você tira essas idéias!

– Bom Flavinha, onde esta a Marina e a Clara?

– Não faço a menor idéia!

– Como não faz idéia Flavinha?

– Não sei Giselle!

– É nada! Mentira dela! A Marina e a Clara estão no banheiro.

– Nossa Giselle não dá para contar segredo nenhum pra você!

– O que?

No banheiro Clara se arrumava no espelho quando sentiu os braços de Marina passarem por sua cintura e a fazendo encostar na fotógrafa.

– Vai ser assim mesmo Marina? Vai ficar me apertando?

– Vou! Sabia que vocêé toda linda de corpo?

O sussurro no ouvido de Clara, fez com que a assistente se arrepiasse.

– Marina não faz assim! Temos que nos controlar!

– Controlar pra que Clara?

– Querendo ou não ainda estou casada e somos amigas.

– Podemos ser amigas coloridas! Mas diz se você não esta querendo tanto quanto eu!

– É claro que quero Marina, mais tenho medo. Eu nunca me envolvi com uma mulher, nunca me apaixonei tanto por alguém como por você!

– Quer um conselho? Você não precisa seguir se não quiser, mas se libera!

Clara se virou para encarar Marina, a assistente ficou alguns minutos tentando encontrar a razão nos olhos de Marina para desistir de tudo. Depois de alguns minutos quando Marina imaginou que nada aconteceria, Clara a puxou para um beijo que agora sim era romântico e sensível que demonstravam o que ambas sentiam naquele momento. As mãos de Marina apertavam a cintura de Clara que puxava levemente os cabelos de Marina, logo o calor daquele beijo foi tomando conta das duas que já estavam excitadas o suficiente, o beijo foi quebrado por Clara, apenas para respirar e Marina partia para o pescoço de Clara, beijando, mordiscando e dando leves lambidas no pescoço da assistente que já não conseguia controlar tamanha vontade.

– Marina! Espera, espera!

– O que foi?Não esta gostando?

– Estou amando! Se alguém chegar perto de mim com certeza vai se queimar!

– Isso éótimo, em mim então se alguém encostar vai se assar!

– Vem!

Clara puxou Marina para o banheiro reservado e fechou a porta. A fotógrafa não perdeu tempo e encostou Clara na parede do banheiro a beijando e acariciando com suas mãos o corpo escultural de Clara. Logo as mãos de Clara faziam o mesmo, e ate caminhavam pela barriga definida de Marina. As duas não conseguiam se controlar, Clara já gemia baixinho a cada término de beijo, atiçando mais Marina. Rapidamente a fotógrafa tirou a blusa de Clara e parou de repente.

– Que lindo o seu sutiã! Comprou aonde?

Clara não respondeu apenas puxou a camiseta de Marina revelando os pequenos seios da fotografa que Não utilizava sutiã e isso não era nenhuma surpresa para Clara que sabia que Marina não era fã de nada que a apartasse ou a prendesse. Os gemidos de Clara se transformaram em mais intensos quando a fotógrafa abocanhou um dos seios de Clara enquanto suas mãos caminhavam para a cintura da assistente.

– Marina!

Gritou Vanessa do banheiro, aquela voz trouxe o casal à realidade, e Marina se afastou e apenas olhou para Clara.

– Acho melhor irmos não é?

– Você quer ir Clarinha?

A assistente puxou Marina para mais um beijo e sentiu o corpo estremecer ao sentir a pele de Marina em contato com a sua.

– Não! Mais não podemos deixar as meninas aqui!

Os olhos de Clara refletiam um desejo que Marina jamais havia visto e isso a deixou mais atiçava mais Marina. As duas colocaram as blusas mais não antes de trocarem um beijo apaixonado novamente, dessa vez Clara que sempre pareceu muito tímida, tomou uma atitude que espantou a fotografa, enquanto o beijo acontecia a dona de casa pegou uma das mãos de Marina e levou para o local que mais queria ser tocada, Marina mal podia acreditar no qual molhada Clara estava. A vontade de passar a mão ou enfiar um ou dois dedos foi imensa mais Marina queria que a primeira vez fosse mais romântica. Clara gemeu ao sentir a mão de Marina em seu ponto fraco.

– Olha só o que você faz comigo Marina!

A fotografa a beijou lentamente e retirou a mão da calça de Clara e sorriu.

– Vamos para casa!

Ao retornarem a mesa Flavia e Gisele na estavam dormindo sentadas, Mari havia saído e Vanessa estava pagando a conta.

– Vamos lá Gi, Flavinha! Hora de irmos embora!

– O que aconteceu?

– Todo mundo bebeu demais!

– Menos eu né! Porque alguém tem que ficar sóbrio nesse lugar!

– Salve Vanessa!

– Para de me zuar Marina e vamos logo!

O carro de Marina tinha espaço suficiente para as cinco mulheres, Vanessa dirigia tranquilamente, Flavinha ficou no banco do passageiro dormindo e no banco de trás Gisele, Clara e Marina, como a viagem era longa Marina teve uma idéia Genial para passar o tempo.

Passou lentamente a mão sobre a perna de Clara, fazendo a dona de casa se arrepiar e se assustar.

–Marina você esta louca?

– Ah Clara ninguém vai perceber! A Giselle e a Flavinha estão dormindo e a de onde estamos a Van não tem uma visão tão privilegiada da gente!

Clara reparou ao redor que Marina estava certa e se aconchegou mais perto da fotógrafa.

Enquanto Vanessa dirigia, Marina pegou a mão de Clara e a beijou suavemente, mesmo com a escuridão das ruas por onde o carro passava ainda era muito visível o desejo de ambas. Clara que antes estava preocupada de Vanessa olhar, agora estava mais solta, e puxou Marina para um beijo suave, enquanto as mãos de Marina caíram suavemente sobre os seios de Clara, que pareciam feitos exatamente para as mãos e lábios de Marina.

– Assim você acaba comigo Marina!

A fotografa riu baixinho do comentário e partiu para o pescoço, fazendo Clara se arrepiar. Havia descoberto um dos pontos fracos da assistente, que apertava a coxa de Marina em cada mordida feita pela fotografa. Clara já podia sentir a excitação tomando conta dela novamente, uma vontade de ter Marina ali, dentro dela começou quando a morena desceu para a clavícula e tentava puxar a blusa para baixo, tentando ter um pouco do seio de Clara visível. A dona de casa já não conseguia resistir por muito tempo e a adrenalina de Vanessa se virar ou olhar o espelho refletor do carro fez com que a assistente temesse baixinho.

– Marina!

Marina amou o seu nome sendo sussurrando daquela forma, ao olhar rapidamente para a janela percebeu que já estão perto de Santa Tereza e fez o inimaginável para Clara, desceu uma das mãos que estava no seio de Clara para a barriga e depois para a coxa. Com a mão tentou afastar as pernas se Clara, a morena tomada pelo desejo, pegou a mão de Marina e colocou onde mais queria ser tocada por dentro da calça e a fotografa constatou o que já imaginava.

– Nossa Clara! Você esta muito molhada!

– É o que você fez comigo! Você me deixa com muito tesão.

Clara jogou a cabeça para trás enquanto Marina passava lentamente a mão no clitóris da toda de casa. Quando a fotografa pensou em intensificar os movimentos o carro parou e Vanessa anunciou a checada a Santa Tereza, Marina rapidamente retirou a mão de dentro da calça de Clara, a morena não tinha condições de sair ainda, seu corpo estava trêmulo do prazer que estava sentindo e tinha certeza que estava vermelha, olhou para Marina e tinha vontade de beijá-la de saber se ela sentia o mesmo tesão que sentia. Queria que Marina acabasse com ela, mas teria que se conter e arranjar uma boa desculpa para ninguém reparar que ela estava excitada.

– Podem ir eu ainda estou meio tonta para sair.

– Você quem sabe Clara! Marina me ajuda a levar a Giselle e a Flavinha para dentro de casa?

– Sim!

Marina se aproximou de Clara e beijou sua bochecha.

– Me espera ai que eu já volto!