Seu amor é a minha cura - ReNa escrita por soueumesma


Capítulo 88
cap 88 - Trilha


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Acordei as 4:30h da manhã, me levantei bem de mansinho para não acordar Helena e fui para a cozinha prepara alguns lanches para comermos enquanto fazemos a trilha. Assim que terminei fui me banhar e logo após fui acordar minha princesa que dormia feito anjo. – Helena acorda, amorzinho! - me obedeceu se pondo sentada, mas permanecia de olhos fechados. – Helena vamos senão vamos nos atrasar. Você disse que pretendia passar o dia comigo e não dormindo.

– Tá bem! – disse se levantando cambaleante e indo se banhar! – passado quase 30 min ela saiu do banho. - Estava quase enlouquecendo com tanta demora! – digo enquanto se vestia.

– Exagerado como sempre! – Helena sorri e se senta na cama.

– Está se sentando por quê? Você ainda nem terminou se se vestir!

– Tenho que passar meus hidratantes e vá se acalmando, pois nem arrumei minha mochila ainda! – reviro os olhos! – Mulheres, mulheres! – resmungo, e ela contorce a boca se divertindo. – Eu te ajudo a se arrumar! – pego uma toalha e começo a secar os cabelos dela.

– Sabe amor, acho que não vai ser necessário você secar meu cabelo com uma toalha, pretendo escová-lo e acho que vai demorar um pouquinho.

– Dona Helena, saiba que minhas mãos estão coçando para te dar umas belas palmadas! – brinco.

– Você não se atreveria, senhor Magalhães. – diz entrando no jogo.

– Claro que não, meu anjo! - digo e deposito um beijo no topo de sua cabeça e continuo a secar os cabelos o que foi em vão, pois a teimosa se levantou e foi em direção a penteadeira para escová-los. Resolvi dormir um pouco, já que acordei as 4:30h atoa.

– Renê acorda ou vamos nos atrasar! – sacudo na tentativa de acordá-lo.

– Que horas são? – pergunta coçando os olhos!

– Só se passaram 30min, desde que se deitou. Vamos já está quase tudo pronto.

– Quase tudo pronto? – pensei que já tivesse terminado de se embelezar. – fala irritado, Renê odeia ter que esperar.

– Gosto de me sentir bem, necessito disso. Você precisa entender minhas necessidades e deveria se acostumar já que vamos nos casar! – me levanto do seu lado e vou em direção a cozinha pegar algo que utilizaria para contar a ele sobre minha grávida. – sinto mãos agarrarem minha cintura.

– Está chateada comigo? – Renê pergunta passando seu nariz por meu pescoço, era algo que me fazia arrepiar.

– Já passou, é que ultimamente ando um pouco sensível.

– Desculpa! – me viro a ele e dou-lhe um beijo casto nos lábios. – Te amo Helena, mais que a mim mesmo. Você é tudo pra mim, minha vida não teria sentido algum sem você, sem seu jeitinho doce, seu jeito de sorrir e olhar, quando você fica sem graça sem tudo isso e um pouco mais eu ficaria perdido.

– Também te amo, agora para com isso senão irei chorar.

– Vou avisar Bruna onde vamos! – ele sai e continuo a preparar a surpresa, mas do jeito que Renê é distraído duvido que ele perceberá de cara. – Guardo na mochila e vou até eles na sala.

– Tá pronta cabrita? – Renê pergunta me abraçando.

– To sim, miséria!

– Vocês dois são uns ridículos! – Bruna diz debochando.

– Pura inveja, né benzinho? – digo dando um selinho em Renê. – Tchau cunhadinha!

– Me dá essa mochila aqui?

– Precisa não coração! - caminhamos até a porta, mas fui impedida de abrir por meu cachorro Dumbo! – Que foi meu amor? A mamãe vai sair e você não pode ir mais tarde passeio com você. – dei um beijo no focinho dele.

– Vamos embora Helena, deixa esse cachorro chato aí! – Dumbo rosna para Renê que se amedronta, pois meu cachorro havia crescido e engordado horrores, não era mais aquele pequeno magricela que saia resmungando por levar uma bronca. Chegava a ser engraçado o ciúmes que um sentia do outro em relação a mim. - Avancei para fora junto de Renê, mas o danado do cachorro puxou a barra da minha calça e não soltava por nada quanto a Renê nem tentava me ajudar, pois se havia alguém que Dumbo odiasse esse alguém era Renê. – Tá vendo? Você mima esse cachorro demais! – resmunga Renê. – Depois de muita luta e com a ajuda de Bruna consegui sair.

– Deixa eu dirigir?

– Não. Você está de salto e eu nem sei porque se vamos fazer trilhas.

– Eu trouxe tênis.

– Até você coloca-los vai demorar , já estamos 2horas de atraso do combinado, daqui a pouco o sol vai esquentar e mal conseguiremos aproveitar o passeio. Isso sem contar que quero passar a tarde toda agarradinho de você assistindo a um filme qualquer.

– Pensando por esse lado. – digo e entro no carro. Á medida que avançamos pelo tráfego, mergulho profundamente em meus pensamentos, fico imaginando a felicidade de Renê quando souber que vai ser papai novamente. Deixo um sorriso bobo escapar.

– Posso saber o motivo desse sorriso lindo.

– Você! Vejo minha vida perfeita ao seu lado e não posso conter meus sorrisos ao saber o quanto sou feliz. - ele pisca pra mim. – O que está fazendo? Ainda não chegamos – pergunto ao perceber que estava estacionando o carro. Sem resposta ele desce e abre a porta do carona oferecendo sua mão.

– O que acha que estou fazendo? Renê inclina a cabeça, dou de ombros. Afinal esse homem é sempre um mistério. – Acha mesmo que depois de uma declaração dessas ia deixar passar sem um beijo? – sorri malicioso alisando meu rosto. – Te amo! – diz ao colar nos lábios.

– Melhor irmos, já estamos à uns 15min agarradinhos.

– Por mim eu não te soltava nunca mais! Tá tão gostoso ficar abraçadinho aqui com você! – aperto mais o abraço. – Após tomarmos uma multa por estacionar em local proibido, Renê conduz o carro em direção a Orla e depois segue para o norte em direção ao viaduto rumo à pedra do da Gávea.

***

– Sente frio? – pergunta me abraçando forte.

– Não, só admirando a vista é tudo muito lindo avistando daqui de cima.

– É mesmo, mas já ficamos tempo demais aqui em cima, vamos continuar nossa trilha. Desceremos por ali! – ele aponta. – Chegaremos numa cachoeira e aproveitamos para comer alguma coisa. – Vamos? – afirmo com a cabeça e caminhamos de mãos dadas até o local. Por vezes tive a impressão de alguém nos seguindo, mas Renê dizia que não que era apenas um pequeno animal dali da mata, e o que nos tranquilizava também era a presença dos seguranças, que por vezes viravam nossos fotógrafos. Sentamos sobre a pedra e iniciamos nosso lanche. Já se passavam das duas da tarde quando terminamos de comer. – O que está achando do passeio?

– Estou adorando! – digo jogando um pouco de água nele e isso foi o suficiente para se tornar uma guerrinha. Até ele me agarrar pela cintura e iniciar um beijo caloroso. Sua mão desce pelo meu corpo molhado e escorregadio enquanto a outra segura firme meu cabelo encharcado me mantendo firme no lugar. Meu sangue já pulsada quente de desejo quando me lembro que não estávamos sozinhos na mata. – Renê, os seguranças! –alerto saindo da água.

– Esquece eles. Com certeza estão debaixo de alguma sombra! – me puxa de volta pra água.

– Não quero mais ser flagrada em nossa intimidade além do mais aqui não é um lugar apropriado para isso, mesmo sendo tentador. Portanto sossega esse faixo.

– Então tá né! – se senta na pedra ao meu lado. – Me dá um pouco de água, por favor. Por que fogo só se apaga com água ou com aquilo que você não quer me dá! – ele morde carinhosamente minha orelha. Abro minha mochila e vejo que essa era hora dele saber de minha gravidez, então entrego o recipiente a ele que abre e dá um gole super grande. Como disse ele não sacou. – O que é isso Helena? Eu te pedi água e não leite. - analisou a objeto! – E ainda por cima em uma mamadeira. – ainda analisando só que agora pensativo um sorriso brotou em seu rosto e então se virou para mim com os olhos lagrimados. – É isso mesmo que estou pensando?

– É sim! Parabéns papai! – Me abraçou forte tomado de emoção e acariciou meu ventre.

– Você tem ideia de como me faz feliz? – ele murmura.

– Tenho....Sei exatamente. Porque você faz o mesmo por mim!

– Ora, ora! Que cena mais comovente! – uma voz conhecida e irônica soou nos fazendo assustar. – Onde foram parar os seguranças? – logo pensei


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Notas finais do capítulo

Opinem!