Ruivas escrita por Gato Cinza


Capítulo 3
Fernanda


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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– A senhorita deseja mais alguma coisa?

Perguntou o garçom de olhos atraentes para mim

– Não obrigada – respondi tentando ser gentil

Não sei o nome da cidade onde estou e muito menos deste restaurante em que entrei para almoçar, descobri com o passar do tempo que os nomes não me importam, bom nem todos os únicos que me interessam são os das minhas deusas ruivas. O garçom esta me olhando, sei o porquê é pelo meu novo visual acho que chama atenção e agrada os homens, devo isso á Fernanda.

Eu estava vagando pelas ruas com as mãos sujas de sangue de um terrível mal entendido que aconteceu com Susana e o marido imundo dela não me conformo com aquilo sinto ódio só em me lembrar, depois eu conto sobre ela o que importa hoje é Fernanda. Como disse eu vagava, não sabia para onde ir e meu coração estava disparado de medo e raiva então entrei em uma lanchonete sem olhar para as pessoas e perguntei com as mãos no bolso da calça onde ficava o banheiro, depois de lavar as mãos e jogar fora a camisa verde suja de sangue vesti novamente o paletó escuro do terno e sai.

Andei por toda a noite e parei diante a uma igreja onde dormi, acordei e fiquei ali sem rumo e sem dinheiro, já sabia que podia conseguir dinheiro se eu usasse meu corpo, mas isso me causava enjoo. Quando anoiteceu resolvi que teria que fazer alguma merda pra arrumar comida, andei por um tempo e esbarrei literal e acidentalmente esbarrei em Fernanda.

Ah! Fernanda. Uma deusa caída do paraíso celestial.

Pele bronzeada, corpo bem torneado de dançarina, olhos pretos, lábios carnudos, 1,70 – mesma altura que eu tenho – cabelos volumosos, cacheados e tingidos em um tom perfeito de ruivo, eu sei que tintura não tem o mesmo charme que o natural, mas aquela combinação me deixou como dizer... Excitada.

A olhei estupefata com aquela beleza toda, aliás, preciso aprender a disfarçar minhas emoções e intenções melhor, ela notou meu encanto e sorriu francamente aquilo me deixou louca se já não conhecesse a experiência da reação delas eu a teria beijado ali na rua.

– Você esta bem querida?

Ela perguntou com um sorriso e eu assenti, queria ela e sabia que ia fazer alguma idiotice.

– Não me parece muito bem, está pálida.

– É só fome

Burra por que fui dizer aquilo? Eu era pálida desde sempre, acho. Ela ficou ali parada me olhando por um longo tempo eu adoraria ficar a olhando também, mas a merda da minha barriga fez um barulhão reclamando da fome.

– Venha comigo – disse ela estendendo a mão para mim, sua mão era tão quente e macia.

Ela me levou até o prédio do outro lado da rua onde morava e me preparou alguns sanduiches que devorei sem ao menos dar atenção ao sabor, enquanto comia notei que ela não tirava os olhos de mim, analisando cada centímetro de meu ser.

– Qual seu nome?

– Blood e o seu?

– Fernanda, tem que idade?

– 25

Disse sem saber, eu aparento ter essa idade.

– Nossa parece mais jovem, eu achei que fosse uns 18 ou 19.

Eu sorri e a olhei não perguntei sua idade, mas acho que não tinha mais de 30.

Ela me fez mais perguntas cujas respostas inventei e ajeitou o sofá para que eu dormisse já que segundo eu havia brigado com meus pais e saído de casa e não tinha para onde ir. Dormi.

Despertei com o barulho de água, abri os olhos e na cozinha a vi lavando um copo, não resisti ao que vi ela usava um robe transparente e de costas parecia nua, levantei.

– Que houve? – perguntei olhando seu bumbum através do tecido azul claro

Ela se virou me olhando e se aproximou devagar meus olhos devoraram cada centímetro de seu corpo semi nú ela usava apenas uma calcinha fio dental e o robe transparente, seus seios firmes e redondos me deixaram sem reação.

– Achei que dormisse – ela respondeu olhando para o sofá.

Fiz besteira, mas foi o melhor ato que fiz até hoje e o único da qual não me arrependo. Á beijei. Ela correspondeu ao beijo me abraçando e tirando o paletó do terno que eu usava. Sua mão acariciou meus seios eu me afastei em um segundo de indecisão ela me olhou cheia de desejo e eu tirei seu robe, me despi o mais rapidamente possível e é realmente irritante o tempo em que se perde quando se tenta ser rápido em algo tão simples e fácil.

A mão dela estava entre as pernas eu a deitei no sofá tirei o dedo dela de onde estavam e comecei a lamber, á chupava sentindo o prazer dela em cada gemido sua mão em meus cabelos e minhas mãos mantendo suas pernas bem abertas...

Acordei no chão da sala totalmente nua e satisfeita, era a primeira vez que fui correspondida e estava em êxtase. Fernanda estava ao meu lado e fiquei observando ela dormir, depois de uns minutos ela acordou e me olhou curiosa, deu um sorriso e me levou para seu banheiro tomávamos banho quando ela repentinamente de ajoelhou e enfiou a língua entre minhas pernas, Ah! Loucura de mulher.

Depois ela me deixou em seu apartamento e foi trabalhar, era professora de dança eu claro sem nada pra fazer mexi em suas coisas e assisti TV. Um noticiário local falava sobre Susana e Pedro eu sorri quando vi a foto de Susana na tela da TV, linda e sorridente. Olhei em meu dedo onde seu anel de pedra verde estava e troquei de canal.

Fernanda retornou ao anoitecer, jantamos juntas e fomos para o quarto onde saciamos nossos desejos pelo corpo uma da outra no dia seguinte ela me levou para fazer compras, não me deixou comprar roupas masculinas dizendo que eu tinha que deixar todos os homens e mulheres se arrastando diante de mim apenas pelo desejo de terem algo que nunca possuiriam. Ficamos juntas por mais um dia era perfeito tê-la em meus braços e senti-la em minha boca, seu prazer em me ter era tudo o que eu buscava.

Saímos para jantar e ela se descontrolou quando pegou meu olhar distraído para uma garota de uns 20 anos de cabelos ruivos que passava com a família por frente á pizzaria onde estávamos, quando chegamos ao seu apartamento ela gritou e me ofendeu, perguntava se ela não me satisfazia ou se eu queria perder o que tinha e voltar para rua, a beijei e arrastei para cama onde tivemos outra noite de prazer absoluto.

Levantei às quatro da manhã peguei o travesseiro e a sufoquei, lagrimas de dor caiam de meus olhos em cascata, eu amava tanto ela, mas ela não entendia a complexidade de meu amor pelas outras.

– Senhorita?! Está tudo bem?

O garçom voltou pisquei algumas vezes e voltei minha atenção ao meu almoço


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Notas finais do capítulo

Erros de português - IGNOREM