Seu amor é a minha cura - ReNa escrita por soueumesma


Capítulo 80
cap 80 - Suposta enfermeira


Notas iniciais do capítulo

Como puderam notar estive sumida por um tempo, pois estava sem computador e sem ânimo pela quantidade de comentários. Agora a fic passará a ser postada de acordo com o meu tempo que no momento é mínimo... Ah..falta pouco para o fim da história.



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– No vídeo você pediu para que eu fosse feliz, mas não há felicidade sem você. Não conseguirei seguir em frente sem esse seu olhar doce como meu e profundo como mar, sem seu jeitinho meigo e de menina sapeca, sem seu sorriso encantador. Disse no vídeo também que meu amor é a sua cura, se isso é verdade então volte pra mim, não deixe que a morte vença esse sentimento tão lindo que há entre a gente. – uma lágrima caiu-se de meus olhos encontrando os de Helena e foi nesse momento em que seus olhos se abriram e seu corpo contorceu-se a procura de ar. Ela me escutou. Helena voltou pra mim.

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Chamei imediatamente o médico para assisti-la. Os aparelhos foram colocados novamente, apesar de ter ressuscitado após 30min ela ainda estava fraca. Foi submetida a uma bateria de exames. Os medicamentos pouco a pouco começavam a fazer efeito. Liberados para entrar no quarto Adolfo foi primeiro junto com Lúcia, Paty e Júlio. O tempo deles se esgotou. Entrei para avisá-los que era minha vez. Helena me viu e de imediato abriu um lindo sorriso. Me aproximei dela que esticou sua mão em minha direção, a peguei e entrelacei nossos dedos. – Seu amor me trouxe de volta, te amo! – ela disse baixinho. – Eu também! -Beijei os nós de seus dedos e em seguida sua testa.

– Filha nós vamos aguardar lá fora! – disse Adolfo fazendo Helena desviar o olhar do meu. – Com licença. – completou e saiu junto de Lúcia, Júlio e Paty.

– Você nunca mais vai escapar de mim, tá me escutando? – digo dando-lhe um selinho.

– Nunca mais! – respondeu com dificuldade afagando meu rosto.

– A dor de te perder por um momento foi insuportável, tenho certeza que sentiu o mesmo quando eu estava à beira da morte. Helena eu prometo que nunca mais duvido de seus sentimentos. Prometo que te defenderei dessa pessoa que esta te ameaçando seja ela quem for. – falo e percebo que ficou tensa. – Calma! – afago seu rosto. - Descanse um pouco. O cansaço a dominou em poucos minutos e nossas mãos não se soltaram um segundo sequer. Fiquei velando seus sonhos até ser interrompido pelo doutor Henrique.

– Seu tempo de visita acabou Renê! - exclamou ele. – Não esqueça que você também passou por cirurgia e precisa de descanso. Aconselho que vá pra sua casa descansar um pouco. Já são 7h da noite.

– Não! Eu não possa deixa-la aqui!

– Pense em tudo que ela fez por você, não deixe que isso seja em vão. – me aconselha.

– Tem razão vou pra casa, mas as 22:30h estou de volta. Me despedi de Helena e fui.

– Oi Renê o que faz em casa? Pensei que fosse ficar com Helena. – perguntou Bruna.

– O doutor me recomendou descansar um pouco, mais tarde volto pra ficar com ela.

– Por acaso você avisou a mamãe que Helena havia falecido?

– Não! Deve ter sido a Suzana, aquela praga estava no hospital e com certeza procurou saber de informações.

– Hum! Na hora que eu disse que Helena tinha ressuscitado a mamãe murchou no mesmo instante, parecia feliz em saber que Helena estava morta. Eu ainda não entendo porque mamãe odeia tanto Helena.

– Eu sei! – minha irmã Cecília apareceu na sala, ela ficou no apartamento para ajudar Bruna a cuidar de mim pós cirurgia.

– Vou tomar banho primeiro, descansar um pouco e mais tarde a gente conversa. Preciso muito entender o que há entre essas duas pra se odiarem tanto. – me retirei da sala, tomei um banho e em seguida dormi um pouco. Acordei meio apavorado pelo horário, já se passava das 23:00h. Minha conversa com Cecília teria que esperar. Levantei-me rapidamente e lavei meu rosto. Peguei as chaves e...

– Nem pense em dirigir! – disse minha irmã! - Eu te acompanho. – Cecília tomou as chaves de minhas mãos e seguimos para garagem.

– Já que esta me acompanhando, você pode ir me contando pelo caminho o porquê da mamãe odiar tanto Helena. Em minha opinião eu sempre achei que esse atrito fosse por ela preferir Suzana.

– Também, mas tem coisa pior do que isso e acho melhor não te contar hoje. Você precisa ficar tranquilo perto de Helena, pois o que vou te contar amanhã é perturbador.

– Você está me assustando, Cecília. – não consegui tirar nada dela que permaneceu em silêncio até o hospital. – Boa noite! – cumprimentei Lúcia e Paty que estavam na sala de espera. Como Helena está?

– Boa noite Renê! - O doutor disse que ela está fora de perigo, mas ela ainda está um pouco fraca. – respondeu Paty.

– Será que posso entrar pra vê-la? – pergunto.

– Você vai ter que aguardar um pouco, pois uma enfermeira acabou de ir medicá-la e verificar temperatura, pressão e outros... Ela pediu para não ser incomodada. – explicou Lúcia.

– Esse hospital é péssimo além de não ter nos avisado do estado de minha irmã, a todo tempo eles trocam de enfermeira para atendê-la. Não gostei nem um pouco dessa.

– Vou ver Helena pelo vidro, vamos Cecília? – ela assentiu. – Droga a cortina está fechada! – esbravejei.

– Renê, escute essa voz é da mamãe o que será que ela está fazendo aqui.

– É a mamãe mesmo acho que ela está mudando Cecília. Da última vez que foi lá em casa ela disse que queria melhorar para nos reconciliarmos e se fosse preciso ela se tornaria a melhor amiga da Helena. Vou entrar! – abaixei a fechadura deixando a porta entreaberta.

– Espera Renê! – disse Cecília segurando meu braço. – Melhor escutarmos escondidos o que mamãe tem a dizer a Helena. – assenti e ficamos atrás da porta. Cecília porém começou a gravar a conversa...


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Notas finais do capítulo

Deixe sua opinião pois me animará a conseguir um tempinho para postar mais...