Seu amor é a minha cura - ReNa escrita por soueumesma


Capítulo 39
Cap 39 - ............


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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– Me perdoa! - Disse Renê de cabeça baixa com os olhos prontos a lacrimejar.

– Claro que te perdoo mas não precisa ficar assim. - falei levantando seu queijo e secando uma lágrima que rolou.

– Eu fui um idiota com você Helena, não deveria ter gritado contigo daquela forma me sinto mal por ter feito isso, ainda mais sabendo que carregas um filho meu no ventre.

– O importante é que você se arrependeu e me pediu desculpas mesmo eu não merecendo pois falei mal da sua mãe.

– Falou apenas a verdade, eu não conhecia a verdadeira face dela

– E ela, onde está?

– Tivemos uma briga muito feia e pedi para que se retirar da minha casa, com certeza voltou para a dela. Me doeu muito fazer isso mas foi necessário, não posso mais deixar que ela se meta na minha vida e muito menos permitir que ela faça mal a você e a nosso filho(a) que são meus bens mais preciosos. - deixei novas lágrimas escaparem de meus olhos.

– Vamos mudar de assunto, não gosto de te ver triste por isso. Só quero que não esqueças que apesar dessas loucuras ela te ama muito, tá? - ele fez que sim com a cabeça e então o abracei.

– Obrigada por ser sempre assim. Meu porto seguro! - segurei o resto dela entre as mãos e encostei minha testa na dela, fechei meu olhos e senti sua respiração por um tempo até nossos lábios se tocaram. O toque macio dos seus lábios me fizeram relaxar e esquecer os desencantos da vida. Estar com a Helena era como flutuar no espaço sideral onde só existisse nós dois e nosso amor. Finalizamos o beijo com dois selinhos, o rosto dela se afastou do meu, seus lindos olhos me fitaram e sua boca esboçou um lindo sorriso. Agarrei sua cintura e trouxe seus lábios de volta pra mim, fechei meus olhos e me deixei levar novamente pela aquela sensação. Terminamos nossa reconciliação na cama, tendo uma linda tarde de amor.

– Helena, acorda princesa já são 17:00h! - falei acariciando suas costas.

– Só mais um pouquinho Renê! - falei em meio a um bocejo e me virei para o lado

– A não, você já dormiu bastante, vamos aproveitar o restinho do dia. - ela se sentou na cama mas permanecia com os olhos fechados. - anda, abra esses olhos!

– Pronto! - abri meus olhos dando mais um bocejo.

– Agora levanta e vamos tomar um banho juntos.

– Tá, mas sem gracinhas.

– Prometo que tentarei me comportar!

– Aham, sei! - tomamos banho e é claro que Renê não se segurou e eu não pude resistir às suas investidas portanto fizemos amor novamente debaixo do chuveiro. - Renê onde está minha mala de roupas que deixei aqui em sua casa! - perguntei ao sair do banheiro!

– A mala emprestei pra Bruna e suas coisas estão guardadas dentro do armário. - respondi e após nos trocarmos a Helena foi pra sala assistir TV enquanto eu fui para cozinha preparar um lanche pra gente. - AMOR, O LANCHE ESTÁ PRONTO! - gritei da cozinha mas não obtive resposta, foi até a sala e constatei que a mesma havia dormindo outra vez. Amor acorda, o lanche está pronto! - falei dando vários beijinhos em seu rosto. - Tô com sono Renê! - respondeu ela ainda sonolenta! - Eu sei que estás cansadinha e que a gravidez causa sonolência mas você não pode ficar muito tempo sem comer, é necessário que se alimente de três em três horas. Levante-se vou trazer o lanche aqui pra você.

– O que fez para o lanche?

– Suco de laranja, pão de queijo e misto quente!

– Estou com desejo de comer outra coisa!

– Que coisa?

– Manga com feijão! - lambi os lábios só de pensar.

– Hãm? Eu entendi bem?

– Sim, tem manga aqui né? Por quê acho que não vou aguentar esperar.

– Sim, por sorte cozinhei feijão também.

– Então busca logo pra mim, amor!

– Tá! - fui até a cozinha descasquei uma manga e preparei o feijão, coloquei os alimentos em recipientes diferentes e voltei para sala. - Está aqui! - falei entregando pra ela que pegou no mesmo instante e misturou tudo em um único prato. - Que delícia, quer um pouco? - Helena perguntou. - Não obrigada! - respondi fazendo cara de nojo, ela comia aquilo como se fosso a coisa mais gostosa do mundo. Ao terminar de comer ela se levantou e veio se deitar no mesmo sofá que eu. E adivinhem, dormimos de novo!

– Ai meu Deus!

– O que foi? Teve um pesadelo? - perguntei despreguiçando.

– Não, é que já são 22: 45h, meu pai vai surtar comigo.

– Caraca, dormimos demais, pega logo suas coisas e vamos.

Entrei em casa de fininho, subi os degraus da escada um por um na ponta dos pés. - Bonito dona Helena, muito bonito, acho melhor você subir essa escada correndo ou senão você vai me escutar! - disse papai parado na porta do escritório com as mãos na cintura. - Não pensei duas vezes e corri disparada para meu quarto.

Dia seguinte ( sábado)

Pov Tereza

A maldita da Helena vai me pagar por ter causado aquela terrível discussão entre mim e meu filho Renê, vou lhe machucar onde mais dói, ela que me aguarde.

– É amanha em, tá preparado para conhecer a fera do seu sogro! - Helena me perguntou

– Lógico, vou domar essa fera e mandar o estresse dele pra china.

– Torcerei então! Onde está me levando?

– Na nossa futura casa, quero que você veja e planeje a decoração ao seu gosto com ajuda de um decorador.

– É longe da cidade?

– Não, é perto da escola... Prontinho, chegamos! ´estacionei o carro na garagem e adentramos na casa.

– É enorme, vai ficar muito linda quando decorada.

– Já imagino nossa filha correndo por toda a casa, virando cambalhotas no jardim, fazendo travessuras! - sorri imaginando as cenas que passavam em minha cabeça! - Posso até escutar o som da risada dela! - completei. - Vem cá - chamei Helena para próximo a janela. - Tá vendo aquele projeto ali embaixo?

– Na arvore?

– Sim. Ali vai ser uma casinha de bonecas para ela brincar com as amiguinhas.

– Renê, você acha mesmo que vai ser uma menina?

– Claro, né filha! - falei acariciando a barriga da Helena! - O papai não vê a hora da sua chegada!

– A mamãe também! - falei colocando minhas mãos sobre a do Renê!

– Maria Eduarda “ Mulher pura guardiã das riquezas”

– Esse é o significado do nome dela, Renê?

– Sim. A coisa mais puro que nossa menina irá guardar é o nosso amor. - continuamos nosso tour pela casa, estávamos em um dos quartos quando percebi a Helena meio distante. - O que foi? - perguntei a ela.

– Não sei, senti uma coisa ruim!

– Está passando mal?

– Não.

– O quê então? - me sentei em um banco e trouxe ela para meu colo.

– Não sei explicar muito bem, mas me lembro ter sentido isso a muitos anos atrás e não foi coisa boa. - me ajeitei no colo dele e enfiei meu rosto em seu pescoço.

– Não pense mais nisso, você deve estar cansada. Vamos comer algo ali na esquina pois você está um tempinho sem se alimentar e em seguida te levo pra casa. Pode ser? - ela fez que sim com a cabeça então fomos caminhando até lá, o restaurante ficava bem pertinho dali.

Pov Paty

Não haveria dia melhor senão hoje para colocar meu plano em prática e tirar a Helena de vez do meu caminho. Papai está do jeito que eu esperava encontrar a dias, irritado, super irritado é o estado dele, o Júlio foi para a balada junto da namorada nova e a mamãe por sorte foi visitar alguns parentes e só voltará amanhã antes do almoço portanto não estará aqui para interceder por sua querida enteada, que aliás ainda não voltou da rua. Abri minha gaveta e peguei o envelope onde eu havia guardado as cópias que eu tirara do exame e do DVD de ultrassom da Helena. Desci as escadas em passos cautelosos e o depositei sobre a poltrona que papai mais gostava de se sentar. - Dessa vez a Helena não terá escapatória, será expulsa antes de o galo cantar! – ri me sentindo quase triunfante com a expectativa .

….

– Tá melhor? - perguntei mesmo ao ver o medo estampado no rosto dela

– Não, a cada passo que dou esse pressentimento só aumenta.

– Tira isso da sua cabeça, você mal comeu no restaurante pensando nisso. Vamos acelerar os passos, daí pegamos o carro lá na garagem e teve levo pra sua casa. Ao chegar lá tome um banho bem relaxante e descanse. - Demos mais alguns passos e do nada veio um carro desgovernado em nossa direção, puxei a Helena para o lado mas não adiantou muito, o carro a atingiu em cheio na barriga. - Helena, Helena! - a chamei em meio ao desespero que aumentou ao ver aquele sangue escorrer por entre suas pernas. Logo pensei: - Maria Eduarda está partindo! Não demorou muito o socorro chegou.

Pov Adolfo

Eram exatamente oito da noite, estava enfurnado em meu escritório tentando resolver os problemas da minha empresa que a cada dia piora mais, e isso deixava meus nervos a flor da pele; resolvi sair dali um pouco e espairecer minha cabeça, caminhei em direção a sala para tentar ao menos relaxar em minha poltrona favorita! - O que é isso? - perguntei a mim mesmo ao avistar um envelope sobre ela. O peguei e avalei minunciosamente antes de abri-lo mas não havia nenhum indício do que se tratava. Ao abrir constatei que era um exame médico da Helena. Deixei de lado todo o texto formal do exame e fui direto a parte que me interessava. Exame HCG positivo para gravidez. - filha da p*** , esta aí a explicação do mal estar que ela tinha, da gula e dos quilinhos a mais. - HELENA! HELENA! - gritei chamando por ela.

– O que foi pai? -perguntou Paty

– Cadê sua irmã?

– Ainda não voltou da rua! Algum problema?

– Todos. Paty é tão difícil assim obedecer minhas regras?

– Não posso falar por meus irmãos, mas pra mim não é tão difícil assim porque sei que o senhor faz isso pro nosso bem. Andei quebrando as regras mas foi porque eu precisava fazer algo para ocupar minha cabeça pois a partir do momento que a Helena colocou os pés nessa casa, o senhor e a mamãe deixaram de olhar pra mim da forma como faziam antes, a Helena virou o centro das atenções mesmo quando ela agia de forma grosseira. Desde que você e ela passaram a se dar bem meu ciúme só aumentou, minhas notas da faculdade caíram e por conta disso acabei quebrando as regras para chamar sua atenção mas me arrependo muito por ter feito. - Nossa, as vezes sou ótima atriz, fiquei boba com minhas próprias palavras, pensei.

– Não foi minha intenção de deixar de lado, eu só quis dar a Helena toda a atenção que não dei a ela durante todos os anos que ela viveu longe de mim. Mas agora vejo que ela não mereceu. Filha seu castigo está cancelado e para concertar meu erro vou te presentear com duas passagens para a Disney e aumentarei sua mesada..

– Obrigada pai! - falei pulando em seu braços. - Mas tem um probleminha, eu já fui várias vezes pra Disney.

– Ligue para a agência de viagens e escolha outro destino. Já está tudo pago. - Essa viagem para Disney eu faria junto com Helena, quando eu a acompanhei até a escola ela me disse que era um sonho que tinha desde criança, pensei.

– Te amo papi! - dei um beijo nele e subi para meu quarto. Essa noite ficarei atenta a chegada da Helena, não posso perder o espetáculo.

Acordei meio atordoada em quarto de hospital, afinal o que eu estou fazendo aqui. Forcei um pouco minha mente e me lembrei do acorrido. Comecei a entrar em desespero, precisava saber se estava tudo bem com meu bebê. Escuto o ranger das porta se abrindo, era Renê. - O que aconteceu? - perguntei ao notar seu olhos inchados, parecia ter chorado. Ele deixou uma lágrima cair e esso me deixou desesperada. - O que aconteceu com meu filho Renê? - perguntei agora me levantando da cama. - Ai! - exclamei ao sentir a dor da pancada na minha barriga. - não se esforce! - disse Renê me deitando de volta na cama. - Me diz logo Renê! - falei já chorando.

– O bebê se foi, nossa filhinha nos deixou!

– NÃO É VERDADE RENÊ, EU QUERO MEU FILHO(A)! - gritei aos prantos.

– Calma meu amor, sua barriga ainda dói.

– Não mais que meu coração, eu sabia, eu sabia que ia acontecer algo ruim! - Renê saiu chorando do quarto e logo voltou com uma enfermeira que me deu um calmante. Dormi por um bom tempo, acordei por volta das duas da madrugada, Renê estava sentado no sofá me olhando. - Desculpa! - disse ele.

– Por quê esta se desculpando?

– Eu não te protegi Helena, eu falhei. Falhei com você e com nossa filha. Por minha culpa a Maria Eduarda não vai mais nascer, por minha culpa você está sofrendo. - falei com a voz entrecortada devido ao choro.

– Não Renê, você não tem culpa, foi um acidente. Você fez o que pode para nos proteger. Se você não tivesse me puxado aquele carro me arremessaria para longe e talvez eu não estaria viva.

– Queria tanto segurar a Duda nos braços e ouvi-la me chamar de papai e agora esse sonho foi destruído.

– O sonho não acabou, um dia teremos a menininha que você tanto sonha!

– Helena, se a Suzana tiver algo haver com esse acidente eu mato ela!

– Não meu amor, deixa que a polícia se encarregue disso. Eu preciso de você ao meu lado, já perdi minha mãe e meu bebê, não quero que você corra o risco de ser preso e ficar longe de mim. - falei chorando novamente.

– Desculpa, falei sem pensar!

– Deita aqui comigo! - cheguei um pouco para o lado dando espaço para ele se deitar, aconchei minha cabeça em seu peito e dormir até o dia clarear.

– Bom dia, desculpe acordá- la mas a senhora precisa tomar seu remédio! - disse uma enfermeira.

– Que horas são? Cadê meu noivo? - perguntei me esforçando para sentar a dor da pancada amanheceu pior.

– São exatamente 7:00h, seu acompanhante foi em casa buscar algumas coisas para a senhora.

– Preciso ir embora imediatamente.

– Mas sua alta será daqui a dois dias.

– Não posso esperar até la. Chame o doutor para me liberar. - assim que a enfermeira saiu do quarto o Renê apareceu.

– O que está fazendo de pé?

– Vou embora, você trouxe roupas né?

– Sim mas sua alta sai em 2 dias.

– Eu sei mas não posso esperar, meu pai deve estar super bravo e eu também não quero ficar num quarto de hospital lembrando o tempo todo o motivo de eu estar aqui. - Senhora, tem certeza mesmo que desejas ir para casa? - me perguntou o doutor.

– Sim, eu prefiro! - respondi

– Então vou buscar o termo de responsabilidade para que possa assinar

– OK!

– Amor, vou te deixar em casa e depois vou para a delegacia prestar depoimento do caso e assim que terminar te pego pra cuidar de você, tá?

– Aham! Cheguei em casa por volta das 8:00h, subi as escadas com a ajuda da empregada e tomei um banho bem demorado ao terminar me deitei encolhida na cama. Não demorou muito meu pai apareceu empurrando a porta com violência me dando um grande susto.

– VOCÊ VAI ME ESCUTAR SEM DIZER UM PIO. EU CANSEI HELENA, SINCERAMENTE CANSEI DE TENTAR SER UM BOM PAI PRA VOCÊ, DESDE DO INSTANTE QUE VOCÊ COLOCOU OS PÉS DENTRO DESSA CASA EU DEIXEI BEM CLARO TODAS AS MINHAS REGRAS, E VOCÊ FEZ QUESTÃO DE NÃO OBEDECER NENHUMA DELAS. PELA SEGUNDA VEZ VOCÊ DORMIU FORA DE CASA E NEM SE QUER DEU O TRABALHO DE AVISAR. FICO AQUI ANGUSTIADO MORRENDO DE PREOCUPAÇÃO IMAGINANDO TER OCORRIDO ALGUMA COISA GRAVE CONTIGO E O QUE VOCÊ FAZ? NÃO ATENDE O CELULAR E CHEGA COM A MAIOR CARA LAVADA E VAI DORMIR. SABE O QUE É ISSO AQUI EM MINHAS MÃOS? SEU EXAME DE GRAVIDEZ, OUTRA REGRA QUEBRADA NÉ! EU TINHA CHEGADO A ME ARREPENDER DE TER TE DEIXADO SOZINHA NAQUELE COLÉGIO INTERNO MAS AGORA VEJO QUE FOI A MELHOR COISA QUE FIZ EM TODA A MINHA VIDA, VOCÊ NÃO É DIGNA DO MEU AMOR, SE EU PUDESSE TE LEVARIA DE VOLTA PRA LÁ, MAS COMO JÁ É DE MAIOR NÃO POSSO MAIS INTERFERIR NA SUA VIDA , MAS POSSO TE AFASTAR DE MIM NOVAMENTE, PORTANTO PEGUE SUAS COISAS E SAIA DA MINHA CASA JUNTO COM ESSA CRIANÇA, NÃO QUERO NUNCA MAIS OUVIR FALAR SEU NOME E NEM SABER SOBRE ESSE SEU FILHO. PRA MIM VOCÊ ESTÁ MORTA.



Helena não disse nada apenas deixou as lágrimas rolarem por seu rosto e cair molhando seu travesseiro.

– Júlio, acorda! - O chamei me sentando na cama

– Não Helena, deixa eu dormir só mais um pouquinho passei a noite na balada com a Bruna, tô cansadão pow.

– Eu preciso de você! - apoiei minha cabeça sobre seu peito e comecei a chorar. - Papai me expulsou de casa! - completei

– Quê? Como assim? Por quê?

– É que eu não passei a noite em casa e...

– Porra Helena, por quê não avisou?

– Júlio eu passei a noite num hospital, eu.eu perdi meu bebê, não teve como entrar em contato com você porque seu celular só dava caixa postal e ligar aqui pra casa ia dar na mesma já que a tia tá viajando. - eu chegava a soluçar entre as palavras.

– Perdeu meu afilhado? - falei coma voz embargada. - O que aconteceu e cada o Renê?

– Fui atropelada na calçada, o Renê foi a delegacia prestar depoimento.

´- Por que você não disse a verdade pro papai?

– Ele nem me deixou falar e quando ele entrou aos gritos no meu quarto ele carregava nas mãos meu exame de gravidez, não sei como ele conseguiu. Só sei que essa é a segunda vez que mais preciso dele e novamente ele me dá as costas. Papai me disse que estou morta pra ele.

– Para de chorar, ele não merece uma gota das suas lágrimas, enterre ele também e siga sua vida adiante como você sempre fez. Olha pra mim! - levantei o queixo dela. - Você viveu 20 anos sem ele e não vai ser agora que você vai fraquejar, tá me entendendo? - ela fez que sim com a cabeça e eu a abracei. Fui até o quarto dela, peguei as malas que já estavam prontas e levei até o carro, quando terminei busquei ela em meu quarto e ajudei a descer as escadas. Helena fez questão de se despedir de todos os empregados. Após se despedir fomos para o jardim pegar o Dumbo ( cachorrinho dela ).

– Hele..... - tapei minha boca antes que eu pudesse terminar de chamar por ela e continuei a observá-la da sacada do meu quarto. - Por quê será que ela está andando com dificuldade! - perguntei a mim mesmo. - Não, não Adolfo, isso já não te importa mais. - minha mente retrucou. - Será que estou sendo duro demais, afinal ela já é adulta. Sim, acho que pelo menos nas palavras eu exagerei. - Helena! A chamei do alto da sacada na tentativa de termos uma última conversa mas ela sequer me olhou e entrou no carro junto com seu cachorrinho e Júlio me fitou balançando a cabeça negativante, entrou no carro e deu partida. Já era tarde demais para que eu pudesse me arrepender




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Notas finais do capítulo

Que pena né o tão esperado bebê não pode vir ao mundo. O que falar da arrogância desse Adolfo. O que acharam do capítulo?