Dark Love escrita por Wicked Evil Regal


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oie, olha eu aqui de novo. Uma fic um pouco fantasiosa, espero que eu não tenho viajado muito, não vou enrolar muito aqui. Espero que gostem. To postando rapidinho, então desulpem qualquer erro, me avisem nos comentarios que eu arrumo assim que puder.



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– Você não pode adivinhar. Não vai conseguir. - Lisbon estava em sua sala, no prédio da CBI, sentada em uma cadeira atrás de sua mesa, com os olhos fechados. – Quando desistir me avisa.

Jane estava no outro lado da mesa com os cotovelos apoiados nela, encarando Lisbon enquanto fingia ainda não saber oque ela queria de almoço. Ela descobriu antes mesmo de começar a brincadeira, só queria uma desculpa pra olhar aquele belo rosto por alguns minutos sem que ela pudesse ver a admiração em seus olhos.

– Paciência pequena Lisbon. – por maquis que ele quisesse continuar assim, não podia demorar a acertar ou ela ficaria irritada. – Suco de Laranja e sanduiche. Acertei?

– Não. – ela abriu os olhos e sorriu vitoriosa. – Suco de maçã.

– Eu não vou... – Jane foi interrompido por batidas na porta.

– Chefe. – Rigsby abriu a porta, com uma expressão preocupada, como se decidisse se deveria contar ou não. – Temos um caso. Hotel Palace. Acham que foi Red John.

– Ok. – ela olhou pra Jane, o sorriso já havia desaparecido de seu rosto. -Vá com Cho até lá. Nós iremos em alguns minutos.

Rigsby concordou com a cabeça e saiu, fechando a porta. Jane levantou da cadeira e esticou os braços.

– Bom, o almoço vai ter que esperar. – ele disse com um sorriso triste, que Lisbon deduziu que nada tinha a ver com o almoço, mas sim ser um caso relacionado Red John, mas Jane sabia que a maior parte era, na verdade, por eles não poderem mais almoçar juntos. – Mas podemos comer na volta.

– Claro. – ela preferiu entrar no jogo dele e fingir que sua preocupação era com o almoço. – Mas eu ainda tenho que adivinhar oque você vai comer.

– Você nunca vai conseguir. – ele sorriu enquanto abria a porta e deixava ela passar.

– Tenho a viagem inteira pra isso. – ela retribuiu o sorriso.

–----------------------------------------------------No Hotel--------------------------------------------------

– Ray. – Lisbon chamou quando desceram do carro e viu que Ray Haffner os esperava na porta do Hotel. – Oque está fazendo aqui?

– Oi Teresa. - Ray sorriu enquanto os três entravam no Hotel. – Bertram ligou, disse que talvez quisessem minha ajuda.

– Acho que podemos lidar com isso. – Jane respondeu. O sorriso que estava em seu rosto desde o inicio da tarde, havia desaparecido no momento em que Lisbon começou a falar com Haffner.

Antes que ele pudesse responder, eles chegaram à porta do quarto, onde Cho os esperava com alguns arquivos do caso em mãos.

– Já sabem que é a vítima? – Lisbon perguntou recebendo os arquivos de Cho.

– Sim. Ela se chamava Thalia Gates. Tinha... - Cho foi interrompido por Lisbon, que havia parado de andar e o encarava assustada e incrédula, como se não acreditasse no que ouvia e Cho estivesse pregando a peça mais cruel do mundo.

– Como? Qual era o nome? – sua voz soava desesperada, implorando para saber que havia escutado errado. Mas não, infelizmente, ela não ouviu errado.

– Thalia Gates. Algum problema chefe?

A pele dela, que já estava mais pálida antes, agora estava branca como papel e ela respirava com dificuldade, tentando controlar as lagrimas. “Está errado.” Ela pensava “Tem que estar. Foi um engano.”

– Lisbon, você está bem? Qual o problema? – Jane colocou a mão gentilmente em seu ombro.

Ela o ignorou e entrou no quarto praticamente correndo. Os três a seguiram sem entender oque estava acontecendo. Ao chegar ela viu uma moça, pele clara e olhos verdes, agora sem brilho algum. Ela tinha quase 17 anos, estava deitada na cama, sangue espalhado por todo o seu corpo. Os olhos ainda abertos e uma expressão de puro terror. Aquilo foi o suficiente para todas as defesas dentro dela quebrassem. Ela começou a chorar desesperadamente, Haffner a puxou para os seus braços e ela apoiou sua cabeça no ombro dele. Jane estava preocupado com ela e odiava vê-la chorar, principalmente tão desesperada e quando não podia fazer nada para ajudá-la. Ele queria fazer algo, perguntar oque havia acontecido abraçá-la, tentar ajudá-la, qualquer coisa. Mas não havia nada que ele pudesse dizer ou fazer naquele momento.

Ela chorava cada vez mais e não parava de soluçar, Jane não estava suportando assistir aquilo, sua princesinha chorando e sendo consolada por outro, tudo que ele queria era estar agora era abraçar e consolar o seu pequeno anjo, mesmo sem saber o porquê de ela estar tão abalada, mas agora até esse privilegio havia sido tirado dele, já que ela estava nos braços de Ray Haffner. A raiva que Jane sentia por ele se misturava agora ao ciúme e ele simplesmente não suportava olhar para eles.

– Ray, me tira daqui. – Lisbon pediu em meio as lagrimas e soluços. – Me leva pra minha casa.

– Pode deixar que eu te levo Lisbon. – Jane se aproximou da amiga.

– Não. – Haffner interrompeu. – Eu levo. Ela pediu a minha ajuda.

Jane não podia fazer nada para impedir que ele a levasse, por mais que quisesse ajudá-la e permanecer perto dela, ela havia pedido especificamente por Haffner. E ele ficou pra trás, com o coração apertado e a mente girando tentando achar uma resposta.

– Jane? – Cho chamou e ele desviou sua atenção para o amigo. – Pode dizer se foi mesmo Red John?

Jane sabia que essa não era não era a primeira preocupação de Cho, mas estava claro que eles não conseguiriam as respostas que queriam sobre Lisbon.

– Com certeza. – ele continuava a encarar a porta por onde Lisbon havia saído. – Oque eu preciso descobrir é por quê. –“e porquê machucou tanto a minha princesa.” Ele completou mentalmente.

–------------------------------------- Apartamento de Lisbon---------------------------------------------

– Obrigada Ray. – ela disse abrindo a porta, já um pouco mais calma, mas com muitas lágrimas escorrendo pelo seu rosto. – Me desculpe, por te fazer me trazer até aqui.

– Não tem pelo que se desculpar Teresa. – ele levou a mão ao rosto dela para limpar as lágrimas, um ato inútil já que elas não paravam de cair. – Eu iria me oferecer de qualquer jeito. Mesmo achando que você preferiria que fosse o Jane.

– Não! – ela corrigiu rapidamente. – Eu não quero que seja ele.

Lisbon se aproximou e o abraçou, deitando a cabeça em seu ombro. Ele a abraçou forte e tratou de apreciar cada segundo daquele momento. Quando ela já estava muito mais calma, ela se afastou e limpou parte das lágrimas.

– Eu... Eu quero ficar sozinha por um tempo, Ray.

– Tem certeza de que vai ficar bem? – Ray parecia realmente preocupado. Ela balançou a cabeça em concordância. - Tudo bem então. Se precisar de alguma coisa, me ligue. Por favor.

Assim que ele havia saído Lisbon trancou a porta e correu para o quarto. Tudo que ela queria era dormir um pouco, por mais que soubesse que estava nervosa demais e talvez não conseguisse, ela tinha que sair daquela realidade que a machucava tanto.

Quando chegou ao quarto, ela se jogou na cama, sem nem ao menos trocar de roupa, não tinha energia pra isso. Após alguns minutos o seu celular começa a tocar. O barulho vinha de dentro do bolso de seu casaco, que por sorte ela tinha atirado no chão próximo a cama, assim só precisou esticar o braço para constatar quem estava ligando: Jane. Claro, ela havia saído de uma cena de crime chorando incontrolavelmente, ele deveria estar preocupado com ela. Ou talvez apenas curioso.

– Hey Jane. – ela respondeu com a voz ainda embargado pelo choro.

– Hey Lisbon, eu fiquei preocupado, você saiu muito abalada. Como está?

– Estou melhor. Ray me trouxe pra casa e eu já me acalmei.

– Ele ainda está ai? – ele não pode evitar a pergunta. Não era o mais importante no momento, mas ele sentia uma inexplicável necessidade de saber.

– Não.

– Lisbon, eu estou muito preocupado com você. Será que eu posso passar na sua casa? Eu preciso saber como está.

– Estou bem, Jane. Já disse isso. Eu só quero ficar sozinha um pouco.

– Tudo bem. Se precisar de qualquer coisa é só me ligar. Eu saio correndo.

– Obrigada. - Lisbon quase sorriu diante do comentário. – Mas não vou precisar. Ray disse que eu posso ligar pra ele se quiser. E eu sei que tudo que eu preciso agora é de um tempo sozinha.

Aquilo doeu, ela o trocando por Haffner, assim tão fácil, tão de repente. Era quase possível ouvir o coração dele se partindo. Um misto de dor, preocupação, ciúmes, magoa e tristeza preencheu seu peito, principalmente dor, e lágrimas inevitáveis rolaram de seus olhos. Ele não tentou impedir, estava sozinho no sótão da CBI.

– Tudo bem então. Espero que você fique bem. – ele realmente esperava.

– Obrigada. – ela desligou e fechou os olhos, agarrada a um travesseiro, ela deixou mais lágrimas escorrerem, até que o cansaço a venceu e ela dormiu, se livrando por algum tempo da dor insuportável que havia tomado seu peito e dos pensamentos horríveis que dominavam sua mente.


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Notas finais do capítulo

Eai oq acharam? Morrendo de pena da Lisbon e do Jane? Eu estou.Não fiquem bravos por ela ter escolhido o Ray, tem motivos pra isso.Quem sera essa garota, e porque a Lis ta tão triste? Vcs ja descobrem. Se tiverem QUALQUER teoria, ou se quiser me xingar, deixem um comentatrio. Eu adoro ler as opiniões de vcs.Até o proximo.



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