Seu amor é a minha cura - ReNa escrita por soueumesma


Capítulo 90
cap 90 - sequestro parte II


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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– Lu..Luciano! –gaguejo.

– Então boneca, vamos terminar aquilo que a gente começou. Quero me saciar do seu corpo, e é melhor que seja boazinha. – ele sorri torto se aproximando de mim. Comecei a chorar de desespero.

– Cale a boca, eu ainda nem te toquei! – ele disse brusco segurando forte o meu rosto. – Quando te sequestrei pela primeira vez, te ofereci o mundo, mas você não aceitou, seria venerada e respeitada por mim. Você preferiu aquele idiota do Renê, e isso me machucou profundamente. Sabe por quê? – apertou forte meu queixo! – Por que te amo, infelizmente ainda te amo. Essa droga de amor me faz te querer o tempo todo, me faz sonhar com uma vida feliz ao teu lado.

– Se me ama tanto quando diz por que quer me fazer mal?

– Quero me vingar desse amor que tanto me faz mal. Helena, não se esqueça que foi por tua culpa que cresci sem pai, me tornei esse ser desprezível pois não tinha ele ao meu lado para me ensinar as lições da vida.

– Que lições um assassino como ele poderia te ensinar?- dito isso, Luciano esbofeteou meu rosto, mas não me intimidei. – Você não me merece o amor de ninguém, assim como ele.

– Cale essa boca Helena, antes que eu te surre até não poder mais! – resolvi me calar, não podia arriscar tanto a vida do meu bebê. Ele se sentou na cama me encarando com aqueles olhos sombrios. Estranho homem que me ama e me odeia ao mesmo tempo.

– E aí Luciano, já transou a força com essa vadia? - -perguntou Suzana assim que abriu a porta do quarto.

– Some daqui porra! – disse ele ainda irritado.

– Vou sim, mas agora é minha vez de judiar da Helena, portanto ela vem comigo. – Suzana puxou forte meu cabelo, mas Luciano a interceptou.

– Nem pensem em deixa-la vulnerável antes que me sacie do corpo dela, quero Helena inteira pra mim, vocês já a maltrataram demais, por hoje já chega. – toda vez que ele falava em saciar meu corpo, uma onda de medo e nojo se passava por mim.

– Não pense que só você vai fazer o que quiser com ela, eu e Tereza temos muito o que cobrar dessa professorinha ridícula.

– Tal mãe, tal filha! – Luciano a empurra pra fora.

– Como assim tal mãe tal filha? – pergunta do lado de fora. Pelo viso Suzana ainda não sabia de seu parentesco com Tereza. Essa história ainda vai render dentro desse cativeiro. Cansada de esbofetear a porta a procura de uma resposta ela desiste.

– E você aí, nessa noite fria, com essa roupa toda molhada, apanhou horrores essa tarde, não está cansada não é? – diz Luciano se agachando a minha frente.

– Não, nem um pouco! – respondo ríspida.

– Então vou lhe roubar o resto da energia que te resta. – se levantou rápido me puxando forte contra seu corpo, fiz o máximo de força que pude para me manter longe dele. – Não adianta se esquivar, se debater, sou mais forte que você. – ao me dizer isso me jogou com toda sua força em cima da cama e sorriu. Subiu em cima de mim e começou a alisar minhas coxas, apesar da minha força em relação a ele, das dores que sentia no corpo eu não podia me dar por vencida mesmo temendo o que poderia acontecer depois de minha atitude. Com um golpe certeiro o golpeei entre as pernas o fazendo cair se encolhendo de dor no chão.

– Desgraçada! – avançou em minha direção, puxou forte meus cabelos me fazendo cair no chão. – Tirou seu cinto e disferiu três violentas cintadas, suficientes para deixar enormes vergões em meus braços. - Por hoje é o suficiente, mas amanhã tem mais. Vais pagar caro por essa sua rebeldia. – encolhida naquele canto feito um animal, dormi sentindo muito frio, mas com uma pequena alegria de que ele não conseguiu o que queria. Alegria que eu não sabia o quanto tempo iria durar, mas era o suficiente para continuar lutando por meu filho e por Renê.

Pov Renê

Já era tarde da madrugada, nenhuma notícia de Helena o que me deixava mais angustiado e sem sono. Talvez Adolfo tivesse razão, a culpa toda era minha. Não devia ter arriscado a segurança dela sabendo do risco que corria. O resto da noite passou lentamente, a primeira coisa que fiz foi ir até a delegacia. As buscas haviam se reiniciado haviam 15 min, resolvi me mexer também e ir a procura de minha amada.

***

– Ei, o que ela tem? – Tereza perguntava de mim a Luciano.

– Não sei, Helena acordou suando frio! – ele responde e ela toca minha testa.

– Está ardendo em febre! – constatou. – pode ser início de pneumonia, você é um inútil Luciano, por que não deu roupas secas a ela e a deixou dormir nesse chão frio sem cobertor? Se fosse pra morrer de pneumonia eu não teria a sequestrado quero que ela morra de dor, muita dor.

– Ela me irritou ontem, por isso a deixei jogada ai.

– Deu algo de comer a ela?

– Não! – negou e saiu do quarto.

– Seja forte Helena, não pode morrer agora. Você ainda não sentiu metade da dor que quero que sinta. – puxou meu cabelo e me empurrou paro o lado, onde sem forças fiquei deitada. Passei a maior parte da tarde dormindo, as dores que sentia eram muito fortes para me manterem acordada. Já era quase noite, Suzana e Tereza discutiam no outro cômodo, enquanto a Luciano eu não conseguia ouvir sua voz, talvez tivesse saído. O assunto começou sobre o parentesco das duas, algumas divergências ocorreram, mas acabaram se aceitando como mãe e filha, afinal elas eram carne e unha. Depois o assunto se tornou algo mais sério, era sobre o que fariam contra meu bebê. De repente um silêncio total. Minutos depois Tereza se adentra ao meu quarto. – A princesinha está acordada? – debocha. – Eu e Suzana temos uma surpresinha pra você. – Tá vendo isso aqui? – olhei assustada para suas mãos. – É uma injeção que fará você perder esse monstrengo de bebê.....


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Notas finais do capítulo

opinem aí!