Seu amor é a minha cura - ReNa escrita por soueumesma


Capítulo 59
cap 59 - Jogando sinuca...


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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– Helena ta demorando pra chegar! – exclamei olhando para o relógio em meu pulso. Mais alguns minutos se passaram e nada, já eram 7:30h da noite. Sou um irresponsável, como pude pedir que viesse sozinha aqui pra casa sabendo que meu bairro está super perigoso. Pensei em sair para procurá-la, peguei as chaves do carro, assim que abro a porta dou de cara com ela. – Ainda bem que chegou, já estava indo atrás de você! - suspirei aliviado dando-lhe um abraço. – Veio de quê? – pergunto trancando a porta.

– De táxi, o transito estava congestionado pois alguns vândalos haviam incendiado um ônibus interditando a estrada. – fiquei morrendo de medo de que eles viessem pra cima do caro que eu estava.

– Desculpa, eu devia ter te buscado em casa, se acontecesse algo com você a culpa seria minha. – puxeo ela pro meu colo e acaricio seu rosto.

– Para se pensar besteira, estou bem! – Agora me abraça porque estou carente! – me ajeitei no colo dele colocando uma perna de cada lado de seu corpo pousando minha cabeça em seu obro.

– Minha princesa é dengosa demais! – dei um beijo em sua cabeça e continuei a fazer carinho.

– Achei que estava chateado comigo?

–Por quê?

– É o que quero saber! – falo o encarando! – Hoje na escola você estava estranho comigo e até um pouco ríspido. Fiquei te esperando para irmos embora juntos mas já tinha saído sem ao menos me avisar. Me perguntei o que eu tinha feito de errado para aquele seu mal humor.

– Estava com dor de cabeça, me desculpe se fui grosseiro contigo, não foi minha intenção.... –Na verdade, Suzana veio me perturbar com suas mentiras, insinuando que Helena vem mantendo um caso secreto com o Sr Morales. Fiquei com a pulga atrás da orelha, por isso agi de forma estúpida com minha princesa, mas já coloquei minha cabeça no lugar, sou um idiota por me deixar levar pelas mentiras da Suzana.

– Só desculpo se me der um beijo! – ele não pensou duas vezes. – Fomos interrompidos pelo som da campainha. – Espera alguém? – pergunto.

– Não, ninguém! Quem será o inconveniente!

– Não sei! – deixa que eu abro! – desci do colo de Renê e fui até a porta

– Oi Renê trouxe um filminho pra gente assistir como nos velhos tempos.......- Ah perdão! – tapei minha boca quando percebi que não era ele quem havia aberto a porta.

– Oi Carla! – a cumprimentei sem graça, Helena ainda a encarava parada na porta.

– Desculpa Renê, não sabia que estava acompanhado, me desculpe você também, suponho que seja Helena.

– Sim, eu mesma. – dei de ombros

– Encontrei Renê na balada, ele não parava de falar de você.... peraí foi você quem vomitou em mim! – disse a reparando melhor.

– Não me recordo, pode ser que sim, sei lá. De qualquer forma me desculpa! – falei meio irônico, espero que o vômito tenha atingido a cara dela.

– Tudo bem, bom já vou indo, não quero atrapalhar o casal, tchau Renê, tchau Helena!

– Tchau Carla! – diz Renê ainda sem graça.

– Espera! – falei e Carla parou! – deixa o filme e o champanhe com a gente. – pedi e ela não se negou, me entregou saindo em meio aos pingos de chuva. – Olha Renê, parece que Carla acertou seu gosto. – falei analisando o DVD, o filme se chama O Magnata, com a participação da Rosanne Mulholland.

– Que legal! – falei meio sem ânimo, parece que Helena não senti nenhum pingo de ciúme de mim. – Eu confio em você! – diz ela afagando meu rosto, parecia ter ouvido meu pensamento, mais uma vez me sinto mal por desconfiar dos sentimentos dela por mim. – Obrigado! – agradeci pegando suas mãos e depositando um beijo nelas.

– Não vá pensando que eu não fiquei com ciúmes porque não é verdade. Sinto um pouco de ciúmes sim, mas não me sinto no direito de cobrar isso de você sendo que tens demonstrado ser o melhor companheiro do mundo, não vai ser uma simples piriguete que destruirá minha confiança em ti.

– Obrigado por ser assim, minha linda! – beijei sua testa.

– Ta, agora vamos assistir o filme que aquela tonta deixou. Acende a lareira porque está frio enquanto vou a cozinha estourar pipoca.

– Ta mas vê se não queima como de costume! – brinquei. – Cadê a pipoca? – perguntei quando voltou.

– Acabou, revirei todo o armário mas não achei! Vamos tomar só o champanhe mesmo!

– Melhor não, você está terminantemente proibida de beber bebidas alcoólicas!

– Ué por que? Dei tanto vexame assim, pelo que sei eu só vomitei na Carla! – Me sentei confusa ao lado dele.

– Professora Helena, você virou um terremoto, bateu na Suzana e jogou Vodka na cara dela, vomitou na Carla, dançou igual uma marmota bêbada, só faltava cair, rs. Veio perturbando o caminho de volta mandando todo mundo calar a boca por você queria cantar sozinha. Caiu várias vezes e disse que era culpa da linha do equador que não te segurou e ainda cismou que queria nadar na banheira.

– Ai que horror! – digo rindo bastante. – Ainda bem que vocês não gravaram. – Liga o aparelho de DVD, para assistirmos o filme. – deitei nas pernas dele, minutos depois Renê se levantou e foi até o quarto pegar uma coberta e se deitou em minha frente, como ele tinha o corpo avantajado atrapalhava minha visão, então tive que apoiar o cotovelo na almofada para poder assistir. – Deita atrás de mim, Renê! – pedi já cansada de ficar naquela posição.

– Por quê? – pergunto prestando atenção na TV.

– Porque você é grande e atrapalha minha visão! – trocamos de lugar. – Assim está bem melhor! – falo quando ele puxou meu corpo para mais próximo do seu.

– Assim vai ficar difícil prestar atenção no filme! – mordi o pescoço dela a fazendo arrepiar. Do nada começa a chover forte lá fora, Helena se encolhe me pressionando no canto. – Amor, ta me esmagando! – ela se ajeita no sofá. – Princesa, não precisa ter medo, não vai acontecer nada, estou aqui com você. Mais um estrondo, a luz acaba e Helena está em cima de mim, com a cabeça coberta. – Ás vezes ela parece uma criança indefesa, talvez todo esse medo de trovões e relâmpagos e os pesadelos que tem, possa ser algo relacionado ao seu passado, mas ela não gosta de falar muito sobre isso. Dentro de mais ou menos 15 minutos a luz voltou, agora chovia fraquinho lá fora. Terminamos de assistir o filme. Ainda era 22:00h, preparei algo para comermos e depois fomos para a sala de jogos.

– Nunca tinha entrado aqui! – falo analisando todo o quarto, TV, aparelho de som, vídeo games de vários tipos, baralhos, Karaokê, fliperama, mesa de ping-pong, mesa de sinuca (bilhar) e muitas outras coisas para diversão. – É até estranho você querer ter uma filha em vez de um menino.

– Verdade, mas não abro mão da minha princesinha, o bebê que Paty nos entregará pode ser um molequinho pra gente brincar nesse quarto.

– É,.... o que eu espero mesmo é que ela desista dessa idéia de entregar a criança, nada melhor do que um filho ser criado pela própria mãe!

– Tem razão, caso contrário estaremos aqui para amar esse presente divino. – Chega de conversa e vem jogar Playstation comigo. Coloquei um jogo de corrida de carros, era engraçado vê-la jogar, a cada curva ela inclinava o corpo todo junto com a manete. – De que está rindo? – perguntou ela sem tirar os olhos do jogo. – Nada! – respondi para não irritá-la.

– Ai cansei! – joguei a manete no sofá! – Não consigo ganhar de você. Vamos jogar outra coisa. – Depois,... vou jogar mais esse aqui. – disse ele trocando o jogo. Já estava ficando entediada naquele quarto, Renê não tirava os olhos da tela e mal respondia o que eu perguntava. Tirei meu sobretudo, subi em cima da mesa de sinuca e fiquei brincando com as bolas. Joguei uma no chão na tentativa de chamar atenção dele, parece ter funcionado, ele veio até mim. – Acabou seu joguinho? - Pergunto irônica.

– Ta brava comigo?

– Claro, você me chama para ficarmos juntos e prefere jogar vídeo game. – cruzo os braços irritada.

– Desculpe, vem aqui minha gatinha manhosa! – chamo e ela vem engatinhando até mim. – fixei meu olhar em seu decote. - Me dá um beijo! – peço.

– Você não está merecendo! – ele insiste, então desisto de ser durona e dou-lhe um beijo saliente.

– Quero mais! – peço após ela ter finalizado o beijo.

– Não! Quero que me ensine a jogar sinuca, depois te dou quantos beijos quiser.

– Ok! – ajudei Helena a descer da mesa e comecei a instruí-la. – Pegue esse taco aqui.

– Ta! – assenti. – passo giz na ponta do taco, assopro e excesso imitando Renê. – O que faço agora? – ele se aproxima, se posiciona atrás de mim, inclina meu corpo sobre a mesa e ajeita o taco em minhas mãos. – Assim! – sussurra sensualmente em meu ouvido, um arrepio percorre meu corpo me fazendo perder a concentração. Suspiro e volto a me recompor, ele segura o taco junto comigo e me ajuda a dar a primeira tacada. As bolas saem batendo de um canto a outro, apenas a vermelha cai na caçapa. Lancei-lhe um sorriso. - Acho que já pode jogar sozinha, o que acha? – diz Renê dando um tapa em minha bunda, solto um pequeno gritinho. – Melhor não, sou amadora na área preciso de mais instruções! – fui até o outro lado da mesa, inclinei-me meu corpo sobre ela deixando meu decote a mostra, mirei na bola verde, dei uma tacada acertando fazendo a mesma cair no chão! – Ta vendo como sou ruim. – falo num tom meloso provocando Renê que não tirava os olhos dos meus seios. - Verdade! – diz caminhando até mim. – Talvez sua calça não esteja ajudando muita em sua movimentação. – Melhor tirá-la! – sua voz sai num tom rouco, ele morde os lábios e outra vez está atrás de mim. – Não acho! - Digo inocentemente alisando o taco. – Olha como me movimento! – falo me inclinado na mesa, sinto sua ereção pressionar meu bumbum. – Eu sei o que é melhor pra você, o professor aqui sou eu, portanto obedeça.- levo uma mordida na orelha, em seguida ele desabotoa minha calça e a desce até o chão ajudando a me desvencilhar dela. Ele tira meu salto e sobe lentamente, agarra minhas coxas e morde minha bunda com desejo, solto um leve gemido e mordo meu lábio inferior. Adoro esse seu jeito de animal feroz. – Tente mais uma vez! – ordena assim que tira minha calcinha e abrindo um pouco mais minhas pernas me deixando completamente exposta. – Não consigo! – digo sem força enquanto ele tortura meu sexo com a boca. – Se não me obedecer vou se obrigado a te castigar! – disse em meu ouvido após ter se levantado, e agora roçava seu sexo no meu. Peguei o taco, me inclinei um pouco mais na mesa, mirei tentando me concentrar na bola o que era impossível com a tortura que ele fazia, estava preste a dar a tacada quando Renê me penetra com tudo perdi completamente a noção do que estava fazendo, me deixei levar pela estocada. – Geme mais alto! – ordena ele me dando inúmeros tapas na bunda, arquejo as costas em resposta soltando um longo gemido..Renê puxa meus cabelos e levanta minha perna direita, fazendo apoiar o joelho na mesa. Estou ofegante pronta para atingir o clímax, ele da mais uma sequência de estocadas. – Ahh, minha deusa! – geme entredentes roçando sua barba por fazer em meu ombro. Gozo loucamente deixando meu corpo cair sobre a mesa, ele continua suas investidas, a respiração ofegante, aperta minha cintura com força e goza em seguida deixando seu corpo pesado cair sobre o meu. Escorregamos para o chão, apoiei minha cabeça em seu peito, fechei meus olhos para relaxar e me recompor. – Ainda não acabou! – diz Renê com um olhar cafajeste. Seu membro enrijecido pressionava minha barriga. Ele puxa meu corpo pra cima do seu, arrancando a blusa e o sutiã que eu ainda vestia. Abocanhou meu seio esquerdo me penetrando ao mesmo tempo, meu corpo estava submisso às vontades dele, as sensações me faziam flutuar no espaço e conhecer o infinito. Fecho meus olhos, saboreando cada investida. O ritmo aumenta, sua respiração está rápida, sinto-o derramar seu líquido dento de mim. Eu ainda precisava chegar ao prazer novamente, então começo a cavalgar o mais rápido possível, sinto outra vez a corrente elétrica, grito alto ao chegar ao ápice, desabo meu corpo sobre o dele. – Boa menina! – diz ele, acariciando meus cabelos. Olho para e ele e nos beijamos com delicadeza. Meu corpo parecia uma gelatina de tão mole e saciada que estava, esgotada adormeci.

Acordo por volta das 7:30h da manhã, ouço o celular do Renê apitar! – É uma mensagem da Suzana. Clico para ver o que está escrito.

Você é mesmo um corno, já te avisei várias vezes que sua noivinha está te chifrando com o Sr Morales, mas se você não acredita o problema é seu. Irei dar risadas na sua cara quando esse caso for descoberto por todos.

Li as outras mensagens dela que falavam praticamente a mesma coisa, Renê não respondia, e quando fazia dizia que confiava em mim, então não dei importância. Tomei um banho e fui até a cozinha preparar nosso café. - Bom dia amorzinho acorda, não quero ficar acordada sozinha! – me desbruço em seu corpo dando vários beijinhos em seu rosto! – Preparei café da manhã pra gente. – completo.

– Que horas são Helena! – solto um bocejo. – Desculpa! – falo colocando a mão na boca.

– São exatamente 8:30h da manhã! - respondo

– Ta cedo ainda, vem dormir mais um pouquinho comigo! Essa noite você me deixou exausto. – acariciei o rosto dela.

– Ta bom! – retirei meu tênis em seguida minha calça jeans.

– Helena, eu disse dormir! – brinquei.

– Você é um bobo, só pensa besteira, rs. Eu não durmo de jeans e muito menos de tênis. – falo e me deito com a cabeça apoiada em seu peito, entrelaço minhas pernas em meio as de Renê e brinco com os minúsculos pêlos de sua região peitoral, enquanto recebo cafuné até pegar no sono.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?